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Testes ortopédicos

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Programa de Educação 
Continuada a Distância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Testes Especiais em 
Fisioterapia 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
 
 
 
EAD - Educação a Distância 
 Parceria entre Portal Educação e Sites Associados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Testes Especiais em 
Fisioterapia 
 
 
 
MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
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3 
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SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 
TESTE DE COMPRESSÃO DE APLEY 
TESTE DE DISTRAÇÃO DE APLEY 
TESTE DE SPURLING 
TESTE DE LHERMITTE 
TESTE DE VALSALVA 
TESTE DA ARTÉRIA VÉRTEBRO-BASILAR OU TESTE DE DEKLEYN 
TESTE DE SOTO-HALL 
LOMBAR 
TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA RETA 
TESTE DE LASÈGUE 
ELEVAÇÃO DA PERNA OPOSTA 
SINAL DA CORDA DE ARCO OU BOWSTRING-SIGN 
TESTE DE BRUDZINSKI 
TESTE DE KERNIG 
TESTE DA POSTURA ENCURVADA OU SLUMP-TEST 
TESTE DE MILGRAM 
TESTE DE HIPEREXTENSÃO DO TRONCO COM A PERNA A FRENTE 
REGIÃO SACROILÍACA 
TESTE DE PATRICK OU FABERE 
TESTE DE GAENSLEN 
TESTE DE COMPRESSÃO E DISTRAÇÃO SACROILÍACA 
MÓDULO II – TESTES ESPECIAIS PARA O MEMBRO SUPERIOR 
OMBRO 
TESTE DE IMPACTO DE NEER 
TESTE DE HAWKINS-KENNEDY 
TESTE DO IMPACTO DE YOKUM 
TESTE DE JOBE 
 
 
 
 
 
4 
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TESTE DO BÍCEPS OU TESTE DE SPEED OU PALM-UP TEST 
TESTE DO INFRA-ESPINHAL DE PATTE OU TESTE DE PATTE 
TESTE DE GERBER OU LIFT OFF TEST 
TESTE DE FLEXÃO-ADUÇÃO OU CROSS ARM TEST 
TESTE DO SUBESCAPULAR OU ABDOMINAL PRESS TEST 
TESTE DE YERGASON 
TESTES PARA INSTABILIDADE DO OMBRO 
TESTE DE APREENSÃO 
TESTE DE FUKUDA OU INSTABILIDADE POSTERIOR 
TESTE DA GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR 
TESTE DO SULCO 
TESTE DA RECOLOCAÇÃO 
TESTES PARA IDENTIFICAR SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO 
TESTE DE ADSON 
TESTE DE ROOS 
TESTE DE HIPERABDUÇÃO 
TESTE DE HALSTED 
TESTES DO COTOVELO 
TESTE DO PIVÔ (PIVOT SHIFT DO COTOVELO) 
TESTE DE COZEN 
TESTE DE MILL 
TESTE PARA EPICONDILITE MEDIAL – COTOVELO DE GOLFISTA 
TESTE DE VALGO DO COTOVELO 
TESTE DE VARO DO COTOVELO 
TESTES DO PUNHO E MÃO 
TESTE DE PHALEN E PHALEN INVERTIDO 
TESTE DE FINKELSTEIN 
TESTE DE TINEL 
TESTE DE ALLEN 
TESTE DE WATSON 
TESTE DE CISALHAMENTO OU TESTE DE REAGAN OU KLEINMAN 
 
 
 
 
 
5 
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TESTE DE FROMENT 
TESTE DE BUNNELL-LITTLER 
MÓDULO III – TESTES ESPECIAIS DA REGIÃO DOS MEMBROS 
INFERIORES 
QUADRIL 60 
TESTE DO QUADRANTE OU RESIDUAL DO QUADRIL 
TESTE DE ELY 
TESTE DE OBER 
TESTE DE THOMAS 
TESTE DE TRENDELENBURG 
TESTE DO MÚSCULO PIRIFORME 
TESTE DE PHELPS 
TESTE DO FULCRO 
TESTE DE CÂMBIO OU GEARSTICK SIGN 
TESTE PARA BURSITE TROCANTÉRICA 
JOELHO 
TESTES ESPECIAIS PARA OS LIGAMENTOS 
TESTE DE LACHMANN OU RICHEY TEST 
TESTE DA GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR 
TESTE DE SLOCUM 
TESTE DE ESTRESSE EM VARO OU BOCEJO 
TESTE DE ESTRESSE EM VALGO OU BOCEJO 
TESTE DO PIVO-SHIFT OU McINTOSH 
TESTE DE JERK-TEST OU TESTE DO RESSALTO 
TESTE DO PIVO-SHIF REVERSO OU TESTE DE JAKOB 
TESTE DE GODFREY OU 90º SAG TEST 
TESTE DA GAVETA ATIVA DO QUADRÍCEPS 
TESTES MENISCAIS 
TESTE DE McMURRAY 
TESTE DE CHILDRESS OU MARCHA DE PATO 
TESTE DE APLEY 
 
 
 
 
 
6 
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TESTE DE STEINMANN 
TESTE DO RETORNO OU TESTE DO SALTO OU TESTE DE EXTENSÃO 
PASSIVA 
TESTE DE PAYR 
TESTES PARA LESÕES CONDRAIS DO JOELHO 
TESTE DA COMPRESSÃO PATELAR OU TESTE DE RABOT 
TESTE DO RANGIDO PATELAR ATIVO 
TESTE DE ZHOLEN OU TESTE DE CLARK OU TESTE DO RANGIDO 
PATELAR 
TESTES PARA DETECTAR OUTRAS PATOLOGIAS NO JOELHO 
TESTE DA PLICA DE HUGHSTON 
TESTE DA APREENSÃO OU TESTE DE FAIRBANKS 
TESTE DO RECHAÇO PATELAR OU GOLPE PATELAR 
TESTE DE WILSON 
TESTES PARA A REGIÃO DO TORNOZELO 
TESTE DE HOMAN 
TESTE DE THOMPSON 
TESTE DA GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR 
TESTE DO VARO E VALGO DO TORNOZELO 
TESTE DA GAVETA POSTERIOR DA FÍBULA 
TESTE DA ROTAÇÃO DO TALO 
TESTE DE PILLINGS OU TESTE DA COMPRESSÃO LATERAL DA PERNA 
TESTE DA MOBILIDADE SUBTALAR 
TESTE DA HIPEREXTENSÃO DO TORNOZELO E ARTELHOS 
TESTE DE HIPEREXTENSÃO PASSIVA DO HÁLUX OU TESTE DE JACK 
TESTE DA REDUTIBILIDADE DO VALGISMO DO HÁLUX OU TESTE DE 
McBRIDE 
TESTE DE MULDER OU TESTE DA COMPRESSÃO LÁTERO-LATERAL 
DO ANTEPÉ 
TESTE DA PONTA DOS PÉS 
TESTE DA HIPERMOBILIDADE DO PRIMEIRO RAIO 
 
 
 
 
 
7 
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TESTE DA REDUTIBILIDADE DAS GARRAS DOS ARTELHOS OU TESTE 
DE KELIKIAN-DUCROQUET 
MÓDULO IV – AVALIAÇÃO POSTURAL 
VISTA ANTERIOR 
VISTA LATERAL 
VISTA POSTERIOR 
FICHA DE AVALIAÇÃO POSTURAL 
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA EM ORTOTRAUMATOLOGIA 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
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MÓDULO I 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O fisioterapeuta é um profissional autônomo, que avalia e trata seus 
pacientes de maneira a prevenir e recuperar traumas ou lesões que acometam os 
diferentes órgãos e sistemas do corpo humano. Uma correta avaliação fisioterápica 
é de extrema importância para a recuperação de um indivíduo e melhora de sua 
qualidade de vida. 
Os testes especiais em ortopedia são usados na clínica para auxiliar a 
identificar os possíveis locais causadores de algias e as alterações nas estruturas 
músculo-esqueléticas do corpo humano, sendo estes complementares para uma 
eficiente avaliação, com precisão para um correto diagnóstico cinético-funcional. 
Devem ser realizados para especificar o exame físico, visando à aceitação ou 
refutação de um diagnóstico hipotético, advindo de observações subjetivas no 
processo de avaliação. 
Portanto, se faz necessário que, durante a anamnese de um paciente, o 
fisioterapeuta demonstre seu interesse em especificar o problema de origem, 
isolando estruturas específicas durante o cauteloso processo de avaliação. 
Através dessa apostila, você estará apto a desenvolver e aplicar os testes 
mais importantes em ortopedia, bem como algumas considerações e observações 
da prática cotidiana na aplicação dos mesmos. Você também receberá dicas 
essenciaispara uma correta avaliação postural do seu paciente. Justifica-se a 
necessidade desta apostila, pois em algumas literaturas da área, encontramos, por 
vezes, a figura de um teste, mas não compreendemos a sua posição ou a sua real 
informação. Em outras literaturas, a descrição está um tanto equivocada em relação 
à própria imagem. Portanto, na apostila estão disponíveis os principais testes 
especiais na área da ortopedia com alguns comentários referentes a sinais e 
 
 
 
 
 
9 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 
 
sintomas relatados pelos pacientes durante a aplicação dos mesmos, bem como 
algumas dicas do posicionamento do paciente para uma melhor interpretação do 
resultado. 
A apostila está didaticamente dividida por módulos sendo o módulo I 
referente aos testes especiais da região da coluna cervical, lombar e sacroilíaca; o 
módulo II aos testes especiais da região dos membros superiores; e o módulo III aos 
testes especiais da região dos membros inferiores, ainda no módulo IV encontram-
se dicas de avaliação postural, bem como uma sugestão de ficha de orientação para 
anamnese e uma ficha de avaliação corporal. 
Tenha em mãos essa apostila no momento da realização da anamnese de 
um paciente, lembrando sempre, que um teste sendo positivo não significa, 
necessariamente, que este paciente apresenta determinada patologia, mas este é 
um sinal de que algo na estrutura poderá estar comprometido ou, ainda, o paciente 
poderá estar ludibriando o profissional a fim de conseguir alguma vantagem 
econômica ou social. A mesma atitude cautelosa deverá ser interpretada quando os 
testes indicarem o chamado falso-negativo, pois o paciente poderá estar sob efeito 
de medicação analgésica e/ou antiinflamatória, o que certamente poderá limitar uma 
correta interpretação. 
Somente você poderá determinar o momento e a hora de executar os testes 
especiais, mas saiba que essa ferramenta acentuará as suas habilidades clínicas e 
implementará a qualidade e o profissionalismo do fisioterapeuta. 
 
Bom estudo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTES ESPECIAIS DA REGIÃO CERVICAL, LOMBAR E SACROILÍACA 
CERVICAL 
 
A região cervical é um dos locais mais acometidos por dores de origem 
muscular, devido às tensões do dia-a-dia, mas a dor também poderá ter origem em 
algumas estruturas ósseas. A artrose dos processos uncinados, muito comum nessa 
região, acomete preferencialmente indivíduos na faixa etária acima dos 40 anos e 
merece uma correta avaliação para descartar outras patologias nessa região, tais 
como: hérnias discais, torcicolos, espasmos, presença de “trigger points” (pontos 
dolorosos que irradiam a dor para outras regiões) e contraturas musculares, 
principalmente do trapézio e músculos profundos do pescoço. 
Abaixo apresentamos os principais testes especiais dessa região: 
 
TESTE DE COMPRESSÃO DE APLEY 
 
 
Fonte: (Konin, Wilsten, Isear 2001) 
 
 
Posição do paciente: Sentado em uma cadeira com o tronco reto e olhar fixo 
no horizonte. 
 
Descrição do teste: O Teste de Compressão de Apley ou simplesmente teste 
de Apley serve para evidenciar a presença de uma possível compressão radicular 
10 
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por hérnia discal, geralmente afetando as raízes de C5-C6-C7. O profissional deverá 
estar atrás do paciente com os dedos da mão entrelaçados e exercer uma força 
contínua para baixo e perguntar ao paciente se ele está sentindo algum desconforto. 
Sinais e sintomas: O paciente poderá relatar, no momento do teste, uma dor 
que irradia para algum membro ou a dor poderá estar situada na região central da 
nuca. No primeiro caso, há um indício de positividade para o quadro de compressão 
radicular, com irradiação para o dermátomo correspondente. No segundo caso a dor 
poderá ser uma manifestação de compressão dos processos uncinados (artrose), 
sendo relatado pelo paciente como uma dor do tipo “fincada”. Sempre deveremos 
levar em consideração a idade do paciente nesse caso e a anamnese completa. 
 
 
TESTE DE DISTRAÇÃO DE APLEY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (Konin, Wilsten, Isear 2001) 
 
 
Posição do paciente: idem ao teste anterior 
 
Descrição do teste: No teste de distração de Apley, o terapeuta se posiciona 
por trás do paciente e com uma das mãos na região do queixo e outra na região do 
occipto. O terapeuta realiza uma tração sustentada por no mínimo 5 segundos e 
questiona o paciente se ele sente alívio dos sintomas manifestados durante o teste 
da compressão. Esse teste serve como uma contraprova de positividade, ou seja, 
11 
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em caso de manifestação positiva de dor no teste de compressão, o paciente refere 
alívio dos sintomas durante a tração. Isso causa um aumento nos diâmetros dos 
forames intervertebrais a nível cervical. 
Sinais e sintomas: Durante a tração, o terapeuta deverá ficar atento a 
alguma manifestação de dor do paciente. Em caso afirmativo, relacionar com algum 
distúrbio ligamentar (rotura) por causa de algum trauma direto ou efeito “chicote”, 
muito comum em acidentes de trânsito. Caso o paciente manifeste alívio dos 
sintomas, correlacionar com compressão radicular, já relatado. 
 
 
TESTE DE SPURLING 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
 
 
Posição do paciente: sentado com a cabeça inclinada. 
 
Descrição do teste: O terapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão 
contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 segundos. 
O paciente permanece com a coluna cervical na posição de extensão e rotação para 
um dos lados a serem testados. O teste é considerado positivo quando os sintomas 
são reproduzidos ou exacerbados por meio da compressão. Dores inespecíficas 
12 
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podem ser conseqüentes ao aumento de pressão das superfícies articulares das 
vértebras (uncoartroses) ou devido a espasmos musculares. 
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente poderá manifestar dor irradiada 
para o membro superior do lado da inclinação da cabeça, o que será um indício de 
compressão radicular e sofrimento neural. Realizar esse teste com inclinação tanto 
para o lado direito como para o lado esquerdo e observar a reação do paciente. 
 
 
TESTE DE LHERMITTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
 
 
Posição do paciente: o paciente deverá estar sentado sobre uma maca com 
os membros inferiores estendidos. 
Descrição do teste: O terapeuta deverá ficar atrás do paciente, com uma das 
mãos ele auxilia o paciente a realizar uma flexão da cervical e com a outra mão 
flexiona o tronco do paciente. Neste momento observar a reação do paciente 
durante a ação. 
Sinais e sintomas: Em pacientes portadores de Esclerose Múltipla esse teste 
poderá provocar uma reação semelhante a um “arrepio” e desconforto do tipo 
parestesia. Em pacientes com suspeita de meningite a manobra de Lhermitte poderá 
provocar uma forte dor do tipo “ardência ou agulhada”. Também nesse teste fique 
atento a reação de proteção neural que todos os pacientesmanifestam que é o de 
13 
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flexão dos joelhos, a fim de minimizar o estiramento neural provocado pela flexão da 
coluna. 
 
 
TESTE DE VALSALVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (Picado, 2008) 
 
 
Posição do paciente: Peça ao paciente para reproduzir uma ação de forçar 
uma evacuação ou tossir. Essa ação poderá desencadear uma reação dolorosa. 
 
Descrição do teste: O terapeuta simplesmente no momento da anamnse 
poderá questionar o paciente se a dor é exacerbada no momento da defecação ou 
em episódios de tosse. 
 
Sinais e sintomas: o paciente refere dor irradiada ou não para os membros 
inferiores, o que será indicativo de uma possível compressão radicular e um 
aumento na pressão intratecal comprometendo as raízes nervosas. 
 
 
 
 
 
 
14 
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TESTE DA ARTÉRIA VÉRTEBRO-BASILAR OU TESTE DE DEKLEYN 
 
 
Fonte: (Konin, Wilsten, Isear 2001) 
 
 
Posição do paciente: Em supino, com a cabeça pendendo para fora da 
maca, membros inferiores estendidos, e olhos abertos. 
 
Descrição do teste: O terapeuta deverá se posicionar junto à maca, 
segurando a cabeça do paciente em extensão e inclinando-a e rodando-a para um 
dos lados por no mínimo 30 segundos. Nesse momento, o terapeuta deverá 
questionar ao paciente quanto ao aparecimento de vertigem, visão “embaralhada”, 
nistagmo ou sensação de vômito ou enjôo, o que será indicativo de diminuição da 
patência das artérias vertebrais que atravessam os forames vertebrais na região da 
cervical e ascendem até a cabeça. 
 
Sinais e sintomas: o paciente poderá no momento do teste, manifestar 
tontura, mal-estar, sensação de cabeça vazia, enjôo, nistagmo (por isso é importante 
manter os olhos abertos do paciente). Quando o terapeuta roda e inclina a cervical 
para o lado direito, a artéria vertebral do lado esquerdo estará sendo testada e 
quando rodar para a esquerda, a artéria vertebral do lado direito estará sendo 
testada. 
 
15 
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TESTE DE SOTO-HALL 
 
 
Fonte: (Do Autor, 2008) 
 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal em uma maca. 
 
Descrição do teste: O terapeuta deverá instruir o paciente para realizar, em 
um primeiro momento, a flexão da cervical de forma ativa. Logo em seguida, o 
terapeuta com a palma da mão espalmada sobre o osso esterno empurra-o para 
baixo, enquanto que a outra mão exerce uma força contrária e de forma passiva sob 
a região occiptal. 
 
Sinais e sintomas: Esse teste poderá revelar uma doença óssea ou 
ligamentar na região cervical enquanto o terapeuta estiver exercendo a força de 
cisalhamento. Se caso o paciente referir dor somente no primeiro momento do teste, 
quando realizou a flexão ativa da cervical, o quadro poderá ser de contratura ou 
espasmo do músculo trapézio. 
 
LOMBAR 
 
Na região lombar a etiologia dolorosa é multifatorial. O exame físico será de 
grande valia, associado a imagens e exames mais sofisticados para estabelecer um 
16 
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diagnóstico mais preciso, da possível presença de hérnia discal com ou sem 
ciatalgia, muito comum nesta região. Recomenda-se uma minunciosa investigação 
sobre as diferentes patologias que acometem a coluna lombar e isso foge ao escopo 
dessa apostila. No entanto, um bom exame clínico, associado a exames de imagens 
(ressonância magnética, tomografia computadorizada...) e uma boa afinidade entre 
médicos e fisioterapeutas, além de outros profissionais da saúde, poderão minimizar 
a angustiante condição dolorosa que acomete mais de 80% da população mundial 
que é a dor lombar. 
Segue abaixo, os principais testes clínicos a serem efetuados: 
 
 
TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA RETA 
 
 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
 
 
Posição do paciente: o paciente está deitado em decúbito dorsal e relaxado. 
 
Descrição do teste: o terapeuta eleva passivamente o membro inferior com o 
joelho em extensão e verifica a reação do paciente. Nesse teste é importante você 
perceber em quantos graus de elevação da perna o paciente começará a manifestar 
a dor ciática, pois a tensão sobre o nervo se dá entre 35º e 70º graus e a partir de 
70º o estresse será maior na coluna lombar. É necessário prestar muita atenção no 
momento do teste, para que o terapeuta saiba diferenciar uma dor ciática ou 
17 
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simplesmente um encurtamento dos isquiotibiais. Questione sempre o paciente 
sobre a sensação percebida por ele. Se a dor for do tipo queimação, choque, 
ardência, fisgada, ela poderá ser de origem neural. Caso apresente apenas algum 
leve desconforto sugere-se haver encurtamento muscular. Esse teste quando 
positivo não significa propriamente que o paciente sofra de uma hérnia discal, pois 
outros fatores podem ser causadores de dor durante a manobra. Somente através 
de outros exames e outros testes manifestando positividade é que poderemos 
admitir a possibilidade da presença de hérnia discal na região lombar. 
 
18 
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inais e sintomas: o paciente durante a realização do teste, geralmente 
esboça 
ESTE DE LASÈGUE
S
uma reação dolorosa característica e isso será visível na observação de sua 
face. É imprescindível que durante a anamnese o terapeuta busque na história 
desse paciente, episódios que desencadearam a dor. Lembre-se que existem várias 
causas para a dor na região lombar. 
 
 
T 
 
osição do paciente: idem ao teste anterior. 
e o mesmo raciocínio do teste 
da elevação do membro inferior, pois provoca um alongamento neural provocativo 
 
 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
 
P
Descrição do teste: o teste de Lasègue segu
 
 
 
 
 
19 
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sobre o
fundir a dor ciática verdadeira 
do falso sinal decorrente do estiramento dos músculos isquiotibiais. Na manobra de 
lasègue
LEVAÇÃO DA PERNA OPOSTA
s ramos nervosos que formam o nervo ciático (L5, S1, S2) os quais se 
encontram totalmente estiradas em uma flexão aproximada de 70º. Durante a 
elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a elevação no 
momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o terapeuta deverá 
realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a suspeita de ciatalgia 
através da expressão dolorosa por parte do paciente. 
 
Sinais e sintomas: o terapeuta não deverá con
, o paciente refere uma forte dor inconfundível quando na presença de uma 
hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no quadro da pseudociática, na 
qual o músculo piriforme está contraturado e “prende” o nervo ciático quando este 
atravessa o seu ventre. 
 
 
Eosição do paciente: idem ao teste anterior 
euta eleva o membro inferior 
assintomático, ou seja, caso o paciente apresente uma marcha antálgica e referir dor 
e queimação que desce para a perna direita, o terapeuta após a realização dos 
 
 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
P
 
Descrição do teste: nesse teste o terap
 
 
 
 
 
20 
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outros 
rvo ciático. 
dois testes supracitados, eleva o membro não afetado e, caso o paciente 
manifeste dor no membro que está sobre a maca é um indicativo de que 
provavelmente o paciente seja portador de uma hérnia de disco. 
 
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste confirmará ou não a dor 
que poderá estar situada ou na coluna lombar ou no trajeto do ne
 
 
SINAL DA CORDA DE ARCO OU BOWSTRING-SIGN 
 
 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
 
 
Posição do paciente
escrição do teste: o sinal da corda de arco é um teste para verificar uma 
irritação uta elevando o membro inferior com o 
joelho em extensão a mais ou menos 70º e logo após realiza uma flexão passiva do 
joelho e
o passiva do membro inferior. Após a elevação do membro, o nervo 
ciático ficará tenso e caso haja a presença de hérnia discal na região lombar ou se o 
: decúbito dorsal. 
 
D
 ciática. O teste começa, com o terape
m torno de 20º para palpar o nervo ciático na fossa poplítea. Caso haja uma 
manifestação dolorosa do paciente ao simples toque do nervo distendido, o teste 
será positivo. 
 
Sinais e sintomas: o paciente, no momento do teste, deverá estar relaxado e 
permitir a flexã
 
 
 
 
 
21 
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nervo estiver “preso” na sua passagem pelo músculo piriforme, o paciente 
manifestará a dor. 
 
TESTE DE BRUDZINSKI 
 
 
 
 
al com as mãos atrás da nuca. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá se posicionar ao lado da maca e 
instruir óia com a 
sua mão a nuca do paciente, auxiliando o mesmo. 
ou desconforto da tensão neural, 
que fora proporcionada pela flexão da cervical. O terapeuta deverá anotar essa 
reação 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
 
 
Posição do paciente: decúbito dors
ao paciente para realizar uma flexão da cervical. O terapeuta ap
 
Sinais e sintomas: o paciente, no momento do teste, deverá realizar uma 
flexão dos joelhos e do quadril a fim de aliviar a dor 
como sinal positivo para o teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTE DE KERNIGT 
 
osição do teste: paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores 
em flexão (mãos abraçam os joelhos). 
escrição do teste: o teste de Kernig é realizado também para verificar 
aderências das raízes nerv forâmen de conjugação, 
tanto no nível da região cervical, como região lombar. Também evidenciará a 
presença de hérnias ou outras patologias que comprometam o saco dural. 
aciente realiza ativamente a extensão de um 
dos membros inferiores a dor aparecerá e o paciente obterá alívio dos sintomas 
quando
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
 
 
P
 
D
osas na sua passagem pelo
na
 
Sinais e sintomas: quando o p
 realizar a flexão do joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DA POSTURA ENCURVADA OU SLUMP-TEST 
 
 
Fonte: (Fredericson et al, 2005) 
 
 
Posição do paciente: inicialmente o paciente deverá estar sentado com as 
mãos apoiadas sobre a maca e com leve flexão de tronco em torno de 20º. 
 
Descrição do teste: o teste da postura encurvada ou slump-test é uma 
variante dos testes de elevação da perna reta e do teste de lasègue. Esse teste 
consiste em uma série progressiva de manobras destinadas a submeter às raízes 
nervosas em tensão crescente. É muito útil na detecção de aderências de raízes ou 
hérnias discais. No primeiro momento do teste, o terapeuta instrui ao paciente que 
realize uma flexão de tronco e mantenha o olhar fixo no horizonte. O paciente 
mantém essa posição em torno de 30 segundos, sendo questionado sobre o 
aparecimento ou exacerbação do quadro álgico nessa postura. Em seguida, o 
paciente auxiliado pelo terapeuta, efetua uma flexão total da cervical. Mantém essa 
postura por 30 segundos. O terapeuta deverá questionar o paciente sobre o 
aparecimento de dor ou irritação. Logo em seguida, o paciente realiza uma extensão 
de joelho e por último uma dorsiflexão do tornozelo, colocando em tensão todas as 
raízes nervosas da região cervical e lombar. O processo deverá ser repetido no 
membro oposto. 
 
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Sinais e sintomas: em cada etapa do teste o terapeuta deverá questionar o 
paciente sobre a sua sintomatologia. É normal que os pacientes, na última etapa do 
teste, sintam desconforto causado pela tensão muscular estabelecida. No entanto, 
em caso de exacerbação da dor, tanto na região da coluna lombar, quanto irradiada 
na perna do teste, durante as etapas, são indicativos de positividade para o quadro 
de hérnia discal ou aderências de raízes nervosas. 
 
• OBS: para maiores informações sobre mobilização de sistema 
nervoso e aderências de raízes nervosas sugiro a obra de David S. Butler e 
Mark A. Jones no livro: Mobilização do sistema nervoso, Barueri: Manole, 
2003. 
 
 
TESTE DE MILGRAM 
 
 
Fonte: (Konin, Wiksten, Isear, 2001) 
 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal com as pernas em extensão de 5º a 
10º. 
 
Descrição do teste: o terapeuta solicita ao paciente que realize uma 
extensão dos membros inferiores e pede que os mantenham elevados em um 
intervalo de 30 segundos. Essa manobra estira o músculo iliopsoas e os músculos 
abdominais, aumentando consideravelmente a pressão intratecal. O teste será 
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positivo somente se o paciente se queixar de uma dor muito intensa no momento de 
elevar as pernas, pois pode haver patologias intra ou extratecais como a presença 
de hérnias discais ou até mesmo tumores. 
 
Sinais e sintomas: durante a realização do teste o paciente que apresentar 
fraqueza abdominal (o que pode ser muito natural) e não apresentar aumento da dor 
na região lombar ou irradiação para os membros identificará sinal negativo. Caso o 
paciente apresente alterações faciais característica e aumento do quadro doloroso, 
estaremos diante de um teste positivo para possível presença de alteração no disco 
vertebral ou outra patologia que envolva a teca. 
 
 
TESTE DE HIPEREXTENSÃO DO TRONCO COM A PERNA A FRENTE 
 
 
Fonte: (Gross, Fetto e Rosen, 2000) 
 
 
Posição do paciente: em pé, com uma perna flexionada à frente e com as 
mãos na cintura. O terapeuta se posiciona atrás do paciente para evitar eventual 
queda. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que execute uma 
extensão do tronco com uma das pernas à frente e questiona o paciente sobre o 
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aparecimento de dor na região lombar durante o teste. Esta postura mantida irá 
impor estresse nas articulações facetárias e se caso houver fratura na parte 
interarticular das vértebras será indicativo de espondilólise ou até mesmo 
espondilolistese. 
 
Sinais e sintomas: quando o paciente referir algum desconforto ou dor 
durante a manobra o teste será positivo. Nesse teste o paciente também manifestará 
dor caso possua alguma protusão ou hérnia discal lombar. 
 
REGIÃO SACROILÍACA 
 
A região da articulação sacroilíaca pode ser o local de dores não específicas 
desta região e também ser a sede de dor, principalmente, dos ligamentos 
sacroilíacos e íliolombares. É importante que o terapeuta, no momento da 
anamnese, interrogue o paciente sobre quedas ou traumas nessa região. Abaixo, 
demonstramos os principais testes da articulação sacroilíaca. 
 
TESTE DE PATRICK OU FABERE 
 
Fonte: (Picado, 2008) 
 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal com um membro inferior em posição de 
Flexão Abdução E Rotação Externa – FABERE-, ou seja, formando um 4. 
 
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Descrição do teste: Esse teste permite ao terapeuta estressar a articulação 
sacroilíaca do lado em que o membro inferior está em posição de FABERE. Com 
uma das mãos, o terapeuta exerce uma pressão para baixo sobre o joelho ipsilateral 
e com a outra mão exerce uma força contra a espinha ilíaca ântero-superior da 
pelve, no lado contralateral. 
 
Sinais e sintomas: durante essa manobra, o terapeuta deverá questionar o 
paciente sobre o aumento da dor na região posterior sacroilíaca, ipsilateral ao teste. 
Caso o paciente confirme a presença de dor, o teste será positivo para alguma algia 
na região sacroilíaca. No entanto, o teste poderá desencadear dores em outros 
locais como o quadril (bursites, artroses) ou na região inguinal (ex: distensões 
musculares, contraturas) ou ainda no joelho (condropatias, dores meniscais, etc.). 
 
 
TESTE DE GAENSLEN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal na beira da maca (meia 
nádega para fora da maca) abraçando ambos os joelhos em flexão. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá se posicionar ao lado da maca e 
solicitar ao paciente que deixe o membro inferior pendendo para fora da maca. 
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Nessa posição final do teste, a articulação sacroilíaca tenderá a rodar e uma 
hemipelve estará sendo testada. Caso o paciente apresente dor na região posterior 
da articulação sacroilíaca durante o movimento, o teste é considerado positivo. 
 
Sinais e sintomas: a dor provocada por essa tração (distensão) será muito 
forte e o paciente indicará o local da dor. Outros locais poderão manifestar dor 
durante o teste, como a região do joelho ou quadril. O terapeuta também deverá 
notar que esse teste faz com que o músculo quadríceps seja alongado o que, para 
alguns pacientes, seja a verdadeira fonte causadora de desconforto o que será 
indicativo de alongamento. 
 
 
TESTE DE COMPRESSÃO E DISTRAÇÃO SACROILÍACA 
 
 
Fonte: (Konin, Wiksten, Isear, 2001) 
 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal 
 
Descrição do teste: o teste de compressão da articulação sacroilíaca 
começa com o terapeuta cruzando seus braços e apoiando a região tenar de ambas 
as mãos sobre as cristas ilíacas do paciente. Após, o terapeuta realiza uma forte 
compressão contínua sobre as asas ilíacas tentando afastá-las e empurrando-as 
para baixo. Essa ação fará com que a articulação sacroilíaca seja comprimida e uma 
patologia articular desencadeará um quadro álgico. No segundo momento do teste, 
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o terapeuta aplicará uma força no sentido contrário, ou seja, deverá aproximar as 
cristas ilíacas no sentido da linha mediana. Essa distração sobre a articulação 
sacroilíaca poderá confirmar alguma alteração ligamentar. O teste também poderá 
ser efetuado com o paciente deitado de lado e o terapeuta empurrará a pelve no 
sentido da maca. 
 
Sinais e sintomas: o paciente manifestará dor na região sacroilíaca no 
momento que ela for estressada durante o teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
---------------------- FIM DO MÓDULO I -------------------- 
	TESTE DE COMPRESSÃO DE APLEY 
	 
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	TESTE DA ARTÉRIA VÉRTEBRO-BASILAR OU TESTE DE DEKLEYN 
	TESTE DE SOTO-HALL 
	 
	 
	LOMBAR 
	TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA RETA 
	TESTE DE LASÈGUE 
	ELEVAÇÃO DA PERNA OPOSTA 
	SINAL DA CORDA DE ARCO OU BOWSTRING-SIGN 
	TESTE DE BRUDZINSKI 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	TESTE DE KERNIG 
	TESTE DA POSTURA ENCURVADA OU SLUMP-TEST 
	 
	TESTE DE MILGRAM 
	TESTE DE HIPEREXTENSÃO DO TRONCO COM A PERNA A FRENTE 
	 
	REGIÃO SACROILÍACA 
	TESTE DE PATRICK OU FABERE 
	TESTE DE GAENSLEN 
	TESTE DE COMPRESSÃO E DISTRAÇÃO SACROILÍACA

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