MAMOGRAFIA EQUIPAMENTOS

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MAMOGRAFIA 
EQUIPAMENTOS & ACESSÓRIOS 
CUIDADO !!!!!!!!!!!!!! 
Mamógrafo ? 
Tecido da Mama 
 
 Tecidos : Glandular, Fibroso (Conjuntivo) e Adiposo 
 
Mamas densas ( Fibroglandular ) dificultam a localização de tumores ; 
 
 
- O tecido da mama mais densa aparece branco nas mamografias , de igual 
maneira como as massas tanto benignas ou cancerosas também aparecem 
brancas nas imagens 
Tecido da Mama 
Tecido Mamário 
 Os elementos de alto número atômico (Z), absorvem melhor o feixe de RX, 
em relação ao elementos com baixo número atômico. 
 
 N° Z Alto N° Z Baixo 
 Cálcio (Z = 20) Hidrogênio (Z = 1) 
 Bário (Z = 56) Carbono (Z = 6) 
 Iodo (Z = 53) Oxigênio (Z = 8) 
 OSSOS Tecidos Moles 
Tecido Mamário 
 Os tecidos glandulares, adiposos e fibrosos, normais ou patológicos, 
apresentam propriedades de atenuação muito próximos; 
 
 Sua composição química é típica de tecido mole; 
 
 O equipamento mamográfico devem fornecer qualidade de radiação, capaz de 
distinguir bem cada parte anatômica da mama. 
 Como a mama apresenta esta diferenças em seu tecido. Os mamógrafos 
utilizam energias de radiação mais baixas para distinguir estes tecidos moles. 
 
 ATENUAÇÃO: 
 É a redução da intensidade de um feixe de raios-X quando atravessam um dado 
meio e deve-se ao espalhamento e absorção que resulta da interação dos fótons 
com os átomos do meio. 
Tec. Adiposo 
Carcinoma 
Tec. Fibroso 
Mama Fibroglandular 
 Mais densa 
 Entre 15 e 30 anos 
Mamógrafo de 1965 - GE 
Histórico 
 O mesmo aparelho criado por Rontegen, foi utilizado por Albert Salomon em 
1913 na Universidade de Berlim no estudo das patologias da mama. 
 Ele radiografou 3000 mamas mastectomizadas , classificou e descobriu 
diversos tipos de tumores mamários. 
 Em 1930, o Dr. Stafford Warren, nos Estados Unidos, começou a estudar a 
possibilidade de se radiografar pacientes vivas, porém a tecnologia existente na 
época não possibilitava a obtenção de imagens com qualidade diagnóstica, o que 
levou ao desprezo pela idéia. 
Histórico 
 Raul Leborne, médico uruguaio percebeu que necessitava alterar alguns 
parâmetros técnicos no equipamento para obter melhor contraste nas 
imagens. 
 
 Principalmente pela composição da mama : Glandular , Fibroso e Adiposo; 
 
 Sugeri-o que o equipamento : 
 Menor KV , Maior MA , Compressão da Mama e Colimação com cone extenso. 
 
 1°Mamografo Comercial - 1966 
 Ate 1966 as imagens radiográficas 
da mama eram produzidas em 
Aparelhos de raios-X convencionais 
Componentes Básicos Mamógrafo 
Estativa 
 A estativa possui um braço onde estão fixados o tubo de raios-X , porta 
chassis e o CAE. 
 A estativa permite rotação de 180° para um dos lados e 90° para o sentido 
contrario, regulagem de altura , inclinação para frente e para traz. 
 
Chassis para Mamografia 
 Os chassis de Mamografia são : 
 
 18 x 24 
 24 X 30 
CHASSI 
 O chassi mamográfico apresenta um écran intensificador que, ao contrário do 
convencional, se posiciona em baixo do filme. Os fótons atravessam o filme, chegando 
pela sua base, atingem o écran, transformam-se em luz visível e são refletidos de volta, 
impressionando o filme. 
 
 Esse posicionamento é utilizado para evitar o efeito "crossover" (fenômeno do filme ser 
impressionado duas vezes pelo mesmo fóton de modo que isto possa causar uma certa 
penumbra na imagem, deteriorando a resolução), e também para ajudar na obtenção de 
uma melhor resolução da imagem. 
 
CHASSIS 
 
O chassi de mamografia possui apenas um écran, apenas de um lado, isto diminui 
a difusão da luz no interior do chassi melhorando a resolução espacial. 
 
O uso de apenas uma tela intensificadora se deve ao fato de que em mamografia, 
deseja- se registrar estruturas muito pequenas, como microcalcificações, que as 
vezes são menores que a espessura de um fio de cabelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chassi Mamografia 
- A tela intensificadora faz a, 
conversão do raio-X em luz verde 
porque o filme utilizado tem uma 
maior sensibilidade a esse foton. 
 
Apenas um écran 
FILMES 
 Os filmes utilizados nos aparelhos de mamografia , possuem as seguintes 
dimensões: 18x24 e 24x30. 
 
 Diferente do filme utilizado nos aparelhos de raio-X convencional, o filme 
utilizado em mamografia possui emulsão em apenas um dos lados, portanto 
utiliza somente uma tela intensificadora. 
 
 Para que não ocorra perda de definição na imagem. 
Filme Convencional X Filme Mamografia 
FILMES 
 
 
  O filme utilizado em mamografia apresenta uma granulometria menor, sendo 
capaz de registrar mais detalhes que o filme utilizado em radiografia 
convencionais; ( Grãos Finos ) 
 
 Estes filmes são muito mais sensíveis, mais rápidos capazes de registrar mais 
informações que os de uso convencional. 
Filme 
 Ao carregar chassi de mamografia, com o filme colocar o filme sempre com o 
picote para baixo e para o lado direito. 
Filmes 
 Os filmes de mamografia devem ficar sempre, com o lado da emulsão voltada 
para a tela intensificadora. 
 
 É possível se guiar pelo picote. 
Tubo RX 
 O tubo ( Ampola ) , no mamógrafo possui algumas diferenças em relação ao tubos de 
raios-X convencionais : 
 
 Catodo posicionado mais próximo da caixa torácica, ou seja voltado para o paciente – 
efeito anódico; 
 
 A mama na parte proximal é mais espessa e densa devido a musculatura 
torácica. Assim permite-se uma maior uniformidade na imagem já que a parte 
distal mais fina, ira receber menos radiação. 
 
 
Tubo RX 
 Ângulo do Anodo de 23°; 
 Ângulo do Tubo de raios-X 6°; 
 
 Com a inclinação de 6° do tubo, 
é possível utilizar o máximo do efeito anódico 
 
 
 O catodo fica voltado para a parede torácica, onde esta a base da mama que 
fica presa ao musculo peitoral maior. Desta forma não se perde nenhum 
tecido mamário. 
Tubo de Raios-X 
 
 Anodo pode ser de: Molibdênio, Ródio ou Tungstênio. 
 
 Molibdênio- Tem a vantagem de produzir fóton com energias mais baixas 
entre 17 e 19KeV. 
 Ródio- Tem um ponto de fusão em temperaturas mais baixas que o Mo. Em 
geral utilizado mais para mamas densas. 
 
 
Faixas estreita de tensão: de 20 a 40 KeV em média, o que acentua as 
pequenas diferenças de densidade dos tecidos da mama 
 
 
Tubo RX 
Tubo RX 
 
 O alvo do tubo de tungstênio (W) foi trocado pelo de molibdênio (Mo), pois o 
molibdênio demonstrou que a radiação característica resultante do alvo de 
Molibdênio melhorava o contraste entre a arquitetura sutil da mama: 
 
 Tecido Adiposo, Tecido Glandular e Tecido Fibroso 
 
Tubo Raio-X 
 Depois de formados, os raios-X saem do tubo passando através de uma janela 
de Berílio (Be) e passam por um filtro que pode ser de: Mo,Rh. 
 
 
 A função deste filtros é absorver os fótons indesejáveis para a imagem. 
 
 
 Atualmente existem combinações de FILTRO + ALVO : Mo/Mo, Mo/Rh e W/Al 
Filtros 
 
 Filtros de Molibdênio (Mo) = Estes filtros são mais indicados para pacientes 
mais idosas. 
 
 
 Filtros de Rhodium (Rh) = Este filtros são mais indicados para pacientes mais 
jovens 
 Para a mamografia,a combinação de Mo/Mo possui a radiação mais 
homogênea. 
 Alguns fabricantes de mamógrafos incluem um sistema deslizante de filtros de 
Mo e Rh para melhor combinação de técnicas operacionais para cada tipo de 
mama das pacientes. 
CAE (controle automático de exposição ) 
 Mama grande variação anatômica: Volume , Densidade etc.. 
 
 Difícil de estimar somente observando a atenuação que uma determinada 
mama pode promover, por essa razão os CAE. 
 
 O CAE é um sensor posicionado junto ao receptor de imagem e detecta 
quanto de radiação que o atinge. 
 
 
CAE 
 Se a quantidade de radiação que atingir o filme for baixo, o sistema aumenta 
o tempo de exposição automaticamente, em caso de superexposição o CAE 
reduz o tempo de exposição. 
 Este sistema só entrará em funcionamento se o operador tiver selecionado o 
modo automático. 
 Esta correção está associada ao mAs, 
não atua na variação na penetração do feixe 
que esta associado ao Kv, portanto atua no 
brilho da imagem mas não atua no contraste Kv 
CAE 
 O desempenho do CAE tem consequência significativas para a melhoria da 
qualidade da imagem e redução de dose, devido a ocorrer uma diminuição 
significativa de repetições. Devido a escolha correta de parâmetros técnicos. 
 
 
 
 
 
 O sensor deve estar abaixo da região glandular da mama 
 
CAE 
 Existem dois tipos mais comuns: 
 
 A) Onde seleciona-se manualmente a tensão, filtro(Mo, Rh) e o material do 
anodo (Mo ou Rh) e o CAE controla o mAs. 
 
 B) E um segundo onde o CAE controla tanto a tensão quanto o mAs, com uma 
pré-exposição para ajustar a tensão de aceleração adequada para cada tipo 
de mama. Alguns mamógrafos controlam inclusive a seleção do filtro e do 
material do anodo. 
MAGNIFICADOR 
 É um dispositivo que permite ampliar a imagem da mama em 50% á 60% 
 
 É utilizado quando o médico radiologista tem o objetivo de aumentar a 
imagem de pequenas alterações na mama. 
 
 Este acessório faz com que a mama fique 
mais próxima do foco e mais distante do filme. 
 
 
Magnificador 
 Usamos junto com o magnificador um compressor pequeno para espalhar 
melhor as estruturas do local a ser estudado e diminuir o ponto focal para 
compensar a perda de contraste. 
A magnificação corresponde a ampliação da imagem por meio do aumento da 
distancia objeto-filme. 
Sistema Compressor 
1) O sistema compressor promove a imobilização da mama durante a geração da 
imagem. Evitando artefato de movimento. 
 
2) Torna a espessura da mama uniforme, separando tecidos sobrepostos. 
 
3) Como a mama é um tecido de baixa densidade é necessário que seja comprida 
para aproximar o tecido mamário do filme 
 
4) A compressão promove uniformidade na espessura da mama, diminuído a 
radiação espalhada, que atrapalha o registro de pequenas estruturas. 
Sistema Compressor 
 
 Cuidado ao comprimir ( Dor, baixa qualidade imagem ); 
 
 O intercambio das placas compressoras permite a escolha de acordo com 
objetivo especifico do exame. 
 
 O sistema pode ser acionado por pedal e irá comprimir a mama até que 
atinja o valor pré determinado. 
 
Temos compressores de diverso tamanhos. Para rotina usa-se 18x24cm e 
24 x 30 cm. 
 
Para magnificação. 
Agulhamento 
Colimadores 
 A colimação é feita com laminas de alumínio de 2mm que se encaixam junto a 
cabeçote. 
 As laminas são vazadas em vários formatos: Oval, retangular e circular a fim 
de melhorar o contraste e diminuir a dose. 
Mamógrafo Digital 
Mamografia Digital 
 Os sistemas que produzem imagens digitais possuem um gerador e um emissor 
de radiação X similares aos sistemas écran-filme. A grande diferença encontra-
se na maneira que se obtém e forma a imagem. 
 
 Em sistemas digitais, os filmes são substituídos por detectores que capturam a 
imagem e são enviadas para visualização em um computador com monitor para 
imagens médicas que, dentre algumas qualidades especiais, possui alta 
resolução, onde se pode realizar o diagnóstico e depois, imprimir a imagem em 
filme. 
 
 
Mamografia DR e CR 
 
 
 Sistema CR - Este tipo de sistema é a transição mais simples do sistema 
écran-filme para imagens digitais. O filme é substituído por uma placa de 
imagem (imaging plate - PI) que é colocado em um chassi que a protege e, 
após coletada a imagem, pode ser “limpo” e retornar ao serviço. 
Mamografia Digital 
 Sistema DR - Estes sistemas podem ser chamados de acordo com a forma 
como os raios X são transformados em cargas elétricas para formar a imagem. 
 
 Digital Indireto: os raios X são inicialmente convertidos em luz por um 
material cintilador e depois convertidos em cargas elétricas. 
 Estes detectores podem ser compostos por – aSi e – CCD 
 
 
 
 
 Digital Direto: O sistema detecta diretamente os raios X, como é o caso do 
detector composto por selênio amorfo (a-Se). 
RM - Mama 
RM - Mamas 
 A utilização da Ressonância Magnética em mamas é uma ferramenta 
complementar na avaliações de patologias mamarias. 
 Não substitui a mamografia no rastreamento do câncer de mama. 
 
 Indicações: 
- Para mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama, 
- Para avaliar a extensão do tumor nos casos já diagnosticados, 
- Avaliação de mamas já operadas para diferenciação de cicatrizes pós 
cirúrgicas ou recidiva do tumor, que pode ter aspectos muito semelhantes no 
exame de mamografia ou U.S.