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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 (AD1) – 2017.2 Data limite de entrega 15/08/2017 Disciplina: Língua Portuguesa Instrumental Coordenador (a): Helena Feres Hawad Aluno (a): Letícia Luci Pinto dos Santos Matrícula: 17212080253 Polo: CEDERJ Petrópolis Tutor: Barbara Kreischer Os professores do ensino básico devem ser proibidos de abordar questões referentes à sexualidade em sala de aula? A sexualidade hoje, está presente no dia a dia de crianças e adolescente através dos mais variados meios de informação, redes sociais, mídias, internet entres vários outros. A muito esse tema tem gerado grande polêmica, pois sempre foi mal visto perante a sociedade. Apesar da globalização e o grande acesso a informação terem contribuído para modificar de maneira significativa o tratamento de questões ligadas ao sexo e a sexualidade, esse assunto continua sendo um grande tabu. Negar a existência da mesma dentro das escolas não é indicado, e muito menos saudável, é muito melhor que elas tenham acesso a essas informações de forma orientada, evitando com isso informações muitas vezes errôneas e distorcidas vindas de fontes nem sempre confiáveis. Sendo assim o tema não deve ser ignorado nas escolas, visto que está presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) como um assunto que deve ser trabalhado de forma transversal e interdisciplinar durante toda a Educação Básica, assim como ética e meio ambiente. Vale salientar que, para que isso ocorra de forma eficiente, professores e gestores devem ser orientados e se manterem bem informados sobre assunto, ensinar de forma neutra para que não ocorra preconceito, é fundamental que haja um ambiente de respeito, é necessário entender que o Brasil é um País laico, sendo assim, a escola pública também, e não deve, o assunto, de forma alguma, ser tratado por questões religiosas. Reprimir o assunto, impedindo que profissionais da área de educação ajudem crianças e adolescentes a desvendar os vários mitos que rodeiam o temido assunto sexualidade, de nada adianta. No entanto com métodos pedagógicos bem definidos e ajuda dos pais, podemos passar um entendimento melhor sobre, auxiliando-o na tomada de decisões e na reflexão sobre as questões relacionadas à sexualidade, podendo-se obter um comportamento mais adequado por parte dos estudantes e ajuda-los a entender que, todas as pessoa, independente de sexo, orientação sexual, religião, raça, cor, e condições sócio-econômicas têm o direito de exercer a sua sexualidade com prazer e responsabilidade, desde que não se fira os direitos humanos.
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