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Aula 4 - Métodos de avaliação de estoques

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Métodos de avaliação de estoques
Existem três tipos de critérios de avaliação de estoques:
PEPS e UEPS são dois critérios para determinar o valor do estoque final de uma empresa. Para determinar o valor do estoque em uma determinada data, foram criados diversos métodos de avaliação de estoques como o PEPS, UEPS, CMP.
PEPS
Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (do inglês, fifo - first in, first out) - as compras para reposição de estoque são feitas em diversas datas e estas compras são registradas no estoque pelo custo de aquisição. as primeiras compras são as primeiras a sair no momento da venda. Para cada venda haverá a respectiva baixa do estoque pelo preço de custo e com isso o valor do estoque fica atualizado pelo valor das últimas entradas.
UEPS
ÚLTIMO QUE ENTRA, PRIMEIRO QUE SAI (do inglês, LIFO - Last In, First Out) - as últimas compras que entram são as primeiras que saem. Por consequência, o valor do estoque final do período é valorizado pelas primeiras compras, tendendo a aumentar o valor do estoque comparando com método PEPS.
CUSTO MÉDIO PONDERADO
(Custo Médio Ponderado) - é o método mais utilizado no Brasil. Consiste em analisar o estoque pelo custo médio de compra, verificado em cada entrada de mercadorias, ponderando-se as quantidades acrescentadas pelas anteriormente existentes.
Dependendo do método escolhido, um valor de estoque final diferente será atingido. Avaliando-se o fato de que existe inflação e que os preços sempre tendem a aumentar, pelo PEPS será obtido o menor valor de estoque; o CMP, um valor intermediário; e, pelo UEPS, o valor maior dos três métodos. Em épocas de deflação, isso se inverte.
Tipos de Inventários
Existem dois tipos de inventário: o periódico e o permanente.
Periódico
Os lançamentos de entrada e saída são efetuados ao fim do período. Ocorre quando os estoques existentes são avaliados na data de encerramento do balanço, através da contagem física. Optando pelo inventário periódico, a contabilização das operações que envolvem mercadorias pode ser efetuada utilizando a conta mercadorias mista ou a conta mercadoria desdobrada.
PERMANENTE
Cada evento de entrada ou saída gera um lançamento. é aquele em que há um controle de forma contínua do estoque, pois se dá a baixa do custo das mercadorias vendidas a cada operação de venda. A conta mercadorias, a qualquer momento, reflete o valor das mercadorias que se encontram em estoque. No inventário permanente, é indispensável a utilização de um instrumento extracontábil, a ficha de controle e avaliação de estoque, também chamada de ficha de estoque. por meio da ficha de estoque, acompanha-se a movimentação física e contábil das mercadorias.
CONTA MISTA MERCADORIAS
Existe apenas uma única conta, a de Mercadorias, que registra todos os fatos pertinentes ao RCM:  vendas, compras, estoque e CMV. É denominada conta mista, pois mescla em seu interior contas patrimoniais (estoque) e de resultado (RCM).
CONTA MERCADORIAS DESDOBRADAS
Nesta forma de registrar os fatos que envolvem mercadorias, cinco contas são utilizadas para se registrarem as operações que envolvem mercadorias, são elas:  mercadorias, compras, vendas, CMV e RCM.
REGISTRO DAS OPERAÇÔES DE CONTAS
Na Ficha de Controle de Estoque, o valor das compras deve ser efetuado na coluna Entradas. Na escrituração contábil, debita-se uma conta representativa de Mercadorias, e creditam-se Caixa, Banco Conta Movimento ou Fornecedores.
REGISTRO DAS OPERAÇÕES DE VENDAS
O preço pelo qual as mercadorias foram vendidas é levado a registro na escrituração contábil, mediante débito da conta Caixa, Bancos Conta Movimento ou Duplicatas a Receber, creditando-se a conta Receita de Vendas.
O preço pago pelas mercadorias vendidas (preço de custo) deverá ser registrado na coluna de saídas da Ficha de Controle de Estoque, ensejando, na escrituração contábil, o seguinte lançamento: débito da conta Custo das Mercadorias Vendidas, creditando-se a conta representativa dos estoques (Mercadorias em Estoque).
Sistema ABC dos estoques
Alguns itens do estoque podem representar elevado um valor em relação aos demais. O controle ABC dos estoques consiste na divisão dos estoques em grupos.
GRUPO A
Os estoques de maior valor terão um controle mais rigoroso que os demais. A empresa pode inventariar esses estoques toda semana, todo mês ou até diariamente.
GRUPO B 
Os estoques que, em termos de valor, não são tão relevantes quanto os do grupo anterior, mas representam, também, elevada aplicação de recursos, poderão ser inventariados mensalmente, trimestralmente ou semestralmente.
GRUPO C
Os estoques numerosos, mas, que têm valor imaterial, podendo ser inventariados por ocasião do balanço.
Apuração do Custo da Mão de Obra Direta (MOD)
É o custo de qualquer trabalho humano diretamente identificável e mensurável com o produto.  Exemplo: salários, inclusive os encargos sociais (13º, férias, FGTS, INSS) dos empregados que trabalham diretamente na produção.
Diferença entre mão de obra direta e indireta
Se um operário opera uma máquina, na qual é produzido um tipo de produto de cada vez, esse operário será considerado mão de obra direta – MOD. 
Suponha a seguinte situação: um operário opera uma máquina, na qual são fabricados vários produtos.  Se conseguir medir o tempo de produção de cada produto por meio de controles, então a mão de obra é direta.  Se, por outro lado, não conseguir e tiver que utilizar qualquer critério de rateio para apropriar a mão de obra aos produtos, então ela será mão-de-obra indireta – MOI.
Encargos Sociais
São os gastos da empresa incidentes sobre a folha de pagamento que não correspondem a um trabalho efetivo do funcionário. Os encargos sociais se dividem em: gastos sem contraprestação de serviço e contribuições sociais.
Gastos sem contraprestação de serviço
São as obrigações das empresas relativas a seus empregados sem que eles tenham ficado à disposição da empresa.
Exemplos:  férias, 13º salário, descanso semanal remunerado, feriados.
Contribuições sociais
São os encargos dos empregados para formação de fundos para o desenvolvimento de atividades sociais.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (CIF)
Os CIF compreendem todos os gastos decorrentes do processo de fabricação que não correspondem à mão de obra e gastos com materiais. Os mais comuns são: aluguel da fábrica, energia elétrica, depreciação, combustível e lubrificante, seguro etc. Todos os custos indiretos só podem ser apropriados mediante estimativas, critérios de rateio, previsão de comportamento de custos etc.
Custo Indireto de Fabricação (a empresa que produz um único produto em um único departamento, não apresenta Custos Indiretos), também conhecido como Gastos Gerais de Fabricação, será apropriado ao produto por meio de um critério de rateio, que consiste em uma divisão proporcional dos valores consumidos junto aos produtos.
Critérios de Rateios 
O critério a ser adotado será determinado pela gerência da empresa. Uma vez escolhido o critério de rateio dos CIF, sua aplicação será efetivada através da utilização de uma regra de três simples.
Existem vários critérios que podem ser usados para que seja efetuado o rateio dos Custos Indiretos, em função do consumo:
• do custo direto;
• da matéria-prima;
• da mão de obra direta;
• da hora máquina usada na produção.
Departamentalização e custeio ABC
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
O método da departamentalização consiste em distribuir os custos de produção proporcionalmente a participação de cada departamento envolvido no processo de fabricação. Assim, uma empresa pode subdividir um departamento em setores, cada um sendo um centro de custos.  Por exemplo: o departamento de costura pode ser subdividido em setor de calças, setor de camisas e assim por diante.
 A departamentalização é um aprimoramento do rateio dos custos indiretos.Os departamentos serão utilizados para a acumulação dos custos. 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
PRODUTOS
CUSTOS INDIRETOS
Lógica da Departamentalização
Separação entre Custos e Despesas.
Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos.
Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos departamentos, agrupando, à parte, os comuns.
Rateio dos Custos Indiretos comuns aos diversos Departamentos quer de serviços, quer de produção.
Escolha da sequência de rateio dos Custos acumulados nos Departamentos de Serviços e sua distribuição aos demais departamentos.
Atribuição dos Custos Indiretos que agora só estão nos Departamentos de Produção aos produtos, segundo critérios fixados.
Custeio ABC
O chamado custeio ABC (Activity Based Costing) é um método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos. A origem do método de Custeio ABC proveio do significativo aumento dos chamados Custos Indiretos de Fabricação na produção industrial nas últimas décadas. 
CUSTEIO ABC - Esse processo envolve os seguintes procedimentos:	
1 - identificação das atividades exercidas por cada departamento da empresa;
2 - mensuração da quantidade de recursos que são consumidos por uma atividade – essa etapa é feita através da atribuição direta do custo ou, quando impossível esta, por meio da utilização dos direcionadores de recursos;
3 - atribuição dos custos das atividades aos produtos pela a utilização dos direcionadores de atividades.
Maquinário têxtil - Algodão
O pressuposto do ABC é que os recursos (fatores produtivos) da empresa são consumidos pelas suas atividades e não pelos produtos que ela fabrica. Os produtos são consequência das atividades efetuadas pela empresa para fabricá-los e comercializá-los.
 Custeio ABC 
O custeio ABC tem o objetivo de rastrear quais atividades da empresa estão consumindo de forma mais significativa seus recursos. Os custos são direcionados para essas atividades e destas para os bens fabricados. 
O rastreamento de custos que está implícito no método de custeio ABC é um processo muito mais complexo e sofisticado do que o simples rateio dos CIF aos produtos. É necessário elencar as atividades que a empresa efetua no processo de fabricação, verificar quais os recursos que estão sendo consumidos por elas, e direcionar os custos para essas atividades e delas para os produtos. 
A atribuição dos custos às atividades, quando não puder ser efetuada diretamente, deve ser feita por meio da utilização dos direcionadores de recursos, que são indicadores da forma como as atividades consomem os recursos produtivos. Já a atribuição dos custos (alocados inicialmente às atividades) aos produtos é efetuada com o uso dos direcionadores de atividades, que são indicadores de quanto os produtos consomem das atividades. Tanto os direcionadores de recursos quanto os direcionadores de atividades, embora tenham finalidades diferentes, são denominados direcionadores de custos.

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