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Aula 1 - LEG TRIBUT - Direito Tributário e Financeiro

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Direito Tributário – Aula 1
DIREITO TRIBUTÁRIO
Regula a atividade financeira do Estado no que se refere a tributação. 
É o ramo do direito público que rege as relações entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere à obtenção de receitas (tributos).
É obrigacional e possui normas que instituem, arrecadam e fiscalizam a tributação de natureza do Direito Tributário.
É a relação jurídica entre um seito ativo (FISCO) e um passivo (CONTRIBUINTE ou RESPONSÁVEL), envolvendo uma prestação (TRIBUTO).
DIREITO FINANCEIRO
Regula toda a atividade financeira do Estado, menos a que se refere a tributação e a fiscalização. É o ramo do direito público que estuda o ordenamento jurídico das finanças do Estado e as relações jurídicas, decorrentes de sua atividade financeira que se estabelece entre o Estado e o particular. Abrange o estudo da despesa pública, da receita pública, do orçamento público e do crédito público.
Ricardo Lobo Torres divide Direito financeiro em:
Receita Pública (Direito Tributário, Patrimonial e de Crédito Público);
Despesa Pública (Direito da Dívida Pública e Direitos das Prestações financeiras); e
Direito Orçamentário. 
O Direito Financeiro é o ramo das Ciências Jurídicas que trata das relações que dizem respeito às finanças públicas e é uma especialidade do Direito público, sendo mais amplo que o Direito Tributário por abranger toda a atividade financeira do Estado.
ORÇAMENTO
É o ato complexo dos poderes executivo e legislativo que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período, instrumentalizando assim, o poder executivo de recursos monetários - a receita pública - para atendimento das necessidades públicas, satisfazendo-as através das despesas públicas. 
Por princípio constitucional, o orçamento é estabelecido anualmente. O orçamento anual é o instrumento de operacionalização de curto prazo da programação constante dos planos setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos globais de longo prazo, em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas. 
Sendo assim, a principal matéria-prima utilizada para a elaboração da proposta de orçamento é buscada em elementos integrantes do sistema de planejamento.
A Constituição Federal de 1988, estabelece, no Artigo 165, quais as leis orçamentárias que deverão ser propostas para regular as finanças do Estado.
O Poder Executivo é o responsável pela elaboração da proposta orçamentária. 
O orçamento, sendo um só, deve atender também aos Poderes Legislativo e Judiciário. Considerando que os três Poderes são independentes e harmônicos, as propostas parciais das unidades orçamentárias do Legislativo e Judiciário são negociadas em um nível superior àquele que vigora para os setores do Executivo.
ARTIGO 165
Seção II 
DOS ORÇAMENTOS
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
§ 3º - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
§ 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
§ 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
§ 9º - Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
§ 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
§ 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
§ 6º - Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
§ 7º - Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º - Os recursos que, em decorrência de veto,emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Conteúdo que deverá estar na proposta orçamentária encaminhada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo.
Proposta Orçamentária
• Mensagem com exposição circunstanciada da situação econômico-financeira
• Projeto de Lei do Orçamento
• Tabelas explicativas 
• Especificação dos programas especiais custeados por dotações globais
• Descrição sucinta das principais finalidades de cada unidade administrativa com a respectiva legislação.
A mesma deve estar documentada com:
• demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; 
• exposição e justificação da política econômico-financeira do governo; 
• justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital.
Projeto de Lei do Orçamento
O projeto deve apresentar:
a) texto do projeto de lei;
b) sumário geral da receita por fontes e, da despesa, por funções do governo;
c) quadro demonstrativo da renda e despesa, segundo as categorias econômicas;
d) quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
e) quadro das dotações por órgãos do governo e da administração;
f) quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
g) quadros demonstrativos da despesa, na forma dos anexos 6 e 9 da Lei n.º 4320/64 e normas posteriores;
h) quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.
Tabelas Explicativas:
Na tabela deve constar o comportamento da receita e da despesa de diversos exercícios.
Especificação dos programas especiais custeados por dotações globais
Em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.
Descrição sucinta das principais finalidades de cada unidade administrativa com a respectiva legislação.
O Artigo 163 e incisos da Constituição Federal atual, determina que a lei complementar deverá possuir um conteúdo normativo mínimo para abranger normas de orçamento, receitas, despesas públicas e crédito público.
ARTIGO 163
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Seção I
NORMAS GERAIS 
Art. 163. Lei complementar disporá sobre:
I - finanças públicas;
II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;
III - concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;
V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 2003)
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.
Crédito é que a captação de recursos pecuniários, na figura de empréstimos, para pagá-los no prazo e nas condições acordadas a curto, médio e longo prazo.
O Estado documenta-o em papéis de crédito público de vários tipos, tais como Bônus do Tesouro, Letras do Tesouro, Apólices da Dívida Pública, Títulos da Dívida Agrária etc.
Para compreender o Sistema Tributário Nacional, é necessário compreender o mecanismo a ser utilizado pelo Poder Público de utilizar de suas prerrogativas de Direito Público, através do cumprimento das normas, obrigando o particular a entregar valores aos cofres públicos, independentemente de sua vontade. 
Entretanto, também faz parte deste contexto um planejamento orçamentário, que deverá corresponder não só à obtenção de receitas, mas também à administração das despesas e créditos.
A partir do Século XX, observa-se um crescimento em relação às despesas públicas para manter um processo de evolução em relação à manutenção da vida como, por exemplo:
• introdução de novas tecnologias;
• avanço industrial;
• surgimento de novos empreendimentos;
• relação internacional com outros Estados no campo da exportação e importação. 
Ou seja, a busca do desenvolvimento econômico fez surgir investimentos, gastos, despesas e receitas. Para isso, o Estado através do mecanismo de uma atividade financeira pode inserir no contexto dessa evolução funções fiscais, tais como promover ajustes na alocação de recursos e na distribuição de renda, bem como manter a estabilidade econômica.
Como a principal finalidade do Estado é promover o bem comum, satisfazendo as necessidades públicas, exerce então funções para cujo custeio é preciso de recurso financeiro ou receita.
Para obter os recursos necessários, o Estado utiliza do seu poder soberano, ou seja, o direito de tributar pelo qual pode fazer derivar para seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas a sua administração, originando as receitas derivadas.
Mas, não é só de receitas derivadas que sobrevive o Estado para suprir uma demanda em relação às despesas públicas, ele também utiliza receitas originárias, provenientes do patrimônio do Estado, através de aluguéis, vendas, leilões etc.
E qual a conclusão?
A Receita Pública é composta pelos ingressos financeiros que, em tese, têm o objetivo de satisfazer as despesas públicas.
Então, ela é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos arrecadados para atender às Despesas Públicas, cuja classificação econômica da receita orçamentária é estabelecida pela Lei n.º 4.320/64, para sustentar o conceito com base no ingresso de recursos financeiros e, não, pelo reconhecimento do direito.
O Estado tem duas fontes nitidamente distintas para a atividade financeira correspondente à aquisição de receita:
RECEITAS ORIGINÁRIAS
As receitas originárias são provenientes do patrimônio do Estado, cujo regime jurídico predominante é de Direito Privado, e tem como característica principal o Estado explorando seu próprio patrimônio.
É representada pela forma de aumento patrimonial semelhante à utilizada por qualquer outra pessoa, física ou jurídica, envolvendo transações e negócios tipicamente privados, como doações, heranças, venda de produtos, prestação de serviços etc. O Estado tem acesso a esse tipo de receita por uma relação negocial, como se fosse uma empresa, uma pessoa jurídica de direito privado. 
A mais significativa receita originária é representada pelo Preço, englobando rendimento e remuneração de bens e serviços de empresas estatais, sob a regência de normas de Direito Privado. 
São exemplos, os resultados positivos de empresas como Petrobras, Embratel, Banco Do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancos Estaduais e Companhias de Energia, Água e Esgotos, além de outras instituições tanto no plano Federal como no Estadual e Municipal.
RECEITAS DERIVADAS
As receitas derivadas originam-se do patrimônio do particular, cujo regime jurídico é de Direito Público, com características de um Estado que usa o seu poder e obriga o particular a contribuir em dinheiro através dos tributos, multas, penalidade etc.
Envolve aquisição de receita mediante o exercício do poder de império do Estado, compelindo a comunidade a efetuar pagamentos compulsórios, sem mais aquela condição negocial de igualdade entre credor e devedor, evidenciada na receita originária. 
É representada pelos tributos e pelas penalidades pecuniárias. Aqui, o Estado mobiliza a sua característica de soberania e exige recursos financeiros, recolhendo compulsoriamente do patrimônio dos indivíduos. 
Embora subordinando-se a limitações e controles jurídicos precisamente definidos, os aparelhos fiscais das entidades tributantes fazem valer o predomínio estatal sobre a sociedade e exigem Imposto de Renda, IPI, ICMS ou taxa de iluminação pública dequem os deve, sem que para tanto celebrem acordo, lavrem-se instrumentos contratuais ou, pelo menos, seja esperada concordância mínima nos elementos postos na condição de devedores.
O Ingresso Público significa todo dinheiro recolhido aos cofres públicos, mesmo sujeito à restituição e compreende as importâncias e valores realizados a qualquer título:
• os tributos, que são impostos, taxas e contribuição de melhoria; e
• as rendas da atividade econômica do estado (preços), que são ingressos ou entradas (não restituíveis) e as fianças, cauções, empréstimos públicos (restituíveis).
 
Nesta aula, vamos dar foco às receitas derivadas, especificamente a modalidade tributos.
**receitas derivadas = originam-se do patrimônio do particular = tributos (taxas, impostos e contribuições de melhorias)
Ver material 1 
A destinação da Receita Pública é o processo pelo qual os recursos públicos são vinculados a uma despesa específica ou a qualquer que seja a aplicação de recursos desde a previsão até o efetivo pagamento das despesas constantes dos programas e ações governamentais. 
A destinação de Receita Pública, para fins de aplicação, é dividida da seguinte forma:
Destinação Vinculada => Processo de vinculação de fonte na aplicação de recursos em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela legislação vigente.
Destinação Ordinária => Processo de alocação livre de fonte parcial ou totalmente não vinculada à aplicação de recursos para atender às finalidades gerais do ente.
A despesa pública é a utilização de dinheiro do erário público para objetivos públicos. 
Tanto para obter receitas quanto para realizar despesas, o Poder Público deverá obedecer o princípio da legalidade, previsto no Artigo 37, da Constituição Federal, que constitui regra consagrada pela doutrina e textos constitucionais, estrangeiros e pátrios, consubstanciados nos direitos e garantias individuais. 
Conforme esse dispositivo constitucional, "ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa a não ser em virtude de lei". Esse princípio visa combater o poder arbitrário e determina que só a lei pode criar obrigação para o indivíduo, significando um Estado Democrático de Direito.
No âmbito da administração pública, a autoridade só poderá desempenhar as suas funções dentro do que determina a lei. O servidor público, no exercício de suas atribuições, somente poderá exigir das pessoas fazer ou deixar de fazer alguma coisa na hipótese da ocorrência de lei que as obrigue.
Uma vez que a receita, antes de consignada no orçamento, é objeto de lei. De igual forma, há que se ter legislação que determine ou autorize a despesa pública.
É com base na lei, por exemplo, que um tributo poderá ser aumentado, excluído ou até mesmo extinto.
O Artigo 13 classifica as despesas, observada a classificação da categoria econômica, de acordo com a especificação ou elemento.
Segundo a categoria econômica, Artigo 12, Lei n.º 4320/64, as despesas serão classificadas conforme abaixo. 
DESPESAS CORRENTES
São usadas para manter serviços anteriormente instituídos. Inclui:
Despesas de custeio, considera as dotações destinadas à manutenção de serviços já existentes, inclusive as que devam atender à conservação e adaptação de imóveis.
Exemplo: despesas com pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e outros encargos, não incluídas em despesas específicas.
Despesas ou transferências correntes, estão descritas nos parágrafos 1º ao 3º do mesmo artigo da mencionada lei.
DESPESAS DE CAPITAL
São despesas públicas de investimentos para execução de obras, inversões financeiras para aquisição de imóveis, etc.
Exemplo: Despesas de capital, tais como investimentos, inversões financeiras e transferências de capital.
As despesas de acpital estão descritas nos parágrafos 4º e seguintes do Artigo 12 da lei.

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