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Clique para editar o estilo do subtítulo mestre SINAIS VITAIS: PULSO Profª Camilla Pontes Prof Tiago Barreto Pulso O ritmo de pulsação é uma medida indireta do débito cardíaco (volume de sangue bombeado pelo coração durante um minuto). Umapulsação lenta, rápida ou irregular pode estar indicando a incapacidade do coração em promover débito cardíaco eficaz. O pulso é a contração e a expansão alternada de uma artéria. As veias servem para levar o oxigênio dos órgãos de volta aos átrios do coração. As artérias são vasos que carregam sangue dos ventrículos para todas as partes do corpo. Características do Pulso Estado da parede arterial: em condições normais percebe-se uma parede lisa, sem tortuosidades e facilmente deprimível. Em condições anormais percebe-se uma parede vascular endurecida, irregular e tortuosa (hipertensão arterial). Frequência: número de pulsações por minuto. Normal 60 a 100 bpm, em repouso. Ritmo: regularidade com o qual acontece o pulso. Pode ser classificado em regular ou rítmico/ irregular ou arrítmico. Volume ou Amplitude: força da pulsação (amplo, mediano e pequeno). Tensão ou Dureza: compressão progressiva da artéria (pulso duro, pulso de tensão mediana e pulso mole). Frequência do Pulso É necessário contar sempre o número de pulsações durante um minuto inteiro. Valores normais: Recém-nascidos (120 a 140 mrpm), crianças (80 a 100), adulto (60 a 100). Termos técnicos utilizados: - Taquisfigmia (acima de 100 pulsações/minuto). Ex: exercício, emoções, gravidez. - Bradisfigmia (menos de 60 pulsações/minuto). Ex: febre, insuficiência cardíaca; Ritmo do Pulso É dado pela sequência das pulsações. Pulso regular/rítmico: As pulsações ocorrem em intervalos iguais. Pulso irregular/arrítmico: Se os intervalos são variáveis – ora mais longos, ora mais curtos. A irregularidade do pulso indica alteração do ritmo cardíaco (arritmia) Volume ou Amplitude do Pulso Esta característica é avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole. Pulso amplo: Quando se exerce pressão sobre a artéria e há certa dificuldade de obliterar a artéria. Também denominado pulso cheio (Ex: insuficiência aórtica). Pulso mediano: Encontrado em pessoas sadias, quando se exerce pressão mediana sobre a artéria. Pulso pequeno: A artéria é fácil de ser obliterada. Também denominado pulso fino ou filiforme (Ex: hipotensão arterial). Tensão ou Dureza do Pulso Avalia-se a tensão ou dureza do pulso pela compressão progressiva da artéria. Pulso mole: A pressão necessária para interromper as pulsações é pequena (Ex: hipotensão arterial). Pulso duro: A interrupção da onda sanguínea exige forte pressão (Ex: hipertensão arterial) . Pulso de tensão mediana: Situação intermediária. Tipos de Onda Onda de pulso normal Pulso célere ou em martelo d`água Pulso parvus tardus Pulso filiforme Pulso alternante Pulso dicrótico Tipos de Onda Onda de pulso normal: as características serão observadas no exame de pacientes normais; Pulso célere ou em martelo d`água: sua característica fundamental é que aparece e some com rapidez., lembrando a sensação tátil provocada pelo martelo d`água. Pulso parvus tardus: a tensão do pulso apresenta-se diminuída e o pulso parece fraco e pequeno, o contrário do pulso célere. A ascensão da onda de pulso é lenta e o pico prolongado. Tipos de Onda Pulso filiforme: é um tipo de pulso ao mesmo tempo de pequena amplitude e mole; Pulso alternante: percebe-se de modo sucessivo uma onda ampla seguida de uma outra mais fraca. A compressão da artéria deve ser calculada para a percepção da onda mais débil. Pulso dicrótico: quando se percebe uma dupla onda em cada pulsação. Fatores que afetam a Frequência do Pulso Idade: RN é maior Medicamentos: aumentam a FC (diuréticos, atropina), diminuem a FC (digoxina, propanolol). Exercícios, emoções, calor, dor: aumentam a FC Horário do dia: De manhã diminui e ao final do dia aumenta. Composição física: Pessoas mais altas, geralmente apresentam frequência mais lenta. Locais de verificação do Pulso Temporal – Palpar a artéria temporal sobre o osso temporal do crânio. Sua pulsação é mais facilmente palpada exatamente na frente da parte superior do ouvido. Locais de verificação do Pulso Carotídeo – Palpar ao longo da borda medial do músculo esternocleidomastóideo na metade inferior do pescoço. Locais de verificação do Pulso Radial – Palpar a artéria radial na face interna do punho. Abaixo do polegar, localizar a proeminência óssea do rádio. Locais de verificação do Pulso Braquial – Palpar a artéria braquial na face interna do braço que deve estar repousado com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima. Locais de verificação do Pulso Femoral – Palpar a artéria femoral na face anterior, medial da coxa. Pode ser necessário a palpação profunda. Locais de verificação do Pulso Poplíteo – Palpar o pulso atrás do joelho com o paciente em decúbito dorsal ou ventral. Locais de verificação do Pulso Pedioso – Palpar o pulso dorsal do pé na face dorsal do pé. Pode ser de difícil localização em algumas pessoas. Locais de verificação do Pulso Tibial Posterior – Palpar o pulso atrás do maléolo (protuberância óssea arredondada) da face interna do tornozelo.
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