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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS JOÃO PESSOA Alzieny De Sá Nascimento - 2016004523 Mercado Financeiro De Créditos e de Capitais - Prof. Guilherme Cemin De Paula 1. Spread bancário é a diferença entre o valor cobrado pelos bancos quando concedem empréstimos a seus clientes e o montante pago na captação de recursos (como por exemplo, o dinheiro que pessoas físicas depositam na poupança). 2. O Brasil possui um spread altíssimo. Cinco vezes maior que a média global dos países. Em comparação com a Argentina, o spread brasileiro é 8 vezes maior. 3. O spread bancário brasileiro é composto pelo Custo Administrativo, Custo do Compulsório, Impostos Indiretos e Fundo Garantidor de Crédito (FGC), Impostos Diretos e Resíduo Líquido, e Inadimplência. Além das variáveis macroeconômicas, como a taxa Selic, o nível de atividade do mercado e a inflação. 4. Houve alteração percentual do spread bancário nos últimos anos. O spread bancário no crédito livre subiu de 32% em dezembro de 2015 para 41,6% em setembro de 2016. 5. Com o spread alto, consequentemente há uma alta das taxas de juros cobrada na concessão de empréstimos aos clientes, a tendência é de que ocorra menos procura por tais empréstimos. Assim o dinheiro deixa de circular na economia. 6. 17,3 pontos percentuais (p.p.). 7. 9,6 p.p. referente a inadimplência; 4,0 p.p. lucros e outros; 2,7 p.p. Impostos diretos; 0,3 p.p. Compulsórios + Encargos fiscais e FGC; 0,7 p.p Custo administrativo. O fator mais importante na composição do spread, aquele que torna a sua taxa maior, é a inadimplência. O aumento do risco desta é uma das grandes justificativas dadas pelos bancos para a alta taxa de juros, já que não há o pagamento de empréstimos de um lado, o banco cobra de outro visando manter o seu lucro.
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