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Transcrição aula Imunização Imunologia ap2

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Imunização
A prova vai ser sobre Tolerância, hipersensibilidade e Imunização. 
Temos dois tipos de imunização, a imunização ativa que é quando eu entro em contato com o antígeno e a imunização passiva quando eu entro em contato com os anticorpos.
A imunização passiva é uma imunização pronto para uso, ela não vai alterar resposta de memória, vai receber esses anticorpos, porém esses anticorpos não vão ficar de memória, depois o nosso próprio sistema imune vai retirar esses anticorpos de lá, ela pode ser natural (Ex: Quando a mãe passa para criança esses anticorpos transplacentários (IgG2) ou Anticorpos no leite (IgA), ou pode ser artificial em casos de urgência como picada por cobra, mordida de cachorro, hepatite B, e ai eu tenho dois tipos de ante corpos os heterólogos que é o que nós usamos (na produção de vacinas) e os homólogos que são os que estão em produção (são mais difíceis os homólogos). Então temos a imunização passiva natural que tem IGa na amamentação e IGg nos anticorpos transplacentários. 
Soroterapia: Quando é utilizada? Em situações de emergência quando eu preciso bloquear venenos, toxinas, bloquear vírus, podemos utilizar também na doença hemolítica do recém-nascido, então a gravida após o nascimento do primeiro filho Rh-negativo ela toma um soro, dizem que é vacina, mas é um soro anti-Rh que serve para bloquear os anticorpos da criança que entrou em contato com mãe, e em pacientes imunodeficientes humorais graves, que é aquele paciente que não produz anticorpos, então aqueles pacientes que já nascem com a imunodeficiência pode-se administrar a soroterapia. Temos os Clostridium tetani, os venenos da jararaca e da cascavel, Vocês sabem qual a diferença dos venenos? O veneno da jararaca vai atuar inativando a cascata de coagulação, e o da cascavel vai atuar no musculo causando a paralisia muscular, no caso do veneno da jararaca a pessoa ainda consegue dependendo do local se não for muito longe pedir socorro, já o da cascavel conforme vai dando a paralisia nele, ele pode inclusive ficar sem andar para pedir socorro. Na doença hemolítica do recém nascido permite ver hemólise na vascular, (após tem algo ver com bilirribunina indireta, não entendi), que provoca a icterícia na criança, daí eu posso tá administrando a soroterapia. 
O ministério da saúde só fornece 14 tipos de soro heterólogos, então temos Raiva, difteria, tétano, vários tipos de cobras, escorpião, aranhas que podem estão sendo administrados, e temos alguns como hepatite b, a imunoglobulina que tem um ano somente, antivaricela zoster e a anti-rábica também. 
Como são produzidos esses anticorpos? Principalmente contra o veneno da cobra e do escorpião são produzidos dessa forma: eu injeto o veneno em um animal, temos o exemplo do cavalo, mas dificilmente se usa o cavalo, pois ele é muito grande, come muito e ocupa muito espaço, geralmente utilizamos coelhos, ou animais de menor porte como carneiros, (Relato dela: “No hospital tropical na época que eu fazia estagio lá eu via um monte de coelhinhos nas gaiolas, que eram utilizados para tirar os anticorpos”), é dado uma dose do veneno não letal obviamente, pois não podemos matar o animal e depois de alguns dias esses animais produziam os anticorpos e nós extraímos o sangue desses animais separamos os anticorpos para serem administrados nas pessoas, então chamamos de heterólogos, hétero = a diferente, e esses anticorpos tinham características policlonais, o que é uma característica policlonal? É quando o anticorpo pode se ligar a mais de um alvo, por isso ele é policlonal, então ele não era altamente especifico esse anticorpo. E temos a produção de soros heterólogos, porém monoclonal, monoclonal é aquele anticorpo que é altamente especifico para o alvo dele, então como é que a produção desses anticorpos? Eu injeto uma única vez meu antígeno no camundongo, (Camundongo é ótimo pois é pequeno, é barato, não come muito, não bebe muito e não vive muito, vive em média 2 anos), e ele vai produzir meus linfócitos b produtores de anticorpos altamente específicos, olha que vamos fazer! Vamos pegar os linfócitos b altamente específicos e vou misturar/hibridizar com o câncer de células b humana (Ela mostra no slide 9 como ocorre. “Esse câncer aqui é um câncer de células b, a principal característica de um câncer de células b é a imortalidade, então ele se prolifera e se prolifera, se divide e se divide. Então eu vou hibridizar vou pegar esse linfócito b que produz o anticorpo altamente especifico e vou hibridizar com o mieloma que é o câncer de células b e vou fazer várias células hibridas, uma delas vai fazer o anticorpo que não é especifico, outra vai morrer, mas uma delas vai ter a característica de imortalidade que é se dividir se dividir... e vai produzir o anticorpo altamente especifico, então eu vou colher essa célula e fazer a cultura dessa célula. Conforme ela vai produzindo os anticorpos eu vou purificando os anticorpos e posso utilizar então nos humanos”). Esses anticorpos monoclonais são produzidos também para medicação, então temos vários tipos de medicações (entendi algo como acetabe), Rituximab, tudo que termina em mab que é monocleal antibody são produzidos dessa forma, com o hibridome do mioloma mais o linfócito b dos camundongos, então esses aí a gente utiliza não só para os soros, mas também para as medicações em pacientes. 
A produção de soros homólogos é mais difícil, pois o soro para ser homologo ele tem que advir de uma pessoa humana, então o que eu preciso? Preciso de uma pessoa que já entrou em contato ou com o veneno da cobra ou com alguma infecção, ele vai doar o sangue dele e eu retirar dali os anticorpos, então eu preciso que essa pessoa esteja sempre doando seu plasma/soro dele, os anticorpos monoclonais em humanos ainda estão em desenvolvimento então eu posso fundir o linfócito b dele com o do mieloma para fazer um homologo, mas isso ainda está em desenvolvimento. 
Imunização ativa: na imunização ativa não vamos administrar os anticorpos como na passiva, vamos administrar o antígeno e a principal característica é desenvolver memoria, então como eu tenho a memória mão preciso ficar readministrando, ela pode ser natural quando eu pego a infecção, pego o patógeno e desenvolvo a memória ou ela pode ser artificial através das vacinas que tem caráter preventivo. Como começou a vacina? Curiosidade: Os chineses desenvolveram uma técnica onde eles pegavam a ferida da varíola, varíola é um vírus que produz várias pústulas, então eles pegavam as pústulas, esquentavam para matar, maceravam e sopravam no nariz das crianças que não pegavam varíola, que não tinham varíola e essas crianças acabavam ficando imunes ou tinham varíola como uma doença mais branda do que as outras crianças, então a partir daí começou o processo que chamam de variulação. Depois de muito tempo já em 1840 e pouco um médico naturalista inglês começou a observar que a varíola dava muito em crianças que moravam na cidade, então as crianças com 4 a 5 anos já adquiriam varíola, enquanto as crianças que moravam no campo não adquiriam varíola, e algo que ele observou foi que essas crianças que não adquiriam varíola tinham contato com o gado e o gado tinha uma pústula muito parecida com aquela que acontecia na varíola e elas acabavam ficando imunes. Por que elas ficavam imunes? Resposta da aluna: O vírus que afeta a vaca não é o mesmo, mas ele pode ter uma característica parecida/compartilhada e aí ela consegue ter uma reação. Então o médico Edward Jenner, ele pegou uma criança que morava na cidade e que não tinha adquirido a varíola, então ele macerou a pústula da vaca e injetou na criança chamada de James Phipps, hoje em dia a gente sabe que não pode mais fazer isso, depois de alguns dias ele colocou a criança em contato com os coleguinhas que tinham varíola e a criança não adquiriu a varíola. E a partir daí começou a noção de vacina, vacina vem latim vaccinus, que quer dizer derivado de vaca, então o termo vacina é derivado da vaca por causa do experimento de Edward. Então o que aconteceu foi:Eu tenho dois vírus que são parecidos, um que infecta a vaca que vamos chamar de Cawpox e o que infecta o humano que vamos chamar de Smallpox, eles o do humano não faz infecção na vaca e o da vaca não faz infecção em humanos, mas eu posso entrar em contato com esse vírus, as crianças que entravam em contato com o vírus da vaca aquela pústula estourava e a criança respirava os cawpox do vírus da vaca e faziam anticorpos contra o vírus da vaca, só que quando elas entravam em contato com o vírus humano esses anticorpos acabavam se ligando também nos antígenos dos smallpox que é o fazia a varíola humana ou seja infectava a varíola nos humanos (pois tem antígenos compartilhados, alguns antígenos não como esses vermelhos aqui só tem no callpox, e o outro so no smallpox - aí ela mostrou no slide 17- ), daí o indivíduo acabava ficando imune a infecção da varíola. E isso deu tão certo que em 1980 a varíola foi erradicada no mundo, portanto hoje não existe mais varíola, existe alguns locais que guardam o vírus da varíola como EUA e Rússia, guardam ainda no laboratório o vírus para fazerem armas biológicas, mas já temos a erradicação. Então a partir daí se teve o entendimento que conseguimos prevenir as doenças infecciosas, principalmente vírus e bactéria. 
Então eu posso prevenir usando via oral, que é a que todo mundo gosta, porem ela é menos eficaz, ela mimetiza a entrada do patógeno, não tem dor, induz imunidade de mucosa principalmente IGa, porém pode ocorrer a destruição do meu antígeno no trato gastrointestinal que dificulta muito e além disso no meio de mucosa é onde mais temos atuação das células T regulatórias, então eu posso induzir tolerância e não tenho tanta capacidade de inflamar por via oral, já na via intramuscular apesar da pessoa ter dor, edema e não gostar, ela não caracteriza a entrada dos patógenos, mas ela impede a proteólise do antígeno e ela vai precisar de algo que ajude a inflamar que são os adjuvantes, os adjuvantes vão ser acoplados juntos com o antígeno pra ajudar a inflamar o meio na administração. 
Então eu posso ter as vacinas pelo vírus integro, ou seja, o vírus inteiro ou eu posso ter só um pedaço dele que é as macromoléculas, no entanto eu não posso dar uma bactéria inteira para um potencial patogênico, então eu vou dar uma bactéria atenuada, ela perde a virulência ou então morta, mato a bactéria e administro, posso dar uma parte somente tipo a toxinas. O clostridium tétano e difteria a principal patogenicidade deles está nas toxinas e não na bactéria em si, então eu acabo administrando uma toxina já ativada para induzir imunidade. 
O polissacarídeo, pega-se uma parte do polissacarídeo e conjuga com uma proteína, pode ser produzido só uma proteína que vai dar imunidade, mas está sendo estudado outras vacinas (não consegui entender os nomes). As vacinas de microrganismos vivos: não se pode dar uma vacina de um microrganismo vivo e virulento se não estará dando a doença para o indivíduo, então vamos atenuar esse microrganismo, podemos atenuar através da passagem de meio de cultura, e através da recombinação genica, esses são as principais formas de atenuar o microrganismo. Há o tratamento a frio para alguns tipos de vírus ou vamos clonar a cepa, ou microrganismos de cepas não virulentas, como por exemplo a BCG que é a vacina que tomamos logo ao nascer, na BCG não é dado o patógeno da tuberculose, é dado o bacilo de Calmette-Guérin que “primo” da tuberculose, eles compartilham antígenos, não faz mal para criança, pois ele não provoca doença da criança, mas vai provocar uma pústula que a pessoa fica com a marquinha no braço, as crianças que nascem no sistema público já é administrado a vacina nelas e as que nascem em unidade particular tem que ir pra uma unidade básica para ser feita a administração da BCG e da hepatite B, que são as duas administradas logo ao nascer. 
Atenuação da passagem de (acho que ela falou medipo), então vocês imaginem que o vírus, o meio de cultura para vírus não é igual ao da bactéria, pois o vírus ele infecta a célula, então meu meio de cultura vai ser de células (ela aponta no slide: essa célula aqui vai ser uma célula humana) então observa-se que o vírus tem a chave pra entrar na célula, a fechadura é o receptor, então ele entra com facilidade na minha célula faz a replicação dele e a replicação dele vai causar a doença, a fechadura da célula vai ser mudada, pego esse vírus e passo para o meio de cultura do laboratório onde foi mudado essa fechadura, observe que quando ele se liga, ele não se liga tão bem, ele tem dificuldade para entrar na célula, então pra ele não é viável/não é negócio, então o que ele vai fazer? Vai sofrer uma mutação, uma mutação que ele pode melhorar o encaixe dele na fenda e conseguir entrar com mais facilidade, e quanto mais tempo ele fica do lado de fora, mais o sistema imune vai conseguir fagocitar e retirar esse vírus, então ele tem que entrar rápido na célula, daí ele faz uma mutação pra conseguir entrar mais rápido, aí o vírus é colocado novamente em contato com o receptor humano, de células humanas, daí ele não consegue mais entrar e vai ficar do lado de fora pra ser fagocitado e induzir resposta imune, Esse é um meio de atenuar o vírus, porém é uma forma bem demorada. 
Outro meio de é retirar o gene de virulência, por exemplo: eu sei que ele entra na minha célula por determinado receptor vermelho (mostra no slide o receptor), então esse receptor é retirado e ele vai ficar do lado de fora da célula, se ele fica do lado de fora da célula ou é retirado ou feito uma mutação no gene, daí ele fica mais tempo do lado de fora da célula e quanto mais tempo ele ficar do lado de fora da célula melhor do sistema imune. Qual é a vantagem então da vacina? Ela tem excelente resposta de memória, geralmente precisa de uma única dose, produz resposta imune humoral aí a vai ler anticorpo e de linfócitos T também celular CD4 e CD8, a principal desvantagem é o risco de reativação, pois do mesmo jeito que ele lutou para não entrar, ele pode remultar e conseguir entrar, então não se pode administrar essa vacina em pacientes acamados, em pacientes que estão com algum tipo de doença, em gravidas, em pessoas imunosuprimidas, pessoas que usam corticoides em altas doses, pelo risco de reativação da doença. Exemplos: temos a vacina da tuberculose que não é o patógeno é o Calmette-Guérin que é outro bacilo, aí temos a vacina oral contra a poliomielite, tríplice viral, catapora, a da varíola e a da febre amarela, muitas pessoas não tomaram a da febre amarela, aí posteriormente elas adquiriram a doença, e uma coisa que o Brasil fazia era administrar de 10 em 10 anos a febre amarela, os outros países administram apenas uma vez e não administravam mais, e como a vacina é de um vírus atenuado realmente não é preciso tomar novamente de 10 em 10 anos, acredita-se que o Brasil faça por medicas cautelares mesmo. 
E o microrganismo morto inativado, então é dado a um vírus a bactéria inteira, mas antes de administrar eu vou matar esse microrganismo, mata-se principalmente por calor ou frio, ou opor agentes químicos como o formaldeído, é importante observar que eu tenho que manter as proteínas imunogênicas, o calor o frio ou o formaldeído não podem afetar a conformidade/conformação dessas proteínas imunogênicas que vão induzir os anticorpos protetores, qual é a vantagem? Não existe risco de reversão de patogenicidade, então eu posso administrar em gravidas, em pacientes acamados, a gente só não administra qualquer vacina em pacientes que estão muito doentes, dependendo da doença do paciente a gente prefere não administrar, pois ele já está lutando contra uma infecção, então eu vou dar uma vacina para ele e acabo dividindo o sistema imune dele ao invés de focar na doença que ele já tem para ele melhorar. E tem menores efeitos colaterais, a vacina viva, atenuada mimetiza muito a infecção, aí a pessoa pega com um caráter menos severo, nesse caso não, eu vou ter mais efeitos no local da vacina e efeitos menores, a desvantagem são: múltiplos reforços entãoeu geralmente tomo duas a três doses resposta principalmente de anticorpos humorais e eu necessito do uso de adjuvantes. 
Vacina da poliomielite: a vacina da poliomielite eu tenho a oral e a intramuscular, a oral vai induzir IGa na mucosa, é importante, pois a poliomielite a gente adquire através da mucosa, então eu já neutralizo o vírus ali antes de ele entrar no meu interósseo, é composta por três sorotipos vivos, mas pouco virulentos, aí o que aconteceu, o Brasil só dava vacina oral e todo mundo gostava, levava a criança lá para tomar vacina por que era gotinha e tinha o Zé gotinha lá, só que o que aconteceu foi que raras crianças acabaram desenvolvendo uma poliomielite, tiveram a reversão do vírus e aí tiveram paralisia assimétrica das pernas, e pra isso não acontecer mais o ministério da saúde acabou implantando a vacina intramuscular, a vacina intramuscular usa vírus mortos e vai induzir principalmente IGg, então foi implantado as duas pra evitar que houvesse a reversão da poliomielite, hoje em dia não tem mais casos de poliomielite, faz muitos anos que não temos mais casos e os raros casos que tiveram foi devido a reversão em algumas crianças.					A poliomielite causa paralisia, então é muito comum a paralisia assimétrica das pernas, o vírus é transmitido por água e alimentos contaminados, em 90% das pessoas é assintomático, até 8% a gente faz uma doença menor só tem diarreia envolvendo o trato gastrointestinal, náusea e febre, 1-2% Causa paralisia assimétrica das pernas e fraqueza muscular, inclusive do pulmão (mostra no slide: então aqui tem uma foto da década de 50 onde as crianças ficavam dentro dessa câmara pra poder respirar, não tinha traqueostomia naquela época onde a pessoa poderia respirar só pelo tubo, aqui não eles tinham que ficar nessa câmara que chamavam de pulmão de ferro ou pulmão de aço), e a vacina da poliomielite começou a ser implementada na década de 80, conforme a implementação da vacina os casos foram caindo, e hoje em dia não temos mais casos pela infecção do vírus em si, tivemos raros casos de reversão da vacina. 
Então nós temos aqui a vacina contra a poliomielite a SALK, a tríplice bacteriana, hepatite A, a da raiva, Haemophilus influenza b, doença meningocócica, doença pneumocócica e a da Gripe (vírus influenza), a da gripe o SUS administra três vírus, está vindo todo ano o H1N1 e vem mais dois o influenza B e o H2N5, então eles estão mudando conforme eles veem a epidemia geral, (Pergunta do aluno: Professora no caso da reversão ao patógeno na vacina, pode acontecer mesmo ou é algum erro na fabricação da vacina? Resposta: pode acontecer mesmo, é risco de reversão da vacina, por isso a gente não deve administrar em pessoas que estão doentes, mas é extremamente inato). 				O ministério da saúde no caso da gripe, só administrava em pacientes idoso, crianças ou profissionais da área da saúde, mas agora eles abriram para quem quiser tomar a vacina, pois não foi atingido a meta de vacinação. 			O tétano eu perguntei do infectologista ele disse que faz tempo também que ele não vê casos de tétano, mas o tétano causa uma contração involuntária, tanto nos músculos da face que vai dar o triplo em um vírus sardônico e a contração também dos músculos esqueléticos, então ele vai se contraindo e vai se curvando, o tétano era muito comum antigamente, e a vacinação diminuiu muito também nos casos de tétano. 
Vamos ver a diferença da resposta imune com a vacina viva e com a vacina morta, na vacina viva a primeira dose que simula uma infecção já vai produzir uma grande quantidade de anticorpos, na vacina morta não, como ele está morto e não vai simular uma infecção tão bem eu acabo tendo que ter que administrar até três doses dessa vacina na segunda dose em geral já tem um efeito bom aquele efeito que já vai me ajudar a proteger e em alguns casos eu dou a terceira dose só para proteger (pergunta do aluno: Qual a probabilidade de causar tolerância? Resposta: a tolerância só é causada na via oral), então isso pode ser um dos fatores que cause a reversão da patogenicidade na vacina da poliomielite. (Deixou um quadro para lermos em casa que é a diferença das vacinas atenuadas e das ativadas – slide de número 33). 
Então vamos falar das toxinas, eu tenho algumas bactérias que a principal virulência delas é através da produção de toxinas que é a difteria e o tétano, eu vou fazer então uma vacina para administrar essas toxinas, só que eu vou inativar, quando eu inativo eu vou chamar de toxóide, elas são muito boas, pois induzem muita inflamação então acaba que elas tem alta eficácia, então elas vão desenvolver uma boa resposta celular e humoral, desvantagens são: administração intramuscular e múltiplas doses, pois eu estou dando só uma partícula e não estou dando o patógeno inteiro e a possível formação de granuloma, hipersensibilidade tipo 4. Então aqui eu tenho a aqui, a toxina não é a bactéria inteira é só uma partícula, então eu vou administrar só uma partícula, porem eu vou tratar ela para ela perder a virulência dela, ou seja, ela não vai fazer o efeito dela. Eu administro aí eu consigo formular uma resposta imune se eu entrar em contato (olha minha resposta imune para onde vai, vai lá para cima – mostra no slide-), a vacina do tétano e da difteria fazem parte do calendário dos adultos, aí tem que ser administrada de 10 em 10 anos. A vacina com polissacarídeo, vejam bem, polissacarídeo não é proteína, polissacarídeo é açúcar, é fácil fazer resposta imune contra açúcar? Não, (da alguma coisa que é difícil de conseguir, mas não entendi o que é), porem como eu não consigo fazer resposta imune contra açúcar eu acabo acoplando uma proteína junto, essas vacinas o objetivo delas é neutralizar infecções bacterianas nos patógenos que tem capsula, a capsula atua como uma capa da invisibilidade do sistema imune, por que o sistema imune responde muito bem a proteína, quando eu tenho uma bactéria coberta de polissacarídeos aquilo ali é uma vantagem pra ela frente ao sistema imune, então ai combater infecções contra bactérias capsuladas como Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis e Haemophilus influenza B,(nós tivemos um caso de uma criança no ano passado (2016) que morreu pelo Haemophilus influenza, ela fez uma meningite pelo Haemophilos), essas vacinas não impedem que a pessoa se infecte, nessas vacinas especificamente elas querem impedir a meningite causada por essas bactérias, e essa criança era vacinada e mesmo assim adquiriu o Haemophilos influenza, evoluiu pra meningite e morreu. Então eu vou utilizar a fração purificada do açúcar e vou acoplar com uma proteína, as proteínas que a gente mais acopla são toxóides tetânicos e diftéricos, pois eles induzem bastante inflamação, potencializa a resposta imune. Os polissacarídeos induzem resposta T independente, então vai produzir anticorpos que não são de memória, anticorpos principalmente IGm e anticorpos que não são altamente específicos, e para mim não serve só polissacarídeo então eu vou pegar o polissacárido e coloco mais uma proteína, quando eu faço isso, eu ativo o linfócito b a produzir IGg anticorpos de memória altamente específicos, essa memória não é tão boa como se fosse só a proteína, então essa vacina tem uma eficácia um pouco menor comparado a vacinas que são somente proteicas, então eu produzo uma boa resposta IGg humoral, desvantagem são: imunidade de curta duração, geralmente eu preciso de doses de reforço e uso de adjuvantes. Essas bactérias, são bactérias que geralmente acometem crianças, a vacinação delas vai... adulto não toma a vacina, geralmente é criança por que são infecções que geralmente acometem crianças, se você já tomou não precisa mais tomar, não precisa ficar dando dose de reforço, eu tenho também a de antígenos sintéticos, o que é um antígeno sintético? Eu vou produzir uma única proteína, então ela vai ser um antígeno solúvel e vou administrar essa proteína na população. Qual a vantagem? A composição é conhecida, a produção é feita em larga escala e eu não vou ter risco de patogenicidade, a desvantagem,a resposta imune é principalmente de anticorpos, múltiplas doses e com uso de adjuvantes, a principal vacina produzida dessa forma é a vacina para a hepatite b, então vamos relembrar a hepatite b, vocês lembram do antígeno S o HBSag? O HBSag está na superfície por isso que o nome dele é S, ao invés de eu administrar o vírus inteiro, eu vou recortar um pedacinho do DNA do meu vírus que faz essa proteína S, e vou colocar uma bactéria ou uma levedura, essa bactéria vai produzir essa proteína S, daí eu vou lizar a bactéria e extrair e purificar só o antígeno S, do vírus da Hepatite b, só esse HBSag e vou administrar isso, então isso aqui é a vacina contra a hepatite b, por isso em pessoas vacinadas o único anticorpo que eu tenho é o ANTIHbs, não vou ter o AntiHbc, não vou ter o AntiHbe, por que eu não estou administrando essas proteínas no individuo, eu so administro o Anti-HbsAg, portanto as pessoas que são vacinadas o único marcador que elas possuem é o Anti-Hbs, isso vale a mesma coisa pra vacina do HPV, vocês sabem pra serve a vacina do HPV, o que eu quero evitar? O câncer de colo de útero, então essa vacina é uma vacina que eu não quero evitar a infecção em si, por que a infecção em si ela vai trazer o condiloma, mas ela não faz mal, o problema dela é que ela é um gatilho pra desenvolver o câncer de colo de útero, e o amazonas é o estado onde mais se tem câncer de colo de útero, é o estado campeão de câncer de colo de útero. 					A vacina do SUS é uma vacina bivalente, então pega os dois principais sorotipos responsáveis pela modificação do epitélio que vai ocasionar o câncer de colo de útero, a vacina particular ela pega 4 sorotipos sendo que dois deles são responsáveis por fazer o condiloma, até o ano passado essa vacina era administrada nas meninas de 9 a 11 anos, por que assim “há é só menina que tem útero (que tem o colo), então vamos administrar só nelas”, porem os meninos também podem ter o câncer de pênis e também são os principais disseminadores, então não adianta prevenir só as meninas né, tem que prevenir também os meninos, então a partir desse ano (2017) os meninos também passam a ser vacinados pra prevenir. 
E a vacina de DNA, a vacina de DNA ainda não está no mercado, ela ainda vai vir ao mercado, pois ainda está em estudo, então vamos ver o que acontece, nós vimos na hepatite b que quem produz a proteína é a bactéria ou levedura, já nessa vacina quem produz somos nós que ao invés de recebermos o antígeno, recebemos o DNA, então eu vou tirar o gene de virulência e vou passar o gene para a vacina, (áudio cortado). Gunshot é o aparelho que simula uma injeção na verdade é mais rápido e outra na seringa, eu vou colocar dentro dos meus miócitos das minhas células do meu musculo esquelético o DNA que tem o gene alfa, o que que vai acontecer? Eu posso fazer isso tanto pela vacina na seringa ou eu posso pedir para o vírus levar para mim, então existe alguns vírus não patogênicos que carregam essa informação genética e depositam em uma célula e essa célula passa a produzir então os meus antígenos. (Ela começa a explicar no slide: então olha só ali em cima, coloquei o gene lá dentro, as minhas células passam a produzir as proteínas, e uma parte dessas proteínas vão ser expulsas do citosol, vão ser fagocitadas, apresentadas ao linfócito T CD4 que vai ativar o CD8 e os linfócitos B e outra parte vai ser apresentada via MHC de classe 1), então eu tenho tanto a resposta imune celular quanto a resposta imune humoral, então essa vacina tem grandes vantagens e é uma vacina que não precisa ficar refrigerada, tem grande estabilidade então eu posso levar pra comunidades afastadas, a resposta imune humoral é celular de longa duração, há possiblidade de usar vários genes simultaneamente não tem risco de reversão de patogenicidade, é de fácil preparo e menor custo, essa vacina é pensada principalmente para epidemias, que nem a gente teve agora do Zika, eu já conhecia o Zika eu já sei quais são as proteínas imunogênicas dele então era muito fácil eu extrair o gene e fazer o clone desse gene e administrar na pessoa, então quando eu quero um alvo rápido a vacina de DNA consegue ser bastante eficiente, por que eu ainda não uso ? Por que eu ainda não sei a longo prazo o que essa vacina pode ocasionar, por exemplo quando eu insiro uma molécula no DNA eu não sei se ela pode ocasionar um câncer, de repente eu acoplo essa molécula na minha célula ou então eu sofro uma mutação nas minhas células por conta dessa molécula ou se depois ela possa vir a causar uma doença autoimune, então como a gente não sabe ainda em relação a vacina ela não foi disponibilizada ainda no mercado. 
O uso dos adjuvantes: a principal função dos adjuvantes é inflamar, então quando eu faço a apresentação do antígeno no meio inflamatório eu tenho mais chances de apresentar resposta imune do que quando eu não tenho um meio inflamatório. Eu tenho alguns adjuvantes que vão liberar o antígeno de pouquinho em pouquinho, então eu vou retardar essa liberação e acabo ativando mais o meu sistema imune e geralmente eu faço isso pela via intramuscular, os exemplos de adjuvantes: o principal que a gente usa é o sal de alumínio os hidróxidos de alumínio, se for ler a bula da vacina a gente ver muito sal de alumínio, e o outro é a emulsão em óleo, essas emulsões em óleo é que liberam devagarinho os antígenos da vacina e acabam prolongando por mais tempo a resposta imune da vacina e ativando mais. (Ela mostra no slide: Então olhem aí o pretinho é o antígeno e o vermelhinho é o adjuvante, o antígeno vai ser apresentado via MHC de classe 2, o adjuvante ele vai reagir contra os receptores TLR, NOD, receptor TLR extracelular para produzir citosinas inflamatórias, então é importante que eu tenha a apresentação do meu antígeno e o meio inflamatório, isso ativa muito melhor o meu linfócito T). Quais são as reações adversas, as reações que a gente espera? É a dor e o edema, então vai ficar dolorido, vai ficar inchado, pode inclusive ficar vermelho, isso é uma reação esperada da vacina, em algumas pessoas ela pode ter um mal-estar, uma febrícula e não uma febre de 38 a 39 graus, pode aparecer uma parte vermelha um roxo cutâneo, umas pintinhas vermelhas, dor nos músculos, dor de cabeça e anorexia que é a falta de fome que é mais raro, o que é mais grave na vacina é a reação alérgica, eu posso ter reação alérgica a um dos componentes ou aquelas vacinas que são produzidas em ovos. Aa alergia é responsável pelas principais reações adversas na vacina, então geralmente quando alguma pessoa tem uma reação adversa grave é por que ela teve alergia a algum componente da vacina, ou a vacinas que são cultivadas em ovos. A doença aguda de moderada a grave, a pessoa não deve se vacinar, então se a pessoa está gripada, se ela teve algum outro tipo de doença, algum outro tipo de infecção a gente não vacina essa pessoa, a gente coloca de moderada a grave, mas se o paciente chegar lá dizendo que está com um resfriado vão dizer pra ele voltar outro dia, isso já é bem esquematizado na rede pública. A vacina da influenza ela é uma das vacinas que são produzidas em ovos, então é injetado os vírus que mais levaram as pessoas a serem hospitalizadas, então não é o vírus que a pessoa ficou doente, doente todo mundo fica, mas é a que levou o paciente a ser hospitalizado, então os vírus que mais levaram as pessoas a serem hospitalizados são cultivados, esses vírus vão se replicar e depois da replicação eu vou purificar esses vírus , então na purificação pode vir restos das proteínas do ovo, por isso as pessoas que são alérgicas ao ovo não devem se vacinar contra a gripe. Quais são as falsas contraindicações? Doenças leves como febre baixa, doenças do trato respiratório ou digestivo, teoricamente eu posso vacinar essas pessoas contato que não seja vacina de vírus atenuado, mas o que a gente observa em campanhas de vacinação é que se o paciente chega lá dizendo que tem um esfriado ele não vai ser vacinado, então se quiser ser vacinado tem que se sentir bem, a prematuridade a partir de doisquilos já pode ser vacinado pra hepatite b e BCG, reação local na dose da vacina anterior, então quando eu fico com local da vacina dolorido, fico com mialgia eu devo tomar sim a outra dose, estou tomando antibiótico, mas me sinto bem, posso tomar? Pode tomar sem problema, no caso de desnutrição (temos visto agora as crianças venezuelas desnutridas e essas crianças tem sido vacinadas, contra gripe e eles não tem a vacina da BCG, então já foram registrados 3 casos de tuberculose em crianças lá), o diagnostico clinico prévio da doença, eu tenho hepatite b, posso tomar vacina para a hepatite b? Deve tomar, então o fato de eu ter a doença não significa que eu não possa tomar a vacina, doenças neurológicas estáveis e o uso de corticoides em doses não imunossupressoras, então se eu uso corticoide 5 mg, de 10 mg, de 15 mg eu posso sim tomar a vacina, de 40 mg, 50 e 80 mg, já é uma dose imunossupressora e não se deve tomar a vacina. 				
7 mitos e verdade sobre a vacina!
Nas redes sociais pessoal estavam fazendo campanha contra a vacinação, “ah a vacina pode causar alergia”, pode sim causar alergia, mas a pessoa já tem que ter uma predisposição genética para a alergia, se você já tem alergia, você sabe que não deve tomar, então isso é verdade, a vacina, pode causar alergia, é uma das principais reações adversas da vacina é a reação alérgica. 											A vacina pode provocar autismo: tem alguns artigos que falam que a vacina pode causar autismo, e isso é mentira, pessoas foram até o autor desses artigos para saber como foi feita a metodologia dele e descobriram que ele coletou sangue das crianças que estavam na festa de aniversário do filho dele, dentre outras coisas consideradas graves que ele fez, então começaram a fazer um dossiê contra os artigos desse cara, porem os artigos dele se popularizaram, pois hoje em dia se diagnostica mais autismo, antigamente a pessoa era autista e não sabia, hoje em dia se faz um diagnóstico maior de autismo, então disseram que a culpa desse maior diagnostico de autismo era das vacinas e não é. 		A homeopatia tem vacinas naturais: Isso é mentira, a homeopatia e a vacina não tem nada a ver, a homeopatia usa micro doses de alguma coisa e a vacina não. 										Crianças vacinadas podem desenvolver a doença: Podem, a gente sabe que a vacina pode impedir da pessoa ficar doente ou a pessoa tem a doença menor, uma doença mais branda, menos severa, e é para isso que serve a vacina para não deixar a doença se agravar. A vacina ele impede as formas grave da doença, mas mesmo assim eu tenho crianças que entram com a forma grave como é o caso daquela criança que morreu ano passado, aí eu posso ter uma disfunção no HLA dela, o HLA dela é um HLA que não segura o antígeno imuno protetor da vacina e ela não vai conseguir ter imunidade (Relato da prof: Eu tive uma chefa que trabalhou comigo, todo ano ela tomava vacina pra hepatite b, por que ela não conseguia fazer o antiHBS, ela já tomou mais de 7 doses de vacina pra hepatite b e não conseguiu fazer o antiHBS, por que provavelmente o HLA dela não conseguia segurar o antígeno da vacina que é o antiHBS, então tem-se a variabilidade genética que pode ou não tá induzindo a imunização na pessoa. 											As vacinas têm substancias que comprometem o sistema neural: ai fala no mercúrio por exemplo, que o mercúrio é toxico que impreguina na mielina, e isso é mentira, a gente usa o mercúrio, usa o alumínio, mas não em doses toxicas, tem efeitos adversos graves e raros, risco de reversão da vacina no caso da poliomielite, alergia, alergias podem matar quando ocorre o choque anafilático da vacina e a síndrome de Guilan-barrê, geralmente Guilan-Barrê aparece após uma doença infecciosa, eu tenho um sistema imune que acaba atacando a mielina dos meus neurônios, mas pode acontecer também depois de vacinas (Professora relatou que conhece uma pessoa que tomou vacina junto com ela, do mesmo lote que ela e a pessoa desenvolveu Guilan-Barrê e ela não desenvolveu), então as pessoas que já tiveram Guilan-Barrê são aconselhadas a não tomar alguns tipos de vacinas e a da gripe é uma, mas são eventos raros.	As vacinas são 100% seguras: A vacina não vai dar nada, não compromete o indivíduo (MITO), é muito comum o pessoal da H1N1 falar que após tomar a vacina ficou gripado, na verdade ela teve uma gripe laica, uma doença parecida com a gripe ela teve mialgia, dor de cabeça, fraqueza, na verdade isso faz parte do sistema imune, pios ele está provocando a reação para poder desenvolver os anticorpos. As pessoas que dizem que a vacina não protege, na verdade eu aumentei o saneamento, aumentei a higiene e diminui essas infecções. Está voltando a ter infecções nos EUA, na Itália por conta das mães que não estão vacinando as crianças, nos EUA tem-se a volta da caxumba e sarampo, então não se tinha mais casos dessas doenças e agora voltou a ter, inclusive nos parques da Disney está aparecendo crianças com sarampo lá, e a mesma coisa na Itália as mães não estão vacinando as crianças por contado medo desse terror que está acontecendo nas redes sociais e essas doenças estão voltando a aparecer, doenças que já estavam praticamente erradicadas. A rubéola já foi erradicada no brasil, a rubéola a poliomielite e a varíola são três doenças que foram erradicadas por conta da vacina, aí temos a difteria que caiu bastante, temos pouquíssimos casos de difteria a coqueluche aumentou nos últimos anos, sarampo e a síndrome do sarampo congênito, a meningite por Haemophilos influenza caiu, eu tenho algumas doenças que diminuíram muito, outras tá quase zero, mostrando ai que a vacina funciona, mas a vacina só funciona se for administrada de forma correta. Eu tenho uma pessoa doente, essa pessoa doente vai transmitir a doença para todos que estão ao redor dela, e assim suscetivelmente, então daqui a pouco eu tenho um monte de gente doente e somente aquelas pessoas que tem o HLA bom vão conseguir ficar imunes. Qual o objetivo da vacina? Então eu tenho uma pessoa doente e o resto vacinadas, isso não vai adiantar por que aí a maioria da população vai ficar doente. Toda campanha de vacinação ela tem meta, algumas pessoas nunca vão se vacinar, então eu não tenho uma cobertura de 100%, mas 80 a 90% eu tenho que conseguir, essa pessoa que ficar doente ela vai estar em contato com outras pessoas que tomaram a vacina, essas pessoas vão quebrar a cadeia de transmissão da doença e aí eu vou conseguir segurar melhor essa doença, não vou ter epidemia/pandemia, pios a vacina vai quebrar a cadeira de transmissão dessas doenças, por isso eu é importante eu bater a meta, o mais difícil de bater meta é quando é pra vacinar adulto na vacina da gripe acontece isso, geralmente a gente ouve muito “ah não vou me vacinar, pois eu tomo a vacina e fico gripado”, e o adulto ele não gosta de ir tomar vacina por que dói, ele até vai levar a criança, então quando é em crianças a gente consegue cobrir a meta, e é mais fácil bater meta de criança do que de adulto, como nós não conseguimos bater a meta da vacina pra gripe, o ministério da saúde abriu pra quem quisesse tomar, fez o que era prudente, por que se abro pra quem quiser tomar eu acabo aumentando a cobertura entre essas pessoas que estão infectadas. Eu tenho algumas vacinas pagas como a vacina para cólera, febre tifoide e outros tipos de meningite como meningocócica B, a da gripe que no particular são quatro sorotipos e no SUS só é três, o Rotavirus que no particular são cinco e no SUS é só um e a Pneumo que eu tenho treze (treze no slide, mas ouvi ela dizer 23 no áudio) sorotipos no particular e no SUS só tenho dez. Os pacientes com tuberculose, todos eles têm a BCH, e a BCG serve para evitar a tuberculose grave em crianças, evitar que a tuberculose mate as crianças, o adulto já não adianta muito “ah professora eu não tenho a marca da BCG devo me vacinar? ”, agora não adianta mais. 
Tem uma tabela no ultimo slide da aula, mostrando os tipos de vacinas, os exemplos e as formas de proteção.

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