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* Bases Teórica e metodológica do cuidar II Assistência de Enfermagem nas Necessidades de Nutrição e Hidratação Normais e por Sonda. * * Fisiologia da digestão Proteína Carboidratos Lipídios * Proteínas Ácido clorídrico - Pepsinogênio Pepsina Proteínas em Polipeptídios ( - 80 aa) Intestino delgado Enzimas inativas 1 -Tripsinogênio 3 - Quimiotripsinogênio 2 - Procarboxipolipeptidade Enteroquinase Tripsina Quimiotripsina Carboxipolipeptidade * Tripsina Carboxipolipeptidade Quimiotripsina Polipeptídios em Peptídeos ( 3 a 4 aa) Peptidases (criptas de lieberkhun) Aminoácidos Peptídeos Enzimas ativas * Carboidratos Ptialina Polissacarídeos Amido Dextrina Maltose Intestino Delgado Amilase Pancreática Dissacarídeos Dissacaridases Maltase Lactase Sacarase Maltose Lactose Sacarose G + G G + Ga G + F Monossacarídeos * Lipídios Intestino Delgado Lipídios Sais biliares Emulsificar Lípase Pancreática Lípase Entérica Ácidos Graxos * Alimentação por Sonda Enteral Nutrição Enteral (NE) Inseridas através do nariz: Sonda nasoentérica ou nasointestinas (duração:menos de 4 semanas) Por meio cirúrgicos ou endoscópicos: Gastrostomia ou jejunostomia (duração: mais de 4 semanas) * * Cuidados de enfermagem na Alimentação do Paciente Administrar dieta de acordo com a PM. Importância da Alimentação. Dor e desconforto antes da alimentação. Enemas, curativos, injeções antes e após alimentação. Ambiente limpo e confortável. Comadres, papagaios frasco de drenagens, aspiradores. Temperatura ideal. Aparência do paciente. Hábitos alimentares. Registro no prontuário. Cuidados Gerais * Cuidados de enfermagem na Alimentação do Paciente Elevar decúbito. Comadre antes da refeição. Higiene oral e das mãos antes das refeições. Toalha sobre o tórax. Não apressar o paciente, sentar-se ao lado. Pequenas porções (evitar alimento em bolo). Ordem de preferência. Verificar a temperatura. Canudinho para oferecer líquidos,Fazer só aquilo que puder. Não derramar alimentos, limpar a boca, Higiene oral após as refeições Cuidados Específicos * Assistência Especifica de enfermagem 1 - Sondagem NasoGástrica 2 - Lavagem Gástrica 3 - Dieta por sonda 4 - Retirada da sonda 5 - Sonda Nasoentérica 6 - Sonda Orogástrica 7 - Aspiração e drenagem Gástrica 8 - NPP 9 - Gastrostomia 10-Ostomia 11-Enemas Retentivos e Não Retentivos * Sondagem É o termo que se refere à colocação de uma sonda em uma estrutura do organismo. Quando a sonda é inserida no estômago, através do nariz ou da boca, tem-se uma sondagem nasogástrica ou orogástrica. Se a extremidade distal da sonda localiza-se no trato digestivo, embora mais além do estômago, tem-se uma sondagem intestinal, nasoentérica ou oroentérica (NETTINA,2004). * TNE A TNE consiste na administração de nutrientes pelo trato gastrintestinal, através de sondas nasoenterais, nasogástrica ou ostomias (esôfagostomia, gastrostomia ou jejunostomia) (SMELTZER & BARE, 2001). * 1 - Sondagem Nasogástrica Alimentar um paciente incapaz de fazê-lo por via oral; Realizar lavado gástrico, principalmente nos casos de ingestão de produtos tóxicos; Injetar contraste para realização de exames radiológicos; Aliviar distensão gástrica. Evitar distensão gástrica nos casos de ventilação por máscara Infusão de dietas e medicamentos. Objetivos: * Complicações e Cuidados de Enfermagem Diarréia Resíduos gástrico Pneumonia por aspiração Deslocamento da sonda Obstrução por resíduos da dieta Vômitos * Materiais Bandeja Sonda gástrica, Seringa de 20 ml, lubrificante: xilocaína gel ou solução fisiológica, Esparadrapo ou micropore, gazes, Toalha, Copo com água, Estetoscópio, Luvas de procedimento * Procedimento Lavar as mãos antes e após a realização do procedimento. Verificar a finalidade do procedimento. Preparar o material Explicar o procedimento ao cliente. Posicionar em Fowler ou sentado. Calçar as luvas. Limpar as narinas com cotonete. Cobrir o tórax com toalha de rosto. Colocar cuba rim próximo ao rosto do paciente (êmese). Preparar a sonda retirando a embalagem. Realizar a medida da sonda a qual será introduzida * * * * * * * * Medir: Da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, até a base do apêndice xifóide * 12 . Checar desvio de septo. Lubrificar a narina com anestésico tópico. Aplicar spray de tetracaína na orofaringe. Lubrificar a sonda com anestésico tópico. Elevar a ponta no nariz usando. Introduzir a sonda na fossa nasal escolhida. Após passagem da sonda pela orofaringe flexionar a cabeça do paciente em direção ao tórax. Solicitar ao paciente que degluta alguns goles de água concomitantemente a introdução da sonda. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo. * 21 . Verificar o posicionamento da sonda através: Aspiração do suco gástrico Ausculta com estetoscópio. 22 . Aplicar tintura de benjoim. 23 . Fixar a sonda adequadamente. 24 . Retirar as luvas e lavar as mãos. 25 . Realizar o registro em impresso próprio * Cuidados importantes Interromper o processo caso o paciente tussa. Após introdução confirmar o seu posicionamento Anotar o volume e aspecto da secreção gástrica quando a sonda permanecer aberta Limpar as narinas, duas vezes ao dia, com cotonete Trocar a fixação diariamente, massageando as narinas para evitar lesão. Cercar a cama com biombo se necessário. * 2 – Lavagem Gástrica É a limpeza do estômago realizada através de uma SNG (Sonda NasoGástrica) ou Gástrica (PERRY & POTTER 2004). Objetivos: Remover substâncias tóxicas ou irritantes Preparar pacientes para cirurgias e/ou exames Auxiliar no tratamento de hemorragias gástricas. * Procedimento Lavar as mãos. Verificar se o paciente vai permanecer com a sonda após a lavagem. Preparar o material. Orientar o paciente sobre o procedimento. Executar a técnica da SNG. Adaptar á extremidade da sonda, a seringa com solução ou o equipo conectado ao soro. Abaixar a extremidade da sonda para fazer sifonagem, a fim de esvaziar o conteúdo em um balde. Repetir a operação até que o liquido drenado fique limpo. Retirar a sonda s/n, retirar as luvas, lavar as mãos realizar a anotação de enfermagem. * * 3 – Dieta por Sonda É a alimentação por sonda em pacientes inconscientes ou impossibilitados de se alimentar por via oral. Materiais Seringa de 20 ou 60 ml Gaze Estetoscópio Frasco com alimento Recipiente para lixo * Procedimento Lavar as mãos. Preparar o material. Orientar o procedimento. Elevar a cabeceira da cama se não houver contra indicação Verificar se a sonda está no estômago conforme técnIca de SNG. Verificar temperatura do alimento (próxima à temperatura corporal). Limpar a extremidade da sonda com bola de algodão embebida em álcool. Fazer a conexão da extremidade da sonda ao equipo contendo o recipiente com a dieta e elevá-lo para obter a ação da gravidade * Controlar o gotejamento (não devendo ser rápido demais). Injetar 40 a 50 ml de água após o termino da dieta e fechar a sonda. Limpar a extremidade da sonda novamente. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. Lavar as mãos. Anotar o cuidado prestado como: hora, tipo de alimento e quantidade administrada. * 4 - Saque da SNG Lavar as mãos. Preparar os materiais. Explicar o procedimento ao cliente. Colocar a toalha sobre o tórax do paciente. Retirar o esparadrapo ou micropore que fixa a sonda com SF 0,9% ou Benjoim. Retirar a sonda lentamente com auxilio de uma gaze. Proceder à limpeza da narina com auxilio de uma cotonete. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. Encaminhar os materiais usados para o ambiente próprio (expurgo). Lavar as mãos. Procedimento * 5 - Sonda Nasoentérica (Dobbhoff) A sonda nasoentérica, também chamada de Dobbhoff um tubo longo de Sylastic com um reservatório de mercúrio em uma das extremidades, e acompanhada de um mandril flexível para a introdução. Esta sonda deve ser passada pelo médico ou pelo enfermeiro. Esta indicada para paciente com alterações permanentes da orofaringe e trato digestivo, ou cirurgias do aparelho digestivo. * Materiais * Procedimento Explicar ao paciente sobre o procedimento. Organizar o material. Lavar as mãos. Posicionar o paciente em posição Fowler ou sentado. Calçar as luvas. Calcular até que ponto a sonda precisa ser introduzida, usa-se medir a distância desde a ponta do nariz do paciente até o lóbulo da orelha (1ª. Marca) e daí até o processo xifóide (2ª. Marca) e adicione mais 23 cm. Use uma seringa injetando água na sonda para ativar o revestimento lubrificante interno. Escolha a narina e insira a sonda até a segunda marca * Aspirar conteúdo gástrico e injetar ar pela sonda com auxílio da seringa e auscultar com estetoscópio sobre o epigástrico do cliente. Tirar as luvas. Faça voltas na sonda e prenda-a com fita adesiva temporariamente em uma face do rosto do paciente. Prenda a sonda junto ao nariz. Verifique a colocação através de raio X. Retire o estilete / guia, usando tração suave. Organizar o material e deixar o paciente confortável Lavar as mãos. Anotar o cuidado prestado. * Complicações da Nutrição Enteral por Sonda e Ações de Enfermagem Aspiração Pulmonar Ação: Verificar o posicionamento da sonda antes da alimentação Diarréia Ação: Diminuir a velocidade da infusão, administrar medicamentos sintomáticos, verificar possibilidade de alergias. Constipação Ação: Sugerir suplementação hídrica, selecionar fórmulas que contenha fibras, sugerir emoliente fecal, ver possibilidade de maior mobilidade no leito e/ou deambulação. Oclusão da Sonda Ação: Irrigar com 20 ml de água antes e depois de cada medicamento por sonda,evitar medicamentos esmagados quando a forma líquida for disponível. Deslocamento da Sonda Ação: Reposicionar a sonda e confirmar o posicionamento antes de reiniciar a alimentação,verificar fixação com esparadrapo. * Complicações da Nutrição Enteral por Sonda Cólicas abdominais, náusea/vômitos Ação: Diluição da fórmula atual, diminuir a velocidade da administração, aquecer a fórmula até a temperatura ambiente. Esvaziamento gástrico retardado Ação: Consultar o médico quanto: medicamento para aumentar a motilidade gástrica, avançar a sonda para posicionamento intestinal, aumentar a mobilidade do cliente. Sobrecarga hídrica Ação: Diminuir a ingesta hídrica Desidratação hiperosmolar Ação: Diminuir a velocidade de administração ou mudar a fórmula * 6 - Aspiração e Drenagem Gástrica. O objetivo da aspiração gástrica é a remoção do conteúdo gástrico. Está indicado para aliviar a distensão gástrica e vômitos, remover sangue no pós-operatório de cirurgia digestiva, ou como preparo do estômago para cirurgias. (PERRY & POTTER 2004). A aspiração pode ser feita de forma continua ou intermitente. Drenagem espontânea. * 7 - NPP Nutrição Parenteral É a administração de nutrientes por via intravenosa, sendo considerada uma terapia invasiva e de alto custo. A indicação deverá ser criteriosa. Avaliando-se o diagnóstico e prognóstico do paciente. (SMELTZER & BARE 2001). * Vias de administração Central Periférica * Indicações Clinicas Íleo paralítico Obstrução intestinal Vômitos persistentes Estados hipermetabólicos Ex: queimaduras, trauma, sepse. Pacientes incapazes de ingerir alimentos por via oral ou por sonda. Ex: doença de Crohn, enterite pós-radiação. Pacientes que se recusa a ingerir nutrientes. Pacientes que não devem ser alimentados oralmente ou por sonda * Cuidados de Enfermagem Realizar troca do curativo e solução a cada 24hs. Trocar o equipo 48 às 72hs . Controlar velocidade do fluxo .BI Pesar diariamente o paciente Examinar local de inserção do cateter, monitorar ssvv . Infecção no pertúito do cateter, NPP em linha exclusiva. Monitorar sinais de desidratação (pele seca, sede excessiva, turgor diminuído Monitorar quanto a sinais de sobrecarga líquida (aumento de peso, controle de PVC, distensão jugular, congestão pulmonar). Monitorização cardíaca * Complicações da Nutrição Parenteral (NP) Embolia Gasosa Oclusão do catéter Sepse relacionada com o catéter Desequilíbrio eletrolítico Esteatose hepática Hipercapnia Hipoglicemia Hiperglicemia Desidratação/ Coma Pneumotórax Trombose da veia central * 8 – Gastrostomia. Gastrostomia é um procedimento cirúrgico realizado para criar uma abertura no estômago com o propósito de administrar alimentos líquidos. Em alguns momentos a gastrostomia é usada para nutrição prolongada, como no idoso ou paciente debilitado. A gastrostomia é preferível as alimentações nasogástrica nos pacientes comatosos porque o esfíncter gastresofágico permanece intacto. Assim também a regurgitação e menos provável de ocorrer na gastrostomia do que com as alimentações nasogástrica. (SMELTZER & BARE 2001). * * Cuidados de Enfermagem Realizar a troca do curativo a cada dois a três dias. Lavar ao redor do pertuito com água e sabão diariamente . Pode-se utilizar um quadrado adesivo . Avaliar diariamente a integridade da pele * * * 9 - Ostomia Um estoma é à parte do intestino (delgado ou grosso) aflorada acima da parede abdominal e que se transforma na saída para secreções do conteúdo intestinal. * * Cuidados de Enfermagem Avaliar o estoma a cada troca de plantão para coloração Amarelo róseo-avermelhada (normal). Vermelho-escuro;purpúreo (isquemia). Acastanhado ou negro (necrótico). Aplicar a bolsa de ostomia com afastamento de 0,3 cm, para evitar a constrição do estoma, o que contribui para o edema. Esvaziar com freqüência a bolsa de ostomia . Oferecer apoio continuo ao paciente e a família * * *
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