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ESTATÍSTICA DE ESTUDANTES 
Estatísticas
	Alunos/Região
	Médio e Médio Técnico
	Superior
	
	Alunos (%)
	Estagiários (%)
	Alunos (%)
	Estagiários (%)
	Norte
	890.654 (9,28%)
	5.778 (2,22%)
	647.609 (8,07%)
	19.733 (2,67%)
	Nordeste
	2.581.218 (26,88%)
	32.933 (12,67%)
	1.694.680 (21,11%)
	56.381 (7,62%)
	Centro-Oeste
	717.683 (7,47%)
	16.178 (6,22%)
	755.096 (9,41%)
	43.695 (5,90%)
	Sudeste
	4.056.904 (42,25%)
	147.333 (56,67%)
	3.618.711 (45,08%)
	444.001 (60,00%)
	Sul
	1.355.117 (14,11%)
	57.778 (22,22%)
	1.311.201 (16,33%)
	176.190 (23,81%)
	Total
	9.601.576 (100%)
	260.000 (100%)
	8.027.297 (100%)
	740.000 (100%)
Fonte: 1.Inep/MEC 2015 2. Abres 2016
No total, são 9.601.576 alunos de ensino médio e técnico e apenas 260 mil estagiam (2,7%). 
No Superior, são 8.027.297 estudantes e, desses, apenas 740 mil estagiam (9,2%).
Matrículas na Educação 
De acordo com dados do último Censo da Educação Básica do Inep/MEC de 2015, existem no Brasil 8.076.150 matriculados no ensino médio. Já no médio técnico temos 1.917.192 alunos em todo o país. Juntando os dois níveis (médio + médio técnico), temos 9.993.342 estudantes, porém 391.766 mil realizam os cursos concomitantemente. 
Já no nível superior, segundo o Censo Inep/MEC 2015, temos 8.027.297 alunos. Desses, 6.633.545 são de cursos presenciais (um crescimento de 2,3% em relação ao ano passado) e 1.393.752 de educação à distância (aumento de 3,9% no mesmo período). 
Em 2015, 16.680.658 candidatos foram inscritos para vestibulares em cursos presenciais e a distância, mas apenas 8.531.655 vagas foram oferecidas. Desses 16 milhões, 8.825.925 queriam universidades públicas, enquanto 7.854.733 focaram nas particulares. Infelizmente, desses, somente 17,5% (2.920.222) concluem o sonho de entrar em uma faculdade. Ou seja, 13.760.436 não tiveram acesso à educação superior naquele ano. 
Dos mais de 1.952.145 milhões almejando uma oportunidade em escolas federais, estaduais e municipais, apenas 27,3% passam (534.361). Nas privadas, a porcentagem sobe para 39,3% (2.385.861) dos cerca de 6,07 milhões. Com relação à pós-graduação stricto sensu, temos no Brasil 325.230 alunos. Ou seja, apenas 3,8% em relação ao índice de estudantes da graduação. 
Ensino Médio e Educação Profissional 
O último Censo Escolar do Inep/MEC 2015 contabilizou aproximadamente 48.796.512 milhões de matrículas distribuídas em diferentes etapas e modalidades de ensino da educação básica. Desses, 8 milhões são do ensino médio e podem estagiar a partir dos 16 anos. Se compararmos entre 2014 e 2015, veremos um declínio considerável de 224.039 alunos, isto é, 2,7%. 
Quando falamos do ensino profissionalizante, é possível notar um baixo número de alunos. Temos 1.917.192 matriculados em todo o país. Esse número aumentou consideravelmente em relação a 2014 (eram 1.374.569), com um crescimento de 39,5%. 
No total, temos 9,6 milhões de alunos no médio e médio técnico aptos a estagiarem, mas apenas 260 mil conseguem uma vaga, representando 2,7% dos estudantes brasileiros. 
Ensino Superior 
De 2002 a 2015, o número de alunos na educação superior passou de 3,5 para 8 milhões. Já o total de concluintes deu um salto de 269%, passando de 479.275 para 1.150.067. É importantes ressaltar o número de licenciados formados: 237.818 ( apenas 20,6% do número total de formados), podendo exercer o cargo de professor no ensino médio. Ou seja, cada vez há um menor interesse pela área acadêmica. O bacharelado atrai 59,2% e o tecnólogo 20,1% dos universitários. 
Os ingressantes também evoluíram em 2015: atualmente, 2.920.222 entram no ensino superior, contra 1.805.102, há dez anos. São 33.501 cursos de graduação, distribuídos em 2.364 instituições (295 públicas e 2.069 particulares). Porém, quando comparado com 2014, observamos uma queda de 190.626 alunos. 
Apesar do avanço no número de formandos, infelizmente apenas 14,5% dos calouros "pegam o diploma", sendo 239.896 no setor público e 910.171 no privado. Grande parte desses estudantes não conclui ou abandona o curso provavelmente por falta de condições financeiras. Esses números provam a importância do estágio, pois ele contribui para auxiliar o futuro profissional a custear seu curso. Afinal, para estagiar, o jovem obrigatoriamente precisa estar regularmente matriculado. 
Dos mais de 8.027.297 milhões de jovens universitários, 68,7% optaram pelo bacharelado, enquanto 18,3% fazem licenciatura e 12,6% são tecnólogos. Estudam em universidades privadas 6.075.152 (75,7%) e em públicas 1.952.145 (24,3%). 
Quando olhamos para a faixa etária, há 29.706 jovens com menos de 18 anos (0,4%). Entre 18 e 24 anos são 3.493.224 (43,5%), de 25 a 29 anos são 1.609.966 (20,1%), de 30 a 39 anos são 1.581.414 (19,7%) e de 40 a 64 anos, 725.639 (9,04%). 
Além disso, destaca-se o fato de termos 8,02 milhões de estudantes no ensino superior e 8,5 milhões de estudantes inscritos no Enem - Exame Nacional do Ensino Médio, no ano de 2015. Ou seja, um volume superior de estudantes interessados em ingressar em uma graduação. "Os jovens estão cada vez mais motivados a dedicar-se à vida acadêmica, pois reconhecem a importância de uma formação para sua carreira", afirma Seme Arone Junior, presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios. 
Total de Matriculados - Inep/MEC 2015
	Curso
	Matriculados
	%
	Administração
	1.299.065
	16,2%
	Engenharia
	1.115.620
	13,9%
	Direito
	853.211
	10,6%
	Pedagogia
	655.813
	8,2%
	Ciências Contábeis
	358.452
	4,4%
	Comunicação Social 
	280.282
	3,5%
	Computação e Sistemas de Informação
	275.077
	3,4%
	Educação Física
	275.077
	3,4%
	Enfermagem
	261.215
	2,8%
	Psicologia
	223.490
	2,8%
	Ciências Biológicas
	217.013
	2,7%
	Letras
	187.521
	2,3%
	Total dos doze
	6.001.836
	74,7%
	Total Brasil
	8.027.297
	100%
Total de Concluintes - Inep/MEC 2015
	Curso
	Concluintes
	%
	Administração
	257.331
	22,2%
	Pedagogia
	122.835
	10,6%
	Direito
	105.324
	9,1%
	Engenharia
	92.479
	8%
	Ciências Contábeis
	54.789
	4,7%
	Computação e Sistemas de Informação 
	37.460
	3,2%
	Educação Física
	36.460
	3,1%
	Comunicação Social 
	35.651
	3,1%
	Enfermagem
	34.799
	3%
	Ciências Biológicas
	26.797
	2,3%
	Letras
	26.334
	2,3%
	Psicologia
	23.285
	2%
	Total dos doze
	853.544
	73,6%
	Total Brasil
	1.150.067
	100%
Ensino Superior Tecnólogo 
A expansão de matrículas também ocorreu no nível tecnólogo, com um aumento de 326% nos últimos cinco anos. Se em 2005, havia 237.066 alunos, em 2015, chegou-se aos 1.010.142. Do total, 149.209, ou seja, 14,8% estudam em escola pública. Já em instituição privada são 860.933 estudantes (85,2%). Esse tipo de graduação é diferente das convencionais, por ter uma carga horária reduzida e uma grade mais prática, focada na preparação para o mercado. 
Atualmente, ingressam 516.965 alunos nessa modalidade. No entanto, o crescimento no número de estudantes desse nível voltou a crescer após uma queda em 2013. Entre 2011 e 2012, subiu 22,2%, de 2012 a 2013, 3,8% e de 2013 a 2014, 9,2%, e entre 2014 e 2015, 10,3%. 
Contudo, esse aumento de alunos em cursos tecnológicos ainda é maior, se confrontarmos com os de bacharelado e de licenciatura. Esses, entre 2012 e 2013, cresceram 4,4% e 0,6%, respectivamente e entre 2013 e 2014, 8,1% e 6,7%. Porém, entre 2014 e 2015, tanto bacharelado, quanto licenciatura tiveram um leve crescimento: 3,9% e 1,9%. 
De acordo com o Censo de 2015, temos 6.618 cursos tecnólogos no país, sendo 1.158 em instituições públicas e 5.460 em instituições privadas. Em 2015, foram 231.584 concluintes no Brasil. 
Ensino Superior à Distância 
Entre os anos de 2014 e 2015, as matrículas avançaram 3,9% nos cursos à distância e 2,3% nos presenciais. Desse modo, os cursos de EAD já representam mais de 6,7% do total de matrículas em graduação. 
Dos 1.153.572 alunos matriculadosem EAD, 999.019 estudam em instituição de ensino privada (86,6%) e 154.553 (13,4%) em instituição pública, já são 1.473 cursos de graduação a distância. Dos matriculados eles se dividem em 563.551 na área de educação, 7.480 em humanidades e artes, 583.581 em ciências sociais, negócios e direito, outros 36.433 estudam ciências, matemática e computação, 33.922 fazem engenharia, 2.419 cursam agricultura e veterinária, 103.471 optaram por saúde e bem-estar social, 62.895 serviços. 
Dados estatísticos do Ensino Médio e Superior 
(Fontes: Ensino Médio: Censo Inep/MEC 2015 e Ensino Superior: Censo Inep/MEC 2015)
O perfil do universitário brasileiro 
O Censo 2015 aponta três tendências no perfil dos universitários brasileiros. Cerca de 55,6% (4.463.177,13) dos matriculados no ensino superior são formados pelo sexo feminino. Considerando os estudantes matriculados em cursos presenciais, 6.633.545 alunos, 62,1% estudam no período noturno (4.116.587). Ou seja, apenas 2.516.958 (37,9%) cursam durante o dia. 
Por fim, a minoria escolhe ser professor no país, ou seja, apenas 18,3% dos ingressantes optam pela licenciatura, contra 68,7% optantes do bacharelado, outros 12,6% para tecnólogo. 
Quando olhamos a quantidade de universitários por região do país, constatamos: dos 8 milhões de alunos, 647.609 são da região Norte, 1.694.680 do Nordeste, 3.618.711 do Sudeste, 1.311.201 no Sul e mais 755.096 alunos no Centro-Oeste. 
Ingressam 2.920.222 alunos em todo Brasil, sendo 240.435 (8,2% do total) no Norte; 551.263 no Nordeste (18,9%); 1.369.271 no Sudeste (46,9%); 481.279 no Sul (16,5%); e 277.974 no Centro-Oeste (9,5%). 
Enquanto isso, o número de concluintes é de 1.150.067 universitários, sendo 92.045 na região Norte, 8,0% do total; 210.069 no Nordeste (18,3%); 533.596 no Sudeste (46,4%); 196.399 no Sul (17,1%); 117.958 no Centro-Oeste (10,3%). 
O jovem fora da escola 
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, de 2015, moram na Região Sudeste 42% da população brasileira, na Região Norte, 8,5% e na Região Centro-Oeste 7,5%. Desse total da população brasileira, 51,6% são mulheres e 48,4% são homens. 
Crianças, adolescentes e jovens de até 29 anos de idade correspondiam a 45,7% da população brasileira total, de acordo com a Pnad 2015. Os jovens de 15 a 29 anos de idade correspondiam a 24,1% da população e a taxa de ocupação dessa faixa etária foi de 57,5%. 
Infelizmente, grande parte dos brasileiros não tem acesso à educação. Segundo dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, 15,7% de pessoas entre 15 e 24 anos estão fora da escola. Entre 18 e 24 anos, fase de ingressar em uma universidade, 70% não estudam. Entre os jovens de 15 a 29 anos de idade, um em cada cinco não frequenta a escola e não trabalha. 
A falta da frequência na escola também reflete na busca por um trabalho. Segundo pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a taxa de desemprego entre os jovens de 16 a 24 anos, em 2014, foi de 16,6%. Os motivos são diversos: a falta de domínio da língua portuguesa, de ferramentas de informática e postura inadequada, competência aprendidas no contato com educadores. Somente 12% dos jovens entre 18 e 24 anos ingressam em uma faculdade. 
A taxa de ocupação das pessoas de 18 a 24 anos foi de 61%, em 2014, sendo que 46,3% dos jovens neste grupo somente trabalhavam e 14,7% trabalhavam e estudavam. O percentual de jovens nesta faixa etária que somente estudava foi de 15,3%. Já no grupo de 25 a 29 anos de idade, observou-se que apenas 3% estudavam, sendo que 8% conjugava estudo com trabalho. Além disso, 67,6% neste grupo etário somente trabalhavam e a taxa de ocupação foi de 75,6%. 
Vagas de estágio no Brasil 
De acordo com pesquisa realizada pela Abres, o número de estagiários no Brasil antes da aprovação da Lei n° 11.788 era de 1,1 milhão. Segundo a última pesquisa, finalizada em dezembro de 2015, esse número é de 1 milhão, sendo 740 mil para o ensino superior e 260 mil para o ensino médio e técnico. As cifras foram resultados de um levantamento feito com os agentes de integração e instituições de ensino do país. 
Assim, considerando 2008, antes da aprovação da lei e da crise econômica mundial, quando tínhamos 1,1 milhão de estagiários no país, o número diminuiu 9,1%. Segmentando por nível, eram 715 mil no superior e agora são 740 mil, ou seja, um aumento de 3,5%. Já no médio eram 385 mil e agora 260 mil, uma redução de 32,5%. Um dos motivos para o maior avanço no superior é a limitação no artigo 17 da atual lei de estágios, 11.788/2008, para contratação de alunos do ensino médio. Infelizmente, muitos jovens precisaram voltar para casa. 
O maior número de vagas oferecidas são para estudantes de Administração (16,8%), Direito (7,3%), Comunicação Social (6,2%), Informática (5,2%), Engenharias (5,1%) e Pedagogia (4,2%). Apesar disso, em algumas carreiras faltam candidatos para preencher a demanda de oportunidades oferecidas pelas empresas, principalmente Engenharia, Estatística, Matemática, Biblioteconomia, Química e Secretariado Executivo. Nesse caso, as empresas oferecem bolsa-auxílio mais alta. 
Sobre a melhor época para procurar uma vaga, o presidente da Abres dá uma dica aos estudantes. "Nós sempre aconselhamos o jovem a buscar uma vaga já no primeiro ano de curso, dessa forma, é possível construir uma carreira profissional de sucesso desde cedo", afirma Seme Arone Junior. 
Infelizmente, o número de estudantes é muito maior em relação à oferta de vagas e a grande maioria não consegue uma oportunidade. Se analisarmos ainda mais esses números, nos deparamos com uma situação preocupante. Temos 17,6 milhões de possíveis estagiários, quando consideramos a soma dos níveis superior, médio e técnico, porém apenas 5,68% deles conseguem estagiar. 
Pesquisa revela quanto recebe um estagiário no Brasil 
Qual estagiário recebe mais: Química ou Marketing? Logística ou Secretariado? O Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, realizou a “Pesquisa Nacional de Bolsa-auxílio 2016" e traz as respostas. O estudo revela os valores pagos aos estagiários do Brasil e foi feito entre os dias 25 de outubro e 22 de novembro de 2016. Houve a participação de 20.600 estudantes de diferentes níveis, em todo o país. Os números apresentam a média por empresas e outras estatísticas. 
A média geral paga a um estagiário brasileiro é de R$ 965,63. Para quem está no ensino médio, R$ 606,73; no médio técnico, R$ 762,58; Superior, R$ 1.083,95 e no superior tecnólogo, R$ 998,20. Para o presidente do Nube, Carlos Henrique Mencaci, "o valor da bolsa deve ser compatível com a mensalidade paga pelo estudante, pois grande parcela dos alunos arcam com os custos de sua graduação". Houve um baixo aumento com relação a média de 2015: 1,7% (no ano anterior foi de R$ 949,31). 
Entre as áreas com melhor remuneração, Mencaci destaca Agronomia e Economia, primeiro e segundo lugar no ranking nos dois últimos anos e Engenharia, sempre presente nas edições desse estudo. Por outro lado, "cursos como Pedagogia e Educação Física têm a quantia mais baixa devido à grande quantidade de candidatos para poucas vagas de estágio. O mercado segue a lei da oferta e procura, além da capacitação dos alunos", explica o presidente. 
Veja o ranking no Brasil, dos primeiros colocados, separados por nível e, na sequência, a média por regiões: 
Superior: 
Média Brasil: R$ 1.083,95
	1
	Agronomia
	R$ 1.846,07
	2
	Economia
	R$ 1.755,64
	3
	Ciências e Humanidades
	R$ 1.425,90
	4
	Engenharia
	R$ 1.313,37
	5
	Ciência e Tecnologia
	R$ 1.309,01
	6
	Relações Internacionais
	R$ 1.296,35
	7
	Química
	R$ 1.281,55
	8
	Marketing
	R$ 1.211,47
	9
	Farmácia e Bioquímica
	R$ 1.192,82
	10
	Relações Públicas
	R$ 1.153,34
Superior Tecnológico 
Média Geral: R$ 998,20
	1
	
	R$ 1.208,33
	2
	Tecnol. Sistemas de Informação
	R$ 1.096,90
	3
	Tecnol. Comércio Exterior
	R$ 1.080,73
	4
	Tecnol.Redes de Computadores
	R$ 1.068,68
	5
	Tecnol. Secretariado
	R$ 1.061,84
	6
	Tecnol. Informação
	R$ 1.055,69
	7
	Tecnol. Logística
	R$ 998,57
	8
	Tecnol. Gestão Comercial
	R$ 980,88
	9
	Tecnol. Marketing
	R$ 967,69
	10
	Tecnol. Design Gráfico
	R$ 948,59
Médio Técnico 
Média Geral: R$ 762,58
	1
	Técnico em Segurança do Trabalho
	R$ 929,53
	2
	Técnico em Química
	R$ 907,51
	3
	Técnico em Mecânica
	R$ 880,32
	4
	Técnico em Automação
	R$ 867,07
	5
	Técnico em Eletrotécnica
	R$ 822,20
	6
	Ténico em Eletroeletrônica
	R$ 815,39
	7
	Técnico em Eletrônica
	R$ 791,38
	8
	Técnico em Mecatrônica
	R$ 782,25
	9
	Técnico em Contabilidade
	R$ 749,96
	10
	Técnico em Administração
	R$ 727,71
Em relação ao sexo, os rapazes tiveram uma evolução maior com relação às moças, com um aumento de 3,2%, recebendo atualmente R$ 1.021,05. Já para as mulheres, foi mais discreto: 0,7% (R$ 924,14). Em 2015, a diferença entre a média de homens e mulheres era de R$ 71,99 e em 2016 passou para R$ 96,91. Ou seja, a diferença aumentou 34,6%, "Essa variação é reflexo da predominância de alunos do sexo masculino nos cursos detentores das maiores remunerações, como Economia, Agronomia e Engenharias", ressalta Carlos Mencaci. Em um panorama geral, a faixa etária com melhor remuneração no mercado é a dos 24 aos 29 anos, com R$ 1.133,02.

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