Buscar

Grandes vias aferentes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

giorgina salazar ibieta
Resumo de Neuroanatomia
GRANDES VIAS AFERENTES- Cap. 29
São aquelas que levam aos centros nervosos supra-segmentares os impulsos nervosos originados nos receptores periféricos. Receptorescórtex.
Conceitos importantes 
a)receptor- terminação nervosa sensível ao estimulo de cada via, a conexão deste receptor por meio de fibras específicas, com uma área específica do córtex, permite o reconhecimento das diferentes formas de sensibilidade (discriminação sensorial).
b)trajeto periférico-nervo espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo a este nervo.
c)trajeto central-compreende núcleos relés, onde se localizam os neurônios de associação (II,III ou IV) da via considerada.
d)área de projeção cortical- no córtex cerebral ou córtex cerebelar, no primeiro caso permite distinguir os diversos tipos de sensibilidade (consciente), já no segundo o impulso não determina qualquer manifestação sensorial (inconsciente).
Classificação dos neurônios
a)neurônio I-fora do SNC em um gânglio sensitivo (ou na retina e mucosa olfatória), é pseudo-unipolar e seu prolongamento periférico liga-se ao receptor enquanto o prolongamento central penetra no SNC pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou cranianos.
b)neurônio II-na coluna posterior da medula ou em núcleos de nervos cranianos do tronco encefálico. Seus axônios cruzam o plano mediano logo após sua origem e entram na formação de um tracto ou lemnisco.
c)neurônio III-no tálamo e origina um axônio que chega ao cortex por uma radiação talâmica
1.Vias aferentes que penetram no SNC por nervos espinhais
1.1. Vias de dor e temperatura
Duas vias: -neoespino-talâmica (tracto espino-talâmico lateral)- e -paleoespino-talâmica (tracto espino-reticular e as fibras reticulo-talâmicas) 
Via Neoespino-talâmica “dor em pontada ou aguda”
Neurônios I-nos gânglios espinhais situados nas raízes dorsais, o seu prolongamento periférico liga-se aos receptores através dos nervos espinhais. O prolongamento central penetra na medula pela divisão lateral da raiz dorsal e terminando na coluna posterior onde fazem sinapse com os neurônios II.
Neuronios II-na coluna posterior, seus axônios cruzam o plano mediano, pela comissura branca, ganham o funiculo lateral do lado oposto e infectem-se para constituir o tracto espino-talâmico lateral. Ao nível da ponte une-se com o tracto espino-talâmico anteriorlemnisco espinhal que termina fazendo sinapse no tálamo com os neurônios III.
Neurônios III- no tálamo, núcleo ventral póstero-lateral, seus axônios chegam na área somestesica do cortex no giro pos-central.
Via paleoespino-talâmica “dor crônica ou quimaçaõ”
Neurônios I-nos gânglios espinhais, penetram na medula do mesmo modo da VNET.
Neurônios II-na coluna posterior, seus axônios dirigem-se ao funículo lateral do mesmo lado e do lado oposto, inflectem-se para constituir o tracto espino-reticular, sobe junto com o tracto espino-talâmico lateral e termina fazendo sinapse com os neurônios III em vários níveis da formação reticular.
Neurônios III-na formação reticular e dao origem as fibras retiuclo-talâmicas que terminam nos núcleos intralaminares do tálamo (neuronios IV), que projetam-se para territórios muito amplos do cortex cerebral.*já conscientes no nível talâmico.
Aplicação clinica: CORDOTOMIA.
1.2 Via de pressão e tato protopático
Receptores- corpúsculos de Meissner e Ruffini
Neuronios I -nos gânglios espinhais nas raízes dorsais, seu prolongamento periférico liga-se ao receptor, enquanto o central penetra na medula pela divisão medial da raiz dorsal e termina na coluna posterior em sinapse com o neurônio II.
Neuronios II- na coluna posterior da medula, seus axônios cruzam o plano mediano na comissura branca, atingem o funículo anterior do lado oposto onde se infletem para formar o tracto espino-talâmico anterior, que ao nível da ponte junta-se ao tracto espino-talâmico lateral formando o lemnisco espinhal cujas fibras terminam no tálamo fazendo sinapse com os neuronios III.
Neuronios III- no núcleo ventral póstero-lateral, originam axônios que formam radiações talâmicas que atingem a área somestesica do cortex cerebral.*
1.3 Via de propriocepção consciente, tato epicritico e sensibilidade vibratória
Receptores- corpúsculos de Meissner e Ruffini (tato); fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos (propriocepção consciente); corpúsculos de Vater (sensibilidade vibratória).
Neurônios I – nos gânglios espinais. O prolongamento periférico destes neurônios liga-se ao receptor, o prolongamento central penetra na medula pela divisão medial da raiz posterior e divide-se em um ramo descendente curto e um ramo ascendente longo, ambos situados nos fascículos grácil e cuneiforme, os ramos ascendentes terminam no bulbo fazendo sinapse com os neurônios II.
Neurônios II – nos núcleso grácil e cuneiforme do bulbo. Os axônios destes neurônios mergulham ventralmente, constituindo as fibras arqueadas internas, cruzam o plano mediano e a seguir inflectem-se cranialmente parar formar o lemnisco medial. Este termina no tálamo fazendo sinapse com os neurônios III
Neurônios III – Estão situados no núcleo ventral póstero-lateral do tálamo, originando axônios que constituem radiações talâmicas que chegam à áerea somestésica passando pela cápsula interna e coroa radiada.
Trajeto das Fibras nas Vias Ópticas
Os nervos ópticos dos dois lados convergem para formar o quiasma óptico, do qual se destacam posteriormente os dois tractos ópticos, que terminam nos respectivos corpos geniculados laterais.Ao nível do quiasma óptico as fibras dos dois nervos ópticos sofrem uma decussação.
Denomina-se retina nasal a metade medial da retina de cada olho, ou seja, a que está voltada para o nariz. Retina temporal é a metade lateral da retina de cada olho, ou seja, a que está voltada para a região temporal. Denomina-se campo visual de um olho a porção do espaço que pode ser vista por este olho estando ele fixo. No campo visual de cada olho, distingue-se como na retina, uma porção lateral, o campo temporal; e uma porção medianl, o campo nasal.
No quiasma óptico, as fibras nasais, ou seja, as fibras oriundas da retina nasal, cruzam para o outro lado, enquanto as fibras temporais seguem do mesmo lado, sem cruzamento. Assim cada tracto óptico contém fibras temporais da retina do lado oposto. Como consequência, os impulsos nervosos originados em metades homônimas das retinas dos dois olhos, serão conduzidos aos corpos geniculados e ao córtex desse mesmo lado.
Entende-se assim que como consequência da decussação parcial das fibras visuais no quiasma óptico, o córtex visual direito percebe os objetos situados à esquerda de uma linha verical mediana que divide os campos visuais. Assim também na via óptica é válido o princípio de que o hemisfério cerebral de um lado relaciona-se com as atividades sensitivas de lado oposto.
Conforme seu destino pode-se distinguir quatro tipos de fibras nas vias ópticas:
a) Fibras retino-hipotalâmicas – destacam-se do quiasma óptico e ganham o núcleo supraquiasmático do hipotálamo. São importantes para a regulação dos ritmos biológicos.
b) Fibras retino-tectais – ganham o colículo superior através do braço do colículo superior e estão relacionadas com certos reflexos de movimentos dos olhos ou das pálpebras desencadeadas por impulsos visuais
c) Fibras retino-pré-tectais – ganham a área pré tectal atra´ves do braço do colículo superior e estão relacionadas com os reflexos foromotor direto e consensual.
d) Fibras retino-geniculadas – sãp as mais importantes, pois somente elas se relacionam com a visão. Terminam fazendo sinapse com os neurônios IV da via óptica localizados no corpo geniculado lateral.
Os axônios dos neurônios do corpo geniculado lateral costituem a radiação óptica e terminam na área visua, situada nos lábios do sulco calcarino. Nem todas as fibras da radiação óptica atingem o córtex pelo mesmo trajeto. As fibras dorsais seguem um curso quase retilíneo para trás, em direção ao lobo occipital. Já asfibras ventrais dirigem-se inicialmente para diante, em direção ao polo temporal, encurvam-se a seguir e voltam em direção ao lobo occipital, onde terminam.

Outros materiais