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Aula 2

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HISTÓRICO DA CATALOGAÇÃO
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CATALOGAÇÃO
A Catalogação é o processo através do qual se descreve, formalmente, um objeto, um documento ou um recurso, e se estabelece um número variado e variável de pontos de acesso à informação recolhida, a fim de que o utilizador final encontre, identifique, selecione e obtenha a informação que pretende numa biblioteca, num catálogo, numa base de dados.
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CATALOGAÇÃO
Processo de descrição do documento para a criação de um catálogo. Cada documento será catalogado a partir de um código de catalogação – o código em vigor e mais utilizado no mundo inteiro é o AACR2 – Regras de Catalogação Anglo Americanas segunda edição, que está em edição revista e é publicado aqui no Brasil pela FEBAB.
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Tratamento técnico
Tratamento técnico, ou processo técnico, é a atividade que irá tratar o documento com as técnicas da Biblioteconomia para representação do documento (catalogação) e do conteúdo (classificação e indexação).
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REGISTRO BIBLIOGRÁFICO
A Catalogação tem a ver com a ordem, a lógica, a objetividade, a indicação precisa e a consistência, e necessita, por consequência, de mecanismos que assegurem esses atributos.
Um registo catalográfico consiste em três partes:
o ponto de acesso
a descrição bibliográfica
a localização ou (para os recursos digitais) o próprio documento.
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REGISTRO BIBLIOGRÁFICO
O ponto de acesso encaminha o utilizador para o registo; a descrição permite-lhe decidir se o recurso descrito interessa ou não e a localização conduz o utilizador para o documento desejado.
CADA ELEMENTO DO REGISTO CATALOGRÁFICO OBEDECE UMA NORMALIZAÇÃO
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DESCRIÇÃO
a Descrição faz-se de acordo com princípios pré-estabelecidos que determinam quais os elementos relevantes a registar e a ordem pela qual se devem apresentar. 
A normalização ISBD (Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada) é a mais conhecida e universalmente utilizada.
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LOCALIZAÇÃO
A localização obedece também a formas normalizadas, ainda que sem expressão nacional ou internacional, antes seguindo esquemas pré-determinados localmente.
A exceção é a formulação para a localização de recursos eletrônicos, essa sim sujeita a regras internacionalmente aceitas.
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PONTOS DE ACESSO
Para garantir que o utilizador do catálogo encontre um registo e/ou possa agrupar registos que partilham uma característica comum, é preciso que a formulação dos pontos de acesso seja normalizada, ou seja, é necessário que exista CONTROLE DE AUTORIDADE.
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Antigüidade até Renascença, incluindo Idade Média
Catálogos eram:
inventários das coleções (“livro de tombo”)
organizados em códices (forma de livro)
Lista do convento St. Martin, em Dover, Inglaterra, de 1389: 
talvez o primeiro catálogo considerado como tal 
continha o conteúdo de cada volume, além da análise das partes (entradas analíticas)
HISTÓRICO DA CATALOGAÇÃO
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Catálogo de Amplonius Ratnick, de Berka, Alemanha, 1410-12:
uso de remissivas (registros eram remetidos a outros)
Final do século XV - Johann Tritheim, bibliógrafo e bibliotecário alemão:
bibliografia em ordem cronológica, com índice alfabético de autor
HISTÓRICO DA CATALOGAÇÃO
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• 1595 – Andrew Maunsell – livreiro – Inglaterra: primeiras regras para descrição:
‐ entrada dos autores pessoais pelo sobrenome
‐ princípios de entrada uniforme para Bíblia
‐ idéia de localização do livro pelo sobrenome, pelo título, pelo tradutor e pelo assunto,
‐ inclusão do tradutor, impressor, data e volume como elementos de descrição (CAMPELLO, 2006, p. 57).
• 1791 – primeiro código francês
• 1841 – Anthony Panizzi – bibliotecário – Inglaterra – “91 regras”, considerava que a catalogação deveria ser feita “considerando‐se a obra (unidade literária) e não o livro (unidade física).” (CAMPELLO, 2006, p. 58)
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• Jewett – aperfeiçoamento das regras de Panizzi e padrões para a descrição de autor; preconizava a importância de o livro ser catalogado uma única vez
• 1876 – Cutter – consolidação das regras práticas de catalogação e estabelecimento das funções dos catálogos
• 1892 ‐ Paul Otlet e Henri La Fontaine demonstraram interesse em organizar uma biblioteca universal
• 1901 ‐ Library of Congress – início do fornecimento de fichas catalográficas
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1953 ‐ Seymour Lubetzky – teórico da catalogação –Cataloguing Rules and Principles – apresenta dimensão teórica à prática da catalogação – base para as discussões dos Princípios de Paris, em 1961
• Década de 1960 – Library of Congress – desenvolvimento do MARC
• 1961 – IFLA (International Federation of Library Associations and Institutions) ‐ França – Princípios de Paris – Princípios de catalogação para alcançar consenso na compatibilização dos códigos de catalogação
• 1967 ‐ American Library Association (USA) e Library Association (Reino Unido) – Anglo‐American Cataloguing Rules (AACR)
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1969 – IFLA ‐ Dinamarca – Reunião Internacional de
Especialistas em Catalogação, fundamental para o
estabelecimento de normas internacionais para a forma e o conteúdo da descrição bibliográfica; discussão sobre a
duplicação de trabalho na catalogação e a diversidade de
códigos; ISBDs.
• Década de 1970 – aperfeiçoamento dos instrumentos de
controle e acesso, representado pelo desenvolvimento das
redes de informação, motivados pelas TICs.
• 1971 – International Standard Bibliographic Description for
Monographic Publications – ISBD(M)
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1976 – General International Standard Bibliographic Description– ISBD(G)
• 1978 – AACR2
• Década de 1980 – acentuação do processo de conversão retrospectiva
• Controle Bibliográfico Universal – propõe a distribuição de registros bibliográficos padronizados por meio de um sistema internacional de intercâmbio
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• Década de 1990 –catálogos na rede, conversão retrospectiva, catalogação cooperativa, advento da Internet; junção do CBU, sob a responsabilidade da IFLA, com o projeto International MARC para o UBCIM, Universal Bibliographic Control and International MARC; Metadados
• 1992‐1997 – IFLA ‐ Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR)
• Últimos anos – novas formas de registros do conhecimento,
consenso de que as regras devem considerar a forma de busca da informação
FRANAR FRAR FRAD
FRSAR FRSAD
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Catálogo
Um catálogo é um dispositivo de acesso e gestão aos itens bibliográficos disponíveis numa biblioteca ou grupo de bibliotecas (catálogo coletivo). 
O catálogo tradicional é o catálogo de fichas, substituídos hoje pelo Catálogo em Linha de Acesso Público (OPAC)
Ler p. 13 e 14 (MEY; SILVEIRA, 2009)
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OPAC
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OPAC
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Catálogos do público:
1) Catálogo dividido: autor, título e assunto 2) Catálogo dicionário (em ordem alfabética, misturando autores, títulos e assuntos)
 3) Catálogo sistemático (por classificação)
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo dividido – autores
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo dividido – títulos
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo dividido – assuntos
TIPOS DE CATÁLOGOS
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TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo sistemático: fichas principais
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo sistemático: índice alfabético de assuntos
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogos internos:
1) Catálogo de identidade (ou de nome certo, ou de “autoridade” – para a padronização) 
2) Catálogo de assuntos 
3) Catálogo dos números de classificação
4) Catálogo decisório
5) Catálogo topográfico (na ordem das estantes)
6) Catálogo de registro (ou de tombo)
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo de identidade (ou de nome certo, ou de “autoridade”)
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo de identidade: ficha remissiva
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo de identidade: ficha remissiva
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo de assuntos
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo dos números de classificação
TIPOS
DE CATÁLOGOS
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Catálogo decisório
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo topográfico
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Catálogo de registro (ou de tombo)
TIPOS DE CATÁLOGOS
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Descrição Bibliográfica
RIEC (Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação) – 1969 – criou o padrão internacional de descrição bibliográfica – ISBD (International Standars Biblioghaphic Description – Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada)
As decisões da RIEC foram incorporadas a todos os códigos de catalogação (a partir da década de 1970)
A ISBD dividiu as informações denominadas descritivas em 8 áreas, que correspondem aos tipos de informação. 
As áreas são as mesmas para todos os tipos de recursos.
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Descrição Bibliográfica
MEY (2009)
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Áreas das informações descritivas
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Estrutura da descrição
A descrição consiste na individualização do item, tornando-o único entre os demais, em um acervo. A descrição estabelece um padrão que serve a qualquer tipo de material.
389 páginas. 25 cm.
Coletânea de obras de diferentes autores reunidas sem título coletivo 
1-Título e indicação de responsabilidade
2-Edição
3-Publicação e distribuição
4-Descrição física
5-Série
6-Notas
7-Número normalizado
8-Pontos de acesso
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ESTRUTURA DE REGISTRO DE INFORMAÇÃO
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Exercícios
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Formato Manual
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105 páginas, ilustrado. 18 cm
ISBN 85-7302-481-X
C2002
Poesia numa hora dessas?!
Luis Fernando Veríssimo
ISBN 85-7302-481-X
Objetiva
Rio de Janeiro
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Exercícios
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227 páginas. 23 cm.
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Exercícios
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Descrição Bibliográfica
Na ISBD, as áreas e os elementos são indicados pela pontuação e pela posição (pontuação clarifica o entendimento do registro) 
Pode-se dizer que a pontuação e posição correspondem a sintaxe e à semântica da representação descritiva.
Sintaxe (pontuação) – demonstra o uso que se faz de determinado elemento, ou marca sua posição;
Semântica (posição) – indica o conceito do elemento empregado.
(MEY, 2009)
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AACR2 – Anglo-American Cataloguing Rules (Código de Catalogação Anglo-Americano)
1967 – publicação do AACR
Após essa data os códigos nacionais foram reformulados 
com base em regras internacionais 
Brasil – precursora a bibliotecária Maria Luisa Monteiro da 
Cunha (USP), participou da Conferência Internacional sobre os
 princípios da Ctalogação (UNESCO, IFLA, 1961 – gerou o 
Código)
Ela iniciou a divulgação da proposta junto às bibliotecas
 brasileiras e escolas de Biblioteconomia
-1969 divulgada a 1ª edição brasileira do AACR, coordenada 
pelo bibliotecário Abner Lellis Corrêa Vicentini.
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AACR2
1978 – Novo Código publicado em inglês
No Brasil a Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições – FEBAB, em 1980, após contato com American Library Association, Library Association e Canadian Library Association, assinou o acordo para publicar a obra em língua portuguesa.
V1 – (1983) e V2 (1985).
2003 – renovação do contrato com os editores da AACR
FEFAB – publica em língua portuguesa o novo Código de Catalogação Anglo- 
Americano, 2ª edição, revisão 2002.
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AACR2
Em cada capítulo,
As regras 
Compreendem dois
Dígitos básicos: o
Primeiro corresponde
ao capítulo, isto é,
o tipo de suporte, e 
segundo, precedido
de ponto, à área da
 ISBD.
Ex: 1.4 (capítulo 1, 
Área 4) – área de
Publicação para todos os tipos de
Suportes
Ex: 5.4 - área de publicação para 
Música impressa.
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AACR2
A primeira regra de cada um dos 12 primeiros capítulos, ísto é, a regra (R.) .0 (ponto zero) indica as fontes de informação, de onde devem ser retiradas as informações para registro.
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Fontes de informação das áreas de descrição
Para monografias impressas, a principal fonte de informação é a página de rosto
Se nenhuma parte do documento fornecer dados necessários para a descrição, as informações devem ser extraídas de qualquer outra fonte disponível e a origem dos dados deve ser registrada em Notas
Para cada área da descrição, certas fontes do documento são designadas como fontes principais de informação
Informações obtidas em fontes que não sejam a principal para determinada área são colocadas entre colchetes
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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 Áreas:
Título e indicação de responsabilidade
Edição
Publicação, distribuição etc.
Descrição física
Série
Notas
Números normalizados e modalidades de aquisição
 Fontes de Informação:
Página de rosto
Página de rosto, outras preliminares e colofão*
Página de rosto, outras preliminares e colofão*
Toda publicação
Qualquer fonte
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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Fontes de Informação (MEY, 2009)
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Fontes de Informação
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Fontes de Informação
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CATALOGAÇÃO: etapas
1) Identificação do tipo de documento a ser descrito
2) Leitura técnica das fontes de informação do documento
3) Descrição bibliográfica
4) Determinação dos pontos de acesso (principais e secundários) e interligação dos mesmos por meio de remissivas, se necessário
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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Língua e alfabeto da descrição bibliográfica
Transcrição dos elementos que aparecem no documento:
no idioma e no alfabeto do documento em análise (incluindo os erros de impressão e outros), para as áreas de:
título e indicação de responsabilidade
edição
publicação
série
no idioma e no alfabeto da agência catalogadora:
designação geral de material (DGM), ou tipo de material (dado opcional)
descrição física
notas
ISBN
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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Algumas abreviaturas usadas na descrição 
[i.e.] = id est = isto é
[et al.] = et alii = e outros
[sic] = sic = como impresso
[s.n.] = sine nomine = sem editora 
[s.l.] = sine loco = sem local
[s.d.] = sine data = sem data
ca. = circa = cerca de, aproximadamente
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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Níveis de descrição bibliográfica
Três níveis distintos de detalhamento na descrição, indicados por um mínimo de elementos para cada um. 
Elementos que compõem o primeiro nível de descrição:
Título principal / primeira indicação de responsabilidade, se diferir do cabeçalho da entrada principal em forma ou número, ou se não houver cabeçalho de entrada principal. – Indicação de edição. – Detalhes específicos do material (ou do tipo de publicação)*. – Primeira editora etc., data de publicação etc. – Extensão do documento. – Nota(s). – Número normalizado.
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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Níveis de descrição
177p.; 23 cm.
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Nivel 1
Nível 2
Nível 3
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Santos, Júnior, Martinho.
 História do Brasil / Martinho Santos Júnior e Ovídio
Carvalho. – 2. ed. – Civilização Brasileira, 1976.
 xx, 328 p.
 
 Inclui bibliografia.
 ISBN 85-324-0017-0
EXEMPLO:
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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Área do título e da indicação de responsabilidade
Área da edição
Área da publicação, distribuição etc.
Área da descrição física
Área de notas
Área de número normalizado e das modalidades de aquisição
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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AACR2 - Áreas e pontuação
Área do título e da indicação de responsabilidade
Área da edição
Área dos detalhes específicos do material (ou do tipo de publicação)
Área da publicação, distribuição etc. (anterior imprenta)
Área da descrição física (anterior colação)
Área da série
Área das notas
Área do número normalizado e das modalidades de aquisição
 título principal
= título equivalente
: outro título ou informação sobre o título
/ primeiro dado referente à responsabilidade
, segundo e terceiro dados de responsabilidade
; dados análogos subseqüentes
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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AACR2 - Áreas e pontuação
Área do título e da indicação de responsabilidade
Área da edição
Área da publicação, distribuição etc. (anterior imprenta)
Área da descrição física (anterior colação)
Área da série
Área das notas
Área
do número normalizado e das modalidades de aquisição
.-- indicação de edição
/ primeiro dado de responsabilidade da edição
, segundo e terceiro dados de responsabilidade
; dados análogos subseqüentes
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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 Área do título e da indicação de responsabilidade
 Área da edição
 Área da publicação, distribuição etc. (anterior imprenta)
 Área da descrição física (anterior colação)
 Área da série
 Área das notas
 Área do número normalizado e das modalidades de aquisição
.-- primeiro local de publicação
; segundo local de publicação
: editora
, data de publicação
( ) detalhes de impressão (lugar : nome, data)
AACR2 - Áreas e pontuação
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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 Área do título e da indicação de responsabilidade
 Área da edição
 Área da publicação, distribuição etc. (anterior imprenta)
 Área da descrição física (anterior colação)
 Área da série
 Área das notas
 Área do número normalizado e das modalidades de aquisição
 paginação e/ou número de volumes
: dado referente a ilustração
; dimensão
+ material adicional
( ) detalhes físicos do material adicional
AACR2 - Áreas e pontuação
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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 Área do título e da indicação de responsabilidade
 Área da edição
 Área da publicação, distribuição etc. (anterior imprenta)
 Área da descrição física (anterior colação)
 Área da série
 Área das notas
 Área do número normalizado e das modalidades de aquisição
.-- título da série
: outras informações sobre o título da série
/ primeira indicação responsabilidade série
. título da subsérie
, ISSN
; numeração dentro da série ou subsérie
( ) indicação de série
AACR2 - Áreas e pontuação
CATALOGAÇÃO: regras gerais
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Área de Notas: ordem e forma
Natureza, campo que abrange ou forma artística
Redigir notas sobre estes aspectos, se não aparecem claramente na descrição.
Ex.:
Comédia em dois atos.
Documentário
Língua do item e/ou tradução ou adaptação
Redigir notas a respeito da língua do item ou sobre o fato do texto ser uma tradução ou adaptação.
Ex.:
Tradução de : Le deuxième sexe.
Textos paralelos em francês e alemão.
Comentário em inglês.
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Área de Notas: ordem e forma
Fonte do título principal
Quando a fonte para descrição não for aquela prescrita, indica-se a parte que originou a informação.
Ex.: Informações retiradas da capa, Título do invólucro.
Variação do título
Quando apresentar outros títulos além do título principal.
Ex.:
Título da capa : Giovanni da Firenze.
Título original : L'éducation sentimentale.
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Área de Notas: ordem e forma
Título Equivalente e outras informações sobre o título
Quando considerados importantes, títulos equivalentes e outras informações sobre o título não registrados na área do título e da indicação de responsabilidade.
Subtítulos muito longos, considerados melhor como nota.
Ex.:
Título do invólucro: The four seasons.
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Área de Notas: ordem e forma
Indicação da Responsabilidade
Redigir notas sobre pessoas ou entidades relacionadas com uma obra, ou sobre pessoas ou entidades importantes relacionadas com edições anteriores, que ainda não tenham sido mencionadas na descrição.
Ex.:
Atribuído a Thomas Dekker
Baseado no romance de Thomas Hardy.
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Área de Notas: ordem e forma
Edição e histórico
Redigir notas relativas à edição que está sendo descrita ou à história bibliográfica da obra.
Ex.:
Continuação de : Monthly Scottish news bulletin.
Publicação, distribuição
Quando considerar importante, redigir notas com relação a publicação e distribuição, que ainda não foram mencionadas.
Ex.:
Distribuição no Reino Unido por : EAV Ltd..16
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Área de Notas: ordem e forma
Descrição física
Redigir notas relativas à descrição fisíca que não apareceram no lugar apropriado e que são importantes.
Deve-se redigir notas para livros em braile ou outros tipos em relevo.
Ex.: Edição encadernada, 1 disquete 3 1/2, em bolso.
Material Adicional e suplementos
Redigir notas referente a localização do material adicional bem como os pormenores do mesmo que ainda não foram mencionados.
Ex.: Cada 7º fasc. é acompanhado de diap, Acompanhado do atlas : "A demographic atlas of Northwest Ireland".
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Área de Notas: ordem e forma
Série
Redigir notas de série quando a publicação pertencer a mais de uma série e, não foram registradas na própria área.
Ex .:
Originalmente publicado na série : Our world of today.
Dissertação e tese
Usar a palavra tese, seguida da abreviatura do grau (M.A. ou Ph.D.), ou a palavra doutorado ou mestrado, o nome da instituição à qual a tese foi apresentada e o ano em que foi conferido o grau.
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Área de Notas: ordem e forma
No Brasil, tese de mestrado deve ser registrado como "Dissertação".
Ex.:
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco, 1995.
Quando se tratar de uma revisão de tese ou resumo, indica-se o fato.
Ex.:
Resumo da tese (Ph.D.) - University of London, 1991.
Se a publicação não tem uma indicação formal de tese, faz-se uma nota registrando a sua história bibliográfica.
Ex.:
Originalmente apresentada como tese de autor (Doutorado – Heidelberg).
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Área de Notas: ordem e forma
Público a que se destina
Redigir sucintamente a indicação do tipo de nível intelectual do público a que se destina o item, se essa informação constar do mesmo.
Ex.:
Para crianças de 9 a 12 anos.
Texto para nível de graduação.
Público a que se destina : Pré-escolares.
Resumo
Redigir nota sucinta e objetiva do conteúdo da obra, se não ficar claro em outras partes da descrição.
Ex.:
Resumo : Kate e Bem seguem o seu coelho até uma casa mal assombrada e descobrem a origem do som.
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Área de Notas: ordem e forma
Conteúdo
Os títulos são tirados dos cabeçalhos das partes.
Ex.:
Bibliografia : p. 859-910.
Inclui bibliografia.
Inclui índice.
As tabelas estatísticas abrangem período entre 1949 e 1960.
Conteúdo: v.1 Antiguidade. v.2 Idade média.
Números presentes no item
Outros números importantes que identificam a publicação, que não o ISBNs.
Ex.:
Supt. of Docs. n. : HE20.8216:11.
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Área de Notas: ordem e forma
Estado do exemplar da biblioteca
Particularidades relativas à coleção ou estado dos exemplares da Biblioteca.
Ex.:
Faltam os v.1,3 e 5.
A Biblioteca só possui os v.1-5,7.
Notas manuscritas do autor nas margens.
Faltam os apêndices.
Notas "Com"
Se a descrição for de uma parte de livro sem título comum, é feita nota introduzida pela conjunção "Com:", os outros títulos são listados na ordem em que aparecem
Ex.:
Com: The refomed school / John Drury. London : Printed for R. Wadnothe, [1650]
Com: Out of the depths / Mary Ryan. [New York? : s.n., 1945?"] - Label your luggage / Robert
Nash. [New York? : s.n., 1945?"]
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AACR2
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AACR2
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