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SÍNTESE DO CLORETO DE TERC-BUTILA MARIANA ALPOIM STEPHANE AMANDA WILLY KEFHA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ESCOLA DE FARMÁCIA INTRODUÇÃO Os haletos de alquila são compostos orgânicos em que um ou mais dos átomos de hidrogênio do alcano são substituídos por átomos de flúor, cloro, bromo ou iodo. O método mais comumente usado para a síntese desses compostos é a utilização de álcoois anidros reagindo com ácido clorídrico, fluorídrico ou iodídrico em uma reação de substituição. Uma representação básica para a formação de haletos de alquila a partir de um álcool qualquer seria: ROH + HX RX + H2O (x = F, CL, BR, I) CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS Cloreto de terc-butila Nome na IUPAC: 2-cloro-2-metilpropano Fórmula química: C4H9Cl Massa Molar: 92,57 g/mol Densidade: 0,840 g/mol Ponto de Ebulição: 51ºC. Líquido Incolor Solúvel em água e miscível em álcool e éter. Ponto de fusão: -26ºC. APLICAÇÕES Muito utilizado na preparação de agroquímicos e de outros compostos orgânicos, como álcoois. SINTETIZAÇÃO: ÁLCOOL TERCEÁRIO T-BUTANOL REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFILICA PRIMEIRA ORDEM – SN1 Reação de substituição nucleofílica depende apenas da concentração do substrato; Há formação de carbocátion; Nucleófilos fracos. SN1 (UNIMOLECULAR) Reação de substituição nucleofílica Depende tanto da concentração do nucleófilo quanto do substrato; Depende apenas de uma etapa; Formação de um estado de transição. SN2 (BIMOLECULAR) REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFÍLICA - SN1 OBJETIVOS Obter o cloreto de t-butila a partir do álcool t-butílico através de uma reação de substituição nucleofílica unimolecular (Sn1); Realizar a purificação de produtos e reagentes; Aprender as técnicas para o trabalho com compostos orgânicos, assim como o manuseio com equipamentos utilizados em pesquisas laboratoriais. MECANISMOS Rota síntese MECANISMOS DESENVOLVE EM DUAS ETAPAS; PARTICIPAÇÃO DE CARBOCÁTION. 1ª ETAPA (LENTA): RUPTURA DA LIGAÇÃO CARBONO E GRUPO ABANDONADOR; FORMAÇÃO DO CARBOCÁTION. 2ª ETAPA (RÁPIDA): LIGAÇÃO NU-CARBONO FORMADA; PRODUTO DE SUBSTITUIÇÃO MATERIAIS BALÃO DE DUAS BOCAS DE 250ML CONDENSADOR SIMPLES CONDENSADOR DE REFLUXO PEDRA DE PORCELANA BARRA MAGNÉTICA TERMÔMETRO FUNIL HCL CONCENTRADO FUNIL DE SEPARAÇÃO ÁLCOOL TERC-BUTÍLICO BÉQUER BICARBONATO DE SÓDIO PROVETA DE 50ML E 10ML ÁGUA DESTILADA ERLENMEYE COM TAMPA AGENTE SECANTE BALÃO DE DESTILAÇÃO NITRATO DE PRATA Procedimento experimental FASE DE REAÇÃO Em um balão de duas bocas com capacidade de 250ml, equipado com um condensador de refluxo e barra magnética, colocou-se 70ml de HCl concentrado e resfriou-se ate 5 graus célsius. Adicionou-se, cautelosamente, 0,27 mols de álcool terc-butílico (4ML) em pequenas porções com leve agitação. Após a completa adição, deixou-se o balão a temperatura ambiente e agitou-se por cerca de 20 minutos. FASE DE ELABORAÇÃO Transferiu-se o conteúdo do balão para um funil de separação e aguardou-se a nítida separação de fases. Retirou-se a fase aquosa ácida e lavou-se a fase orgânica com três porções de 30 ml de bicarbonato de sódio a 10%. Em seguida lavou-se a fase orgânica com 3 porções de agua gelada. FASE DE PURIFICAÇÃO Transferiu-se a fase orgânica para um erlenmeyer com tampa e adicionou-se agente secante ( sulfato de sódio anidro); Filtrou e transferiu-se o filtrado para um balão de destilação e destilou-se com o equipamento de destilação simples e recolheu-se a fração em uma elemenmyer; Mediu-se o volume coletado. PONTOS CONSIDERÁVEIS Colocou-se o HCl para protonar a hidroxila e formar um bom grupo abandonador; Usou-se o bicarbonato de sódio e a água gelada para neutralizar o excesso de ácidos presentes na solução; Usou-se o sulfato de sódio anidro como agente secante, para retirar as minúsculas partículas de agua que não se vê a olho nu e está presente na fase orgânica. FASE DE CARACTERIZAÇÃO Calculou-se o rendimento de experimento e caracterizou-se pelo método de teste de análise elementar. CARACTERIZAÇÃO Halogenetos de alquila os testes químicos de identificação tanto servem para evidenciar a presença de halogênio (cloro, bromo ou iodo) como para decidir se o composto em questão é um halogeneto primário, secundário ou terciário. Os 2 testes mais empregados são: a reação com solução alcoólica de nitrato de prata e a reação com solução de iodeto de sódio em acetona. CARACTERIZAÇÃO Caracterização do composto Solução utilizada: nitrato de prata Os halogenetos de alquila reagem com nitrato de prata com a precipitação de halogeneto de prata. A reação ocorre através de mecanismo SN1. Este teste também pode ser usado na determinação do halogênio, já que o halogeneto de prata formado tem coloração diferente, dependendo do íon halogeneto : cloreto de prata é branco; brometo de prata, amarelo-pálido; e iodeto de prata, amarelo. RESULTADOS Volume de álcool t-butílico usado: 0,27 mol n= m/MM 0,27mol= m/74,1g/mol m= 20,007g Volume de HCl (conc.) usado: 70mL Volume de cloreto de terc-butila obtido: 5,00ml d=m/v 0,846g/cm³= m/ 5,00ml m= 4,23g RENDIMENTO MM álcool terc-butílico MM cloreto de ter-butila 74,1g/mol 92,57g/mol 20,007g X x=24,99g/mol rendimento teórico de 100% 24,99g - 100% 4,23g - y y= 16,92% de rendimento Possíveis erros Há possibilidade da reação não ser completa; Ocorrência de reações secundárias concorrentes; A insuficiência de um reagente em relação ao outro; Impurezas dos reagentes utilizados; Lavagem incorreta; Contaminação dos materiais. CONCLUSÃO No experimento executado foi obtido um rendimento de 16,92%. Por falhas operacionais e possíveis contaminações em reagentes o rendimento não pôde ser maior. A identificação do cloreto de t-butila foi feita a partir de uma reação de precipitação, na qual o íon cloreto reage com o íon prata dando origem a um sal insolúvel, o cloreto de prata (AgCl). Assim o teste executado foi positivo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C.B. QUÍMICA ORGÂNICA. 7. ED. V.2 RIO DE JANEIRO: LTC, 2002. SILVEIRA D.V; MENDES S.R. APOSTILA DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I . DISPONÍVEL EM: HTTP://W3.UFSM.BR/LAB2228/DOCS/TECNICAS-AULAS-EXPERIMENTAIS-PDF.PDF
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