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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Diretrizes a disciplina Esta é uma disciplina que não contempla aulas, não tem conteúdo didático. A Coordenação se coloca à disposição para colaborar no desenvolvimento dos trabalhos sempre que solicitado. TEMA E FORMATAÇAO O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser um Artigo, entendido como sendo o “tratamento escrito de um tema específico que resulte de interpretação científica com escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência” (Salomon, 1972, p. 207) ou um estudo científico de uma questão bem determinada e limitada, realizado com a profundidade e de forma conclusiva. No artigo acadêmico o autor deve demonstrar o conhecimento que tem da literatura a respeito de um tema determinado, examiná-lo pormenorizadamente, abordá-lo em todos os seus aspectos e ângulos. Sem a marca da reflexão o artigo transforma-se em mero relatório do procedimento da pesquisa ou compilação de obra alheia. Escolha da Área: O artigo se aterá à temática do Curso ou, especificamente, ao conteúdo de uma de suas disciplinas, dentre as quais o aluno escolherá a que desejar, desde que “linkando” à temática do curso. Escolha e Delimitação do Tema: Escolhida a área de sua preferência, o aluno deverá escolher o tema de seu trabalho. Escolher o tema é escolher o objeto do estudo. Escolha do Título: Delimitado o tema, o aluno deverá escolher para o seu trabalho um título que dê, em poucas palavras, uma ideia clara do conteúdo do mesmo. Deve conter 15 a 25 laudas (contemplando todas as páginas de texto útil) – há flexibilidade quanto ao número máximo de laudas, ou seja, caso seja necessário é possível estender até o máximo de 29 laudas. Somente será aceito TCC elaborado de forma individual e em extensões “.doc” ou “.docx”. Sobre o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Um Trabalho de Conclusão de Curso consiste em um texto escrito que visa apresentar os resultados de uma pesquisa desenvolvida. Há normativas que regulam a elaboração do TCC e que devem ser seguidas. Abaixo as principais normas da ABNT relacionadas: NBR6022: sobre artigo científico NBR14724: sobre trabalhos acadêmicos NBR10520: sobre citações NBR6023: sobre referências NBR6024: sobre a numeração das seções NBR 6028: sobre apresentação do resumo FORMATAÇÃO DO TCC O TCC deve ter a seguinte formatação geral: Papel: Tamanho A4 branco Configuração de Página: a) Superior e esquerda: 3 cm b) Inferior e direita: 2 cm Fonte: tipo Arial ou Times New Roman a)Tamanho 12 para o corpo do trabalho b)Tamanho 10 para notas de rodapé, citações diretas e legendas de figuras, gráficos e desenhos. Os títulos devem ser separados dos textos que os precedem ou sucedem por 2 espaços de 1,5. Desmarcar o espaçamento automático para manter o espaço 1,5 entre parágrafos. Espaçamento: a) Entrelinhas: 1,5 para todo o corpo do trabalho e simples para as notas de rodapé, citações diretas e legendas. b) Recuo de parágrafo: 1,25 Alinhamento de Parágrafo: justificado Paginação: Os elementos pré-textuais são contados, mas não numerados. A indicação numérica deve ser contínua e aparece a partir da primeira página textual, o que geralmente corresponde à Introdução do trabalho. Numeração das Páginas: com algarismos arábicos no centro, na margem superior ou inferior, aproximadamente 02 (dois) cm da borda superior e a outro tanto no texto. Estrutura do TCC (Artigo) – conforme as normas da ABNT6022 A estrutura de um artigo é constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os elementos pré-textuais (obrigatórios) são constituídos de: a) título, e subtítulo (se houver); b) nome do autor; c) resumo na língua do texto (até 250 palavras); d) palavras-chave na língua do texto. Os Elementos textuais (obrigatórios) constituem-se de: a) Introdução; b) Desenvolvimento; c) Conclusão ou Considerações Finais. Os elementos pós-textuais são constituídos de: a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira (opcional) b) resumo em língua estrangeira (opcional) c) palavras-chave em língua estrangeira (opcional) d) nota(s) explicativa(s) (opcional) e) referências bibliográficas (obrigatório) f) glossário (opcional) g) apêndice(s) (se houver) h) anexo(s) (se houver) Observação1: O Nome do autor devi vir acompanhado de breve currículo que o qualifique na área de conhecimento do artigo. O currículo, bem como os endereços postal e eletrônico, devem aparecer em rodapé indicado por asterisco na página de abertura. Observação 2: embora as normas da ABNT NBR 6022, que nos orienta neste documento, caracterize os itens a, b e c dos elementos pós-textuais como obrigatórios, a Universidade Estácio de Sá adota tais itens como opcionais. Observação 3: No artigo os itens são corridos e não se deve deixar espaços vazios ao término de um item e início do outro, respeitando apenas os espaços entre títulos e textos. Observação 4: Um artigo não contempla capítulos e sim itens e subitens devidamente numerados. Observação 5: artigo não contempla capa, folha de rosto e folha de aprovação. DICAS GERAIS A introdução deve contemplar os motivos da escolha do tema, sua relevância, justificativa, objetivos e metodologia em um texto corrido em parágrafos e não em tópicos. Não é aconselhável que contenha citações, devendo entreter e reter o leitor (“Chamar a Atenção”); Considere a introdução uma forma concisa de apresentação. Geralmente ela é escrita em seis parágrafos (um parágrafo para cada item), contendo as seguintes informações: 1º parágrafo - a apresentação do tema (área) 2º parágrafo - a abordagem do título dentro do tema 3º parágrafo - as questões norteadoras 4º parágrafo - os objetivos: o autor aponta o que pretende com a pesquisa 5º parágrafo - a justificativa da escolha do tema – aqui se apresenta a relevância social do tema. Os motivos que despertaram o interesse do autor em relação ao assunto. 6º parágrafo - a metodologia - aqui se apontam os passos e as tarefas que deverão ser cumpridas desde o início até o final do trabalho. O desenvolvimento deve aproveitar a revisão de literatura sobre o tema abordado, ampliando-a, conforme a necessidade. É autor (aluno) quem escreve o texto, utilizando as citações diretas e indiretas como apoio e suporte ao trabalho; Dicas para o desenvolvimento do trabalho: Não faça cópia literal - Quando referenciando outros trabalhos, procure resumir as ideias principais. Cópia literal é inadequado se não tiver entre aspas ou em recuo de 4 cm com a referência completa. Indicar sempre a fonte das imagens, tabelas, figuras, caso não sejam de autoria própria; Corretor automático - Use e abuse de corretores automáticos. Usar um corretor gramatical pode ser igualmente útil. Mas lembre-se de que nada substitui uma revisão cuidadosa. Peça a terceiros que leiam o seu trabalho. Uma seção é formada por mais de uma página. Jamais termine um item com citação. Evite frases longas - Se a mesma frase ocupa mais de 3 linhas (em coluna simples), revise-a e tente dividi-la em sentenças menores. Sujeito e verbo - Cada frase deve ter um sujeito e um verbo. Evite usar a primeira pessoa - O trabalho deve ser escrito na terceira pessoa do singular. Gírias são inadmissíveis - Assim como ironias, brincadeiras, e referências pessoais ao leitor. Consistência no uso de tempo verbal. - Seja consistente no use de tempo verbal - não fique trocando entre passado e presente. Siglas esclarecidas - Quando uma sigla é introduzida no texto deve vir entre parênteses, logo após a citação do seu significado. Lembre-se de que o leitor pode não saber o que a sigla significa. Expressões latinas, palavras estrangeiras e títulos principais das obras - em itálico. O trabalho deve ter relevância, originalidade, mérito técnico-científico,uma boa apresentação, organização e legibilidade (coesão e coerência, clareza e objetividade). Correção: uso do padrão culto da língua. Concisão: síntese, brevidade, sem repetições Clareza: transparência, organização do pensamento Objetividade: direto, sem considerações pessoais, redundâncias ou pleonasmos. Imparcialidade: justo, sem motivações pessoais Precisão: exatidão, rigor, foco sempre voltado para o tema. Harmonia: ter ordem, consonância, coerência. Originalidade: ser singular, único, SEM PLÁGIO .... CUIDADO!!! Vigor: ter conteúdo, não fazer uso de superficialidades. Simplicidade: ser natural, compreensível, sem palavras rebuscadas ou em desuso. A conclusão/ considerações finais do TCC apresenta a síntese interpretativa dos principais argumentos usados, onde será mostrado se os objetivos foram atingidos e se a(s) hipótese(s) foi(foram) confirmada(s) ou rejeitada(s). Deve constar uma recapitulação sintetizada dos tópicos abordados e a autocrítica, onde você fará um balanço dos resultados obtidos pela pesquisa, de forma breve, exata e convincente. Não deve conter elementos novos nem citações, devendo apenas concluir as ideias apresentadas no desenvolvimento do trabalho; As Referências Bibliográficas devem contemplar todas as bibliografias utilizadas para o desenvolvimento do TCC. Devem ser apresentadas em ordem alfabética (nome de conhecimento de cada autor). Somente as obras citadas devem ser referenciadas. Os nomes das obras devem ser destacados em negrito ou itálico (padronizar). Não referenciar blogs, wikis e afins. Procure referenciar obras, sites de renome na área em estudo; Deverá ser organizada com os seguintes dados identificadores: nome do autor; título da obra (e subtítulo, se houver); número da edição; notas tipográficas (local, editora e ano de publicação); páginas inicial e final do conteúdo de interesse e página da transcrição ou citação se for o caso); Nos casos de periódicos, devem ser anotados os dados: nome do autor; título do artigo; título do periódico; ano e número do periódico; local e editora; página inicial e final do artigo (e página da transcrição ou citação, se for o caso). Os apêndices são elaborados pelo autor e são opcionais conforme o desenvolvimento do trabalho: são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Ex: APÊNDICE A – XXXXXXXX; Os anexos são extraídos de alguma fonte de pesquisa e são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo: ANEXO A – YYYYYYYY; A escrita do trabalho deve comunicar claramente o que o autor deseja passar ao leitor do seu trabalho, portanto, como a função da linguagem científica é referencial, “nada” deve ficar subentendido, nas entrelinhas, e as formas verbais e os pronomes devem estar na terceira pessoa, para marcar a imparcialidade do autor. PRAZO DE ENTREGA O prazo máximo para entrega do TCC está estabelecido em até 150 (cento e cinquenta) dias, contados a partir do primeiro dia do período acadêmico. No nosso caso, contando a partir de 28/10/2017., corresponderá ao dia 26/03/2018. * A Instituição de Ensino Superior não concede a possibilidade de prorrogação do prazo de entrega do TCC. Não será aceito para avaliação fora do prazo de entrega, implicando reprovação do aluno no curso. ** Procure se antecipar à data-limite para entrega, pois em caso de necessidade de ajustes, o prazo a ser concedido (se exequível e quando for o caso), será tanto quanto menor. COMPOSIÇÃO DA NOTA/CORREÇÃO Adequabilidade e Pertinência do Tema: 1,0 Formatação: 2,0 Conteúdo: 7,0 entrega do TCC Para os cursos presenciais, o TCC deverá ser entregue impresso e em arquivo eletrônico (Pen drive, Cd, ….) que permita considerações (“.doc” ou “.docx”), na Secretaria do campus em que o aluno estiver regularmente matriculado, mediante requerimento de entrega de TCC (será gerado na secretaria). ATENÇÃO: O aluno da Pós-graduação presencial deve acompanhar o andamento do requerimento de entrega de TCC mediante acesso ao SIA, de forma a cumprir qualquer exigência apontada no processo de análise. A correção e o lançamento de nota do TCC (no “Aulapos” e no Próprio REQ) serão executados no prazo de 30 dias, pelo coordenador do curso, contados a partir da data de abertura do requerimento de entrega do TCC. IMPORTANTE: Não há correção prévia pela Coordenação. O que pode existir é uma orientação de abordagem, de ajustes de formatação, de fontes de pesquisa, …... Qualquer dúvida basta acionar a Coordenação do Curso via e-mail ou agendar, via “Aulapos”, um atendimento presencial, às terças, de 17:30 às 19:00. Seguindo à risca essas diretrizes, o sucesso é certo! Bom Trabalho. EDUARDO DE MOURA Coordenador do MBA em Gestão de Projetos eduardo.moura@estacio.br ANEXO 1 PADRÃO PARA CITAÇÕES E TRANSCRIÇÕES Citações Podem-se distinguir dois tipos de transcrições: as citações breves e as citações longas, cada uma com características próprias de apresentação: a) as citações breves devem permanecer no corpo do texto e a sua transcrição deve vir entre aspas. As citações breves incluídas em outra citação (quer breves, quer longas) levam aspas simples. Uma representação gráfica de uma citação breve pode ser a seguinte: Xxxxxxxxxxxx “................ .......... ....... ...... ..... ......... ....” xxxxxx xxxxxxxx. Que seria exemplificada como abaixo: Exemplo 1 Quando Descartes pronunciou o seu “penso, logo existo”, formulou algo que temos como verdadeiro porque correspondia à ideia que tinha da realidade. Exemplo 2 Podemos representar o passado como um bloco cristalino numa estrutura definida não é passível de modificações. É nesse bloco que se insere a cultura – “herança social da humanidade” (Groves & Moore, in FKOEBER0 – lançando pontes do que já foi para o que virá a ser. Exemplo 3 Para Zimmermann, “uma experiência diferiria de uma observação pelo fato de o conhecimento, que nos é por ela fornecido, se apresenta por si mesmo: ao passo que os colhidos através de uma experiência seriam os frutos de uma tentativa feita no propósito de se saber se dada coisa caísse ou não”. Uma forma de representar graficamente uma citação (no caso breve) contendo uma outra citação breve pode ser assim expressa: Xxxxxxxxx xxxxxx xxxxx “ooooo ooooooo oooo ‘ ........ ..... ....’ oooooooooooo oooooo oooooo” xxxx xx. Exemplo Essa nossa ideia se firmou com os primeiros naturalistas do século XVIII, isto é, “com aqueles homens que dedicaram seus estudos à natureza ‘compreendida como o mundo dos minerais, vegetais e animais’, e não como o teatro da realização das leis matemáticas”. b) as citações mais longas ou transcrições isoladas são apresentadas em parágrafo próprio. Exemplo: Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxx: “Xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxxxxx xxxxx x xxxxxx xxxxxx xxx xxxxxxxx xx xxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx xxxxxxx.” Quando a citação se estende por mais de um parágrafo, as aspas duplas de abrir devem ser colocadas no início de cada parágrafo e as de fechar, somente no fim do último. Serve de modelo a seguinte apresentação gráfica: Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxx: “Xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxxxxx xxxxx x xxxxxx xxxxxx xxx xxxxxxxx xx x x xxxxxxxxxxxx xxxxxxx xxxxx xxxxxxxxxxxxx xxxxxxx. “Xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxxxxx xxxxx x xxxxxx xxxxxx xxx xxxxxxxx xx x x xxxxxxxxxxx xxxxxxx xxxxx xxxxxxxxxxxxx xxxxxxx.” ANEXO 2 MODELO/CONSTRUÇÃO DO ARTIGO TÍTULO DO ARTIGO* Fulano de Tal** Resumo: Este trabalho delimita um âmbito com o objetivo de examinar a questão da cientificidade ou não da Contabilidade. Enquanto uns defendem a posição de que a Contabilidade é realmente uma ciência, outros concluem contrariamente. É a Contabilidade uma ciência, umatécnica, ou, talvez, uma prática? Todavia, qual é o critério que estabelece uma espécie de fronteira entre o que é e o que não é ciência? Como pode o Patrimônio ser entendido como objeto específico da Contabilidade, para a investigação e a pesquisa? Palavras-Chave: Ciência. Cientificidade. Contabilidade. Patrimônio. É a Contabilidade uma ciência? Em que elementos se baseiam os que a entendem como uma ciência? Por que outros a concebem como uma técnica? Segundo Lopes de Sá, muitos erros têm sido cometidos com respeito à autonomia científica da Contabilidade em razão dessa falta de conhecimento básico, filosófico, do seu objeto de estudos. De qualquer sorte, muito embora se valorize, em geral, o caráter utilitário que a Contabilidade possui, é preciso, por vezes, rediscutir os seus fundamentos. Ou a Contabilidade estaria mais para senso comum do que para conhecimento científico ou, mais propriamente, para ciência? TÍTULO DO ARTIGO (Em Inglês)* Abstract: This article establishes a field of action in order to investigate whether Accountancy is a science or not. While some hold the argument that Accountancy is really a science, others conclude that it is not. Is Accountancy a science, a technic or, who knows, a practice? However, what is the discernment to establish a kind of frontier between science and non science? How is Patrimony understood as Accountancy own object for investigation and researsch? Keywords: Science. Scientific. Accountancy. Patrimony. ....................................................................................................................................................... Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do MBA em “xxxxxxxxxxxxxxxxx” da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em “xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx”. Prof. MsC Fulano de Tal. Mês/ano. ** Pós Graduando em “xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx” na Universidade Estácio de Sá, Polo Centro I, Rio de Janeiro. 1 - VIVER SEM CONHECER O conhecimento, entendido como uma tentativa de explicar a realidade, desde as eras mais remotas da cultura humana, teve decisivo papel no seu decurso histórico, seja ele filosófico, mítico, religioso, científico ou artístico1. “A forma mais usual que o homem utiliza para interpretar (...) o seu mundo e o universo como um todo, produzindo interpretações significativas, isto é, conhecimento, é a do senso comum (...).” Esse conhecimento surge como consequência da necessidade de resolver problemas imediatos, isto é, ligados à vivência diária, como uma espécie de reação instintiva aos problemas e fenômenos diários. Portanto, falta de planejamento e confiabilidade para firmar-se como uma resposta razoável aos problemas e fenômenos da realidade. É comum ao homem ingênuo, desprovido de um aprofundamento racional, teórico e operacional. ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ 2 - PROPOSTA DE EXPLICAÇÃO O conhecimento científico — acentua Köche — é aquele que surge da necessidade de o homem encontrar explicações racionais para os fenômenos, não somente para solver os problemas diários, mas, principalmente, para encontrar uma forma metódica, sistemática e crítica de explicar o mundo e os seus fenômenos.9 Desta forma, cabe observar que o conhecimento científico pressupõe características próprias, como recurso fundamental para o atingimento deste nível de segurança nos conhecimentos que produz. Para tanto, é necessário dar um tratamento adequado ao que se deseja estudar, explicar ou pesquisar. Importa perseguir um princípio explicativo que oriente e esclareça as relações entre os fatos e os fenômenos do objeto a ser estudado. ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ CONSIDERAÇÕES FINAIS O título acima talvez sugira o apontamento de uma conclusão, em que se sentencie: a Contabilidade é ciência; ou, então, ela não é ciência. Todavia, a qual critério de cientificidade, dos que foram tratados aqui, a Contabilidade mais se familiariza? Esse critério, por sua vez, é um critério mais ou menos adequado? Bem, se ele for aceito, provisoriamente, não haverá ainda algo a discutir? Segundo Pedro Demo, para que uma área do conhecimento humano seja considerada ciência é preciso que haja sempre algo a discutir. Se assim é em relação às teorias dessa área, quanto mais não deverá ser em relação à discussão dos seus fundamentos, da sua base científica, propriamente dita. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, 125 p. ————— . Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1995, 291 p. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis,RJ:Vozes, 1997, 180 p. LOPES DE SÁ, Antônio. Teoriageral do conhecimento contábil. Belo Horizonte, IPAT/UNA União de Negócios e Administração, 1992, 264 p. —————. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas: 1998, 349 p.989, p. 11-29.
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