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Conceito de Constituição

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Conceito de Constituição
Constituição é a Lei Maior de uma sociedade politicamente organizada. é uma norma fundamental de organização do Estado e de seu povo, que tem como objetivo original estruturar e fixar os limites do poder político do Estado e garantir direitos fundamentais ao povo e o modo pelo qual se forma, se estabelece e organiza. Podem ser definida em sentido jurídico, político e sociológico. 
Sentido jurídico - foi pelo percussor Hans Kelsen que para ele pode ser o conjunto de normas fundamentais que manifesta os elementos essenciais de um Estado.
Sentido Político - foi pelo percussor Carl Schimitt e para ele a Constituição é a decisão política fundamental, não se confunde com leis constitucionais. 
Sentido sociológico - foi pelo percussor Ferdinand Lassale e para ele, a Constituição é uma soma dos fatores reais de poder presentes em um determinado Estado.
As constituições podem também ser classificadas quanto ao conteúdo, como materiais e também formais. Ela é a lei maior, a lei fundamental e suprema de um Estado. É o texto escrito resultante da manifestação do Poder Constituinte Originário. Podem ser escritas e não escritas. Escritas no caso seriam as constituições reduzindo o sistema em um só texto. Já as constituições não escritas são geralmente contidas em textos soltos ou em costumes e convenções. 
Trecho extraído da página 39 do livro “DIREITO CONSTITUCIONAL” de Alexandre de Moraes.
A Constituição escrita, portanto, é o mais alto estatuto jurídico de determinada comunidade, caracterizando-se por ser a lei fundamental de uma sociedade. A isso corresponde o conceito de constituição legal, como resultado da elaboração de uma Carta escrita fundamental, colocada no ápice da pirâmide normativa e dotada de coercibilidade.
* 2. Cf. HESSE, Konrad. A força normativa da constituição (Die normative kraft der verfassung). Porto Alegre: Sergio Fabris, 1981.
“A constituição é o mais alto estatuto jurídico de determinada sociedade, caracterizada por ser a lei fundamental da mesma.”
Trecho extraído da página 36 do livro “DIREITO CONSTITUCIONAL” de Alexandre de Moraes.
A origem formal do constitucionalismo está ligada às Constituições escritas e rígidas dos Estados Unidos da América, em 1787, após a Independência das 13 Colônias, e da França, em 1791, a partir da Revolução Francesa, apresentando dois traços marcantes: organização do Estado e limitação do poder estatal, por meio da previsão de direitos e garantias fundamentais. Como ressaltado por Jorge Miranda, porém, “o Direito Constitucional norte-americano não começa apenas nesse ano. Sem esquecer os textos da época colonial (antes de mais, as Fundamental orders of Connecticut de 1639), integram-no, desde logo, no nível de princípios e valores ou de símbolos a Declaração de Independência, a Declaração de Virgínia e outras Declarações de Direitos dos primeiros Estados" (1). 
 * 1. MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional. 4. ed. Coimbra: Coimbra Editora, 1990. t. 1. p. 138. 
 “A partir da Revolução Francesa, a origem formal do constitucionalismo que está ligada às Constituições escritas apresentou dois traços marcantes: organização do Estado e limitação do poder estatal, por meio da previsão de direitos e garantias fundamentais.”

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