Buscar

AULA DIRETO CIVIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula do dia 07/03/16
Comoriência (art. 8º CC).
Origem = commori. = Morrer com. 
Quando poderei pedir a Comoriência? Quando se trata de duas pessoas sucessivas (pai e filho, por exemplo). Se morreu ao mesmo tempo, não há transmissão de direitos. 
Comoriência é quando não há sucessão de direitos entre os sucessivos, pois não era possível saber quem morreu primeiro. 
Não é possível definir a premoriência.
Nome civil (art. 16 a 19 CC).
Conceito: espécie de etiqueta para ser identificado. 
Características
Absoluto: erga omines (em face de tudo e de todos). Ele pode ser alegado, exigido em face de tudo e de todos. Tenho direito de exigir que todos me chamem daquele nome. 
Obrigatório: todo mundo tem que fazer o registro. A lei entende até que o natimorto deva ser registrado, até para uma questão de estatística. Todos devem ter, senão não faz parte do povo brasileiro.
Indisponível, inalienável, irrenunciável: uma vez registrado, esse nome é indisponível. Indisponível implica em tudo: é irrenunciável, incessível, inalienável... 
Imutabilidade relativa: é possível alteração do nome. a regra é que o nome não pode ser alterado, mas a exceção é que em certas situações pode ser alterado. 
Componentes 
Prenome: é o primeiro nome (Kevin).
Simples: Kevin.
Composto: Maria Clara. 
Patronímico: 
Simples: nome de família. O mais comum é o simples (Pacheco). Não quer dizer que se você for da Silva Ferreira deixa de ser simples. Na verdade, continua sendo simples.
Composto: Vilas Boas, por exemplo. Quando um nome depende do outro. Exemplo: não é possível tirar Boas e ficar só Vilas ou vice-versa. 
Agnome: indica grau de parentesco. 
Conceito: indica o grau de parentesco. Junior, Filho, Neto...
Não há necessidade de agnome quando há uma diferença sutil entre o nome do pai e do filho.
Hipocorístico: redução. 
Conceito: Karol (que na verdade é Karoline).
Não é apelido. É o nome do registro mesmo.
Pseudônimo (conhecido por um nome que não é o seu) ou heterônimo: quando um artista tem um nome e muda de nome. Nome artístico, por exemplo. Usa-se quando se quer ocultar seu verdadeiro nome. 
Ex: o Chico Buarque usava o pseudônimo de Julinho da Adelaide, porque ele não queria ser identificado no regime militar e sofrer repressão. 
Cognome, alcunha, epíteto: particularidade.
Conceito: epíteto = apelido. 
Quando se fala: José da Silva vulgo Caveira. Este último tem o intuito de registra o epíteto pelo qual o homem é conhecido. Tem sempre uma característica peculiar que remete ao nome.
Inalterabilidade ou imutabilidade relativa:
Regra: não pode ser modificado.
Exceção: situações excepcionais que não são tão excepcionais assim. Hipóteses que a lei autoriza que você modifique seu nome.
Hipóteses de alteração via judicial: monta um processo para que o juiz aceite que você modifique seu nome e você terá de justificar a mudança de seu nome. (Antes isso era muito rígido antigamente, mas agora, após de uma decisão do STJ, ficou mais flexível. Ainda assim, é mais difícil você modificar seu patronímico, o prenome que é mais flexível. O patronímico é o nome pelo qual você é mais identificado: “Você é filho de quem?”. Por isso é mais difícil modifica-lo).
Expor ao ridículo.
Havendo erro grave. 
Inclusão de hipocorístico.
Uso prolongado de nome diverso. 
Homonímia depreciativa.
Tradução: 
Cirurgia de transgenitalização:
Lei 11924/09: art. 57 § 8º, LRP: permite que o enteado solicite o acréscimo, no nome dele, do sobrenome do padrasto/madrasta desde que haja consentimento entre eles. Não tira o nome dos pais biológicos, mas só acréscimo.
Hipóteses de alteração que independem de autorização judicial
Adoção: já manda colocar o nome dos adotantes e o sobrenome ou patronímico no nome dessa criança. Substitui o nome dos pais biológicos pelos pais adotivos.
Reconhecimento de filiação: se reconhece um filho quando o filho não decorre do casamento. Ou de pessoas que não são casadas (solteiras). Aí ele reconhece esse filho, vai ao cartório registrar. Assim consta lá o nome de quem está registrando na certidão de nascimento do filho reconhecido.
Casamento: também permite que a mulher ou o marido possa acrescer o patronímico de um e o outro. A corregedoria permite que se você quiser substituir sem afetar o nome identificador, pode.
Divórcio: permite que você possa tirar o que você ganhou no casamento. Mas só se você quiser.
Hipótese de alteração imotivada: art. 56, LRP
Prazo decadencial:1º ano após a maioridade civil. Quem tem 18 anos pode mudar, no prazo de um ano, o nome sem dar nenhuma satisfação.
Requisitos para o item anterior: não prejuízo de 3º ou patromínico.
Obs.: Lei 9807/99: se você tiver respondendo um processo tal como a lava jato, e, por isso, correr risco de vida, é possível que você ganhe um “falso” nome.
Tutela (proteção) jurídica do nome: art. 17 e 18 CC: 
Art. 17 --> a pessoa tem direito, em caso de alguém fazer alguma publicação utilizando o nome, a pessoa que sofre pode ganhar dano moral etc. 
Art. 18 --> Sem autorização, não se pode usar o nome alheio nem mesmo em propaganda comercial.
Estado Civil da pessoa natural
Conceito: é a qualificação jurídica da pessoa resultante das diferentes posições que ocupa na sociedade. Cada tipo de posição social dá a ela um estado civil.
Espécies: 
Estado individual: feminino/masculino; negro, branco; sexo; idade; tudo que te identifica como indivíduo. 
Estado familiar:
Em relação ao matrimônio: casado; solteiro; viúvo; divorciado; separado judicialmente etc.
Em relação ao grau de parentesco: pai; filho; neto; mãe; irmão; avô; avó etc.
Estado político: nada tem a ver com o partido político. 
Nacional.
Estrangeiro.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Registro civil: art. 9º e 10, CC e lei 6015/73
Toda pessoa deve ter um registro de vida. Aqui, se registra tudo da sua vida: se casou, divorciou, foi interditado etc.
Objetivos: 
Publicidade: para que todos possam ter acesso a essa informação.
Assegurar direitos de terceiros: compro um imóvel seu e você é casado com regime de separação de bens então não necessita de sua esposa assinar. Se for casado em regime de comunhão de bens precisará desta. 
Prova plena: seu registro é a única coisa que faz prova plena do seu estado civil. 
Serão registrados: art. 9º CC: se a criança está numa instituição de internação, esta pode, caso a criança já não o tenha, registrar um nome para ela. 
Averbação: art. 10 CC. Averbação = estava casado, por exemplo, divorciou e agora, pedindo judicial ou extrajudicialmente, você volta a ser casado. FICA TUDO REGISTRADO, mas o que vale é o último.
Diferença de registro e averbação: há um livro em que tem, nesse registro (livro), está todos os fatos que acontecera, com as pessoa. É possível que haja modificações ao longo da vida dessa pessoa. Ela pode se casar, se divorciar; pode haver uma interdição e esta será registrada (averbada). Enfim, a averbação é, na prática, a modificação que ocorre no registro de uma pessoa na ordem civil.
Domicílio: art. 70 a 78, CC
Conceito: art. 70, CC
Moradia ≠ Residência ≠ Domicílio (elementos objetivo e subjetivo)
Princípio da pluralidade de domicílio: art. 71, CC.
Espécie:
Voluntário: minha vontade que determina onde será meu domicílio.
Aparente ou ocasional: art. 73, CC. Ocasional depende do acaso, aparente parece que é, mas não se sabe ao certo que é. Aquela pessoa que não estabeleceu residência nem declarou domicílio num lugar específico e se eu for oficial de justiça considero domicílio o lugar onde ela foi encontrada. (Ex: cigano).
Profissional: art. 72, CC. Este se relaciona com o exercício de sua profissão. § único (para os meus clientes em Itaperuna, declaro domicílio nesta cidade; para os meus clientes de Natividade, declaro domicílio nesta). 
Legal ou necessário: art. 76 e 77, CC. Se ele é legal é porque ele decorre da lei. Você não escolheu é a lei que impôs. Se ela assim o fez, necessariamente deverá ser aquele, ou seja,você não pode escolher um diferente daquele. A lei vai estabelecer várias circunstâncias a primeiro momento. 
- Incapaz: é o domicílio do representante ou assistente.
- Servidor público: lugar onde exerce permanentemente sua função. Exemplo: sargento A sendo notificado no exercício de sua função.
- Militar: onde servir, e, sendo da marinha ou aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado.
- Marítimo: onde o navio estiver matriculado (registro do navio – então o tripulante de navio de carga que mesmo estando fora do país ele vai pertencer onde estiver matriculado). Ex: trabalhador embarcado. 
- Preso: lugar onde estiver cumprindo a sentença. Ex: casa de custódia de Itaperuna.
* Art. 77: Agente diplomático e embaixador: O italiano chegou para intimar o brasileiro na embaixada do Brasil naquele país e ele poderia alegar extraterritorialidade e designar o domicílio dele no Brasil, mas no caso do artigo ele NÃO declara domicílio no Brasil. (se ele designou é onde ele designou). No caso de ele NÃO designar, o domicílio dele poderá ser declarado em dois lugares: DF (onde há a sede da embaixada) ou o último lugar onde ele esteve domiciliado. (mesmo fora da embaixada ele pode alegar extraterritorialidade, pois tem imunidade).
De eleição ou especial: art. 78, CC (SÓ VALE PRA CONTRATO ESCRITO). Onde você define para tratar daquele conflito específico. Para relações de consumo, vale o domicílio do consumidor, por se tratar da parte mais frágil.
Mudança: art. 74, CC. Transferir a residência com a intenção manifesta (COMUNICAÇÃO DO NOVO ENDEREÇO) de o mudar. 
Domicílio da pessoa jurídica de: primeiro preciso saber qual é o tipo da personalidade (se é de direito público ou privado).
Direito público (União, estados, município, por exemplo): art. 75, I, II, III.
Se você só pudesse acionar a União em Brasília, ia ser uma bosta, porque ela ia aprontar à vontade e você teria que acioná-la somente em Brasília. Então é possível, por exemplo, numa vara federal você já consegue acionar a União.
Direito privado: IV, § 1º, § 2º. Onde funcionar sua respectiva administração (Casas Bahia, por exemplo, tem uma sede aqui em Itaperuna, será nesta sede que você a acionaria – regra geral). Mas se a pessoa tiver vários lugares que a representam, nestes é possível acioná-la. 
Moradia está relacionada com provisoriedade. Ex: estudante que fica temporariamente enquanto está cursando ensino superior em determinada cidade diferente da qual ele é domiciliado. A casa de praia também é considerada uma moradia, pois a pessoa só vai até lá temporariamente, provisoriamente. Não há caráter permanente. As correspondências da pessoa, por exemplo, irão para onde ela se domicilia.
Domicílio, em contrapartida, tem um caráter permanente. Essa característica está presente também na residência, mas nesta não há o caráter subjetivo, isto é, ânimo de permanecer. 
É possível que se tenha dois domicílios concomitantemente. Ex: juiz que tem, por obrigatoriedade, domicílio onde atua (na sua comarca) e um domicílio na cidade de onde veio.
A residência tem o caráter permanente, mas não tem o ânimo para ali permanecer para aquelas situações que ocorrem. Isto é, às vezes a pessoa pode estar residente num lugar, mas as correspondências, por exemplo, não vão para lá por não se tratar de um lugar com caráter domiciliar.
O que caracteriza o domicilio é o ânimo de ali ser encontrado para resolução de determinada situação jurídica.
O princípio da pluralidade é que cada pessoa pode ter vários domicílios, onde alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio qualquer delas (Art. 71). É possível que isso aconteça, visto que é possível também que a pessoa exerça várias atividades em localidades diferentes. Ex: Sou professor numa cidade e açougueiro em outro.
Você pode estabelecer como seu domicílio para notificação de uma dívida específica e para outra dívida outro domicílio.
Aula 16/03/16
Direitos da personalidade: art. 11 a 21
Conceito: inerentes a toda e qualquer pessoa antes mesmo do nascimento, podendo se projetar até depois da morte. Até o nascituro tem direito da personalidade.
Objeto: 
Projeções
Físico: integridade física. 
Mental: integridade da mente.
Moral: integridade do espírito.
Trataremos tanto do ser humano em si mesmo ou em sociedade. Esses direitos que eram estudado lá no final do CC vieram para parte geral onde é o lugar dele de fato. Estaremos falando muito disso no Direito Constitucional, nos Direitos Humanos etc.
Titularidade: 
Em primeiro momento é o ser humano. Como há a discussão da teoria da personalidade, acrescentaremos o:
Nascituro: para não deixar dúvida de que este é também portador de direito de personalidade.
A pessoa jurídica também é portadora de direito de personalidade. Por isso que, se você denegrir a imagem de uma pessoa jurídica, há as medidas cabíveis. 
Características: são as mesmas características do nome.
Absolutos: pode ser alegado em face de tudo e de todos. Erga omines.
Generalidade, originários, inatos (mesmo antes de nascer já faz parte da pessoa): atinge a todo e qualquer ser humano. Independente de qualquer coisa. Se é pessoa, terá.
Intransmissíveis (não herda direito de personalidade de ninguém), indisponíveis (não pode se desfazer), irrenunciáveis, inalienáveis (não pode ser vendido): tudo aquilo que explicamos do nome, cabe para os direitos de personalidade, até porque o nome é um deles.
Relativizados --> seus reflexos são passíveis de transmissão: essa característica “absoluta” será mitigada, amenizada no sentido de que os seus reflexos são passíveis de transmissão. Os seus direitos de personalidade não são transmissíveis, mas pode haver reflexos.
Direitos autorais: Lei 9610/98: direitos morais (é o direito de personalidade; são imensuráveis monetariamente; os valores econômicos não estão ligados a quanto vale sua honra, mas está ligado com a capacidade de pagar daquele que atingiu sua honra; não significa que, por você ter recebido menos do que outro, que você “vale menos” do que outro) e patrimoniais (reflexo do direito de personalidade, esse é transmitível; o dinheiro que o autor que morreu ganharia com sua obra é transmitível aos herdeiros).
Exercício ilimitado --> art. 11 --> relativizado pelo EN 4,139.
Imprescritível: não prescreve; pode exercer a qualquer tempo; direito a sua identidade genética não prescreve, por exemplo. Você não tem pai e nunca procurou saber, mas agora, depois de 50 anos, você quer saber se o cara que sua mãe falou que é seu pai, você pode, porque seu direito de personalidade é imprescritível. No entanto, se tiver o pretexto de obrigar alguém a fazer algo em virtude de ter ferido seu direito, há prescrição: 3 anos (podendo ser moral ou patrimonial).
Extrapatrimoniais: 
Impenhoráveis: não se penhora seu nome, sua vida, sua criatividade, sua moral, mas se penhora o reflexo. Ex: pode se penhorar a bilheteria de um show de um cantor (artista - criatividade) quem deve pensão alimentícia. Mas não a própria arte (música).
Vitaliciedade: acompanham-te a vida toda, desde que nasce e pode ficar até depois da morte. Porque você hoje pode pedir uma ação porque denegriram a imagem de seu avô. Você, no caso, é um lesado indireto.
Tutela dos direitos da personalidade: art. 12, CC e Pacto de São José da Costa Rica.
Preventiva ou inibitória: eu fico sabendo que denegrirão minha imagem através de algum ato que ainda estar por vir. Ex: Roberto Carlos proibiu a publicação de uma bibliografia dele antes mesmo de ser publicada porque ele entendeu que feriria sua imagem. 
Repressiva: aqui o ato já se consumou. No exemplo acima a bibliografia já teria sido publicada.
Legitimados: art. 12 § único, CC. Se a pessoa tiver viva (lesado direto), ela pode. Mas se estiver morto o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau (primo). 
Classificação dos direitos da personalidade: EN 274
Sempre com Base na tricotomia: Corpo, Mente e Espírito. Rol exemplificativo. 
Integridade física: 
Direito à vida:primeiro bem jurídico. --> Antecipação terapêutica do feto anencefálico. --> STF --> princípio da autonomia privada, da dignidade, da autodeterminação e da privacidade.
Antes do nascimento: é protegida mesmo antes do nascimento com a proibição do aborto.
Depois do nascimento: aqui sua vida tá protegida com a proibição de homicídio, lesão corporal, auxílio ao suicídio, infanticídio etc. Ou seja, todo tipo de agressão à vida.
Distanásia: uso de meios tecnológicos para a manutenção da vida da pessoa independente da qualidade desta, ou seja, estou preocupado em manter a pessoa viva. Aqui se encaixam pessoa que estão em estado terminal, qualquer pessoa que tem possibilidade de cura, não entra aqui. 
Eutanásia: proibido pela legislação brasileira. Acaba sendo uma consequência da distanásia. Facilitar a morte do paciente com a retirada (ato ativo) dos meios que o mantém vivo. 
Ortotanásia ou paraeutanásia (Res. 1995 de 9/8/12 CFM): Morte natural. Deixar que a morte alcance seu caminho natural. Já está autorizada na reforma do CP para entrar em vigência. Se o próprio doente não tomar decisão, a família terá que tomar.
Mistanásia ou Eutanásia Social: aquela morte por falta de recursos médicos de um modo geral.
Obs: diretivas antecipadas da vontade: ele (paciente) mesmo decide ou nomeia um representante independente de qualquer outra vontade senão a dele.
Elementos:
Limitação consentida do tratamento:
Cuidados paliativos:
Direito ao próprio corpo (vivo e morto) e suas partes integrantes.
Aula 21/03/16 – Continuação da aula anterior...
Comentários:
O aborto (antecipação terapêutica) do feto anencefálico era crime. Para que uma mulher quisesse abortar, ela precisaria de uma autorização judicial. Em face disso, os profissionais da área de saúde entraram com uma ADIN e o STF teve, obrigatoriamente, que se pronunciar. A partir do pronunciamento do STF, houve o entendimento que o direito à vida não seria tão absoluto como se pensa no primeiro momento (tanto que o CP permite o aborto de um feto decorrente de um estupro), assim o STF se posicionou dando à gestante a possibilidade de levar ou não adiante a gravidez de um feto anencefálico. Assim, o aborto de um anencefálico não é mais considerado crime.
6) b) i) [Subitem do item b acima]. --> Corpo vivo: art. 13, CC, exceto --> partes do corpo:
* Não implique mutilação:
	* Não comercial:
	* Não contrariar os bons costumes:
	* Justificado interesse terapêutico:
	* Órgãos duplos:
	* Partes regeneráveis:
Neocolpovulvoplastia (cirurgia de transgenitalização): EN. 6, 276 (Res. 1955/10), CFM. --> O transexualismo é considerado doença. O Conselho Federal de Medicina considerou, portanto, que não há mutilação nem tampouco ofensa aos bons costumes quando há essa cirurgia, face à caracterização do ato como uma consequência da doença.
Quando a cirurgia é feita pelo SUS, é necessário a autorização judicial, já o particular não.
b) ii) Corpo morto: art. 14, CC.A violação do cadáver pode ser admitida para direito a prova e necessidade de benefício da ciência e para fins de transplante. --> O corpo morto também tem garantias. A garantia, por exemplo, da não violação do cadáver. 
A pessoa pode dispor do corpo (NUNCA VENDENDO) por objetivo científico ou altruístico. 
A violação do cadáver é excepcionalmente permitida para provar o que causou a morte e exumação de cadáver para comprovar a genética (paternidade, por exemplo). Somente se a prova depender disso, se só há este caminho para o objetivo almejado.
É permitida a violação do cadáver por necessidade em benefício da ciência (para estudos científicos, por exemplo; uma pessoa que morreu com uma doença rara, e os cientistas querem estuda-la); altruístico para fins de transplante em benefício de alguém. Se fosse em vida, este último poderia implicar mutilação, mas como não há vida, não é considerado mutilação, salvo para doação de partes regeneráveis. 
Comentários dos tópicos concernentes ao direito do corpo:
Art. 13, CC --> defeso = vedado. 
Não pode usar do “direito ao corpo” para se mutilar; para agir de forma contrária aos bons costumes.
Não se pode estabelecer nenhum valor de alguma parte do meu corpo enquanto vivo ainda que isto não implique mutilação. A não ser que seja de interesse terapêutico (salvo exigência médica). Ex: amputação da perna ou braço por conta de algum problema de saúde que afetaria sua vida, isto é, no sentindo de preservar um bem maior que é a vida, há possibilidade de amputação de alguma parte do corpo.
Medula e fígado, por exemplo, são partes regeneráveis, logo posso doar porque não implica mutilação exatamente por serem regeneráveis. Se fizer isso em vida, escolho (direito de escolher, de optar) o receptor, lembrando que não pode alienar. 
Ao morrer, não pode estar no testamento para quem irão partes do seu corpo. Estas, na verdade, irão para a lista única (lei 10211) supramencionada.
Princípio do Consentimento afirmativo: lei 10211/01 --> revogou a presunção de doação e criou a lista única de espera. --> Havia uma presunção de que, se a pessoa não deixasse uma declaração de que se poderiam utilizar partes (ou inteiramente) do seu corpo para doação após a morte; a lei 10211 revogou esta presunção dizendo que só é doador se deixar explicita e claramente que tem esse objetivo.
O Enunciado 277 é que determinou que a declaração expressa do doador a fim de partes do seu corpo serem utilizadas após a morte, a vontade dela supera a dos familiares, no entanto nenhum familiar que não quiser isto aparecerá com tal declaração, logo acaba prevalecendo a vontade dos familiares. Mas ainda assim, se conseguirem mostrar essa declaração, prevalece a vontade do falecido.
c) Tratamento médico de risco: art. 15, CC. --> 
Autonomia da vontade de intervenção médica; necessidade de direito à integridade física. 
De um lado, a sua integridade física. Você tem o direito de não querer que mexam no seu corpo mesmo correndo risco de vida. A pessoa pode, a partir da res. 1995/12, CFM, recusar passar por um procedimento que seria necessário a amputação de um membro, por exemplo. 
Res. 1995/12, CFM – consentimento informado.
	* Convicções religiosas e filosóficas? Exercício do Direito de crença versus integridade física.
O direito religioso, principalmente quando a CF criou o estado laico, permite que toda religião seja exercida livremente. A partir do momento que o estado fora declarado laico, pode haver o exercício de crença livremente. O direito de crença é um direito fundamental do indivíduo, o problema é quando esse direito atinge a essência vital do mesmo. 
d) Direito à voz (elemento identificador): a voz é inalienável, mas o aspecto patrimonial é. 
e) Direito à integridade psíquica.

Outros materiais