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Dir Ambiental - App e Reserva Legal

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Faculdade São Luís - AULA 06
DIREITO AMBIENTAL
Código Florestal – Lei nº 12.651/2012
Área de Preservação Permanente – APP
Área de Reserva Legal
Prof. Dra. Mirela Ficher Senô
Agenda 21 - Conferência “ECO 92” – Rio de Janeiro
“As florestas são essenciais para o desenvolvimento econômico e para a manutenção de todas as formas de vida”;
A flora e, sobretudo as florestas têm funções ambientais altamente relevantes;
O manejo florestal sustentado busca compatibilizar a utilização dos recursos florestais com a preservação do ecossistema através da adoção de mecanismos de proteção desse riquíssimo patrimônio. 
Os ecossistemas florestais, segundo Antunes, 2000
“ encontram-se sob enorme pressão, sobre tudo em países em desenvolvimento, detentores das maiores florestas tropicais do mundo. Fatores como a expansão da fronteira agrícola para a plantação de soja, cana-de-açúcar e para agropecuária colocam em risco as matas nativas. A pressão migratória exercida pelas populações marginalizadas, por madeireiras e garimpos ilegais contribuem para aumentar a lista de fatores adversos à saúde das florestas”.
No Brasil
A densa complexidade ecológica e de riqueza genética dos ecossistemas florestais, aliados à pressão sobre eles exercida pela sociedade atual, exigem um efetivo arcabouço jurídico de proteção ambiental, além de um sistema administrativo eficiente. 
Histórico do Arcabouço Jurídico
Período Colonial – não houve preocupação com a proteção das florestas, até porque a exploração da madeira era a principal atividade econômica;
CF 1824 e 1891 – influenciadas pelo liberalismo econômico e pela não intervenção do Estado, nada traziam a respeito da proteção ambiental;
CF 1934 – 1ª Constituição Social, previu a intervenção do Estado no domínio econômico e introduziu a noção de função social da propriedade. 
Histórico do Arcabouço Jurídico
CF 1937, 1946, 1967/69 - evolução do princípio da função social da propriedade, revelou-se fundamental para o surgimento de normas de proteção ambiental;
Código Florestal – Lei 4.771/65 – marco da proteção da flora no Brasil – instituição da APP e Reserva Legal;
CF 1988 - foi a que mais se dedicou à proteção da flora brasileira – Art. 225, e §§;
Novo Código Florestal – Lei 12.651/12 – alterado pela Medida Provisória 571/2012 – iremos analisá-lo.
Competências Constitucionais
Art. 23, VII, CF – Prevê a competência material ou administrativa comum em matéria de proteção florestal, já que é repartida entre todos os entes da federação, em forma de cooperação;
Art. 24, VI, §§ 1º e 2º, CF – Prevê a competência legislativa concorrente, entre União, Estado e DF, sobre as questões florestais;
À União cabe estabelecer normas gerais – o Código Florestal é norma geral expedida pela União em matéria ambiental.
Competências Constitucionais
Art. 30, II, CF – Prevê a competência suplementar dos Municípios para legislarem sobre normas que suplementem o conteúdo de princípios e normas gerais ou que supram a ausência ou omissão destas.
Art. 225, CF
De acordo com o inciso VII do § 1º, do Art. 225, CF, incumbe ao Poder Público “ proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco a função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade”;
O § 4º do mesmo artigo estabelece tratamento especial a importantes ecossistemas florestais, como a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica.
Introdução ao Código Florestal – Lei nº 12.651/2012
Art. 1º-A, caput e Art. 2º - Código Florestal não se restringe à proteção das florestas;
Tem por objetivo a proteção das florestas e demais formas de vegetação;
Flora significa o conjunto de espécies de plantas – apenas as plantas verdes – características de uma região;
Florestas são caracterizadas como áreas com alta densidade de árvores, sendo formação natural ou artificial. Uma floresta natural é habitat de muitas espécies de plantas e animais e sua biomassa é grande. 
O Código Florestal inovou ao elencar princípios para o desenvolvimento sustentável 
A norma afirma o compromisso do País com a preservação da flora, da biodiversidade, do solo e dos recursos hídricos e com a integridade do sistema climático, visando o bem-estar das presentes e futuras gerações;
Reconhece a função estratégica da produção rural na manutenção e recuperação das florestas e o compromisso do País com um modelo ecologicamente viável de desenvolvimento.
O Código Florestal impõe limitações ao exercício do direito de propriedade
Seja através da previsão da instituição de Área de Preservação Permanente – APP ou de Área de Reserva Legal, que deverão ser protegidas pelo proprietário em razão da relevância ambiental da vegetação ali situada;
Tais limitações estão alicerçadas no princípio constitucional da função socioambiental da propriedade. 
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP – ART. 3º, II, C. FLORESTAL
Refere-se a “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”;
Trata-se de área com status de espaço territorial especialmente protegido, nos termos do inciso III do § 1º do art. 225, CF, que são 3: APP, Reserva Legal e as Unidades de Conservação da Natureza previstas na Lei nº 9.985/2000.
APPs
As APPs podem ser criadas:
a) em função da sua localização – art. 4º;
B) em função da sua destinação – art. 6º.
As APPs são instituídas por lei em função da sua localização (art. 4º) quando por se tratar de vegetação situada em áreas fundamentais para a prevenção contra a erosão do solo, assoreamento, proteção do curso dos rios e das nascentes como ex. as matas ciliares.
APP em função da localização – art. 4º
Art. 4o  Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:
I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:    
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;
APP em função da localização – art. 4º
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento;  
APP em função da localização – art. 4º
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;  
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive;
VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
VII - os manguezais, em toda a sua extensão;
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta definidapelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;
X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação;
XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.      (
					Restinga
			 Manguezal
Veredas
APP em função da destinação – art. 6º
Art. 6o  Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes finalidades:
I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha;
II - proteger as restingas ou veredas;
III - proteger várzeas;
IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;
V - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;
VI - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
VII - assegurar condições de bem-estar público; 
VIII - auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares.
IX - proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.
APP em função da destinação – art. 6º
Nesse caso o Chefe do Poder Executivo não exerce atividade legislativa criadora de APPs;
Ele apenas identifica, demarca e declara como de interesse social, para fins de preservação permanente, uma determinada área;
Nesse sentido, quando de domínio privado, essas áreas desafiam pleito expropriatório, mediante justa e prévia indenização em dinheiro ( CF, art. 5º, XXIV).
NATUREZA JURÍDICA
As APPs previstas no art. 4º, da Lei 12.651/2012, não dependem de ato administrativo para sua criação, tem natureza de limitação administrativa à propriedade, ou seja, é toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bem-estar social.
NATUREZA JURÍDICA
Já as APPs previstas no art. 6º da Lei 12.651/12 – por dependerem de ato formal para sua instituição, não encerrando restrição genérica à propriedade, abstrata, aplicável a todos os que se encontrem na mesma situação, e por obrigarem o Estado a indenizar os particulares sujeitos à constrição, opõe-se à natureza jurídica da anterior, ante a razão de não ostentarem o caráter de gratuidade.
INTERVENÇÃO OU SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO EM APP
Art. 8º, Lei 12.651/12 – “a intervenção ou supressão de vegetação nativa em APP somente ocorrerá nas hipóteses de:
utilidade pública – art. 3º, VIII; 
interesse social – Art. 3º, IX;
e baixo impacto ambiental – art. 3º, X;
Importante: o órgão ambiental quando da intervenção ou supressão deve determinar a compensação dos impactos causados!
RECOMPOSIÇÃO DE APPs EM ÁREAS RURAIS CONSOLIDADAS
Recomposição – reconstituição de ecossistema ou de comunidade biológica nativa degradada ou alterada a condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original;
A manutenção de atividades em APPs, segundo o Art. 61, A, da Lei Florestal, é restrita a – atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural – e cabível somente quando se trata de áreas rurais consolidadas, ou seja, aquelas com ocupações antrópicas preexistentes a 22 de julho de 2008.
RECOMPOSIÇÃO DE APPs EM ÁREAS RURAIS CONSOLIDADAS
Os parágrafos e itens do Art. 61,A, descrevem a obrigação de uma recomposição proporcional, de acordo com a dimensão da área dos imóveis que margeiam cursos d´água naturais (§§ 1º a 4º), nascentes e olhos d´água perenes (§ 5º), lagos e lagoas naturais (6º) e veredas (§ 7º);
RECOMPOSIÇÃO DE APPs EM ÁREAS RURAIS CONSOLIDADAS
Exemplo de Recomposição importante para o nosso estudo de caso:
 Art. 61,A, § 1º Para os imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 5 (cinco) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d´água.
MÉTODOS DE RECOMPOSIÇÃO
 § 13 do art. 61,A - métodos de recomposição das APPs nas áreas rurais consolidadas, que podem ser feitas isoladas ou conjuntamente:
I – condução de regeneração natural de espécies nativas;
II – plantio de espécies nativas;
III – plantio de espécies nativas conjugado com condução de regeneração natural de nativas;
IV – plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, exóticas com nativas de ocorrência regional, em até 50% da área total a ser recomposta na pequena propriedade ou posse familiar.
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APP EM ESPAÇO URBANO
Sempre houve controvérsia! O Código Florestal 1965 não fazia distinção entre áreas urbanas e rurais;
Lei nº 6.766/79, art. 4º, III – “ao longo das águas correntes e dormentes.... 15 metros de cada lado...”;
O Novo Código Florestal expressamente se referiu à aplicabilidade da APP na área urbana (art. 4º, caput), desde que cumpra ela sua função ambiental;
Área Urbana Consolidada - por analogia o mesmo da área rural – no mínimo 5 metros.
RESERVA LEGAL - RL
Art. 3º, III, Lei Florestal - RESERVA LEGAL: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa
NATUREZA JURÍDICA
A Reserva Legal se caracteriza como limitação ao direito de propriedade, calcada na função socioambiental da propriedade;
 Toda propriedade rural deverá preservar um percentual de vegetação, além das APPs, necessárias à conservação da biodiversidade e a proteção de fauna e flora nativas;
Diferente da APP, na Reserva Legal permite-se o manejo sustentável, ou seja, a utilização da área sem descaracterizar ecologicamente os recursos florestais e os ecossistemas (arts. 17, 20 a 24, da Lei Florestal.
O PERCENTUAL DA RESERVA LEGAL
Art. 12.  Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:    
I - localizado na Amazônia Legal:
a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas;
b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado;
c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;
II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).
A LOCALIZAÇÃO DA RESERVA LEGAL
A localização da área de Reserva Legal dentro da propriedade não é de livre escolha do proprietário!
Ela deve ser aprovada pelo órgão ambiental que irá considerar a função socioambiental da propriedade, além de características como a proximidade da vegetação com outra Reserva Legal ou APP ou unidade de conservação, o que contribui para a formação de um corredor ecológico entre tais áreas, ampliando o contato entre os ecossistemas. 
A LOCALIZAÇÃO DA RESERVA LEGAL
A localização da Reserva Legal somente poderá ser aprovada pelo órgão ambiental estadual depois de incluído o imóvel rural no Cadastro Ambiental Rural – CAR, registro eletrônico de âmbito nacional, que passa a ser obrigatório, a partir da publicação da Lei 12.651/12, para todos os imóveis rurais;
O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação da propriedade no Cartório de Registro de Imóveis.
PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL – PRA 
Art. 59, da Lei Florestal - Permite ao proprietário rural regularizar a APP e RL consolidada; Proprietários que tiverem multas aplicadas antes de 22 de julho de 2008por utilizar a APP e RL, inscritos no CAR e com adesão ao PRA, assinando um Termo de Compromisso, não poderão ser autuados.
O CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR
Nos termos do art. 2º, II, do Decreto 7.830/12, entende-se por:
II - Cadastro Ambiental Rural - CAR - registro eletrônico de abrangência nacional junto ao órgão ambiental competente, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente – SINIMA, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento;
RECOMPOSIÇÃO DE APP EM ÁREA CONSOLIDADA – DECRETO 7.830/12
Art. 19.  A recomposição das Áreas de Preservação Permanente poderá ser feita, isolada ou conjuntamente, pelos seguintes métodos: 
§ 1o  Para os imóveis rurais com área de até 01 (um) módulo fiscal que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em cinco metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d´água.  
IMPORTANTE!
Art. 78-A.  Após 31 de dezembro de 2017, as instituições financeiras só concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR.          (Redação dada pela Lei nº 13.295, de 2016)
Posso compensar APP no percentual da Reserva Legal?
O cômputo do percentual das Áreas de Preservação Permanente no cálculo da Reserva Legal do imóvel é permitido desde que não implique na conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo. E desde que as APPs estejam reflorestadas ou em fase de refloresta mento (com implantação de projeto de reflorestamento). As APPs não cobertas por vegetação nativa não serão consideradas para esse fim, a critério do órgão ambiental competente.
IMPORTANTE!
LEIAM E ESTUDEM :
A LEI Nº 12.651/12 – CÓDIGO FLORESTAL;
O DECRETO Nº 7.830/12;
Na próxima aula faremos o Estudo de Caso dos Ranchos
Obrigada.
Bom fim de semana!!!

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