Buscar

NR risco de trabalho espaço confinados Copia

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

NR-33 espaço confinado (2017/2018)
1. NR - 33 Espaço Confinado Instrutor: Claudio Cesar Pontes Tecnólogo em Segurança do Trabalho
2. ATENÇÃO Este material é parte integrante do treinamento de promovido pela empresa CLC Segurança do Trabalho. Seu conteúdo vem complementar as aulas teóricas, dando o suporte básico necessário as aulas práticas. A má interpretação das informações aqui contidas pode expor aos trabalhadores a riscos graves incluindo risco morte. Todo treinamento deve ser realizado por profissional devidamente qualificado e com proficiência comprovada. Atenciosamente Claudio Cesar Pontes
3. Informações Práticas Tire suas duvidas Compartilhe suas experiências Debata com os colegas Aproveite o treinamento
4. Módulo I ESPAÇO CONFINADO Teórico
5. Legislação
6. Legislação – História O código de Hammurabi previa uma serie de punições em casos de acidentes, incluindo a seguinte: - Se por descuido ou negligência do capataz (encarregado), um trabalhador perder um braço, o braço do capataz debe ser cortado afim de igualar com a perda do trabalhador. Este princípio era aplicado a todos os acidentes desta naturaza.
7. Legislação – Mundo OSHA – Occupational Safety and Health Administration (Administração de Segurança e Saúde Ocupacional) NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health (Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional INSHT – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo, (Real Decreto 486/1997)
8. Legislação – Brasil 1977 – Foi estabelecida a Lei 6.514 regularizada pela portaria 3.214/78 2001 – Foi estabelecida a NBR 14.787 publicada pela ABNT. 2006 – É publicada a Norma Regulamentadora (NR) numero 33. . Motivações: Devidos ao números de acidentes em espaços confinados e seguindo uma tendência mundial.
9. Definição NR - 33 “Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, possui meios limitados de entrada e saída, a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.”
10. Definição NBR - 14787 A NBR 14787 (2001) define espaço confinado como: “qualquer área não projetada para ocupação humana contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou desenvolver.”
11. Definição OSHA A OSHA define espaço confinado como: “área grande o suficiente a ponto de permitir que o trabalhador realize seu trabalho, com meios limitados ou restritos para entrada e saída; não sendo desenhada para a ocupação humana; com configuração interna capaz de causar claustrofobia ou asfixia, podendo apresentar riscos atmosféricos e agentes contaminantes agressivos à saúde e à segurança.”
12. Definição NIOSH A NIOSH (1997) define espaço confinado como: “um espaço que apresenta passagens limitadas de entrada e saída, ventilação natural deficiente que contém ou produz perigosos contaminantes do ar e que não é destinado para ocupação humana contínua.”
13. Características: As características necessárias para que um determinado local seja considerado como espaço confinado são: - Geometria - Acesso - Atmosfera
14. Atividades realizadas: Atividades mais comuns realizadas em espaços confinados: - Manutenção de Equipamentos - Limpeza dos locais - Obras de ampliação - Operações de resgate e salvamento
15. AGRICULTURA Silos Moegas Poços de elevadores Transportadores fechados Tanques para armazenagem de fertilizantes Exemplos:
16. Construção Exemplos:
17. Industria Alimentícia Exemplos:
18. Riscos no Espaço Confinado
19. Estatísticas de Acidente Causa Morte: - 47% Asfixia - 21% Afogamento - 19% Intoxicação Tipo de Atividade: - 48% Limpeza, manutenção, inspeção - 39% Resgate
20. Gás = Chaos = Caos Partículas se movimentando randomicamente e caoticamente, colidindo uma contra as outras e contra as paredes de um recipiente ou lugar. ATMOSFERA - Gases Conhecendo nossos inimigos!!!
21. VIDEO – ACIDENTE TANGARÁ DA SERRA ATMOSFERA DOS AMBIENTES
22. Inflamáveis Metano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor de Gasolina, Alcool. Tóxicos Cloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico Asfixiantes Nitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono. Riscos Atmosféricos - Gases
23. Riscos Atmosféricos
24. Riscos Atmosféricos - IPVS Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: Qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.
25.  Atmosfera rica em Oxigênio; Atmosfera com mais de 23% de oxigênio em volume. Atmosfera pobre em Oxigênio; Atmosfera com menos de 19,5% de oxigênio em volume. Riscos Atmosféricos - Oxigênio 
26. OXIGÊNIO: O mínimo permissível para a respiração segura gira em torno de 19,5% de O2. Teores abaixo podem causar problemas de: •Descoordenação (15 a 19%), • Respiração difícil (12 a 14%), •Respiração bem fraca (10 a 12%), •Falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos (8 a 10%), •Morte após 8 minutos (6 a 8%) e •Coma em 40 segundos (4 a 6%). Riscos Atmosféricos - Oxigênio
27. OXIGÊNIO: O enriquecimento de oxigênio torna o espaço confinado perigoso pois em altas concentrações este elemento se torna toxico ao nosso organismo além de causar incrementos na faixa de explosividade dos gases combustíveis, propiciando queimas violentas. Riscos Atmosféricos - Oxigênio Obs.: Assim nunca acenda maçaricos oxi-acetilênico, no interior de tanques ou outros espaços confinados, após a permissão, acenda-o do lado de fora e, adentre com o maçarico aceso e já regulado.
28.  MONÓXIDO DE CARBONO: Por não possuir odor e cor este nocivo gás pode permanecer por muito tempo em ambientes confinados sem que o ser humano tome providências de ventilar ou exaurir o local. O exposto poderá sentir: Riscos Atmosféricos - CO •DOR DE CABEÇA (200 PPM); •PALPITAÇÃO (1000 A 2000 PPM); •INCONSCIÊNCIA (2000 A 2500 PPM); •MORTE (4000 PPM). 
29.  DIÓXIDO DE CARBONO: Assim como o monóxido de carbono, este gás não apresenta coloração ou cheiro. Ele é amplamente encontrado em processos de combustão e respiração de grãos e sementes. O exposto poderá sentir: Riscos Atmosféricos – CO2 •DOR DE CABEÇA; •VERTIGEM; •PELE CIANÓTICA; •INCONSCIÊNCIA; •MORTE; 
30. NITROGÊNIO: Nitrogênio é um gás inerte, não tóxico, sem odor, sem cor, sem sabor. Não é inflamável. A exposição ao N2 em um ambiente pode ser fatal, pois ele é um agente supressor e desloca o oxigênio completamente. Nota: Na ausência de O2 perde-se o sinal para o cérebro, que é o estímulo para a respiração. Na sua falta, ocorre ASFIXIA. Riscos Atmosféricos - NITROGÊNIO
31. GÁS SULFÍDRICO: É um gás incolor e altamente tóxico. Riscos Atmosféricos – H2S
32. EXPLOSIV A 0% POBRE L.I.I. L.S.I. EXPLOSIVA RICA 100%Ar 0% Ar 100% Muito Gás e pouco Ar Pouco Gás L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se inflame. L.S.I. é o ponto máximo onde ainda existe uma concentração de mistura de ar + gás/vapor capaz de se inflamar. Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis Limites de Inflamabilidade (L.I.I e L.S.I) Combustível
33.  VELAS – FÓSFOROS - ISQUEIROS NÃO DEVEM SER UTILIZADOS. TELEFONE CELULAR NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO APARELHO DE COMUNICAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO. CIGARROS NUNCA FUME NO ESPAÇO CONFINADO! Medidas de Segurança Objetos Proibidos 
34. Medidas de Segurança Equipamentos que geram calor/faíscas *Atenção: Objetos necessários à execução do trabalho que produzam calor, chamas ou faíscas, devem ser previstos na permissão de entrada e trabalho.
35.  Para trabalhos em espaço conMedidas de Segurança Equipamentos Especiais DETECTORES DE GASES, RÁDIOS DE COMUNICAÇÃO. LANTERNAS. finado, com risco de explosão, deve ser fornecidos equipamentos especiais à prova de explosão (calor/faísca) 
36. VIDEO – SOLDA EM TUBULAÇÃO ATMOSFERA DOS AMBIENTES
37. Avaliação da atmosfera do Espaço Confinado
38. História Durante séculos foram utilizados no interior das minas de carvão, canários,
para controlar a qualidade do ar. Os mineiros entravam carregando gaiolas com as aves, se elas desmaiassem, todos evacuavam o local.
39. História Outra técnica para detecção de gases utilizadas sobretudo em silos e elevadores de grãos consistia em retirar dois ramos de verdes e lançar um deles dentro da estrutura. Após alguns minutos comparava-se os dois e caso um estivesse mais murcho que o outro era uma evidencia que havia gás no interior da estrutura.
40. DETECTOR MULTIGAS É um equipamento portátil utilizado para medir e monitorar os gases presentes no ambiente. Em geral os detectores medem até 4 agentes em sua maioria incluindo: - Concentração de Oxigênio - Explosividade - Gases Variados
41. Conhecer a densidade de um gás é importante para podermos identificar se este gás , ao vazar, irá subir, ou depositar-se nas partes mais baixas do ambiente. Densidade do ar = 1 Densidade < 1 Gás mais leve que o ar Densidade > 1 Gás mais pesado que o ar Densidade do gás
42. Densidade do gás GÁS Densidade Absoluta Densidade Relativa (kg/Nm³) ao ar (adimensional) Ar 1,29 1,00 Hidrogênio 0,09 0,07 Metano 0,72 0,56 Etano 1,35 1,05 Eteno (ou etileno) 1,26 0,98 Gás natural de Santos 0,83 0,64 Gás natural da Bolívia 0,78 0,60 Propano 2,01 1,56 Propeno (ou propileno) 1,91 1,48 GLP (médio) 2,35 1,82 Acetileno 1,17 0,91 Monóxido de carbono 1,25 0,97
43. Densidade do gás O fato de haver ar de respirável na entrada do espaço confinado não é garantia de haver ar respirável até fundo Bom ar Ar pobre Ar Morto Sempre tome leituras de vários níveis para assegurar que todo espaço é seguro.
44. Densidade do gás Amostragem
45. Ventilação Ventilação mecânica – Utilizado para habilitar atmosferas contaminadas ou explosivas. Podendo ser através de pressão positiva (insuflando), ou pressão negativa (exaustão).
46. Ventilação
47. Ventilação (Pressão Positiva)
48. Ventilação (Pressão Positiva)
49. Ventilação (Pressão Positiva)
50. Ventilação (Pressão Positiva)
51. Ventilação (Pressão Positiva)
52. Ventilação (Pressão Positiva)
53. Ventilação (Ação Mista)
54. Ventilação (Pressão Negativa)
55. Ventilação (Pressão Negativa)
56. Ventilação (Erro no processo)
57. NÃO VENTILAR ESPAÇOS CONFINADOS COM OXIGÊNIO Medidas de Segurança O2
58. Outros Riscos
59. Riscos no Espaço Confinado (SILOS)
60. Riscos no Espaço Confinado (SILOS)
61. Riscos no Espaço Confinado (SILOS)
62. Riscos no Espaço Confinado (SILOS)
63. Riscos no Espaço Confinado
64. Riscos no Espaço Confinado
65. Riscos no Espaço Confinado
66. Riscos no Espaço Confinado
67. Riscos no Espaço Confinado
68. Riscos no Espaço Confinado
69. Riscos no Espaço Confinado
70. Riscos no Espaço Confinado
71. Riscos no Espaço Confinado
72. Riscos no Espaço Confinado
73. Acharam um lagarto no cano
74. Classificação dos Espaços confinados
75.  Espaços Classe C – são aqueles os riscos existentes são insignificantes, não requerendo procedimentos ou práticas especiais de trabalho. Espaços Classe B – não apresentam perigo para a vida ou a saúde, mas têm o potencial para causar lesões ou doenças se medidas de proteção não forem usadas; Espaços Classe A – são aqueles que apresentam situações que são IPVS. Incluem os espaços que têm deficiência em 02 ou contêm explosivos, inflamáveis ou atmosferas tóxicas; Classificação 
76.  Toxicidade – Menor que o limite de Contaminação estabelecido pelo CRF 29. INFLAMABILIDADE - 10% do L.I.E. (limite de explosividade) ou menos. % de OXIGÊNIO – 19.5 a 21.44 (148 mmhg – 163 mmhg) Riscos potenciais - não requer modificações nos procedimentos de trabalho - procedimentos de resgate padrões - comunicação direta com os trabalhadores, de quem está fora do espaço confinado. Espaço Classe C 
77.  Toxicidade – Maior que o limite de Contaminação Menor que o valor IPVS INFLAMABILIDADE - 10% a 19% do L.I.E. (limite de explosividade) % de OXIGÊNIO – 16.1 a 19.4 (122 mmhg – 149 mmhg) ou 21.5 a 25.0 (163 mmhg – 190 mmhg) Perigoso, mas não imediatamente ameaçador - requer procedimentos de resgate com um indivíduo completamente equipado com equipamento de ar mandado - visualização indireta ou comunicação frequente com os trabalhadores Espaço Classe B 
78.  OXIGÊNIO - percentual Imediatamente perigoso para a vida - requer procedimentos de resgate com mais de um indivíduo completamente equipado com equipamento de ar mandado - manutenção de comunicação necessária e um vigia adicional fora do espaço confinado Espaço Classe A < 16% (122 mmhg) ou > Toxicidade - idhl (ipvs) INFLAMABILIDADE - 20% ou mais do L.I.E. (limite de explosividade) 25% (190mmhg) 
79. Equipe Espaço Confinado
80. - SOMENTE colaboradores TREINADOS, após a liberação realizada através da P.E.T. (Permissão de Entrada e Trabalho). Quem pode entrar em um espaço confinado?
81. É o trabalhador devidamente capacitado, fazendo uso dos Equipamentos de Proteção Individuais e possuidor de ferramentas e conhecimento técnico para realizar a atividade de forma segura. Equipe Espaço Confinado Trabalhador Executante:
82. - Identificar e controlar o número de trabalhadores no interior do espaço; - Monitorar as atividades ao redor do espaço; - Manter contato continuamente com os trabalhadores dentro do espaço; - Acionar o plano de emergência assim que surgir um problema Equipe Espaço Confinado Vigia:
83. - Responsável pela medição dos gases no interior do espaço confinado e da liberação para a realização das atividades. Equipe Espaço Confinado Supervisor:
84. PET Permissão de Entrada e Trabalho É um documento emitido antes do inicio de cada trabalho em espaço confinado contendo os riscos do local, os funcionários autorizados para aqueles serviço, os métodos e equipamentos corretos para o trabalho e os procedimentos em caso de emergência.
85.  Equipe de resgate. Permissão de Entrada e Trabalho Nome do Vigia e do Supervisor; Trabalhadores autorizados a entrarem no espaço; Trabalhos a serem realizados; Data e horário de emissão e término dos trabalhos; Local e número do espaço confinado; Nome da empresa; 
86. Equipamentos de Proteção Individual
87. Equipamentos de Proteção Respiratória
88. Equipamentos de Proteção Respiratória
89. Medidas de Segurança Bloqueio e Etiquetagem Bloquear ou etiquetar é um processo específico para proteger empregados contra acidentes com equipamentos em manutenção ou reparos.
90. Medidas de Segurança VIDEO – ATIVAÇÃO ACIDENTAL
91. Medidas de Segurança Bloqueio e Etiquetagem
92. Quando usar o Bloqueio e Etiquetagem? Sempre que uma ou mais formas de energia estiverem presentes em qualquer situação onde um serviço de manutenção ou similar venha a ser necessário e o risco decorrente pode causar uma lesão ou dano material.
93. Tipos de Fontes de Energia 1) Elétrica – energia presente em transformadores, interruptores, motores, painéis etc.; 2) Hidráulica/Pneumática – energia sob pressão de um gás ou líquido; 3) Mecânica (cinética) – equipamentos rotativos, agitadores, moinhos,etc;
94. 4) Gravitacional – quando parte de um equip. ou peça para em ponto elevado e pode descer a qualquer momento; 5) Produtos Reativos perigosos – podem ser liberados ao religar (tóxico, corrosivos,etc.); 6) Energia acumulada – podem ser molas ou capacitores, etc; Tipos de Fontes de Energia
95. Bloqueio e Etiquetagem CADEADO DE SEGURANÇA
96. Bloqueio e Etiquetagem GARRAS DE BLOQUEIO
97. Bloqueio e Etiquetagem BLOQUEIO PARA VÁLVULA
98. CARTÕES DE TRAVAMENTO Bloqueio e Etiquetagem
99. FATORES PESSOAIS IMPEDITIVOS OU DE ATENÇÃO
100.  Stress Indisposição Física Falta de Alimentação Adequada Dores de Cabeça Tonturas Indisposição Gástricas Febre de qualquer natureza Gripes e Resfriados Condições de saúde que se DESACONSELHA o trabalho em espaço confinado: 
101.  Doenças da Coluna Diabetes Labirintite Crônica Epilepsia Hipertensão Doenças Cardíacas Exemplo de Doenças que podem impedir o trabalho em espaço confinado: 
102.  Problemas com bebidas ou outras drogas Equipe não Entrosada Claustrofobia Pânico por Isolamento Problemas Psicossociais Falta de Treinamento Fatores
pessoais que podem impedir o trabalho em espaço confinado: 
103. Exemplo de Fatores que podem impedir o trabalho em espaço confinado: Excesso de Peso IMC – ÍNDICE DE MASSA CORPORAL Peso Ideal Entre18,5 e 24,99 Sobre peso Entre 25 e 29,99 Obesidade Entre 25 e 29,99
104. RESGATE
105. EQUIPE DE RESGATE - Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar os trabalhadores dos espaços confinados em situações de emergência e prestar-lhes os primeiros socorros. Resgate
106. Resgate Como proceder corretamente?
107. Em publicação um dos órgão oficiais norte americanos, emitiu uma alerta para o resgate em espaço confinado: cerca de 60% dos mortos nestes tipos de incidentes são pessoas que agem como equipe de resgate e não tem o treinamento correto. . Resgate
108. EQUIPE DE RESGATE
109. Tipos de Emergência: - Emergência onde o espaço confinado e seus riscos são conhecidos - Emergência onde o espaço confinado é conhecido mas os riscos não estão totalmente identificados - Emergência em espaço confinado não conhecido. Resgate
110. Classificação de Incidentes: - Situações de evacuação ou auto resgate; - Incidentes com Ferimentos Leves; - Resgate que não requer Entrada no Espaço; - Entrada para Prover Tratamento Inicial; - Resgate que requer Entrada no Espaço Resgate
111. Resgate
112. Resgate Equipamentos
113.  O acesso e remoção da vítima, só deve ser realizado quando houver segurança para os membros do grupo de resgate.Resgate Acesso a Vítima ATENÇÃO 
114. Resgate TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA
115. CASE
116. Serviço de Limpeza de Esgotos (Cidade de Calcutá – Índia): O Senhor Ramesh Sahu tem o que pode ser considerada a pior profissão do mundo. CONTRA EXEMPLOS
117. CAÇADA AFRICANA CONTRA EXEMPLOS
118. “O SÁBIO ANTEVÊ O PERIGO E PROTEGE-SE, MAS OS IMPRUDENTES PASSAM E SOFREM AS CONSEQUÊNCIAS” Provérbios 2-2:3
119. CONTATOS Ligueouenvie-nosume-mail: claudioc.pontes@hotmail.com Fone/whatsApp: (41) 9156-3392 *Asdúvidasnãoesclarecidasserãorespondidaspore-mail
120. OBRIGADO
Recomendadas
1. SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS SEGURANÇA DO TRABALHO Modulo II
2.  A NR 33 tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
3.  Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
4.  e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços confinados; ambientes com condições adequadas de trabalho; prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de forma a garantir permanentemente d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por medidas técnicas de c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado; b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento; a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma; Cabe ao Empregador: 
5.  j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços confinados. i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local; e h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta NR; g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores; f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR; Cabe ao Empregador: 
6.  d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados. c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa; a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR; Cabe aos Trabalhadores: 
7.  Capacitação para trabalho em espaços confinados. Medidas pessoais Medidas administrativas Medidas técnicas de prevenção A gestão de segurança e saúde deve ser planejada, programada, implementada e avaliada, incluindo: 
8.  Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro; Implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em espaços confinados; Prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem; Proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos; Antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados; Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas; 
9.  Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofrequência. Testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; e Proibir a ventilação com oxigênio puro; Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras; Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado; 
10.  Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores. Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor. As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado. Em áreas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO. Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de movimentação vertical e horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados; 
11.  Adaptar o modelo de permissão de entrada e trabalho, previsto no anexo II da NR 33, às peculiaridades da empresa e dos seus espaços confinados; Implementar procedimento para trabalho em espaço confinado; Manter sinalização permanente junto à entrada do espaço confinado, conforme o anexo I da NR 33; Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do espaço confinado; Manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive dos desativados, e respectivos riscos; 
12.  Manter arquivados os procedimentos e permissões de entrada e trabalho por cinco anos; Encerrar a permissão de entrada e trabalho quando as operações forem completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos; Entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao vigia cópia da permissão de entrada e trabalho; Possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da permissão de entrada e trabalho; Preencher, assinar e datar, em três vias, a permissão de entrada e trabalho antes do ingresso de trabalhadores
em espaços confinados; 
13.  Implementar um programa de proteção respiratória de acordo com a análise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido. Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e medidas de controle existentes no local de trabalho; e Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado com acompanhamento e autorização de supervisão capacitada; Estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no exterior e no interior dos espaços confinados; Designar as pessoas que participarão das operações de entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e providenciando a capacitação requerida; Disponibilizar os procedimentos e permissão de entrada e trabalho para o conhecimento dos trabalhadores autorizados, seus representantes e fiscalização do trabalho; 
14.  Nos estabelecimentos onde houver espaços confinados devem ser observadas, de forma a complementar a NR 33, os seguintes atos normativos: ◦ NBR 14606 – Postos de Serviço – Entrada em Espaço Confinado; ◦ NBR 14787 – Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção, bem como suas alterações posteriores. A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para cada entrada. 
15.  Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA. O procedimento para trabalho deve contemplar, no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica, responsabilidades, competências, preparação, emissão, uso e cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho, capacitação para os trabalhadores, análise de risco e medidas de controle. 
16.  Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo: ◦ Entrada não autorizada num espaço confinado; ◦ Identificação de riscos não descritos na permissão de entrada e trabalho; ◦ Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada; ◦ Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado; ◦ Solicitação do SESMT ou da CIPA; e ◦ Identificação de condição de trabalho mais segura.
17.  É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada. O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados deve ser determinado conforme a análise de risco. Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente com os espaços confinados, sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de controle, conforme previsto no item que veremos mais a frente. Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO. 
18.  O supervisor de entrada pode desempenhar a função de vigia. O supervisor de entrada deve desempenhar as seguintes funções: ◦ Emitir a permissão de entrada e trabalho antes do início das atividades; ◦ Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na permissão de entrada e trabalho; ◦ Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes; ◦ Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e ◦ Encerrar a permissão de entrada e trabalho após o término dos serviços. 
19.  O vigia deve desempenhar as seguintes funções: ◦ Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade; ◦ Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados; ◦ Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando necessário; ◦ Operar os movimentadores de pessoas; e ◦ Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro vigia.
20.  Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde - Atmosfera IPVS –, o espaço confinado somente pode ser adentrado com a utilização de máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape. Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores que adentrarem em espaços confinados disponham de todos os equipamentos para controle de riscos, previstos na Permissão de Entrada e Trabalho. O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados; 
21.  Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas. O empregador deve desenvolver e implantar programas de capacitação sempre que ocorrer qualquer das seguintes situações: ◦ mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; ◦ algum evento que indique a necessidade de novo treinamento; e ◦ quando houver uma razão para acreditar que existam desvios na utilização ou nos procedimentos de entrada nos espaços confinados ou que os conhecimentos não sejam adequados. É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia capacitação do trabalhador. 
22.  A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e vigias deve ter carga horária mínima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático de: ◦ Definições; ◦ Reconhecimento, avaliação e controle de riscos; ◦ Funcionamento de equipamentos utilizados; ◦ Procedimentos e utilização da permissão de entrada e trabalho; e ◦ Noções de resgate e primeiros socorros.
23.  Acrescido de: ◦ Identificação dos espaços confinados; ◦ Critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos; ◦ Conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados; ◦ Legislação de segurança e saúde no trabalho; ◦ Programa de proteção respiratória; ◦ Área classificada; e ◦ Operações de salvamento. A capacitação dos supervisores de entrada deve ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático estabelecido no subitem 
24.  Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica, com carga horária mínima de quarenta horas para a capacitação Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa. Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, a especificação do tipo de trabalho e espaço confinado, data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Os instrutores designados pelo responsável técnico, devem possuir comprovada proficiência no assunto. inicial. 
25.  O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados incluindo, no mínimo: ◦ Descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da análise de riscos; ◦ Descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de emergência; ◦ Seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte de vítimas; ◦ Acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução das medidas de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser realizado; e ◦ Exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de acidentes em espaços
confinados.
26.  A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar todos os possíveis cenários de acidentes identificados na análise de risco. O pessoal responsável pela execução das medidas de salvamento deve possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. 
27.  É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho. São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e contratados. O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros. 
Recomendadas
Como proteger o trabalhador em Espaços Confinados
24 de outubro de 2017Josimar AlmeidaSem ComentáriosDica de Terça, Hércules
Devido ao fato de não existir, no Ministério do Trabalho, uma classificação específica para acidentes de trabalho ocorridos em espaços confinados, não há estatísticas precisas em relação à quantidade desse tipo de acidente. Apesar disso, trata-se de um alto número de acidentes nesse tipo de ambiente e, infelizmente, ele tem aumentado.
Esse número é alarmante, pois além de os acidentes de trabalho em espaços confinados serem frequentes, eles são, em sua maioria, fatais. O mais alarmante de tudo é o principal motivo do alto índice de mortalidade nesse tipo de acidente ser a falta de capacitação e treinamento do profissional.
A norma pertinente é a NR-33, intitulada “Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados”. Ela trata de diversos itens relacionados ao trabalho em espaço confinado e apresenta como obrigatórios o treinamento e a capacitação dos trabalhadores que realizarem atividades em espaço confinado.
A NR-33, no subitem 33.1.2, define Espaço Confinado como:
“Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação o humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio”.
 
Para aumentar a proteção à integridade física do profissional em espaços confinados, há algumas medidas a serem tomadas. Além da utilização de equipamentos apropriados, deve ser feita a análise de risco do ambiente de trabalho, conforme:
Inspeção prévia do local;
Permissão de Trabalho (PET);
Elaboração da Análise Preliminar de Riscos (APR);
Equipamentos de ventilação;
Equipamentos medidores de óxigênio, gases e vapores tóxicos e inflamáveis;
Equipamentos de comunicação, medição de fases e vapores e iluminação;
Equipamento de Acesso;
Equipamento de Resgate;
Todos os equipamentos utilizados nesse ambiente devem ser fornecidos pela empresa e adequados para cada situação de risco existente. Além disso, o trabalhador sempre deve ser treinado quanto ao uso correto de seus equipamentos de proteção individual (EPI).
Para a sua empresa trabalhar com segurança e proteção, as medidas devem ser tomadas antes de todo inicio de trabalho em espaço confinado. Além do uso dos equipamentos adequados e análise de risco, existem medidas técnicas de proteção que devem ser adotadas para evitar acidentes em espaços confinados. São elas:
Evitar a entrada de pessoas não autorizadas nos Espaços Confinados;
Antecipar, conhecer, avaliar e controlar os riscos nos Espaços Confinados;
Monitorar a atmosfera nos Espaços Confinados antes e durante os trabalhos;
Utilizar equipamentos de forma correta para atividade em Espaço Confinado;
A Hercules possui, além de produtos específicos para as operações em espaço confinado, uma equipe qualificada para atendê-lo.
Espaços Confinados: quais os riscos mais comuns?
Espaços confinados são ambientes de trabalho com altos riscos para o trabalhador. E para garantir a segurança nos locais de trabalho, existem a NR 33 e a NRB 14.787.
Através dessas normas, é possível identificar os espaços confinados e assim fazer avaliações e controles de riscos para garantir a segurança dos trabalhadores que interajam direta ou indiretamente em espaços confinados.
É importante lembrar que após a NR 33 citar a NBR 14.787, é obrigatório que a NBR seja utilizada e observada. Além do mais, a NR tem força de lei por estar ligada a CLT, e uma vez citando a NBR 14.787, ela também passa a ter força de lei e ser obrigatória.
Quais são os tipos de Espaços Confinados?
De acordo com a NR 33.1.2, Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
Alguns exemplos de espaços confinados são: tanques combustíveis, tanques de caminhões, de água e esgoto, tubulações, galerias de rede de esgoto subterrâneas, silos, moegas, poços, cisternas, elevadores, reatores, chaminés e moinhos industriais, bases de torres de energia eólica e etc.
Quais são os ricos de trabalhar em Espaços Confinados?
São diversos riscos que um trabalhador corre ao estar em um espaço confinado. Dos mais comuns são a falta ou excesso de oxigênio, incêndio ou explosão, intoxicação por substâncias químicas, infecções por agentes biológicos, afogamentos, soterramentos, quedas, temperaturas extremas e choques elétricos. Todos esses riscos podem causar a morte ou doenças.
Para que os acidentes sejam minimizados, é importante que as empresas atendam as recomendações da NR 33 e NBR 14787, que definem as condições de segurança para espaço confinados.
Um dos principais cuidados seria a instalação de equipamentos de ventilação e exaustão, sinalização adequada e isolamento da área, uso de equipamentos de proteção individual e presença obrigatória de uma pessoa vigiando a execução do trabalho.
Podemos citar também os fatores psicossociais, como estresse, fobias e ansiedades, que podem alterar a percepção do trabalhador, levando-o a sofrer um acidente de trabalho.
Quais são os tipos de trabalhos em espaços confinados?
        Realização de limpeza em espaços confinados;
        Execução de manutenções ou reparos;
        Inspeção ou instalação de equipamentos;
        Construção de espaços confinados;
        Operação de salvamento e resgate de trabalhadores acidentados.
 Quais EPIs e EPCs são necessários em espaços confinados?
A utilização de EPIs é indispensável na hora de trabalhar em espaços confinados, assim a vida dos profissionais que executam esse tipo de atividade de risco é preservada. Os equipamentos indicados são:
        Capacetes de segurança;
        Calçados de segurança;
        Máscara respiratória;
        Luvas de proteção;
        Óculos de proteção;
        Trava-quedas;
        Cinto tipo paraquedista;
        Protetor auricular.
É importante lembrar também de que o empregador deve fornecer todos os equipamentos obrigatórios para controle de risco gratuitamente, além de oferecer treinamento para o uso de cada um deles.
Os EPCs, ou Equimentos de Proteção Coletiva, necessários para proteção são:
        Lanternas Antiexplosão;
        Rádios comunicadores;
        Ventilador/insuflador de ar;
        Tripés/Monopés;
        Equipamentos de resgate;
        Cadeira para acesso sem escada;
        Cabos de aço;
        Detectores de gases;
        Explosímetros;
        Extintores de incêndio.
Quais são as medidas de proteção necessárias?
Não basta somente usar equipamentos adequados para proteção. Também existem diversas medidas de proteção que devem ser seguidas para evitar acidentes em espaços confinados. Elas podem ser classificadas em Técnicas, Administrativas e Pessoais.
Medidas Técnicas:
É preciso antecipar, conhecer, avaliar e controlar os riscos nos Espaços Confinados. Não é permitida a entrada de pessoas não autorizadas em Espaços Confinados e é preciso monitorar a atmosfera antes e durante os trabalhos. Além disso, é importante utilizar equipamentos de medida
direta, testados, com alarmes e protegidos contra interferências.
Medidas Administrativas:
É preciso manter o cadastro atualizado dos Espaços Confinados e seus riscos, além de definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar riscos. Implementar procedimentos de trabalhos e adaptar modelo de PET (Permissão de Entrada e Trabalho). Designar os trabalhadores que integrarão as equipes de operações em Espaços Confinados e capacitá-los e implementar o Programa de Proteção Respiratória.
Medidas Pessoais:
Fazer exames médicos específicos com emissão do ASO, capacitação de todos os envolvidos nos trabalhos, proibir trabalhos realizados individualmente ou isoladamente e fornecer todos os equipamentos e instrumentos de proteção previstos na PET são as medidas pessoais que são necessárias.
Conclusão
Se a NR 33 for seguida e respeitada, pode significar toda a diferença entre a vida e morte de trabalhadores, além de poupar o empregador de danos materiais e prejuízos financeiros. Todas as partes interessadas precisam ter consciência de que a Segurança e Saúde no Trabalho está ligada diretamente à qualidade de vida.
Trabalho em espaço confinado: o que eu preciso saber?
jun 20,2017 / Por Previnsa / Sem Comentários
Facebook
0
Twitter
0
Google+
0
LinkedIn
13
Os acidentes de trabalho, no Brasil, alcançam números assustadores. Levantamentos do IBGE mostram que, em 2013, quase 5 milhões de trabalhadores se acidentaram, mesmo com todos os equipamentos e aparatos de segurança à disposição. Você pode ver uma matéria sobre esse assunto aqui.
Alguns ambientes de trabalho são potencialmente mais perigosos, por apresentarem condições de maior risco para a saúde e a vida humana. O trabalho em espaço confinado, por exemplo, exige cuidados e treinamentos direcionados para a prevenção de acidentes.
Então, você que se preocupa com a segurança de sua equipe, vai gostar de ler o nosso post para saber mais sobre trabalho em espaço confinado. Confira!
O que são espaços confinados?
No item 3.24 da NBR 16577 da ABNT, de março de 2017, que discorre sobre espaços confinados, temos a definição:
“espaço confinado é qualquer área não projetada para ocupação humana contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída ou uma configuração interna que pode causar aprisionamento ou asfixia em um trabalhador, na qual a ventilação é inexistente ou insuficiente para remover contaminantes perigosos e ou deficiência ou enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver ou conter um material com potencial para engolfar afogar um trabalhador que entrar no espaço.”
Então, de modo geral, um espaço confinado é um local fechado, seja total ou parcialmente, que reúne certas características, como:
não é projetado originariamente para ocupação humana;
entrada e saída são restritas, considerados o tamanho, a localização e o meio;
pode representar um risco para a saúde e a segurança humana, devido à estrutura, localização, materiais ou substâncias nocivas no ambiente, iluminação e ventilação inadequadas, falta ou enriquecimento de oxigênio, etc. Alguns tipos de riscos são soterramentos, quedas, afogamentos, sufocamentos, choques elétricos, queimaduras por incêndios ou explosões de gás, asfixias, envenenamentos etc.
 
Espaços confinados podem ser subterrâneos ou se localizarem acima da superfície e suas dimensões não são, necessariamente, reduzidas. Eles podem ocorrer em vários tipos de ambiente de trabalho.
Exemplos de espaços confinados
túneis
redes de esgotos
tubulões
bueiros
poços artesianos
caixas d’água
câmaras frigoríficas
casas de bomba
tanques
silos
caixas fortes
tubulações
asas de aviões
compartimentos de carga
caldeiras
tanques de combustível
caminhões-tanque
fossas
porões, etc.
A NBR 16577 recomenda que estes espaços sejam identificados e devidamente sinalizados, para evitar o trânsito de pessoas não autorizadas.
Tipos de trabalho em espaço confinado
Esse tipo de trabalho é executado por trabalhador autorizado, definido na NBR 16577 como o “profissional com capacitação para entrar no espaço confinado, que recebe autorização do empregador ou seu preposto, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes”.
Essa definição deixa claro que o treinamento e capacitação para trabalho em espaço confinado é fundamental para esse tipo de atividade. Voltaremos a esse assunto no desenrolar do artigo.
E que tipo de trabalho esse profissional autorizado executa?
O trabalho em espaço confinado acontece em vários tipos de ambientes, desde os grandes complexos industriais até um simples tanque de armazenamento.
Alguns dos motivos para que um trabalhador atue em espaços confinados são:
construção e manutenção da estrutura;
instalação de equipamentos;
higienização do espaço;
fiscalização;
consertos;
resgate de outros trabalhadores.
Como é a ventilação de espaço confinado?
A ventilação natural, na maioria das vezes, é insuficiente para o controle dos vapores tóxicos, gases inflamáveis ou oxigenação inadequada em espaços confinados.
Para a renovação do ar e a manutenção da umidade e da temperatura em níveis seguros, a ventilação mecânica é a mais indicada.
Para fazer o ar circular no espaço são instalados sistemas de insuflação, de exaustão ou os dois simultaneamente, para maior eficiência. O uso de ventiladores axiais ou centrífugos, ou da ventilação por sistema de ar comprimido, vai depender do tipo de ambiente.
Como é a iluminação de espaço confinado?
Outro fator de segurança para o trabalho em espaço confinado, além da ventilação, é um sistema correto de iluminação.
Muitas vezes, uma falsa aparência de segurança leva a sérios acidentes, pois o ambiente pode estar impregnado de gases ou vapores e até uma simples lâmpada quebrada provocaria um incêndio ou uma explosão.
Por isso, qualquer equipamento de iluminação precisa ser à prova de explosão e especialmente projetado para uso em espaços de risco. As instalações devem resistir a grandes variações de temperatura, a oxidação, corrosão, areia e partículas no ambiente, e também se adequar à submersão, se o espaço exige.
As fontes de alimentação de energia precisam ser duráveis e, idealmente, contar com indicadores de nível de bateria, para que o trabalhador esteja ciente do tempo de iluminação que ainda dispõe.
Quais são as responsabilidades de empregador e empregado?
Para que o trabalho em espaço confinado seja seguro, é importantíssimo que todas as partes envolvidas assumam suas responsabilidades.
O empregador
Deve fornecer equipamentos de proteção individual (EPI) e de salvamento, além de detectores de gás, sensores de gases (tóxicos e inflamáveis) e de oxigênio. Um sistema de comunicação que permita o diálogo constante entre a equipe também é fundamental.
Além de assegurar a estrutura física para a atuação segura em espaço confinado, o empregador deve fornecer treinamento para o trabalho e o uso de equipamentos e tecnologia, além de primeiros socorros.
Cabe ao empregador, também, possibilitar exames médicos que garantam a aptidão física e mental para o trabalho em situações de risco.
O empregado
Tem a responsabilidade de usar os EPIs fornecidos e de atender aos treinamentos, e ainda obedecer rigorosamente às instruções e procedimentos de segurança.
Além disso, o empregado deve cuidar para que seu estado de saúde mental e física atenda às condições de trabalho. Caso não esteja bem, deve relatar o fato ao supervisor.
Durante a execução do trabalho em espaço confinado, o empregado deve comunicar imediatamente ao supervisor ou ao vigia se detectar algum sinal de perigo, e abandonar rapidamente o local.
É dever do empregado, também, sair imediatamente do local se ordenado pelo vigia ou supervisor, ou quando ouvir o sinal de alarme de abandono.
Por que o treinamento de espaço confinado é importante?
Os treinamentos são concebidos para orientar o uso de equipamentos e tecnologias, além de conscientizar os trabalhadores sobre riscos inerentes
à sua função. Como o trabalho em espaço confinado é potencialmente arriscado, os treinamentos prévios são de fundamental importância para a prevenção de acidentes.
Para um melhor aproveitamento, é altamente recomendável que essa capacitação seja presencial. Um campo de treinamento móvel pode ir até sua empresa, adaptando-se à sua realidade física, e oferecendo o preparo dentro de seu próprio ambiente de trabalho. É um sistema bem mais proveitoso e evita o deslocamento do trabalhador até pistas de treinamento, diminuindo as interrupções do trabalho.
Esperamos que nosso artigo seja útil para o seu papel na prevenção de acidentes. Deixe  aqui seus comentários sobre trabalho em espaço confinado e como diminuir os riscos potenciais. Eles serão muito úteis para os outros leitores!
Parte inferior do formulário

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais