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Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador BA

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16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA
https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 1/71
 
www.LeisMunicipais.com.br
Versão consolidada, com alterações até o dia 10/11/2017
LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 15 DE MARÇO DE 1991.
(Vide Lei Complementar nº 67/2017) 
 
INSTITUI O REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS
SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DO
SALVADOR.
 
O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a CÂMARA
MUNICIPAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
 
TÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Capítulo Único 
 
 
Art. 1º O regime jurídico único dos servidores públicos da administração direta, das autarquias e das
fundações públicas do Município do Salvador, de ambos os seus Poderes, ins�tuído por esta Lei
Complementar, tem natureza de direito público. 
 
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor público é a pessoa legalmente inves�da em cargo público. 
 
Art. 3º Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades específicas, criado por lei, em número
certo, denominação própria e pagamento pelos cofres do Município. 
 
Art. 4º Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos exigidos em lei. 
 
Art. 5º É vedado atribuir ao servidor público outras atribuições além das inerentes ao cargo de que seja
�tular, salvo pata o exercício de cargo em comissão ou grupos de trabalho. 
 
 
TÍTULO II 
DO PROVIMENTO, DA VACÂNCIA, DA MOVIMENTAÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO 
 
Capítulo I 
DO PROVIMENTO 
16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA
https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 2/71
 
SEÇÃO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Arts. 6º A 9º 
 
 
Art. 6º São requisitos para ingresso no serviço público do Município: 
 
I - nacionalidade brasileira ou equiparada; 
 
II - gozo dos direitos polí�cos; 
 
III - quitação com as obrigações militares; 
 
IV - nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
 
V - idade mínima de 18 (dezoito) anos completos; 
 
VI - habilitação legal para o exercício do cargo; 
 
VII - boa saúde �sica e mental; 
 
VIII - não estar incompa�bilizado para o serviço público em razão de penalidade sofrida. 
 
§ 1º A natureza do cargo, suas atribuições e as condições do serviço poder jus�ficar a exigência de outros
requisitos essenciais, estabelecidos em lei. 
 
§ 2º As pessoas portadoras de deficiência que não seja incompa�vel com o exercício do cargo é assegurado
o direito de se inscreverem em concurso público, reservando-se lhes até 20% (vinte por cento) das vagas
oferecidas no concurso, conforme dispuser o edital. 
 
§ 3º Às pessoas que cumpriram pena em presídio, reformatórios, colônias penais e outros estabelecimentos
similares e assegurado o direito de se inscreverem em concurso público, cujo edital reservará até 10% (dez
por cento) das vagas dos cargos para essa finalidade. 
 
§ 4º Aos afrodescendentes que se inscreverem em concursos públicos para preenchimento de cargo de
provimento efe�vo do quadro de pessoal da Administração Pública Municipal, serão assegurados até 30%
(por cento) das vagas, na forma a ser definida no Edital. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
54/2011) (§ 4º Regulamentado pelo Decreto nº 24.846/2014) 
 
Art. 7º O provimento de cargo público far-se-á por ato do Chefe do Poder Execu�vo, do Presidente da
Câmara Municipal e do dirigente superior autarquia e fundação pública, conforme o caso. 
 
Art. 8º A inves�dura em cargo público ocorrerá com a posse, completando-se com o exercício. 
 
Art. 9º OS cargos públicos são providos por: 
 
I - nomeação; 
 
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II - ascensão; 
 
III - readaptação; 
 
IV - aproveitamento; 
 
V - reintegração; 
 
VI - recondução; 
 
VII - reversão. 
 
 
SEÇÃO II 
DA NOMEAÇÃO 
 
 
Art. 10 A nomeação far-se-á: 
 
I - em caráter efe�vo, quando se tratar de cargo de carreira; 
 
II - em comissão, para cargos declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 
 
Parágrafo Único. Na nomeação para cargo em comissão dar-se-á preferência aos servidores integrantes de
cargos das carreiras técnicas ou profissionais do Município. 
 
Art. 11 A nomeação para cargo efe�vo depende de prévia habilitação em concurso público de provas, ou de 
provas e �tulos, obedecida a ordem de classificação e o prazo de validade. 
 
Art. 11 A nomeação para cargo efe�vo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de
provas e �tulos e de ter o candidato sa�sfeito os requisitos previstos no edital do concurso, obedecido o seu
prazo de validade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
 
SEÇÃO III 
DO CONCURSO PÚBLICO 
 
 
Art. 12 Concurso público é o processo de recrutamento e seleção, de natureza compe��va, classificatória e
eliminatória, aberto ao público em geral, atendidos os requisitos de inscrição estabelecidos em edital. 
 
Art. 13 O concurso público será de provas, ou de provas e �tulos, compreendendo uma ou mais etapas,
conforme dispuser o seu regulamento. 
 
Art. 14 O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma vez por igual
período. 
 
§ 1º O prazo de validade do concurso, as condições de sua realização, os critérios de classificação e o 
procedimento recursal cabível serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial do Município e 
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em jornal diário de grande circulação do Estado da Bahia. 
 
§ 1º O prazo de validade do concurso, as condições de sua realização, os critérios de classificação e o
procedimento recursal cabível serão fixados em Edital, que será publicado no Diário Oficial do Município e,
na forma de resumo, em jornal de grande circulação do Estado da Bahia. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 35/2004) 
 
§ 2º Durante o prazo de validade do concurso público, previsto no edital de convocação, e enquanto �ver
candidatos aprovados, não se poderá realizar novo concurso, sob pena de nulidade. 
 
Art. 15 Concluído o concurso público e homologados os seus resultados, terão direito subje�vo à nomeação 
os candidatos aprovados, dentro do limite de vagas dos cargos estabelecido em edital, obedecida a ordem 
de classificação, ficando os demais candidatos man�dos em cadastro de reserva de concursados. 
 
Art. 15 Concluído o concurso público e homologados os resultados, os candidatos aprovados serão
chamados, dentro do limite das vagas estabelecidas no edital e na ordem de classificação, para, no prazo de
30 (trinta) dias, se submeterem a inspeção médica oficial do Município e apresentarem a documentação
necessária à nomeação, ficando os demais candidatos man�dos em cadastro de reserva de concursados. 
 
Parágrafo Único. Declarados aptos, �sica e mentalmente, para o exercício do cargo, na inspeção médica, e
atendidas as demais condições estabelecidas no edital, os candidatos habilitados serão nomeados. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
 
SEÇÃO IV 
DA POSSE E DO EXERCÍCIO 
 
 
Art. 16 Posse é a aceitação formal, pelo servidor, das atribuições, dos deveres e das responsabilidades
inerentes ao cargo público, concre�zada com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo
empossando. 
 
§ 1º Só haverá posse no caso de provimento inicial do cargo, por nomeação. 
 
§ 2º No ato da posse o servidor público apresentará, obrigatoriamente, declaração dos bens e valores que
cons�tuem seu patrimônio e declaração sobre exercício ou não de outro cargo, empregoou função pública. 
 
Art. 17 A posse ocorrerá no prazo e 30 (trinta) contados da publicação do ato de provimento, prorrogável 
por mais de 30 (trinta) dias, a pedido do interessado e a critério da autoridade competente. 
Parágrafo Único. Quando o servidor es�ver afastado em gozo de férias ou em licença, salvo para tratar de 
interesses par�culares, o prazo será contado do término do afastamento, não podendo, entretanto, 
ultrapassar aquele estabelecido para a validade do concurso. 
Art. 17 A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento, 
prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a pedido do interessado e a critério da autoridade competente. 
(Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) 
 
Art. 17 A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento,
prorrogável por mais 15 (quinze) dias, a pedido do interessado e a critério da autoridade competente.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
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Parágrafo Único. Quando o servidor es�ver afastado em gozo de férias ou em licença, salvo para tratar de
interesses par�culares, o prazo será contado do término do afastamento, observado em qualquer hipótese o
prazo de validade do concurso. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) 
 
Art. 18 Poderá haver posse por procuração, com poderes especiais. 
 
Art. 19 Só poderá ser empossado aquele que, em inspeção médica oficial do Município, for julgado apto, 
�sica e mentalmente para o exercício do cargo. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
Art. 20 Será tornado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer no prazo previsto no Art. 17 e 
seu parágrafo único desta Lei, ou se for julgado inapto para o exercício do cargo. 
 
Art. 20 Será tomado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer no prazo previsto no art. 17.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
Art. 21 São competentes para dar posse as autoridades indicadas no Art. 7º desta Lei, salvo delegação de
competência. 
 
Art. 22 Exercício é o efe�vo desempenho, pelo servidor, das atribuições do cargo público. 
 
§ 1º É de 30 (trinta) dias corridos o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da data da 
posse. 
 
§ 1º É de 10 (dez) dias corridos o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da data da
posse. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 2º Os efeitos financeiros da nomeação somente terão vigência a par�r do início do efe�vo exercício. 
 
§ 3º Compete à autoridade do órgão ou en�dade para onde for indicado o servidor dar-lhe exercício. 
 
Art. 23 O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do
servidor. 
 
Parágrafo Único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao Órgão competente os elementos
necessários ao seu assentamento individual, à regularização de sua inscrição no Órgão previdenciário do
Município e ao cadastramento no PIS/PASEP. 
 
 
SEÇÃO V 
DA JORNADA DE TRABALHO E DA FREQUÊNCIA AO SERVIÇO 
 
 
Art. 24 A jornada normal de trabalho do servidor público municipal será definida nos respec�vos Planos de
Carreira e Vencimentos, não podendo ultrapassar 44 (quarenta e quatro) horas semanais nem 8 (oito) horas
diárias, excetuado o regime de turnos, facultada a compensação de horário e a redução da jornada,
mediante acordo ou negociação cole�va. 
 
Parágrafo Único. Além do cumprimento da jornada normal de trabalho, o exercício de cargo em comissão ou
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função de confiança exigirá do seu ocupante dedicação integral ao serviço, podendo ser convocado sempre
que houver interesse da Administração, sem direito ao pagamento de adicional pela prestação de serviços
extraordinários. 
 
Art. 25 Poderá haver prorrogação da duração normal do trabalho, por necessidade do serviço ou mo�vo de
força maior. 
 
§ 1º A prorrogação de que trata o "caput" deste ar�go, não poderá ultrapassar a jornada básica semanal
nem exceder o limite máximo de 10 (dez) horas diárias, salvo nos casos de jornada especial e em regime de
turnos. 
 
§ 2º As horas que excederem a jornada básica serão remuneradas ou compensadas pela correspondente
diminuição em outro dia, a pedido do servidor e por conveniência da Administração. 
 
§ 3º Na hipótese de compensação, a jornada de trabalho não poderá exceder a normal fixada para a
semana, nem ultrapassar o limite máximo de 10 (dez) horas diárias. 
 
Art. 26 Atendida a conveniência do serviço, ao servidor que seja estudante será concedido horário especial
de trabalho, sem prejuízo de sua remuneração e demais vantagens, observadas as seguintes condições: 
 
I - comprovação da incompa�bilidade dos horários das aulas e do serviço, mediante atestado fornecido pela
ins�tuição de ensino, onde está matriculado; 
 
II - apresentação de atestado de frequência mensal, fornecido pela ins�tuição de ensino. 
 
Parágrafo Único. Ao estudante matriculado em cursos noturnos de formação educacional será facultado
ausentar-se da sua função 1 (uma) hora antes do término do expediente, para possibilitar sua locomoção e
preparação das a�vidades educacionais, observando-se o que determinam os incisos I e II, deste ar�go. 
 
Art. 27 Não haverá trabalho nas repar�ções públicas municipais aos sábados e domingos, considerados
como de descanso semanal remunerado, salvo em órgãos ou en�dades cujos serviços, pela sua natureza,
exijam a execução nestes dias. 
 
Parágrafo Único. Poderá ser compensado o trabalho desenvolvido aos sábados e domingos, com o
correspondente descanso em dias úteis da semana, garan�ndo-se, pelo menos, o descanso em um domingo
ao mês. 
 
Art. 28 A frequência dos servidores será apurada através de registro, a ser definido pela Administração, pelo
qual se verificarão, diariamente, as entradas e saldas. 
 
Art. 29 Compete ao chefe imediato do servidor o controle e a fiscalização da sua frequência, sob pena de
responsabilidade funcional e perda de confiança, passível de exoneração ou dispensa. 
 
Parágrafo Único. A falta de registro de frequência ou a prá�ca de ações que visem a sua burla, pelo servidor,
implicará na adoção obrigatória, pela chefia imediata, das providências necessárias à aplicação de pena
disciplinar. 
 
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SEÇÃO VI 
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO 
 
 
Art. 30 Ao entrar em exercício, o servidor público nomeado para cargo de provimento efe�vo ficará sujeito 
ao estágio probatório, por período de 2 (dois) anos, durante o qual sua ap�dão e capacidade serão objeto de 
avaliação obrigatória para o desempenho do cargo. 
Parágrafo Único. O servidor público municipal já estável ficará sujeito ao estágio probatório quando 
nomeado ou ascendido para outro cargo, por período de 6 (seis) meses, durante o qual o cargo de origem 
não poderá ser provido. 
 
Art. 30 Ao entrar em exercício, o servidor público, nomeado para cargo de provimento efe�vo, ficará sujeito
ao estágio probatório, por período de 3 (três) anos, durante o qual sua ap�dão e capacidade para o
desempenho do cargo ocupado serão aferidas através de Avaliação Especial de Desempenho. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 1º A aquisição da estabilidade pelo servidor dependerá do resultado de sua Avaliação Especial de 
Desempenho, durante o período do estágio probatório, por Comissão Especial, que terá na sua composição 
um representante da en�dade de classe dos servidoresmunicipais, ins�tuída para esta finalidade. (Redação 
dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 1º A aquisição da estabilidade pelo servidor dependerá do resultado de sua Avaliação Especial de
Desempenho, durante o período de Estágio Probatório, por Comissão Especial, ins�tuída para esta
finalidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004) 
 
§ 2º A Avaliação Especial de Desempenho, obrigatória e periódica, bem como o funcionamento da Comissão
Especial de Desempenho para os servidores em estágio probatório, serão regulamentados por ato do Poder
Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
Art. 31 Durante o período de estágio probatório serão observados o cumprimento, pelo servidor, dos 
seguintes requisitos: 
I - idoneidade moral; 
II - assiduidade; 
III - disciplina; 
IV - eficiência; 
V - responsabilidade. 
§ 1º Os requisitos do estágio probatório serão aferidos em instrumento próprio, a ser preenchido pela chefia 
imediata do servidor, conforme dispuser o regulamento. 
§ 2º Na hipótese de acumulação legal, o estágio probatório deverá ser cumprido em relação a cada cargo 
para o qual o servidor tenha sido nomeado ou ascendido. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
Art. 31 - Durante o período do Estágio Probatório, serão observados o cumprimento, pelo servidor, no
mínimo, dos seguintes requisitos: 
 
I - pontualidade; 
 
II - assiduidade; 
 
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https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 8/71
III - disciplina; 
 
IV - responsabilidade; 
 
V - produ�vidade; 
 
VI - é�ca. 
 
§ 1º Os requisitos do Estágio Probatório serão aferidos em instrumento próprio, conforme dispuser o
regulamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 35/2004) 
 
§ 2º Na hipótese de acumulação legal, o estágio probatório deverá ser cumprido em relação a cada cargo
para o qual o servidor tenha sido nomeado ou ascendido. (§ 2º revigorado, conforme Art. 2º da Lei
Complementar nº 37/2005) 
 
Art. 32 Compete ao chefe imediato fazer o acompanhamento do servidor em estágio probatório, devendo,
sob pena de des�tuição do cargo em comissão ou da função de confiança, pronunciar-se sobre o
atendimento dos requisitos, nos períodos definidos no regulamento. 
 
§ 1º A avaliação final do servidor será promovida no 18º mês do estágio, em se tratando de primeira 
inves�dura em cargo público municipal, ou no 4º mês, em se tratando de estagiário já servidor estável, pela 
chefia imediata, que a submeterá à sua chefia mediata. 
 
§ 1º A avaliação final do servidor será promovida em mês a ser definido em regulamento específico.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004) 
 
§ 2º As conclusões das chefias imediata e imediata serão apreciadas em caráter final por um Comitê Técnico, 
criado especialmente para esse fim. 
 
§ 2º As conclusões das chefias imediata e mediata serão apreciadas em caráter final por uma Comissão de
Avaliação Especial de Desempenho, criada especialmente para esse fim. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 35/2004) 
 
§ 3º Caso as conclusões das chefias sejam pela exoneração do servidor, o Comitê Técnico, antes do seu 
pronunciamento final, concederá ao servidor um prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação de sua 
defesa. 
 
§ 3º Pronunciando-se pela exoneração do servidor, a Comissão de Avaliação Especial de Desempenho
encaminhará o processo á autoridade competente, conforme dispuser o regulamento. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 35/2004) 
 
§ 4º Pronunciando-se pela exoneração do servidor, o Comitê Técnico encaminhará o processo à autoridade
competente, no máximo até 30 (trinta) dias antes do findar o prazo do estágio probatório, para a edição do
ato correspondente. 
 
§ 5º É assegurada a par�cipação das en�dades ou sindicatos representa�vos dos diversos segmentos de
servidores no Comitê Técnico, conforme dispuser o regulamento. (Revogado pela Lei Complementar nº 
34/2003) (Art. 32 revigorado, conforme Art. 2º da Lei Complementar nº 37/2005) 
 
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Art. 33 Se após a avaliação final prevista no parágrafo 1º, do ar�go anterior, e antes de completar o período 
do estágio fixado no Art. 30, desta Lei, o servidor, deixar de atender a alguns dos requisitos estabelecidos no 
Art. 31 desta Lei, a chefia imediata, em relatório circunstanciado, denunciará o fato diretamente ao Comitê 
Técnico para, em processo sumário, promover a averiguação. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
Art. 33 Se, após a avaliação periódica, o servidor for considerado não apto, fica a chefia imediata obrigada a
realizar relatório circunstanciado e informar o fato à Comissão de Avaliação Especial de Desempenho, para,
em processo sumário, proceder á averiguação e se for o caso, solicitar a abertura de Processo Administra�vo
Disciplinar, através do qual o servidor poderá ser exonerado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
35/2004) 
 
Art. 34 Durante o período de cumprimento do estágio probatório, o servidor não poderá afastar- se do 
cargo para qualquer fim, salvo para gozo de licença para tratamento de saúde e por acidente em serviço, 
licença à gestante, lactante e adotante e licença paternidade. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
Art. 34 Durante o período de cumprimento do Estágio Probatório, o servidor não poderá afastar-se do cargo
para qualquer fim, salvo para gozo das licenças, conforme dispuser o regulamento. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 35/2004) 
 
 
SEÇÃO VII 
DA ESTABILIDADE 
 
 
Art. 35 O servidor habilitado em concurso público e inves�do em cargo de carreira adquirirá estabilidade no 
serviço público ao completar 2 (dois) anos de exercício. 
 
Art. 35 O servidor habilitado em concurso público e inves�do em cargo efe�vo adquirirá estabilidade no
serviço público ao completar 3 (três) anos de exercício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
Parágrafo Único. Para fins de aquisição de estabilidade somente será computado o tempo de serviço
prestado em cargo de provimento efe�vo do Município do Salvador. 
 
Art. 36 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou
mediante processo administra�vo, em que lhe seja assegurada ampla defesa. 
 
 
SEÇÃO VIII 
DA ASCENSÃO (Excluída pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
Art. 37 Ascensão é a passagem do servidor público da úl�ma classe de um cargo ou de classe única para a 
primeira do cargo imediatamente superior, dentro da mesma carreira, obedecidos os requisitos 
estabelecidos nas leis que ins�tuírem as diretrizes do sistema de carreira e os planos de carreira e 
vencimentos. 
§ 1º A ascensão dependerá de habilitação em concurso interno que observará os mesmos critérios fixados 
para o concurso público. 
§ 2º Das vagas existentes e fixadas no edital de concurso publico, até 50% (cinquenta por cento) serão 
reservadas para o concurso interno e des�nadas aos servidores públicos da carreira em que se promove a 
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ascensão, que terão classificação dis�nta da doe demais concorrentes. 
§ 3º Se não houver o preenchimento das vagas reservadas por ascensão, no todo ou em parte, em virtude 
da inexistência ou inabilitação de candidatos, poderão ser elas preenchidas por candidatos aprovados em 
concurso público. (Excluído pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
 
SEÇÃO IX 
DA READAPTAÇÃO 
 
 
Art. 38 Readaptação é a inves�dura do servidor público, estável, em cargo de atribuições e
responsabilidades compa�veis com as limitações que tenhasofrido em sua capacidade �sica ou mental,
verificada em inspeção médica oficial do Município. 
 
§ 1º A readaptação somente ocorrerá quando não se configurar a incapacidade para o serviço, caso em que
o servidor será aposentado. 
 
§ 2º A readaptação não acarretará nem decesso nem aumento de vencimento do servidor público. 
 
§ 2º A readaptação não acarretará nem decesso nem aumento do vencimento do servidor público,
ressalvadas as exceções previstas em lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007) 
 
 
SEÇÃO X 
DO APROVEITAMENTO 
 
 
Art. 39 Aproveitamento é o retorno do servidor estável em disponibilidade, ao exercício de cargo público. 
 
§ 1º O aproveitamento dar-se-á no cargo anteriormente ocupado ou em cargo de atribuições e vencimento
compa�veis com o exercido anteriormente, respeitadas a escolaridade e a habilitação legal exigidas. 
 
§ 2º O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais de 12 (doze) meses
dependerá de prévia comprovação de sua capacidade �sica e mental, por junta médica oficial do Município. 
 
§ 3º Se julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo no prazo de 10 (dez) dias, contados da
publicação do ato de aproveitamento. 
 
§ 4º Verificada a incapacidade defini�va, o servidor em disponibilidade será aposentado. 
 
§ 5º Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, mediante processo
administra�vo, se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo caso de doença comprovada em
inspeção por junta médica oficial do Município. 
 
Art. 40 Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo em
disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público municipal. 
 
Art. 41 Na ocorrência de vaga, o aproveitamento do servidor será obrigatório. 
 
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SEÇÃO XI 
DA REINTEGRAÇÃO 
 
 
Art. 42 Reintegração é o reingresso do servidor público estável no cargo anteriormente ocupado ou no
resultante de sua transformação, quando invalidada a demissão por decisão administra�va ou judicial, com
ressarcimento do vencimento e demais vantagens do cargo. 
 
§ 1º Não sendo possível promover a reintegração na forma prevista no "caput" deste ar�go, o servidor será
posto em disponibilidade remunerada no cargo que exercia. 
 
§ 2º O servidor reintegrado será subme�do a inspeção pela junta médica oficial do Município; verificada a
sua incapacidade, será aposentado no cargo em que houver sido reintegrado. 
 
Art. 43 Estando provido o cargo, o seu eventual ocupante ser, pela ordem: 
 
I - reconduzido ao cargo de origem, se houver vaga, sem direito a indenização; 
 
II - aproveitado em outro cargo, obedecidas as regras do Art. 39 e seu parágrafo 1º desta Lei; 
 
III - posto em disponibilidade remunerada. 
 
 
SEÇÃO XII 
DA RECONDUÇÃO 
 
 
Art. 44 Recondução é o retorno do servidor público estável ao cargo anteriormente ocupado, correlato ou
transformado, decorrente de sua inabilitação em estágio probatório rela�vo a outro cargo ou por
reintegração do anterior ocupante. 
 
Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em cargo de
atribuições e vencimento compa�veis, ou posto em disponibilidade remunerada. 
 
 
SEÇÃO XIII 
DA REVERSÃO 
 
 
Art. 45 Reversão é o retorno à a�vidade de servidor aposentado, quando insubsistentes os mo�vos
determinantes de sua aposentadoria por invalidez, verificados em inspeção médica oficial do Município. 
 
§ 1º A reversão será a pedido ou "ex-o�cio" no mesmo cargo. 
 
§ 2º O aposentado não poderá reverter à a�vidade se contar tempo de serviço para a aposentadoria
voluntária com proventos integrais ou se �ver idade igual ou superior a 70 (setenta) anos. 
 
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Capítulo II 
DA VACÂNCIA 
 
 
Art. 46 A vacância do cargo público decorrerá de: 
 
I - exoneração; 
 
II - demissão; 
 
III - ascensão; 
 
IV - readaptação; 
 
V - recondução; 
 
VI - aposentadoria; 
 
VII - falecimento; 
 
VIII - perda do cargo por decisão judicial. 
 
Art. 47 A exoneração de cargo de provimento efe�vo dar-se-á a pedido do servidor ou de o�cio. 
 
Parágrafo Único. A exoneração de oficio será aplicada: 
 
I - quando não sa�sfeitas as condições do estágio probatório; 
 
II - quando, por decorrência de prazo, ficar ex�nta a punibilidade para demissão por abandono de cargo; 
 
III - quando o servidor não entrar no exercício do cargo no prazo estabelecido. 
 
Art. 48 A exoneração de cargo de provimento em comissão dar-se-á a pedido do próprio servidor ou a juízo
da autoridade competente. 
 
Art. 49 O servidor público que solicitar exoneração deverá permanecer em exercício durante 15 (quinze)
dias após a apresentação do requerimento. 
 
Parágrafo Único. Não havendo prejuízo para o serviço, a permanência do servidor público poderá ser
dispensada. 
 
Art. 50 São competentes para exonerar as mesmas autoridades competentes para nomear, de acordo com
o disposto no Art. 7º desta Lei, salvo delegação de competência. 
 
 
Capítulo III 
DA MOVIMENTAÇÃO 
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SEÇÃO I 
DA REMOÇÃO 
 
 
Art. 51 Remoção é a movimentação do servidor publico no âmbito de um mesmo órgão ou en�dade, de
o�cio ou a pedido, observado o interesse do serviço. 
 
 
SEÇÃO II 
DA REDISTRIBUIÇÃO 
 
 
Art. 52 Redistribuição é a movimentação do servidor público, com o respec�vo cargo, para quadro de 
pessoal de outro órgão ou en�dade, cujos planos de carreira e vencimentos e carga horária sejam idên�cos. 
 
Art. 52 Redistribuição é a movimentação do servidor público, com o respec�vo cargo, para quadro de
pessoal de outro órgão ou en�dade, cujos planos de carreira e vencimentos sejam idên�cos. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 65/2017) 
 
§ 1º A redistribuição será promovida exclusivamente para atender as necessidades de serviço, nos casos de 
reorganização, criação ou ex�nção de órgãos ou en�dade. 
 
§ 1º A redistribuição será promovida exclusivamente para atender às necessidades de serviço, nos casos de
reorganização, criação ou ex�nção de órgão ou en�dade ou para atender a carência de pessoal dos órgãos
ou en�dades abrangidos pelo art. 1º desta Lei, devidamente comprovada perante o órgão responsável pela
administração da polí�ca de pessoal do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 65/2017) 
 
§ 2º Nos casos de ex�nção de órgãos ou en�dade, os servidores estáveis que não puderem ser distribuídos
serão colocados em disponibilidade remunerada, até o seu aproveitamento na forma prevista no art. 39
desta Lei. 
 
§ 3º Excetua-se do disposto no caput deste ar�go, a redistribuição do servidor público para atender a 
carência de pessoal dos órgãos ou en�dades abrangidos pelo Art. 1º desta Lei, devidamente comprovada 
perante o órgão responsável pela administração da polí�ca de pessoal do Município, hipótese em que 
poderá ser autorizada a alteração da carga horária do servidor e do respec�vo vencimento, de modo a 
compa�bilizá-los com o previsto no plano de carreira e vencimentos correspondente. (Redação acrescida 
pela Lei Complementar nº 7/1992) (Revogado pela Lei Complementar nº 65/2017) 
 
 
SEÇÃO III 
DA CESSÃO 
 
 
Art. 53 Cessão é o afastamento do servidor público para ter exercício em outro órgão ou en�dade do poder
público, inclusive do próprio Município, exclusivamente para o desempenho de cargo em comissão ou
função deconfiança. 
 
§ 1º A cessão de servidor público para órgão ou en�dade de outro Município, do Estado, do Distrito Federal
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ou da União dar-se-á, sempre, sem ônus para o órgão ou en�dade cedente. 
 
§ 2º Na hipótese de cessão para órgão ou en�dade do próprio Município, o servidor público, quando 
nomeado para exercer cargo em comissão, fará jus: 
I - ao pagamento da remuneração do seu cargo efe�vo pelo Órgão ou en�dade cedente e da gra�ficação 
pelo exercício do cargo em comissão pelo cessionário; ou 
II - o vencimento do cargo em comissão, ou valor correspondente, pelo órgão ou en�dade cessionário, sendo 
excluído da folha de pagamento do órgão ou en�dade cedente. 
 
§ 2º Na hipótese de cessão para órgão ou en�dade do próprio Município, o servidor público, quando
nomeado para exercer cargo em comissão, fará jus ao pagamento, pelo órgão ou en�dade cessionário, da
remuneração do seu cargo efe�vo, acrescida da gra�ficação pelo exercício do cargo em comissão ou do
vencimento do cargo em comissão ou valor equivalente, observado o disposto no art. 79, ficando suspenso
da folha de pagamento do órgão ou en�dade cedente enquanto durar a cessão. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 59/2013) 
 
§ 3º Na cessão para órgão ou en�dade do próprio Município, o servidor público, quando designado para 
exercer função de confiança, fará jus ao pagamento da remuneração do seu cargo efe�vo pelo órgão ou 
en�dade cedente e da gra�ficação pelo exercício de função de confiança pelo órgão ou en�dade cessionário. 
 
§ 3º Na cessão para órgão ou en�dade do próprio Município, o servidor público, quando designado para
exercer função de confiança, fará jus ao pagamento, pelo órgão ou en�dade cessionário, da remuneração de
seu cargo efe�vo, acrescida da gra�ficação pelo exercício de função de confiança, ficando suspenso da folha
de pagamento do órgão ou en�dade cedente enquanto durar a cessão. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 59/2013) 
 
§ 4º Cessada a inves�dura do cargo em comissão ou a designação da função de confiança, o servidor deverá
se apresentar ao órgão ou en�dade de origem no dia ú�l imediato à sua exoneração ou dispensa,
independentemente de qualquer outra formalidade legal. 
 
§ 5º Estando o servidor em exercício em outro Município, o prazo a que se refere o parágrafo anterior
poderá ser prorrogado, desde que não ultrapasse 10 (dez) dias, a contar de sua exoneração ou dispensa. 
 
Art. 54 O ato de cessão para órgão ou en�dade estranha ao Município do Salvador ou de um para outro
Poder do Município, é de competência do Prefeito ou do Presidente da Câmara Municipal, de acordo com a
lotação do servidor, ouvido, se for o caso, o dirigente superior de autarquia ou fundação. 
 
Parágrafo Único. Ressalvada a competência da Câmara Municipal, a cessão de servidor para órgão ou
en�dade do próprio Município será feita através de ato do �tular do Órgão responsável pela administração
de pessoal do Município. 
 
 
Capítulo IV 
DA SUBSTITUIÇÃO 
 
 
Art. 55 Subs�tuição é o exercício temporário de cargo em comissão ou de função de confiança nos casos de
impedimento legal ou afastamento do �tular. 
 
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§ 1º A subs�tuição é automá�ca ou depende de ato da autoridade competente, na forma prevista no
regulamento de cada órgão ou en�dade. 
 
§ 2º O subs�tuto fará jus à remuneração do cargo em comissão ou da função de confiança, paga na 
proporção dos dias de efe�va subs�tuição, quando esta for igual ou superior a 30 (trinta) dias consecu�vos. 
 
§ 2º O subs�tuto fará jus à remuneração do cargo em comissão ou da função de confiança, paga na
proporção dos dias de efe�va subs�tuição, quando esta for igual ou superior a 10 (dez) dias consecu�vos.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 24/1998) 
 
§ 3º Caso a subs�tuição seja remunerada, aplica-se ao subs�tuto o disposto no Art. 79 desta Lei. 
 
 
TÍTULO III 
DOS DIREITOS E VANTAGENS 
 
Capítulo I 
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO 
 
 
Art. 56 Vencimento é a retribuição pecuniária devida ao servidor público pelo efe�vo exercício do cargo,
com valor fixado em lei. 
 
Art. 57 Provento é a retribuição pecuniária paga ao servidor público aposentado ou em disponibilidade. 
 
Parágrafo Único. O provento é irredu�vel, observado o limite estabelecido no Art. 61 desta Lei. 
 
Art. 58 Remuneração é o vencimento ou o provento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias, de 
caráter permanente ou temporário, estabelecidas em lei. 
 
Art. 58 Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias, de caráter
permanente ou temporário, estabelecidas em Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) 
 
Art. 59 O vencimento do cargo efe�vo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredu�vel. 
 
Parágrafo Único. Os vencimentos dos cargos constantes dos Planos de Carreira e Vencimentos dos servidores
públicos municipais serão reajustados periodicamente, de modo a manter o poder aquisi�vo. 
 
Art. 60 É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados da
administração direta do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Execu�vo e Legisla�vo, ressalvadas
as vantagens de caráter individual e as rela�vas à natureza e ao local de trabalho e observado o disposto no
inciso XII do Art. 37 da Cons�tuição Federal. 
 
Art. 61 Ressalvados os casos de acumulação lícita, os servidores municipais não poderão perceber, 
mensalmente, importância superior a 52% (cinquenta e dois por cento) da remuneração total atribuída ao 
Prefeito Municipal. 
§ 1º Ficam excluídas do limite estabelecido neste ar�go as seguintes parcelas: 
I - salário-família; 
II - décimo-terceiro salário; (Revogado pela Lei Complementar nº 7/1992) 
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III - adicional por tempo de serviço; 
IV - adicional de férias; 
V - estabilidade econômica; 
VI - par�cipação no produto da arrecadação fiscal, de servidores em a�vidade; 
VI - vantagens decorrentes da par�cipação no produto de arrecadação de autos de infração, percebidas por 
servidores em a�vidade; (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) 
VI - vantagens previstas nos arts. 83, 84 e 85 percebidas por Auditor Fiscal e Auditor de Tributos e Rendas 
Municipais, ambos quando em a�vidade e que, somadas aos vencimentos e demais vantagens, não 
ultrapassem o limite de remuneração previsto no inciso XI, do art. 37, da Cons�tuição Federal; (Redação 
dada pela Lei Complementar nº 23/1997) 
VII - adicional pela prestação de serviços extraordinários; 
VIII - diárias; 
IX - a parcela do valor do vencimento do cargo em comissão que ultrapassar o limite fixado no ar�go. 
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 24/1998) 
§ 2º Ficam, também, excluídos do limite previsto no "caput" deste ar�go os honorários advoca�cios pagos 
por par�culares, a que faz jus o Procurador do Município em a�vidade, decorrentes de cobrança da dívida 
a�va e de decisão judicial. (Parágrafo Único transformado em § 2º pela Lei Complementar nº 7/1992) 
§ 3º O valor de décimo-terceiro salário fica sujeito ao limite de remuneração fixado pelo "caput" deste 
ar�go. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) 
 
Art. 61 Ressalvados os casos de acumulação legal, os servidores municipais não poderão perceber, 
mensalmente, importância superior a 52% (cinquenta e dois por cento) da remuneração total atribuída ao 
Prefeito Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999) 
 
Art. 61 Ressalvadosos casos de acumulação legal, os servidores municipais não poderão perceber, 
mensalmente, importância superior a 26,34 % (vinte e seis inteiros e trinta e quatro centésimos por cento) 
da remuneração total atribuída ao Prefeito Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 58/2012) 
§ 1º Ficam excluídos do limite estabelecido neste ar�go e incluídos no limite mensal correspondente ao 
valor da remuneração total atribuída ao Prefeito Municipal, as seguintes parcelas: 
I - salário família; 
II - adicional por tempo de serviço; 
III - adicional de férias; (Revogado pela Lei Complementar nº 46/2007) 
IV - estabilidade econômica; 
V - adicional pela prestação de serviços extraordinários; 
VI - vantagens previstas nos arts. 83, 84 e 85, desta Lei, percebidos por Auditor Fiscal e Auditor de Tributos e 
Rendas Municipais, ambos quando em a�vidade; 
VI - vantagens previstas nos ar�gos 83, 84 e 85, desta Lei, percebidas por Auditor Fiscal, Auditor de Tributos 
e Rendas Municipais e Auditor Interno, todos quando em a�vidade. (Redação dada pela Lei Complementar 
nº 45/2007) 
VI - vantagens previstas nos arts. 83, 84 e 85, desta Lei, quando percebidas por Auditor Fiscal, Auditor de 
Tributos e Rendas Municipais, Auditor Interno, Analista Fazendário e Agente Fazendário, todos quando em 
a�vidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2007) 
VI - vantagens previstas nos ar�gos 83, 84 e 85 desta Lei quando percebidas por Auditor Fiscal, Auditor de 
Tributos e Rendas Municipais, Auditor Interno, Agente Fazendário, Analista Fazendário e Analista de 
Processos Organizacionais no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda, todos quando em a�vidades. 
(Redação dada pela Lei Complementar nº 56/2012) 
VII - a parcela do valor do vencimento do cargo em comissão que ultrapassar o limite fixado no caput deste 
ar�go; 
VIII - Gra�ficação de produção, percebida pelo Procurador Municipal em a�vidade; (Redação acrescida pela 
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Lei Complementar nº 33/2002) 
IX - Gra�ficação de Incen�vo à Produ�vidade e Qualidade. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 
33/2002) 
X - Prêmio por Desempenho Fazendário recepcionado pela Lei Complementar nº 46, de 16 de agosto de 
2006. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 58/2012) 
§ 2º Aplicam-se ao décimo-terceiro salário os limites impostos no caput e § 1º deste ar�go. (Revogado pela 
Lei Complementar nº 46/2007) 
§ 3º Ficam excluídos dos limites previstos no caput e § 1º deste ar�go, os honorários advoca�cios pagos por 
contribuintes, a que faz jus o Procurador do Município em a�vidade, decorrentes da cobrança judicial da 
divida a�va. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999) (Revogado pela Lei Complementar nº
59/2013) 
 
Art. 62 O maior vencimento atribuído aos cargos de carreira não poderá ultrapassar a 30 (trinta) vezes o
menor vencimento estabelecido na administração direta, autárquica ou fundacional. 
 
Art. 63 A remuneração do servidor público não sofrerá desconto além do previsto em lei, ou por força de
mandato judicial, salvo em virtude de indenização ou res�tuição à fazenda pública municipal, inclusive
autarquias e fundações públicas, nem serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto o caso de
prestação de alimentos resultante de homologação ou decisão judicial. 
 
Parágrafo Único. A indenização ou a res�tuição será descontada em parcelas mensais não excedentes à
décima parte do valor da remuneração bruta. 
 
Art. 64 O servidor em débito com a fazenda pública, inclusive autarquias e fundações públicas, que for
demi�do, exonerado ou que �ver cassada a sua disponibilidade, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para
quitá-lo. 
 
§ 1º Quando o débito é originado de comprovada má-fé, o servidor deve quitá-lo em 30 (trinta) dias, a
contar do fato, sem prejuízo das penalidades cabíveis. 
 
§ 2º A não quitação do débito no prazo previsto neste ar�go implicará em sua inscrição na dívida a�va do
Município. 
 
Art. 65 Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de
terceiros, a critério da administração e com reposição dos custos de operação, na forma definida em
regulamento. 
 
Parágrafo Único. A soma das consignações compulsórias e faculta�vas não poderá exceder a 70% (setenta
por cento) do vencimento ou provento do servidor. 
 
Art. 66 O servidor perderá: 
 
I - a remuneração dos dias que faltar injus�ficadamente ao serviço; 
 
II - parcela da remuneração diária, proporcionalmente aos atrasos acima de tolerância, ausências eventuais
e saldas antecipadas, quando não autorizadas pela chefia imediata, conforme disposto no regulamento; 
 
III - um terço da remuneração, durante os afastamentos por mo�vo de prisão em flagrante ou decisão
judicial provisória, com direito à diferença, se absolvido. 
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§ 1º O servidor que for afastado em virtude de condenação por sentença defini�va, à pena que não resulte
em demissão ou perda do cargo, terá suspensa a sua remuneração e seus dependentes passarão a perceber
auxílio-reclusão, na forma definida na Lei de Seguridade Social dos Servidores Públicos do Município. 
 
§ 2º No caso de falta injus�ficada ao serviço nos dias imediatamente anterior e posterior ao repouso
remunerado ou feriado, ou ainda em dia ou dias compreendidos entre feriado e repouso remunerado, ou
vice-versa, serão estes dias também computados para efeito do desconto. 
 
§ 3º Na hipótese de não comparecimento do servidor ao serviço ou escala de plantão, o número total de
faltas abrangerá, para todos os efeitos legais, o período des�nado ao descanso. 
 
 
Capítulo II 
DAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS 
 
SEÇÃO I 
DA ESPECIFICAÇÃO 
 
 
Art. 67 Vantagens pecuniárias são acréscimos ao vencimento do servidor público. 
 
Art. 68 São vantagens do servidor: 
 
I - indenizações; 
 
II - auxílios; 
 
III - gra�ficações e adicionais. 
 
§ 1º As indenizações e os auxílios não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito, nem
servirão de base para cálculo de outras vantagens. 
 
§ 2º AS gra�ficações e os adicionais poderão ser incorporados ao vencimento ou proventos nos casos e
condições fixados em lei. 
 
§ 3º AS vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para fins de concessão de
vantagens ulteriores, sob o mesmo �tulo ou idên�co fundamento. 
 
 
SEÇÃO II 
DAS INDENIZAÇÕES 
 
 
Art. 69 As indenizações ao servidor compreendem: 
 
I - diárias; 
 
II - transporte. 
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Art. 70 Os valores e as condições para a concessão das indenizações serão estabelecidos em regulamento. 
 
 
SUBSEÇÃO I 
DAS DIÁRIAS 
(Regulamentada pelo Decreto nº 11.102/1995 nº 14.214/2003 nº 21.876/2011) 
 
 
Art. 71 O servidor que, a serviço, se deslocar do Município do Salvador, em caráter eventual e transitório, 
para outro Município desta ou de outra unidade da Federação, fará jus a diárias compensatórias das 
despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana. 
 
Art. 71 O Servidor que, a serviço, se deslocar do Município de Salvador, em caráter eventual e transitório,
para outro Município desta ou de outra unidade da Federação, fará jus a diárias compensatórias das
despesas com pousada e alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 33/2002) 
 
§ 1º A diária será concedida integralmente por dia de afastamento, e proporcionalmente na forma prevista
em regulamento, quando o deslocamento não exigir pernoite forado Município. 
 
§ 2º No caso de afastamento de servidor do Município, a serviço ou em treinamento, por mais de 30 (trinta)
dias, será estabelecido, em regulamento, valor diferenciado da diária normal, que será sempre inferior ao
desta. 
 
§ 3º O servidor que receber diárias e não se afastar, por qualquer mo�vo, ou retornar antes do prazo
previsto, fica obrigado a res�tuí-las integralmente ou o seu excesso, no prazo de 5 (cinco) dias. 
 
§ 4º É considerado falta grave conceder diárias com o obje�vo de remunerar serviços ou encargos não
previstos no "caput" deste ar�go. 
 
 
SUBSEÇÃO II 
DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE 
 
 
Art. 72 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a u�lização de meio 
próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições do cargo, na forma e 
condições estabelecidas em regulamento, cujo valor não poderá, em qualquer hipótese, ser superior a 25% 
(vinte e cinco por cento) do vencimento do servidor. 
Art. 72 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a u�lização de meio 
próprio de locomoção para a execução de serviços externos, próprio de locomoção para a execução de 
serviços externos, por força das atribuições do cargo, na forma e condições estabelecidas em regulamento, 
cujo valor não poderá, em qualquer hipótese, ser superior a 25% (vinte e cinco por cento) do valor 
correspondente à referência mediana das faixas de vencimento do cargo ocupado pelo servidor. (Redação 
dada pela Lei Complementar nº 7/1992) 
 
Art. 72 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a u�lização de meio
próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições do cargo, na forma e
condições estabelecidas em regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 33/2002)
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(Regulamentado pelo Decreto nº 15.603/2005 nº 22.426/2011) 
 
 
SEÇÃO III 
DOS AUXÍLIOS PECUNIÁRIOS 
 
 
Art. 73 São concedidos ao servidor público os seguintes auxílios pecuniários: 
 
I - auxílio-educação; 
 
II - vale-transporte; 
 
II - auxílio transporte; (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007) 
 
III - vale-refeição. 
 
III - Auxílio Alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
 
SUBSEÇÃO I 
DO AUXÍLIO-EDUCAÇÃO 
 
 
Art. 74 O auxílio-educação será devido ao servidor e aos seus dependentes, na forma a ser definida em
regulamento. 
 
§ 1º A concessão do auxilio-educação aos servidores e seus dependentes ocorrerá exclusivamente para 
aqueles que es�verem cursando até a 8ª série do 1º grau, em estabelecimento da rede pública ou privada 
de ensino. (§ 1º Regulamentado pelo Decreto nº 24.507/2013) (§ 1º Regulamentado pelo Decreto nº 
25596/2014 nº 26.758/2015) 
 
§ 1º A concessão do auxílio-educação aos servidores e seus dependentes ocorrerá exclusivamente para
aqueles que es�verem cursando até o terceiro ano do Ensino Médio, em estabelecimento da rede privada
de ensino. (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/2017) (Regulamentado pelo Decreto nº
29.128/2017) 
 
§ 2º Farão jus ao auxílio-educação os servidores regularmente matriculados em curso de formação técnica
ou superior, exigido em cargo da mesma carreira em que se encontre. 
 
Art. 75 O valor e as condições de concessão do auxílio-educação serão fixados em regulamento, não 
podendo o seu custo final ultrapassar a 0,5% (meio por cento) da folha de pagamento do pessoal da 
administração direta, de cada autarquia ou de cada fundação pública. 
 
Art. 75 O valor e as condições de concessão do auxílio-educação serão fixadas em regulamento não
podendo o seu custo final ultrapassar a 0,8 (oito décimos por cento) da folha de pagamento do pessoal da
Administração Direta, de cada Antarquia ou de cada Fundação Pública. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 18/1996) 
 
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Parágrafo Único. Os valores do auxílio-educação a serem pagos aos servidores e aos seus dependentes serão
fixados, anualmente, pelo Chefe do Poder Execu�vo e pelo Presidente da Câmara Municipal, no âmbito de
suas competências, em função do número de solicitações, respeitando-se, sempre, o limite de que trata o
"caput" deste ar�go. 
 
 
SUBSEÇÃO II 
DO VALE-TRANSPORTE 
DO AUXÍLIO TRANSPORTE (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007) 
(Vide Decreto nº 10.787/1994) 
 
 
Art. 76 O vale-transporte será devido ao servidor em a�vidade que optar pelo seu recebimento, e des�nar-
se-á a custear os deslocamentos da residência para o trabalho e vice-versa, na forma estabelecida em 
regulamento. 
§ 1º O vale-transporte será concedido, mensalmente, podendo ser por antecipação, pela u�lização do 
sistema de transporte cole�vo público e urbano, vedado o uso de transportes sele�vos e especiais. 
§ 2º O vale-transporte será custeado pelo servidor e pela administração direta, autárquica ou fundacional, 
nas seguintes condições: 
I - 2,5% (dois e meio por cento) incidente sobre o vencimento do servidor, desde que este corresponda a 
valor igual ou inferior e 02 (duas) vezes o menor vencimento pago na administração direta, autárquica ou 
fundacional do Município, pelo respec�vo órgão ou en�dade de sua lotação, no que exceder, para uma 
quan�dade fixa de 50 (cinquenta) vales por mês; 
II - 6,0% (seis por cento) incidente sobre o vencimento do servidor que perceba além do patamar 
mencionado no inciso anterior ou que, mesmo percebendo valor igual ou inferior a 02 (duas) - vezes o 
menor vencimento pago pela administração direta, autárquica ou fundacional, deseje adquirir quan�dade 
superior a 50 (cinquenta) vales/mês, sujeitas, em ambos os casos, à comprovação da necessidade de 
deslocamentos em razão da localização da residência e do local de trabalho, e pelo órgão ou en�dade de sua 
lotação, no que exceder. 
§ 3º Os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional que proporcionem, por meios próprios ou 
contratados, o deslocamento integral de seus servidores, ficam dispensados de conceder o vale-transporte, 
assegurando-se lhe, ainda, a cobrança da par�cipação do bene�cio, na forma estabelecida no parágrafo 
anterior. 
 
Art. 76 - O auxílio transporte será devido ao servidor municipal em a�vidade e des�nar-se-á a cobrir
despesas com transportes nos deslocamentos da residência para o trabalho e vice-versa. 
 
§ 1º O auxílio transporte, de natureza indenizatória, será concedido mensalmente ao servidor municipal
ocupante de cargo efe�vo ou de cargo em comissão da administração direta, autárquica e fundacional, em
pecúnia, através de folha de pagamento, sendo custeado com recursos do órgão ou en�dade de origem do
servidor. 
 
§ 2º O auxílio transporte não será incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão do
servidor para nenhum efeito, não será configurado como rendimento tributável e não terá incidência de
contribuição para o Plano de Seguridade Social, assim como não será caracterizado como salário u�lidade ou
prestação salarial in natura. 
 
§ 3º Excluem-se do bene�cio do auxílio transporte os servidores lotados em órgãos ou en�dades da
administração direta, autárquica e fundacional que proporcionem, por meios próprios ou contratados, o
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deslocamento integral de seus servidores. 
 
§ 4º O valor do auxílio transporte será: 
 
I - o decorrente da diferença entre o valor de 50 (cinquenta) tarifas e o que exceder a:a) 2,5% (dois vírgula cinco por cento) do vencimento do servidor, desde que este corresponda a valor igual
ou inferior a 2 (duas) vezes o menor vencimento pago na administração direta, autárquica e fundacional do
Município; 
b) 6% (seis por cento) do vencimento do servidor que perceba além do patamar mencionado na alínea
anterior; 
 
II - o decorrente da diferença entre o valor de 90 (noventa) tarifas e o que exceder 6% (seis por cento) do
vencimento do servidor, quando em razão da localização da residência e do local de trabalho, devidamente
comprovada, seja necessário u�lizar mais de 2 (dois) transportes/dia. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 45/2007) 
 
 
SUBSEÇÃO III 
DO VALE-REFEIÇÃO 
DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
(Regulamentada pelo Decreto nº 9869/1992 nº 10.252/1993 nº 14.404/2003) 
 
 
Art. 77 O vale-refeição será devido ao servidor em a�vidade que trabalhe em 02 (dois) turnos diários e que 
optar pelo seu recebimento. 
§ 1º O vale-refeição será concedido mensalmente, por antecipação. 
§ 2º O vale-refeição será custeado pelo servidor, em percentual variável segundo o seu nível de 
remuneração, e pelo Município, de modo a estabelecer-se uma par�cipação média no custo global do 
bene�cio de 30% (trinta por cento) e 70% (setenta por cento), respec�vamente. 
§ 3º A forma e condições de concessão do vale-refeição serão definidas em regulamento. 
 
Art. 77 O auxílio alimentação é um bene�cio concedido, mensalmente, por dia trabalhado, ao servidor
municipal ocupante de cargo efe�vo e de cargo em comissão da Administração Direta, Autárquica e
Fundacional em regime de 08 (oito) horas diárias, mediante opção individual, com a finalidade de auxiliar
seus gastos com alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 1º A concessão do auxílio alimentação será feita em pecúnia, através da folha de pagamento e terá
natureza indenizatória. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 2º O auxílio alimentação não será: 
 
a) incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão; 
b) configurado como rendimento tributável e nem sofrerá incidência de contribuição para o Plano de
Seguridade Social do servidor municipal; 
c) caracterizado como salário u�lidade ou prestação salarial in natura. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 34/2003) 
 
§ 3º O auxílio alimentação será custeado com recursos do Órgão ou En�dade de origem do servidor.
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(Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 4º O valor do auxílio alimentação será o decorrente da diferença entre o valor da cartela com 22 (vinte e
dois) vales refeição e o valor do percentual de desconto referente á par�cipação do servidor no custo do
referido bene�cio, na forma percebida na data de publicação desta Lei Complementar, devendo sua revisão
ocorrer através de ato do Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 5º O servidor que acumule cargo ou emprego na forma da Cons�tuição Federal fará jus á percepção de um
único auxílio alimentação, mediante opção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 6º Não fará jus ao auxílio alimentação o servidor: 
 
a) em licença para tratar de interesses par�culares; 
b) em gozo de licença prêmio; 
c) afastado por doença em pessoa da família por um período superior a 30 (trinta) dias; 
d) afastado por doença por mais de 30(trinta) dias; 
e) em licença gestante ou adotante. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 7º A concessão do auxílio alimentação dar-se-á conforme o disposto em regulamento, que estabelecerá,
ainda, o prazo máximo para a subs�tuição do vale refeição na forma até então concedida pelo auxílio
alimentação em pecúnia, condicionado seu pagamento inicial à apresentação do termo de opção declarada
pelo servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 
 
§ 8º Fica assegurada a concessão de auxílio-alimentação aos servidores ocupantes do cargo de Profissional
de Atendimento Integrado, nas áreas de qualificações de Médico e Enfermeiro, e do cargo de Técnico em
Serviços de Saúde, na área de qualificação de Técnico de Enfermagem, quando atuando no Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência em regime de plantão, nos termos do regulamento. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 66/2017) 
 
 
SEÇÃO IV 
DAS GRATIFICAÇÕES E DOS ADICIONAIS 
 
 
Art. 78 Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, os servidores públicos poderão fazer jus às
seguintes gra�ficações e adicionais: 
 
I - gra�ficação pelo exercício de cargo em comissão; 
 
II - gra�ficação pelo exercício de função de confiança; 
 
III - gra�ficação de produção; 
 
IV - par�cipação no produto da arrecadação fiscal; 
 
IV - Gra�ficação de Produ�vidade Fiscal; (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000) 
 
V - gra�ficação suplementar; 
 
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VI - gra�ficação de periferia ou local de di�cil acesso; (Regulamentada pelo Decreto nº 18.310/2008) 
 
VII - décimo-terceiro salário; 
 
VIII - adicional pela prestação de serviços extraordinários; 
 
IX - adicional noturno; 
 
X - adicional de férias; 
 
XI - adicional por tempo de serviço; 
 
XII - adicional de periculosidade; 
 
XIII - adicional de insalubridade; 
 
XIV - adicional pelo exercício de a�vidades penosas; 
 
XV - Gra�ficação de Incen�vo e Qualidade e Produ�vidade dos Serviços de Saúde; (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 7/1992) 
 
XVI - Adicional por Hora/Plantão; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) (Revogado pela Lei
Complementar nº 59/2013) 
 
XVII - Par�cipação no Produto de Arrecadação decorrente da Fiscalização nas Áreas de Controle e
Ordenamento do Uso do Solo, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente, Serviços Públicos ou Transportes
Públicos; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) 
 
XVIII - Gra�ficação de Incen�vo à Melhoria da Qualidade e Produ�vidade dos Empreendimentos e Obras 
Públicas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) 
 
XVIII - gra�ficação de Incen�vo à Produ�vidade e Qualidade; (Redação dada pela Lei Complementar nº
29/2001) 
 
XIX - gra�ficação pela par�cipação em operações especiais; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
30/2001) 
 
XX - Gra�ficação da Produção, percebida pelo Procurador Municipal, conforme definida no inciso II, do art.
26 da Lei Complementar nº 3/91; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002) 
 
XXI - Gra�ficação de Incen�vo ao Desempenho Gerencial; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
33/2002) 
 
XXII - Gra�ficação por A�vidades de Instrutoria; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002) 
 
XXIII - Gra�ficação por Avanço de Competências. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002) 
 
XXIV - Gra�ficação de Risco; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 40/2005) 
 
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XXIV - Gra�ficação de Risco; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 42/2005) 
 
XXV - Gra�ficação de Dedicação Exclusiva. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 40/2005) 
 
XXV - Gra�ficação pelo exercício de a�vidades na Defesa Civil. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
42/2005) 
 
XXVI - Gra�ficação pelo exercício de a�vidades de apoio às ações de defesa civil. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 45/2007) 
 
XXVII - Gra�ficação por A�vidades Especiais de Motociclista. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
47/2009) (Gra�ficaçãoregulamentada pelo Decreto nº 20.585/2010) 
 
XXVIII - Gra�ficação por Desempenho de Funções Especiais. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
53/2011) 
 
XXIX - gra�ficação de plantão; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 59/2013) 
 
XXX - adicional de incen�vo à prevenção e educação no trânsito. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 59/2013) 
 
 
SUBSEÇÃO I 
DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO 
 
 
Art. 79 O servidor ocupante de cargo em comissão fará jus, independentemente de opção, ao maior valor
entre o vencimento atribuído a este cargo, exclusivamente, ou à remuneração do seu cargo efe�vo ou
emprego público acrescida de 50% (cinquenta por cento) do valor do vencimento do respec�vo cargo em
comissão, a �tulo de gra�ficação pelo exercício de cargo em comissão, ressalvados os casos previstos no Art.
104 desta Lei. 
 
§ 1º Poderá o servidor optar, expressamente, pela remuneração do seu cargo efe�vo ou emprego público
acrescida da diferença entre o valor do vencimento do cargo em comissão e esta remuneração, a �tulo,
também, de gra�ficação pelo exercício de cargo em comissão. 
 
§ 2º A opção de que trata o parágrafo anterior terá vigência a par�r do primeiro dia do mês subsequente ao
seu deferimento. 
 
Art. 80 O empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista do Município ou servidor de
órgão ou en�dade da União, do Estado ou de outro Município, nomeado para cargo em comissão fará jus à
gra�ficação prevista na forma do ar�go anterior. 
 
§ 1º Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista do Município ou servidor de
órgão ou en�dade da União do Estado ou de outro Município que, na forma dos respec�vos regimes
jurídicos, já tenha incorporado vantagem pessoal pelo exercício de cargo em comissão ou função de
confiança, ao ser novamente nomeado para cargo ou função de confiança será assegurada, sem prejuízo da
vantagem pessoal, a percepção do equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor da gra�ficação do
novo cargo, ou 50% (cinquenta por cento) da nova função, conforme o caso. (Redação acrescida pela Lei
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Complementar nº 45/2007) 
 
§ 2º Caso o valor resultante do somatório do valor de 25% (vinte e cinco por cento) da gra�ficação do novo
cargo ou de 50% (cinquenta por cento) da nova função, acrescido da parcela correspondente à vantagem
pessoal seja inferior ao valor da gra�ficação pelo exercício do cargo em comissão ou função de confiança
que o empregado público esteja ocupando, será assegurada a diferença entre o valor desta úl�ma e o
daquele somatório a �tulo de complementação da gra�ficação. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 45/2007) 
 
§ 3º No caso de nomeação ou designação para o mesmo cargo em comissão ou função de confiança, no qual
se deu a incorporação de vantagem pessoal, o empregado municipal somente fará jus à gra�ficação
correspondente se decorridos, no mínimo, 12 (doze) meses entre a data da nova nomeação ou designação e
aquela em que tenha sido exonerado ou dispensado do mesmo cargo em comissão ou função de confiança.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2007) 
 
Art. 81 Durante o período em que o empregado ou servidor referido no ar�go anterior, es�ver em exercício
do cargo de provimento em comissão, fica sujeito às normas estabelecidas nesta Lei, salvo naquilo que for
incompa�vel com o regime jurídico a que es�ver subme�do no sou órgão ou en�dade de origem. 
 
 
SUBSEÇÃO II 
DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA 
 
 
Art. 82 A gra�ficação pelo exercício de função de confiança será percebida exclusivamente pelo servidor
público municipal, da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de função de confiança,
cumula�vamente com o vencimento e vantagens do seu cargo. 
 
§ 1º Excetua-se do disposto neste ar�go o exercício de funções de confiança que sejam priva�vas de 
profissionais de saúde, cuja designação poderá recair em servidor público federal, estadual ou de outro 
município. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) 
 
§ 1º Excetua-se do disposto neste ar�go o exercício de funções de confiança que sejam priva�vas de
profissionais de saúde, bem como daquelas vinculadas às Coordenadorias de Distritos Sanitários, e demais
unidades integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS, cuja designação poderá recair em servidor público
federal, estadual ou de outro Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999) 
 
§ 2º Os valores da gra�ficação referida neste ar�go serão estabelecidos em lei, respeitada a ordem
hierárquica organizacional a que corresponda a função. (Parágrafo Único transformado em § 2º pela Lei
Complementar nº 7/1992) 
 
 
SUBSEÇÃO III 
DA GRATIFICAÇÃO DE PRODUÇÃO 
(Regulamento aprovado pelo Decreto nº 9925/1992 nº 11.433/1996 nº 12.598/2000) 
 
 
Art. 83 A gra�ficação de produção é devida aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Fisco, com 
atribuições específicas de instrução, diligência, informação de processo administra�vo-tributário e perícia 
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fisco-contábil. 
Art. 83 A gra�ficação de produção é devida aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Fisco, com 
atribuições específicas de instrução, diligência, informação de processo administra�vo-tributário e perícia 
fisco-contábil, bem como aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Técnico Administra�vo 
Fazendário, com atribuições específicas de informação de processo de avaliação e revisão de imóveis. 
(Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) 
§ 1º Fica vedada a concessão da gra�ficação referida neste ar�go nos casos em que o servidor seja o próprio 
interessado ou autuante do processo, quando no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ou 
quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. 
§ 2º O valor da gra�ficação a que se refere este ar�go será fixado com base na Unidade Fiscal Padrão - UFP, 
de acordo com os critérios a serem estabelecidos pelo Poder Execu�vo. 
 
Art. 83 A gra�ficação de produção é devida ao servidor integrante do Grupo Ocupacional Fisco ou Técnico 
Administra�vo Fazendário, lotado em unidade com atribuição específica de formular diretrizes técnicas e 
norma�vas, dirigir, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar os serviços de tributação e fiscalização, bem 
como de arrecadar recursos financeiros. (Redação dada pela Lei Complementar nº 9/1992) 
 
Art. 83 A Gra�ficação de Produção devida ao servidor integrante do Grupo Ocupacional Fisco, Técnico 
Administra�vo Fazendário e Auditor Interno, lotado em unidade com atribuição específica de formular 
diretrizes técnicas e norma�vas, dirigir, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar os serviços de tributação 
e fiscalização, bem como de arrecadar recursos financeiros e controlar os gastos públicos. (Redação dada 
pela Lei Complementar nº 45/2007) 
 
Art. 83 A Gra�ficação de Produção é devida ao servidor integrante do Grupo Fisco, lotado em unidades com
atribuições específicas de formular diretrizes técnicas e norma�vas, dirigir, coordenar, supervisionar,
executar, controlar e avaliar os serviços de administração fazendária, controle interno e correição. (Redação
dada pela Lei nº 61/2014) 
 
§ 1º Fica vedada a concessão da gra�ficação referida neste ar�go nos casos em que o servidor esteja no 
exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de 
Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 9/1992) 
 
§ 1º Para os ocupantes do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, o valor da 
gra�ficaçãoserá fixado com base em pontuação por a�vidades, com limite em 100 (cem) pontos, definidos 
em ato do Chefe do Poder Execu�vo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no exercício de cargo 
em comissão, função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação 
dada pela Lei Complementar nº 28/2000) 
 
§ 1º Para os ocupantes do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, o valor da
gra�ficação será fixado com base em pontuação por a�vidades, com limite em 200 (duzentos) pontos,
definidos em ato do Chefe do Poder Execu�vo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no exercício
de cargo em comissão, função de confiança ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004) 
 
§ 2º O valor da gra�ficação a que se refere este ar�go será fixado com base nos critérios de rateio do 
montante resultante da mul�plicação do índice correspondente a 0,8% (oito décimos por cento) pelo total 
da arrecadação dos tributos in�tulados IPTU, ITIV, ISS, TLT, IVVC, na forma e condições a serem definidas 
através de ato do Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 9/1992) 
§ 2º O Valor da gra�ficação a que se refere este ar�go será ficado com base nos critérios de rateio do 
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montante resultante da mul�plicação do índice correspondente a até 1% (um por cento) pelo total da 
arrecadação dos tributos in�tulados IPTU, ITIV, ISS, IVVC, na forma e condição a serem definidas através de 
ato do Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 18/1996) 
 
§ 2º Para os ocupantes dos cargos de Técnico Fazendário, Auxiliar de Tributação e Assistente Fazendário, o 
valor da gra�ficação será fixado com base nos critérios de rateio do montante resultante da mul�plicação do 
índice correspondente a até 0,55 % (cinquenta e cinco centésimos por cento) pelo total da arrecadação dos 
impostos de competência do Município, na forma e condição a serem estabelecidas em ato do Chefe do 
Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000) 
 
§ 2º Para os ocupantes do cargo de Agente Fazendário o valor da gra�ficação será fixado com base nos 
critérios de rateio do montante resultante da mul�plicação do índice correspondente a até 0,60 % (sessenta 
centésimos por cento) pelo total da arrecadação dos impostos de competência do Município, na forma e 
condição a serem estabelecidas em ato do Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar 
nº 46/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 18.276/2008) 
 
§ 2º Para os ocupantes do cargo de Agente Fazendário o valor da gra�ficação será fixado com base nos
critérios de rateio do montante resultante da mul�plicação do índice correspondente a até 0,60% (sessenta
centésimos por cento) pelo total da arrecadação dos impostos de competência do Município, na forma e
condição a serem estabelecidas em ato do Chefe do Poder Execu�vo, vedado o pagamento àqueles que se
encontrem no exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou quando integrante do Conselho
Municipal de Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 53/2011) 
 
§ 3º Para os ocupantes do cargo de Auditor Interno, o valor da gra�ficação será fixado com base em
pontuação, com limite em 200 pontos, definidos em ato do Chefe do Poder Execu�vo, vedado o pagamento
àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de confiança ou quando integrantes
do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2007)
(Regulamentado pelo Decreto nº 18.275/2008 nº 19.345/2009) 
 
§ 4º Para os ocupantes do cargo de Analista Fazendário o valor da gra�ficação será fixado com base em
pontuação por a�vidades, com limite em 200 (duzentos) pontos, definidos em ato do Chefe do Poder
Execu�vo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de
confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 46/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 18.277/2008) 
 
 
SUBSEÇÃO IV 
DA PARTICIPAÇÃO NO PRODUTO DA ARRECADAÇÃO FISCAL 
 
 
Art. 84 O servidor integrante do Grupo Ocupacional Fisco, com atribuições específicas de fiscalização de 
tributos e rendas municipais, terá direito a 15% (quinze por cento) sobre o produto da arrecadação 
decorrente dos autos de infração por ele lavrados, inclusive os inscritos na dívida a�va, desde que 
efe�vamente pagos. 
Parágrafo Único. Nos casos de auto de infração lavrados por mais de um servidor, o valor resultante do 
percentual a que se refere este ar�go deverá ser rateado entre os mesmos. (§ 1º transformado em Parágrafo 
Único Lei Complementar nº 7/1992) 
§ 2º Ressalva-se do disposto no "caput" deste ar�go, especificamente em relação à exigência de efe�vo 
recolhimento ao erário municipal, a possibilidade de concessão de adiantamento de parcela dessa vantagem 
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ao servidor autuante, por ocasião da inscrição do crédito tributário na dívida a�va, na forma definida em 
legislação específica. (Revogado pela Lei Complementar nº 7/1992) 
 
Art. 84 O servidor ocupante do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais,
integrantes do Grupo Ocupacional Fisco, terá direito a uma Gra�ficação de Produ�vidade Fiscal equivalente
a 10% (dez por cento) do produto da arrecadação decorrente de no�ficação fiscal ou auto de infração
resultante da ação direta do servidor fiscal e por ele lavrado, inclusive os inscritos na dívida a�va, desde que
efe�vamente pago. 
 
Parágrafo Único. No caso de no�ficação fiscal ou auto de infração lavrado por mais de um servidor, o valor
resultante do percentual a que se refere este ar�go deverá ser rateado entre os mesmos, em igual
proporção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000) 
 
 
SUBSEÇÃO V 
DA GRATIFICAÇÃO SUPLEMENTAR 
(Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 11.924/1998 nº 22.167/2011) 
 
 
Art. 85 A gra�ficação suplementar é devida ao ocupante do cargo de Auditor Fiscal e de Auditor de Tributos 
e Rendas Municipais, quando no exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, no âmbito da 
Coordenadoria de Administração Tributária, da Secretaria Municipal da Fazenda, ou quando designado para 
integrar o Conselho Municipal de Contribuintes, na forma da Lei. 
Art. 85 A gra�ficação suplementar é devida aos ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal, de Auditor de 
Tributos e Rendas Municipais e Técnico Fazendário, quando no exercício de cargo em comissão ou função de 
confiança, no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda, ou em virtude de designação para integrar o 
Conselho Municipal de Contribuintes, tudo de acordo com normas e critérios a serem estabelecidos por ato 
do Chefe do Poder Execu�vo. 
Parágrafo Único. A gra�ficação a que se refere o ar�go poderá, também, ser atribuída ao Auditor Fiscal e ao 
Auditor de Tributos e Rendas Municipais quando convocados, em número não excedente a 10 (dez), para 
desenvolver a�vidades de natureza tributário-fiscal ou fazendária, de duração temporária, consideradas, a 
juízo do �tular daquela Secretaria, como de relevante interesse para a Fazenda Municipal, de acordo com 
critérios a serem estabelecidos pelo Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 
23/1997) 
Art. 85 A gra�ficação suplementar é devida aos ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal, de Auditor de 
Tributos e Rendas Municipais, de Analista Fazendário e de Auditor Interno, quando no exercício de cargo em 
comissão ou função de confiança, no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda,

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