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16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 1/71 www.LeisMunicipais.com.br Versão consolidada, com alterações até o dia 10/11/2017 LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 15 DE MARÇO DE 1991. (Vide Lei Complementar nº 67/2017) INSTITUI O REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Capítulo Único Art. 1º O regime jurídico único dos servidores públicos da administração direta, das autarquias e das fundações públicas do Município do Salvador, de ambos os seus Poderes, ins�tuído por esta Lei Complementar, tem natureza de direito público. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor público é a pessoa legalmente inves�da em cargo público. Art. 3º Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades específicas, criado por lei, em número certo, denominação própria e pagamento pelos cofres do Município. Art. 4º Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos exigidos em lei. Art. 5º É vedado atribuir ao servidor público outras atribuições além das inerentes ao cargo de que seja �tular, salvo pata o exercício de cargo em comissão ou grupos de trabalho. TÍTULO II DO PROVIMENTO, DA VACÂNCIA, DA MOVIMENTAÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO Capítulo I DO PROVIMENTO 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 2/71 SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Arts. 6º A 9º Art. 6º São requisitos para ingresso no serviço público do Município: I - nacionalidade brasileira ou equiparada; II - gozo dos direitos polí�cos; III - quitação com as obrigações militares; IV - nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - idade mínima de 18 (dezoito) anos completos; VI - habilitação legal para o exercício do cargo; VII - boa saúde �sica e mental; VIII - não estar incompa�bilizado para o serviço público em razão de penalidade sofrida. § 1º A natureza do cargo, suas atribuições e as condições do serviço poder jus�ficar a exigência de outros requisitos essenciais, estabelecidos em lei. § 2º As pessoas portadoras de deficiência que não seja incompa�vel com o exercício do cargo é assegurado o direito de se inscreverem em concurso público, reservando-se lhes até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso, conforme dispuser o edital. § 3º Às pessoas que cumpriram pena em presídio, reformatórios, colônias penais e outros estabelecimentos similares e assegurado o direito de se inscreverem em concurso público, cujo edital reservará até 10% (dez por cento) das vagas dos cargos para essa finalidade. § 4º Aos afrodescendentes que se inscreverem em concursos públicos para preenchimento de cargo de provimento efe�vo do quadro de pessoal da Administração Pública Municipal, serão assegurados até 30% (por cento) das vagas, na forma a ser definida no Edital. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 54/2011) (§ 4º Regulamentado pelo Decreto nº 24.846/2014) Art. 7º O provimento de cargo público far-se-á por ato do Chefe do Poder Execu�vo, do Presidente da Câmara Municipal e do dirigente superior autarquia e fundação pública, conforme o caso. Art. 8º A inves�dura em cargo público ocorrerá com a posse, completando-se com o exercício. Art. 9º OS cargos públicos são providos por: I - nomeação; 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 3/71 II - ascensão; III - readaptação; IV - aproveitamento; V - reintegração; VI - recondução; VII - reversão. SEÇÃO II DA NOMEAÇÃO Art. 10 A nomeação far-se-á: I - em caráter efe�vo, quando se tratar de cargo de carreira; II - em comissão, para cargos declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Parágrafo Único. Na nomeação para cargo em comissão dar-se-á preferência aos servidores integrantes de cargos das carreiras técnicas ou profissionais do Município. Art. 11 A nomeação para cargo efe�vo depende de prévia habilitação em concurso público de provas, ou de provas e �tulos, obedecida a ordem de classificação e o prazo de validade. Art. 11 A nomeação para cargo efe�vo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e �tulos e de ter o candidato sa�sfeito os requisitos previstos no edital do concurso, obedecido o seu prazo de validade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) SEÇÃO III DO CONCURSO PÚBLICO Art. 12 Concurso público é o processo de recrutamento e seleção, de natureza compe��va, classificatória e eliminatória, aberto ao público em geral, atendidos os requisitos de inscrição estabelecidos em edital. Art. 13 O concurso público será de provas, ou de provas e �tulos, compreendendo uma ou mais etapas, conforme dispuser o seu regulamento. Art. 14 O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma vez por igual período. § 1º O prazo de validade do concurso, as condições de sua realização, os critérios de classificação e o procedimento recursal cabível serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial do Município e 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 4/71 em jornal diário de grande circulação do Estado da Bahia. § 1º O prazo de validade do concurso, as condições de sua realização, os critérios de classificação e o procedimento recursal cabível serão fixados em Edital, que será publicado no Diário Oficial do Município e, na forma de resumo, em jornal de grande circulação do Estado da Bahia. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004) § 2º Durante o prazo de validade do concurso público, previsto no edital de convocação, e enquanto �ver candidatos aprovados, não se poderá realizar novo concurso, sob pena de nulidade. Art. 15 Concluído o concurso público e homologados os seus resultados, terão direito subje�vo à nomeação os candidatos aprovados, dentro do limite de vagas dos cargos estabelecido em edital, obedecida a ordem de classificação, ficando os demais candidatos man�dos em cadastro de reserva de concursados. Art. 15 Concluído o concurso público e homologados os resultados, os candidatos aprovados serão chamados, dentro do limite das vagas estabelecidas no edital e na ordem de classificação, para, no prazo de 30 (trinta) dias, se submeterem a inspeção médica oficial do Município e apresentarem a documentação necessária à nomeação, ficando os demais candidatos man�dos em cadastro de reserva de concursados. Parágrafo Único. Declarados aptos, �sica e mentalmente, para o exercício do cargo, na inspeção médica, e atendidas as demais condições estabelecidas no edital, os candidatos habilitados serão nomeados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) SEÇÃO IV DA POSSE E DO EXERCÍCIO Art. 16 Posse é a aceitação formal, pelo servidor, das atribuições, dos deveres e das responsabilidades inerentes ao cargo público, concre�zada com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo empossando. § 1º Só haverá posse no caso de provimento inicial do cargo, por nomeação. § 2º No ato da posse o servidor público apresentará, obrigatoriamente, declaração dos bens e valores que cons�tuem seu patrimônio e declaração sobre exercício ou não de outro cargo, empregoou função pública. Art. 17 A posse ocorrerá no prazo e 30 (trinta) contados da publicação do ato de provimento, prorrogável por mais de 30 (trinta) dias, a pedido do interessado e a critério da autoridade competente. Parágrafo Único. Quando o servidor es�ver afastado em gozo de férias ou em licença, salvo para tratar de interesses par�culares, o prazo será contado do término do afastamento, não podendo, entretanto, ultrapassar aquele estabelecido para a validade do concurso. Art. 17 A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a pedido do interessado e a critério da autoridade competente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) Art. 17 A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento, prorrogável por mais 15 (quinze) dias, a pedido do interessado e a critério da autoridade competente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 5/71 Parágrafo Único. Quando o servidor es�ver afastado em gozo de férias ou em licença, salvo para tratar de interesses par�culares, o prazo será contado do término do afastamento, observado em qualquer hipótese o prazo de validade do concurso. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) Art. 18 Poderá haver posse por procuração, com poderes especiais. Art. 19 Só poderá ser empossado aquele que, em inspeção médica oficial do Município, for julgado apto, �sica e mentalmente para o exercício do cargo. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003) Art. 20 Será tornado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer no prazo previsto no Art. 17 e seu parágrafo único desta Lei, ou se for julgado inapto para o exercício do cargo. Art. 20 Será tomado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer no prazo previsto no art. 17. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) Art. 21 São competentes para dar posse as autoridades indicadas no Art. 7º desta Lei, salvo delegação de competência. Art. 22 Exercício é o efe�vo desempenho, pelo servidor, das atribuições do cargo público. § 1º É de 30 (trinta) dias corridos o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da data da posse. § 1º É de 10 (dez) dias corridos o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da data da posse. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 2º Os efeitos financeiros da nomeação somente terão vigência a par�r do início do efe�vo exercício. § 3º Compete à autoridade do órgão ou en�dade para onde for indicado o servidor dar-lhe exercício. Art. 23 O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor. Parágrafo Único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao Órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento individual, à regularização de sua inscrição no Órgão previdenciário do Município e ao cadastramento no PIS/PASEP. SEÇÃO V DA JORNADA DE TRABALHO E DA FREQUÊNCIA AO SERVIÇO Art. 24 A jornada normal de trabalho do servidor público municipal será definida nos respec�vos Planos de Carreira e Vencimentos, não podendo ultrapassar 44 (quarenta e quatro) horas semanais nem 8 (oito) horas diárias, excetuado o regime de turnos, facultada a compensação de horário e a redução da jornada, mediante acordo ou negociação cole�va. Parágrafo Único. Além do cumprimento da jornada normal de trabalho, o exercício de cargo em comissão ou 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 6/71 função de confiança exigirá do seu ocupante dedicação integral ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração, sem direito ao pagamento de adicional pela prestação de serviços extraordinários. Art. 25 Poderá haver prorrogação da duração normal do trabalho, por necessidade do serviço ou mo�vo de força maior. § 1º A prorrogação de que trata o "caput" deste ar�go, não poderá ultrapassar a jornada básica semanal nem exceder o limite máximo de 10 (dez) horas diárias, salvo nos casos de jornada especial e em regime de turnos. § 2º As horas que excederem a jornada básica serão remuneradas ou compensadas pela correspondente diminuição em outro dia, a pedido do servidor e por conveniência da Administração. § 3º Na hipótese de compensação, a jornada de trabalho não poderá exceder a normal fixada para a semana, nem ultrapassar o limite máximo de 10 (dez) horas diárias. Art. 26 Atendida a conveniência do serviço, ao servidor que seja estudante será concedido horário especial de trabalho, sem prejuízo de sua remuneração e demais vantagens, observadas as seguintes condições: I - comprovação da incompa�bilidade dos horários das aulas e do serviço, mediante atestado fornecido pela ins�tuição de ensino, onde está matriculado; II - apresentação de atestado de frequência mensal, fornecido pela ins�tuição de ensino. Parágrafo Único. Ao estudante matriculado em cursos noturnos de formação educacional será facultado ausentar-se da sua função 1 (uma) hora antes do término do expediente, para possibilitar sua locomoção e preparação das a�vidades educacionais, observando-se o que determinam os incisos I e II, deste ar�go. Art. 27 Não haverá trabalho nas repar�ções públicas municipais aos sábados e domingos, considerados como de descanso semanal remunerado, salvo em órgãos ou en�dades cujos serviços, pela sua natureza, exijam a execução nestes dias. Parágrafo Único. Poderá ser compensado o trabalho desenvolvido aos sábados e domingos, com o correspondente descanso em dias úteis da semana, garan�ndo-se, pelo menos, o descanso em um domingo ao mês. Art. 28 A frequência dos servidores será apurada através de registro, a ser definido pela Administração, pelo qual se verificarão, diariamente, as entradas e saldas. Art. 29 Compete ao chefe imediato do servidor o controle e a fiscalização da sua frequência, sob pena de responsabilidade funcional e perda de confiança, passível de exoneração ou dispensa. Parágrafo Único. A falta de registro de frequência ou a prá�ca de ações que visem a sua burla, pelo servidor, implicará na adoção obrigatória, pela chefia imediata, das providências necessárias à aplicação de pena disciplinar. 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 7/71 SEÇÃO VI DO ESTÁGIO PROBATÓRIO Art. 30 Ao entrar em exercício, o servidor público nomeado para cargo de provimento efe�vo ficará sujeito ao estágio probatório, por período de 2 (dois) anos, durante o qual sua ap�dão e capacidade serão objeto de avaliação obrigatória para o desempenho do cargo. Parágrafo Único. O servidor público municipal já estável ficará sujeito ao estágio probatório quando nomeado ou ascendido para outro cargo, por período de 6 (seis) meses, durante o qual o cargo de origem não poderá ser provido. Art. 30 Ao entrar em exercício, o servidor público, nomeado para cargo de provimento efe�vo, ficará sujeito ao estágio probatório, por período de 3 (três) anos, durante o qual sua ap�dão e capacidade para o desempenho do cargo ocupado serão aferidas através de Avaliação Especial de Desempenho. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 1º A aquisição da estabilidade pelo servidor dependerá do resultado de sua Avaliação Especial de Desempenho, durante o período do estágio probatório, por Comissão Especial, que terá na sua composição um representante da en�dade de classe dos servidoresmunicipais, ins�tuída para esta finalidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 1º A aquisição da estabilidade pelo servidor dependerá do resultado de sua Avaliação Especial de Desempenho, durante o período de Estágio Probatório, por Comissão Especial, ins�tuída para esta finalidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004) § 2º A Avaliação Especial de Desempenho, obrigatória e periódica, bem como o funcionamento da Comissão Especial de Desempenho para os servidores em estágio probatório, serão regulamentados por ato do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) Art. 31 Durante o período de estágio probatório serão observados o cumprimento, pelo servidor, dos seguintes requisitos: I - idoneidade moral; II - assiduidade; III - disciplina; IV - eficiência; V - responsabilidade. § 1º Os requisitos do estágio probatório serão aferidos em instrumento próprio, a ser preenchido pela chefia imediata do servidor, conforme dispuser o regulamento. § 2º Na hipótese de acumulação legal, o estágio probatório deverá ser cumprido em relação a cada cargo para o qual o servidor tenha sido nomeado ou ascendido. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003) Art. 31 - Durante o período do Estágio Probatório, serão observados o cumprimento, pelo servidor, no mínimo, dos seguintes requisitos: I - pontualidade; II - assiduidade; 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 8/71 III - disciplina; IV - responsabilidade; V - produ�vidade; VI - é�ca. § 1º Os requisitos do Estágio Probatório serão aferidos em instrumento próprio, conforme dispuser o regulamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 35/2004) § 2º Na hipótese de acumulação legal, o estágio probatório deverá ser cumprido em relação a cada cargo para o qual o servidor tenha sido nomeado ou ascendido. (§ 2º revigorado, conforme Art. 2º da Lei Complementar nº 37/2005) Art. 32 Compete ao chefe imediato fazer o acompanhamento do servidor em estágio probatório, devendo, sob pena de des�tuição do cargo em comissão ou da função de confiança, pronunciar-se sobre o atendimento dos requisitos, nos períodos definidos no regulamento. § 1º A avaliação final do servidor será promovida no 18º mês do estágio, em se tratando de primeira inves�dura em cargo público municipal, ou no 4º mês, em se tratando de estagiário já servidor estável, pela chefia imediata, que a submeterá à sua chefia mediata. § 1º A avaliação final do servidor será promovida em mês a ser definido em regulamento específico. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004) § 2º As conclusões das chefias imediata e imediata serão apreciadas em caráter final por um Comitê Técnico, criado especialmente para esse fim. § 2º As conclusões das chefias imediata e mediata serão apreciadas em caráter final por uma Comissão de Avaliação Especial de Desempenho, criada especialmente para esse fim. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004) § 3º Caso as conclusões das chefias sejam pela exoneração do servidor, o Comitê Técnico, antes do seu pronunciamento final, concederá ao servidor um prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação de sua defesa. § 3º Pronunciando-se pela exoneração do servidor, a Comissão de Avaliação Especial de Desempenho encaminhará o processo á autoridade competente, conforme dispuser o regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004) § 4º Pronunciando-se pela exoneração do servidor, o Comitê Técnico encaminhará o processo à autoridade competente, no máximo até 30 (trinta) dias antes do findar o prazo do estágio probatório, para a edição do ato correspondente. § 5º É assegurada a par�cipação das en�dades ou sindicatos representa�vos dos diversos segmentos de servidores no Comitê Técnico, conforme dispuser o regulamento. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003) (Art. 32 revigorado, conforme Art. 2º da Lei Complementar nº 37/2005) 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 9/71 Art. 33 Se após a avaliação final prevista no parágrafo 1º, do ar�go anterior, e antes de completar o período do estágio fixado no Art. 30, desta Lei, o servidor, deixar de atender a alguns dos requisitos estabelecidos no Art. 31 desta Lei, a chefia imediata, em relatório circunstanciado, denunciará o fato diretamente ao Comitê Técnico para, em processo sumário, promover a averiguação. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003) Art. 33 Se, após a avaliação periódica, o servidor for considerado não apto, fica a chefia imediata obrigada a realizar relatório circunstanciado e informar o fato à Comissão de Avaliação Especial de Desempenho, para, em processo sumário, proceder á averiguação e se for o caso, solicitar a abertura de Processo Administra�vo Disciplinar, através do qual o servidor poderá ser exonerado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 35/2004) Art. 34 Durante o período de cumprimento do estágio probatório, o servidor não poderá afastar- se do cargo para qualquer fim, salvo para gozo de licença para tratamento de saúde e por acidente em serviço, licença à gestante, lactante e adotante e licença paternidade. (Revogado pela Lei Complementar nº 34/2003) Art. 34 Durante o período de cumprimento do Estágio Probatório, o servidor não poderá afastar-se do cargo para qualquer fim, salvo para gozo das licenças, conforme dispuser o regulamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 35/2004) SEÇÃO VII DA ESTABILIDADE Art. 35 O servidor habilitado em concurso público e inves�do em cargo de carreira adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de exercício. Art. 35 O servidor habilitado em concurso público e inves�do em cargo efe�vo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 3 (três) anos de exercício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) Parágrafo Único. Para fins de aquisição de estabilidade somente será computado o tempo de serviço prestado em cargo de provimento efe�vo do Município do Salvador. Art. 36 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administra�vo, em que lhe seja assegurada ampla defesa. SEÇÃO VIII DA ASCENSÃO (Excluída pela Lei Complementar nº 34/2003) Art. 37 Ascensão é a passagem do servidor público da úl�ma classe de um cargo ou de classe única para a primeira do cargo imediatamente superior, dentro da mesma carreira, obedecidos os requisitos estabelecidos nas leis que ins�tuírem as diretrizes do sistema de carreira e os planos de carreira e vencimentos. § 1º A ascensão dependerá de habilitação em concurso interno que observará os mesmos critérios fixados para o concurso público. § 2º Das vagas existentes e fixadas no edital de concurso publico, até 50% (cinquenta por cento) serão reservadas para o concurso interno e des�nadas aos servidores públicos da carreira em que se promove a 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 10/71 ascensão, que terão classificação dis�nta da doe demais concorrentes. § 3º Se não houver o preenchimento das vagas reservadas por ascensão, no todo ou em parte, em virtude da inexistência ou inabilitação de candidatos, poderão ser elas preenchidas por candidatos aprovados em concurso público. (Excluído pela Lei Complementar nº 34/2003) SEÇÃO IX DA READAPTAÇÃO Art. 38 Readaptação é a inves�dura do servidor público, estável, em cargo de atribuições e responsabilidades compa�veis com as limitações que tenhasofrido em sua capacidade �sica ou mental, verificada em inspeção médica oficial do Município. § 1º A readaptação somente ocorrerá quando não se configurar a incapacidade para o serviço, caso em que o servidor será aposentado. § 2º A readaptação não acarretará nem decesso nem aumento de vencimento do servidor público. § 2º A readaptação não acarretará nem decesso nem aumento do vencimento do servidor público, ressalvadas as exceções previstas em lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007) SEÇÃO X DO APROVEITAMENTO Art. 39 Aproveitamento é o retorno do servidor estável em disponibilidade, ao exercício de cargo público. § 1º O aproveitamento dar-se-á no cargo anteriormente ocupado ou em cargo de atribuições e vencimento compa�veis com o exercido anteriormente, respeitadas a escolaridade e a habilitação legal exigidas. § 2º O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais de 12 (doze) meses dependerá de prévia comprovação de sua capacidade �sica e mental, por junta médica oficial do Município. § 3º Se julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação do ato de aproveitamento. § 4º Verificada a incapacidade defini�va, o servidor em disponibilidade será aposentado. § 5º Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, mediante processo administra�vo, se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo caso de doença comprovada em inspeção por junta médica oficial do Município. Art. 40 Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo em disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público municipal. Art. 41 Na ocorrência de vaga, o aproveitamento do servidor será obrigatório. 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 11/71 SEÇÃO XI DA REINTEGRAÇÃO Art. 42 Reintegração é o reingresso do servidor público estável no cargo anteriormente ocupado ou no resultante de sua transformação, quando invalidada a demissão por decisão administra�va ou judicial, com ressarcimento do vencimento e demais vantagens do cargo. § 1º Não sendo possível promover a reintegração na forma prevista no "caput" deste ar�go, o servidor será posto em disponibilidade remunerada no cargo que exercia. § 2º O servidor reintegrado será subme�do a inspeção pela junta médica oficial do Município; verificada a sua incapacidade, será aposentado no cargo em que houver sido reintegrado. Art. 43 Estando provido o cargo, o seu eventual ocupante ser, pela ordem: I - reconduzido ao cargo de origem, se houver vaga, sem direito a indenização; II - aproveitado em outro cargo, obedecidas as regras do Art. 39 e seu parágrafo 1º desta Lei; III - posto em disponibilidade remunerada. SEÇÃO XII DA RECONDUÇÃO Art. 44 Recondução é o retorno do servidor público estável ao cargo anteriormente ocupado, correlato ou transformado, decorrente de sua inabilitação em estágio probatório rela�vo a outro cargo ou por reintegração do anterior ocupante. Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em cargo de atribuições e vencimento compa�veis, ou posto em disponibilidade remunerada. SEÇÃO XIII DA REVERSÃO Art. 45 Reversão é o retorno à a�vidade de servidor aposentado, quando insubsistentes os mo�vos determinantes de sua aposentadoria por invalidez, verificados em inspeção médica oficial do Município. § 1º A reversão será a pedido ou "ex-o�cio" no mesmo cargo. § 2º O aposentado não poderá reverter à a�vidade se contar tempo de serviço para a aposentadoria voluntária com proventos integrais ou se �ver idade igual ou superior a 70 (setenta) anos. 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 12/71 Capítulo II DA VACÂNCIA Art. 46 A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - ascensão; IV - readaptação; V - recondução; VI - aposentadoria; VII - falecimento; VIII - perda do cargo por decisão judicial. Art. 47 A exoneração de cargo de provimento efe�vo dar-se-á a pedido do servidor ou de o�cio. Parágrafo Único. A exoneração de oficio será aplicada: I - quando não sa�sfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, por decorrência de prazo, ficar ex�nta a punibilidade para demissão por abandono de cargo; III - quando o servidor não entrar no exercício do cargo no prazo estabelecido. Art. 48 A exoneração de cargo de provimento em comissão dar-se-á a pedido do próprio servidor ou a juízo da autoridade competente. Art. 49 O servidor público que solicitar exoneração deverá permanecer em exercício durante 15 (quinze) dias após a apresentação do requerimento. Parágrafo Único. Não havendo prejuízo para o serviço, a permanência do servidor público poderá ser dispensada. Art. 50 São competentes para exonerar as mesmas autoridades competentes para nomear, de acordo com o disposto no Art. 7º desta Lei, salvo delegação de competência. Capítulo III DA MOVIMENTAÇÃO 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 13/71 SEÇÃO I DA REMOÇÃO Art. 51 Remoção é a movimentação do servidor publico no âmbito de um mesmo órgão ou en�dade, de o�cio ou a pedido, observado o interesse do serviço. SEÇÃO II DA REDISTRIBUIÇÃO Art. 52 Redistribuição é a movimentação do servidor público, com o respec�vo cargo, para quadro de pessoal de outro órgão ou en�dade, cujos planos de carreira e vencimentos e carga horária sejam idên�cos. Art. 52 Redistribuição é a movimentação do servidor público, com o respec�vo cargo, para quadro de pessoal de outro órgão ou en�dade, cujos planos de carreira e vencimentos sejam idên�cos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 65/2017) § 1º A redistribuição será promovida exclusivamente para atender as necessidades de serviço, nos casos de reorganização, criação ou ex�nção de órgãos ou en�dade. § 1º A redistribuição será promovida exclusivamente para atender às necessidades de serviço, nos casos de reorganização, criação ou ex�nção de órgão ou en�dade ou para atender a carência de pessoal dos órgãos ou en�dades abrangidos pelo art. 1º desta Lei, devidamente comprovada perante o órgão responsável pela administração da polí�ca de pessoal do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 65/2017) § 2º Nos casos de ex�nção de órgãos ou en�dade, os servidores estáveis que não puderem ser distribuídos serão colocados em disponibilidade remunerada, até o seu aproveitamento na forma prevista no art. 39 desta Lei. § 3º Excetua-se do disposto no caput deste ar�go, a redistribuição do servidor público para atender a carência de pessoal dos órgãos ou en�dades abrangidos pelo Art. 1º desta Lei, devidamente comprovada perante o órgão responsável pela administração da polí�ca de pessoal do Município, hipótese em que poderá ser autorizada a alteração da carga horária do servidor e do respec�vo vencimento, de modo a compa�bilizá-los com o previsto no plano de carreira e vencimentos correspondente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) (Revogado pela Lei Complementar nº 65/2017) SEÇÃO III DA CESSÃO Art. 53 Cessão é o afastamento do servidor público para ter exercício em outro órgão ou en�dade do poder público, inclusive do próprio Município, exclusivamente para o desempenho de cargo em comissão ou função deconfiança. § 1º A cessão de servidor público para órgão ou en�dade de outro Município, do Estado, do Distrito Federal 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 14/71 ou da União dar-se-á, sempre, sem ônus para o órgão ou en�dade cedente. § 2º Na hipótese de cessão para órgão ou en�dade do próprio Município, o servidor público, quando nomeado para exercer cargo em comissão, fará jus: I - ao pagamento da remuneração do seu cargo efe�vo pelo Órgão ou en�dade cedente e da gra�ficação pelo exercício do cargo em comissão pelo cessionário; ou II - o vencimento do cargo em comissão, ou valor correspondente, pelo órgão ou en�dade cessionário, sendo excluído da folha de pagamento do órgão ou en�dade cedente. § 2º Na hipótese de cessão para órgão ou en�dade do próprio Município, o servidor público, quando nomeado para exercer cargo em comissão, fará jus ao pagamento, pelo órgão ou en�dade cessionário, da remuneração do seu cargo efe�vo, acrescida da gra�ficação pelo exercício do cargo em comissão ou do vencimento do cargo em comissão ou valor equivalente, observado o disposto no art. 79, ficando suspenso da folha de pagamento do órgão ou en�dade cedente enquanto durar a cessão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 59/2013) § 3º Na cessão para órgão ou en�dade do próprio Município, o servidor público, quando designado para exercer função de confiança, fará jus ao pagamento da remuneração do seu cargo efe�vo pelo órgão ou en�dade cedente e da gra�ficação pelo exercício de função de confiança pelo órgão ou en�dade cessionário. § 3º Na cessão para órgão ou en�dade do próprio Município, o servidor público, quando designado para exercer função de confiança, fará jus ao pagamento, pelo órgão ou en�dade cessionário, da remuneração de seu cargo efe�vo, acrescida da gra�ficação pelo exercício de função de confiança, ficando suspenso da folha de pagamento do órgão ou en�dade cedente enquanto durar a cessão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 59/2013) § 4º Cessada a inves�dura do cargo em comissão ou a designação da função de confiança, o servidor deverá se apresentar ao órgão ou en�dade de origem no dia ú�l imediato à sua exoneração ou dispensa, independentemente de qualquer outra formalidade legal. § 5º Estando o servidor em exercício em outro Município, o prazo a que se refere o parágrafo anterior poderá ser prorrogado, desde que não ultrapasse 10 (dez) dias, a contar de sua exoneração ou dispensa. Art. 54 O ato de cessão para órgão ou en�dade estranha ao Município do Salvador ou de um para outro Poder do Município, é de competência do Prefeito ou do Presidente da Câmara Municipal, de acordo com a lotação do servidor, ouvido, se for o caso, o dirigente superior de autarquia ou fundação. Parágrafo Único. Ressalvada a competência da Câmara Municipal, a cessão de servidor para órgão ou en�dade do próprio Município será feita através de ato do �tular do Órgão responsável pela administração de pessoal do Município. Capítulo IV DA SUBSTITUIÇÃO Art. 55 Subs�tuição é o exercício temporário de cargo em comissão ou de função de confiança nos casos de impedimento legal ou afastamento do �tular. 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 15/71 § 1º A subs�tuição é automá�ca ou depende de ato da autoridade competente, na forma prevista no regulamento de cada órgão ou en�dade. § 2º O subs�tuto fará jus à remuneração do cargo em comissão ou da função de confiança, paga na proporção dos dias de efe�va subs�tuição, quando esta for igual ou superior a 30 (trinta) dias consecu�vos. § 2º O subs�tuto fará jus à remuneração do cargo em comissão ou da função de confiança, paga na proporção dos dias de efe�va subs�tuição, quando esta for igual ou superior a 10 (dez) dias consecu�vos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 24/1998) § 3º Caso a subs�tuição seja remunerada, aplica-se ao subs�tuto o disposto no Art. 79 desta Lei. TÍTULO III DOS DIREITOS E VANTAGENS Capítulo I DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO Art. 56 Vencimento é a retribuição pecuniária devida ao servidor público pelo efe�vo exercício do cargo, com valor fixado em lei. Art. 57 Provento é a retribuição pecuniária paga ao servidor público aposentado ou em disponibilidade. Parágrafo Único. O provento é irredu�vel, observado o limite estabelecido no Art. 61 desta Lei. Art. 58 Remuneração é o vencimento ou o provento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias, de caráter permanente ou temporário, estabelecidas em lei. Art. 58 Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias, de caráter permanente ou temporário, estabelecidas em Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) Art. 59 O vencimento do cargo efe�vo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredu�vel. Parágrafo Único. Os vencimentos dos cargos constantes dos Planos de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos municipais serão reajustados periodicamente, de modo a manter o poder aquisi�vo. Art. 60 É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados da administração direta do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Execu�vo e Legisla�vo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as rela�vas à natureza e ao local de trabalho e observado o disposto no inciso XII do Art. 37 da Cons�tuição Federal. Art. 61 Ressalvados os casos de acumulação lícita, os servidores municipais não poderão perceber, mensalmente, importância superior a 52% (cinquenta e dois por cento) da remuneração total atribuída ao Prefeito Municipal. § 1º Ficam excluídas do limite estabelecido neste ar�go as seguintes parcelas: I - salário-família; II - décimo-terceiro salário; (Revogado pela Lei Complementar nº 7/1992) 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 16/71 III - adicional por tempo de serviço; IV - adicional de férias; V - estabilidade econômica; VI - par�cipação no produto da arrecadação fiscal, de servidores em a�vidade; VI - vantagens decorrentes da par�cipação no produto de arrecadação de autos de infração, percebidas por servidores em a�vidade; (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) VI - vantagens previstas nos arts. 83, 84 e 85 percebidas por Auditor Fiscal e Auditor de Tributos e Rendas Municipais, ambos quando em a�vidade e que, somadas aos vencimentos e demais vantagens, não ultrapassem o limite de remuneração previsto no inciso XI, do art. 37, da Cons�tuição Federal; (Redação dada pela Lei Complementar nº 23/1997) VII - adicional pela prestação de serviços extraordinários; VIII - diárias; IX - a parcela do valor do vencimento do cargo em comissão que ultrapassar o limite fixado no ar�go. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 24/1998) § 2º Ficam, também, excluídos do limite previsto no "caput" deste ar�go os honorários advoca�cios pagos por par�culares, a que faz jus o Procurador do Município em a�vidade, decorrentes de cobrança da dívida a�va e de decisão judicial. (Parágrafo Único transformado em § 2º pela Lei Complementar nº 7/1992) § 3º O valor de décimo-terceiro salário fica sujeito ao limite de remuneração fixado pelo "caput" deste ar�go. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) Art. 61 Ressalvados os casos de acumulação legal, os servidores municipais não poderão perceber, mensalmente, importância superior a 52% (cinquenta e dois por cento) da remuneração total atribuída ao Prefeito Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999) Art. 61 Ressalvadosos casos de acumulação legal, os servidores municipais não poderão perceber, mensalmente, importância superior a 26,34 % (vinte e seis inteiros e trinta e quatro centésimos por cento) da remuneração total atribuída ao Prefeito Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 58/2012) § 1º Ficam excluídos do limite estabelecido neste ar�go e incluídos no limite mensal correspondente ao valor da remuneração total atribuída ao Prefeito Municipal, as seguintes parcelas: I - salário família; II - adicional por tempo de serviço; III - adicional de férias; (Revogado pela Lei Complementar nº 46/2007) IV - estabilidade econômica; V - adicional pela prestação de serviços extraordinários; VI - vantagens previstas nos arts. 83, 84 e 85, desta Lei, percebidos por Auditor Fiscal e Auditor de Tributos e Rendas Municipais, ambos quando em a�vidade; VI - vantagens previstas nos ar�gos 83, 84 e 85, desta Lei, percebidas por Auditor Fiscal, Auditor de Tributos e Rendas Municipais e Auditor Interno, todos quando em a�vidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007) VI - vantagens previstas nos arts. 83, 84 e 85, desta Lei, quando percebidas por Auditor Fiscal, Auditor de Tributos e Rendas Municipais, Auditor Interno, Analista Fazendário e Agente Fazendário, todos quando em a�vidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2007) VI - vantagens previstas nos ar�gos 83, 84 e 85 desta Lei quando percebidas por Auditor Fiscal, Auditor de Tributos e Rendas Municipais, Auditor Interno, Agente Fazendário, Analista Fazendário e Analista de Processos Organizacionais no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda, todos quando em a�vidades. (Redação dada pela Lei Complementar nº 56/2012) VII - a parcela do valor do vencimento do cargo em comissão que ultrapassar o limite fixado no caput deste ar�go; VIII - Gra�ficação de produção, percebida pelo Procurador Municipal em a�vidade; (Redação acrescida pela 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 17/71 Lei Complementar nº 33/2002) IX - Gra�ficação de Incen�vo à Produ�vidade e Qualidade. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002) X - Prêmio por Desempenho Fazendário recepcionado pela Lei Complementar nº 46, de 16 de agosto de 2006. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 58/2012) § 2º Aplicam-se ao décimo-terceiro salário os limites impostos no caput e § 1º deste ar�go. (Revogado pela Lei Complementar nº 46/2007) § 3º Ficam excluídos dos limites previstos no caput e § 1º deste ar�go, os honorários advoca�cios pagos por contribuintes, a que faz jus o Procurador do Município em a�vidade, decorrentes da cobrança judicial da divida a�va. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999) (Revogado pela Lei Complementar nº 59/2013) Art. 62 O maior vencimento atribuído aos cargos de carreira não poderá ultrapassar a 30 (trinta) vezes o menor vencimento estabelecido na administração direta, autárquica ou fundacional. Art. 63 A remuneração do servidor público não sofrerá desconto além do previsto em lei, ou por força de mandato judicial, salvo em virtude de indenização ou res�tuição à fazenda pública municipal, inclusive autarquias e fundações públicas, nem serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto o caso de prestação de alimentos resultante de homologação ou decisão judicial. Parágrafo Único. A indenização ou a res�tuição será descontada em parcelas mensais não excedentes à décima parte do valor da remuneração bruta. Art. 64 O servidor em débito com a fazenda pública, inclusive autarquias e fundações públicas, que for demi�do, exonerado ou que �ver cassada a sua disponibilidade, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo. § 1º Quando o débito é originado de comprovada má-fé, o servidor deve quitá-lo em 30 (trinta) dias, a contar do fato, sem prejuízo das penalidades cabíveis. § 2º A não quitação do débito no prazo previsto neste ar�go implicará em sua inscrição na dívida a�va do Município. Art. 65 Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição dos custos de operação, na forma definida em regulamento. Parágrafo Único. A soma das consignações compulsórias e faculta�vas não poderá exceder a 70% (setenta por cento) do vencimento ou provento do servidor. Art. 66 O servidor perderá: I - a remuneração dos dias que faltar injus�ficadamente ao serviço; II - parcela da remuneração diária, proporcionalmente aos atrasos acima de tolerância, ausências eventuais e saldas antecipadas, quando não autorizadas pela chefia imediata, conforme disposto no regulamento; III - um terço da remuneração, durante os afastamentos por mo�vo de prisão em flagrante ou decisão judicial provisória, com direito à diferença, se absolvido. 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 18/71 § 1º O servidor que for afastado em virtude de condenação por sentença defini�va, à pena que não resulte em demissão ou perda do cargo, terá suspensa a sua remuneração e seus dependentes passarão a perceber auxílio-reclusão, na forma definida na Lei de Seguridade Social dos Servidores Públicos do Município. § 2º No caso de falta injus�ficada ao serviço nos dias imediatamente anterior e posterior ao repouso remunerado ou feriado, ou ainda em dia ou dias compreendidos entre feriado e repouso remunerado, ou vice-versa, serão estes dias também computados para efeito do desconto. § 3º Na hipótese de não comparecimento do servidor ao serviço ou escala de plantão, o número total de faltas abrangerá, para todos os efeitos legais, o período des�nado ao descanso. Capítulo II DAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS SEÇÃO I DA ESPECIFICAÇÃO Art. 67 Vantagens pecuniárias são acréscimos ao vencimento do servidor público. Art. 68 São vantagens do servidor: I - indenizações; II - auxílios; III - gra�ficações e adicionais. § 1º As indenizações e os auxílios não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito, nem servirão de base para cálculo de outras vantagens. § 2º AS gra�ficações e os adicionais poderão ser incorporados ao vencimento ou proventos nos casos e condições fixados em lei. § 3º AS vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para fins de concessão de vantagens ulteriores, sob o mesmo �tulo ou idên�co fundamento. SEÇÃO II DAS INDENIZAÇÕES Art. 69 As indenizações ao servidor compreendem: I - diárias; II - transporte. 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 19/71 Art. 70 Os valores e as condições para a concessão das indenizações serão estabelecidos em regulamento. SUBSEÇÃO I DAS DIÁRIAS (Regulamentada pelo Decreto nº 11.102/1995 nº 14.214/2003 nº 21.876/2011) Art. 71 O servidor que, a serviço, se deslocar do Município do Salvador, em caráter eventual e transitório, para outro Município desta ou de outra unidade da Federação, fará jus a diárias compensatórias das despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana. Art. 71 O Servidor que, a serviço, se deslocar do Município de Salvador, em caráter eventual e transitório, para outro Município desta ou de outra unidade da Federação, fará jus a diárias compensatórias das despesas com pousada e alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 33/2002) § 1º A diária será concedida integralmente por dia de afastamento, e proporcionalmente na forma prevista em regulamento, quando o deslocamento não exigir pernoite forado Município. § 2º No caso de afastamento de servidor do Município, a serviço ou em treinamento, por mais de 30 (trinta) dias, será estabelecido, em regulamento, valor diferenciado da diária normal, que será sempre inferior ao desta. § 3º O servidor que receber diárias e não se afastar, por qualquer mo�vo, ou retornar antes do prazo previsto, fica obrigado a res�tuí-las integralmente ou o seu excesso, no prazo de 5 (cinco) dias. § 4º É considerado falta grave conceder diárias com o obje�vo de remunerar serviços ou encargos não previstos no "caput" deste ar�go. SUBSEÇÃO II DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE Art. 72 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a u�lização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições do cargo, na forma e condições estabelecidas em regulamento, cujo valor não poderá, em qualquer hipótese, ser superior a 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento do servidor. Art. 72 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a u�lização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições do cargo, na forma e condições estabelecidas em regulamento, cujo valor não poderá, em qualquer hipótese, ser superior a 25% (vinte e cinco por cento) do valor correspondente à referência mediana das faixas de vencimento do cargo ocupado pelo servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) Art. 72 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a u�lização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições do cargo, na forma e condições estabelecidas em regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 33/2002) 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 20/71 (Regulamentado pelo Decreto nº 15.603/2005 nº 22.426/2011) SEÇÃO III DOS AUXÍLIOS PECUNIÁRIOS Art. 73 São concedidos ao servidor público os seguintes auxílios pecuniários: I - auxílio-educação; II - vale-transporte; II - auxílio transporte; (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007) III - vale-refeição. III - Auxílio Alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) SUBSEÇÃO I DO AUXÍLIO-EDUCAÇÃO Art. 74 O auxílio-educação será devido ao servidor e aos seus dependentes, na forma a ser definida em regulamento. § 1º A concessão do auxilio-educação aos servidores e seus dependentes ocorrerá exclusivamente para aqueles que es�verem cursando até a 8ª série do 1º grau, em estabelecimento da rede pública ou privada de ensino. (§ 1º Regulamentado pelo Decreto nº 24.507/2013) (§ 1º Regulamentado pelo Decreto nº 25596/2014 nº 26.758/2015) § 1º A concessão do auxílio-educação aos servidores e seus dependentes ocorrerá exclusivamente para aqueles que es�verem cursando até o terceiro ano do Ensino Médio, em estabelecimento da rede privada de ensino. (Redação dada pela Lei Complementar nº 66/2017) (Regulamentado pelo Decreto nº 29.128/2017) § 2º Farão jus ao auxílio-educação os servidores regularmente matriculados em curso de formação técnica ou superior, exigido em cargo da mesma carreira em que se encontre. Art. 75 O valor e as condições de concessão do auxílio-educação serão fixados em regulamento, não podendo o seu custo final ultrapassar a 0,5% (meio por cento) da folha de pagamento do pessoal da administração direta, de cada autarquia ou de cada fundação pública. Art. 75 O valor e as condições de concessão do auxílio-educação serão fixadas em regulamento não podendo o seu custo final ultrapassar a 0,8 (oito décimos por cento) da folha de pagamento do pessoal da Administração Direta, de cada Antarquia ou de cada Fundação Pública. (Redação dada pela Lei Complementar nº 18/1996) 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 21/71 Parágrafo Único. Os valores do auxílio-educação a serem pagos aos servidores e aos seus dependentes serão fixados, anualmente, pelo Chefe do Poder Execu�vo e pelo Presidente da Câmara Municipal, no âmbito de suas competências, em função do número de solicitações, respeitando-se, sempre, o limite de que trata o "caput" deste ar�go. SUBSEÇÃO II DO VALE-TRANSPORTE DO AUXÍLIO TRANSPORTE (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007) (Vide Decreto nº 10.787/1994) Art. 76 O vale-transporte será devido ao servidor em a�vidade que optar pelo seu recebimento, e des�nar- se-á a custear os deslocamentos da residência para o trabalho e vice-versa, na forma estabelecida em regulamento. § 1º O vale-transporte será concedido, mensalmente, podendo ser por antecipação, pela u�lização do sistema de transporte cole�vo público e urbano, vedado o uso de transportes sele�vos e especiais. § 2º O vale-transporte será custeado pelo servidor e pela administração direta, autárquica ou fundacional, nas seguintes condições: I - 2,5% (dois e meio por cento) incidente sobre o vencimento do servidor, desde que este corresponda a valor igual ou inferior e 02 (duas) vezes o menor vencimento pago na administração direta, autárquica ou fundacional do Município, pelo respec�vo órgão ou en�dade de sua lotação, no que exceder, para uma quan�dade fixa de 50 (cinquenta) vales por mês; II - 6,0% (seis por cento) incidente sobre o vencimento do servidor que perceba além do patamar mencionado no inciso anterior ou que, mesmo percebendo valor igual ou inferior a 02 (duas) - vezes o menor vencimento pago pela administração direta, autárquica ou fundacional, deseje adquirir quan�dade superior a 50 (cinquenta) vales/mês, sujeitas, em ambos os casos, à comprovação da necessidade de deslocamentos em razão da localização da residência e do local de trabalho, e pelo órgão ou en�dade de sua lotação, no que exceder. § 3º Os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional que proporcionem, por meios próprios ou contratados, o deslocamento integral de seus servidores, ficam dispensados de conceder o vale-transporte, assegurando-se lhe, ainda, a cobrança da par�cipação do bene�cio, na forma estabelecida no parágrafo anterior. Art. 76 - O auxílio transporte será devido ao servidor municipal em a�vidade e des�nar-se-á a cobrir despesas com transportes nos deslocamentos da residência para o trabalho e vice-versa. § 1º O auxílio transporte, de natureza indenizatória, será concedido mensalmente ao servidor municipal ocupante de cargo efe�vo ou de cargo em comissão da administração direta, autárquica e fundacional, em pecúnia, através de folha de pagamento, sendo custeado com recursos do órgão ou en�dade de origem do servidor. § 2º O auxílio transporte não será incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão do servidor para nenhum efeito, não será configurado como rendimento tributável e não terá incidência de contribuição para o Plano de Seguridade Social, assim como não será caracterizado como salário u�lidade ou prestação salarial in natura. § 3º Excluem-se do bene�cio do auxílio transporte os servidores lotados em órgãos ou en�dades da administração direta, autárquica e fundacional que proporcionem, por meios próprios ou contratados, o 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 22/71 deslocamento integral de seus servidores. § 4º O valor do auxílio transporte será: I - o decorrente da diferença entre o valor de 50 (cinquenta) tarifas e o que exceder a:a) 2,5% (dois vírgula cinco por cento) do vencimento do servidor, desde que este corresponda a valor igual ou inferior a 2 (duas) vezes o menor vencimento pago na administração direta, autárquica e fundacional do Município; b) 6% (seis por cento) do vencimento do servidor que perceba além do patamar mencionado na alínea anterior; II - o decorrente da diferença entre o valor de 90 (noventa) tarifas e o que exceder 6% (seis por cento) do vencimento do servidor, quando em razão da localização da residência e do local de trabalho, devidamente comprovada, seja necessário u�lizar mais de 2 (dois) transportes/dia. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007) SUBSEÇÃO III DO VALE-REFEIÇÃO DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) (Regulamentada pelo Decreto nº 9869/1992 nº 10.252/1993 nº 14.404/2003) Art. 77 O vale-refeição será devido ao servidor em a�vidade que trabalhe em 02 (dois) turnos diários e que optar pelo seu recebimento. § 1º O vale-refeição será concedido mensalmente, por antecipação. § 2º O vale-refeição será custeado pelo servidor, em percentual variável segundo o seu nível de remuneração, e pelo Município, de modo a estabelecer-se uma par�cipação média no custo global do bene�cio de 30% (trinta por cento) e 70% (setenta por cento), respec�vamente. § 3º A forma e condições de concessão do vale-refeição serão definidas em regulamento. Art. 77 O auxílio alimentação é um bene�cio concedido, mensalmente, por dia trabalhado, ao servidor municipal ocupante de cargo efe�vo e de cargo em comissão da Administração Direta, Autárquica e Fundacional em regime de 08 (oito) horas diárias, mediante opção individual, com a finalidade de auxiliar seus gastos com alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 1º A concessão do auxílio alimentação será feita em pecúnia, através da folha de pagamento e terá natureza indenizatória. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 2º O auxílio alimentação não será: a) incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão; b) configurado como rendimento tributável e nem sofrerá incidência de contribuição para o Plano de Seguridade Social do servidor municipal; c) caracterizado como salário u�lidade ou prestação salarial in natura. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 3º O auxílio alimentação será custeado com recursos do Órgão ou En�dade de origem do servidor. 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 23/71 (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 4º O valor do auxílio alimentação será o decorrente da diferença entre o valor da cartela com 22 (vinte e dois) vales refeição e o valor do percentual de desconto referente á par�cipação do servidor no custo do referido bene�cio, na forma percebida na data de publicação desta Lei Complementar, devendo sua revisão ocorrer através de ato do Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 5º O servidor que acumule cargo ou emprego na forma da Cons�tuição Federal fará jus á percepção de um único auxílio alimentação, mediante opção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 6º Não fará jus ao auxílio alimentação o servidor: a) em licença para tratar de interesses par�culares; b) em gozo de licença prêmio; c) afastado por doença em pessoa da família por um período superior a 30 (trinta) dias; d) afastado por doença por mais de 30(trinta) dias; e) em licença gestante ou adotante. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 7º A concessão do auxílio alimentação dar-se-á conforme o disposto em regulamento, que estabelecerá, ainda, o prazo máximo para a subs�tuição do vale refeição na forma até então concedida pelo auxílio alimentação em pecúnia, condicionado seu pagamento inicial à apresentação do termo de opção declarada pelo servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 34/2003) § 8º Fica assegurada a concessão de auxílio-alimentação aos servidores ocupantes do cargo de Profissional de Atendimento Integrado, nas áreas de qualificações de Médico e Enfermeiro, e do cargo de Técnico em Serviços de Saúde, na área de qualificação de Técnico de Enfermagem, quando atuando no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em regime de plantão, nos termos do regulamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 66/2017) SEÇÃO IV DAS GRATIFICAÇÕES E DOS ADICIONAIS Art. 78 Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, os servidores públicos poderão fazer jus às seguintes gra�ficações e adicionais: I - gra�ficação pelo exercício de cargo em comissão; II - gra�ficação pelo exercício de função de confiança; III - gra�ficação de produção; IV - par�cipação no produto da arrecadação fiscal; IV - Gra�ficação de Produ�vidade Fiscal; (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000) V - gra�ficação suplementar; 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 24/71 VI - gra�ficação de periferia ou local de di�cil acesso; (Regulamentada pelo Decreto nº 18.310/2008) VII - décimo-terceiro salário; VIII - adicional pela prestação de serviços extraordinários; IX - adicional noturno; X - adicional de férias; XI - adicional por tempo de serviço; XII - adicional de periculosidade; XIII - adicional de insalubridade; XIV - adicional pelo exercício de a�vidades penosas; XV - Gra�ficação de Incen�vo e Qualidade e Produ�vidade dos Serviços de Saúde; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) XVI - Adicional por Hora/Plantão; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) (Revogado pela Lei Complementar nº 59/2013) XVII - Par�cipação no Produto de Arrecadação decorrente da Fiscalização nas Áreas de Controle e Ordenamento do Uso do Solo, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente, Serviços Públicos ou Transportes Públicos; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) XVIII - Gra�ficação de Incen�vo à Melhoria da Qualidade e Produ�vidade dos Empreendimentos e Obras Públicas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) XVIII - gra�ficação de Incen�vo à Produ�vidade e Qualidade; (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2001) XIX - gra�ficação pela par�cipação em operações especiais; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 30/2001) XX - Gra�ficação da Produção, percebida pelo Procurador Municipal, conforme definida no inciso II, do art. 26 da Lei Complementar nº 3/91; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002) XXI - Gra�ficação de Incen�vo ao Desempenho Gerencial; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002) XXII - Gra�ficação por A�vidades de Instrutoria; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002) XXIII - Gra�ficação por Avanço de Competências. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 33/2002) XXIV - Gra�ficação de Risco; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 40/2005) 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 25/71 XXIV - Gra�ficação de Risco; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 42/2005) XXV - Gra�ficação de Dedicação Exclusiva. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 40/2005) XXV - Gra�ficação pelo exercício de a�vidades na Defesa Civil. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 42/2005) XXVI - Gra�ficação pelo exercício de a�vidades de apoio às ações de defesa civil. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2007) XXVII - Gra�ficação por A�vidades Especiais de Motociclista. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 47/2009) (Gra�ficaçãoregulamentada pelo Decreto nº 20.585/2010) XXVIII - Gra�ficação por Desempenho de Funções Especiais. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 53/2011) XXIX - gra�ficação de plantão; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 59/2013) XXX - adicional de incen�vo à prevenção e educação no trânsito. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 59/2013) SUBSEÇÃO I DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO Art. 79 O servidor ocupante de cargo em comissão fará jus, independentemente de opção, ao maior valor entre o vencimento atribuído a este cargo, exclusivamente, ou à remuneração do seu cargo efe�vo ou emprego público acrescida de 50% (cinquenta por cento) do valor do vencimento do respec�vo cargo em comissão, a �tulo de gra�ficação pelo exercício de cargo em comissão, ressalvados os casos previstos no Art. 104 desta Lei. § 1º Poderá o servidor optar, expressamente, pela remuneração do seu cargo efe�vo ou emprego público acrescida da diferença entre o valor do vencimento do cargo em comissão e esta remuneração, a �tulo, também, de gra�ficação pelo exercício de cargo em comissão. § 2º A opção de que trata o parágrafo anterior terá vigência a par�r do primeiro dia do mês subsequente ao seu deferimento. Art. 80 O empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista do Município ou servidor de órgão ou en�dade da União, do Estado ou de outro Município, nomeado para cargo em comissão fará jus à gra�ficação prevista na forma do ar�go anterior. § 1º Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista do Município ou servidor de órgão ou en�dade da União do Estado ou de outro Município que, na forma dos respec�vos regimes jurídicos, já tenha incorporado vantagem pessoal pelo exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ao ser novamente nomeado para cargo ou função de confiança será assegurada, sem prejuízo da vantagem pessoal, a percepção do equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor da gra�ficação do novo cargo, ou 50% (cinquenta por cento) da nova função, conforme o caso. (Redação acrescida pela Lei 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 26/71 Complementar nº 45/2007) § 2º Caso o valor resultante do somatório do valor de 25% (vinte e cinco por cento) da gra�ficação do novo cargo ou de 50% (cinquenta por cento) da nova função, acrescido da parcela correspondente à vantagem pessoal seja inferior ao valor da gra�ficação pelo exercício do cargo em comissão ou função de confiança que o empregado público esteja ocupando, será assegurada a diferença entre o valor desta úl�ma e o daquele somatório a �tulo de complementação da gra�ficação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2007) § 3º No caso de nomeação ou designação para o mesmo cargo em comissão ou função de confiança, no qual se deu a incorporação de vantagem pessoal, o empregado municipal somente fará jus à gra�ficação correspondente se decorridos, no mínimo, 12 (doze) meses entre a data da nova nomeação ou designação e aquela em que tenha sido exonerado ou dispensado do mesmo cargo em comissão ou função de confiança. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2007) Art. 81 Durante o período em que o empregado ou servidor referido no ar�go anterior, es�ver em exercício do cargo de provimento em comissão, fica sujeito às normas estabelecidas nesta Lei, salvo naquilo que for incompa�vel com o regime jurídico a que es�ver subme�do no sou órgão ou en�dade de origem. SUBSEÇÃO II DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA Art. 82 A gra�ficação pelo exercício de função de confiança será percebida exclusivamente pelo servidor público municipal, da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de função de confiança, cumula�vamente com o vencimento e vantagens do seu cargo. § 1º Excetua-se do disposto neste ar�go o exercício de funções de confiança que sejam priva�vas de profissionais de saúde, cuja designação poderá recair em servidor público federal, estadual ou de outro município. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 7/1992) § 1º Excetua-se do disposto neste ar�go o exercício de funções de confiança que sejam priva�vas de profissionais de saúde, bem como daquelas vinculadas às Coordenadorias de Distritos Sanitários, e demais unidades integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS, cuja designação poderá recair em servidor público federal, estadual ou de outro Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/1999) § 2º Os valores da gra�ficação referida neste ar�go serão estabelecidos em lei, respeitada a ordem hierárquica organizacional a que corresponda a função. (Parágrafo Único transformado em § 2º pela Lei Complementar nº 7/1992) SUBSEÇÃO III DA GRATIFICAÇÃO DE PRODUÇÃO (Regulamento aprovado pelo Decreto nº 9925/1992 nº 11.433/1996 nº 12.598/2000) Art. 83 A gra�ficação de produção é devida aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Fisco, com atribuições específicas de instrução, diligência, informação de processo administra�vo-tributário e perícia 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 27/71 fisco-contábil. Art. 83 A gra�ficação de produção é devida aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Fisco, com atribuições específicas de instrução, diligência, informação de processo administra�vo-tributário e perícia fisco-contábil, bem como aos servidores integrantes do Grupo Ocupacional Técnico Administra�vo Fazendário, com atribuições específicas de informação de processo de avaliação e revisão de imóveis. (Redação dada pela Lei Complementar nº 7/1992) § 1º Fica vedada a concessão da gra�ficação referida neste ar�go nos casos em que o servidor seja o próprio interessado ou autuante do processo, quando no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. § 2º O valor da gra�ficação a que se refere este ar�go será fixado com base na Unidade Fiscal Padrão - UFP, de acordo com os critérios a serem estabelecidos pelo Poder Execu�vo. Art. 83 A gra�ficação de produção é devida ao servidor integrante do Grupo Ocupacional Fisco ou Técnico Administra�vo Fazendário, lotado em unidade com atribuição específica de formular diretrizes técnicas e norma�vas, dirigir, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar os serviços de tributação e fiscalização, bem como de arrecadar recursos financeiros. (Redação dada pela Lei Complementar nº 9/1992) Art. 83 A Gra�ficação de Produção devida ao servidor integrante do Grupo Ocupacional Fisco, Técnico Administra�vo Fazendário e Auditor Interno, lotado em unidade com atribuição específica de formular diretrizes técnicas e norma�vas, dirigir, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar os serviços de tributação e fiscalização, bem como de arrecadar recursos financeiros e controlar os gastos públicos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2007) Art. 83 A Gra�ficação de Produção é devida ao servidor integrante do Grupo Fisco, lotado em unidades com atribuições específicas de formular diretrizes técnicas e norma�vas, dirigir, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar os serviços de administração fazendária, controle interno e correição. (Redação dada pela Lei nº 61/2014) § 1º Fica vedada a concessão da gra�ficação referida neste ar�go nos casos em que o servidor esteja no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 9/1992) § 1º Para os ocupantes do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, o valor da gra�ficaçãoserá fixado com base em pontuação por a�vidades, com limite em 100 (cem) pontos, definidos em ato do Chefe do Poder Execu�vo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000) § 1º Para os ocupantes do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, o valor da gra�ficação será fixado com base em pontuação por a�vidades, com limite em 200 (duzentos) pontos, definidos em ato do Chefe do Poder Execu�vo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de confiança ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 35/2004) § 2º O valor da gra�ficação a que se refere este ar�go será fixado com base nos critérios de rateio do montante resultante da mul�plicação do índice correspondente a 0,8% (oito décimos por cento) pelo total da arrecadação dos tributos in�tulados IPTU, ITIV, ISS, TLT, IVVC, na forma e condições a serem definidas através de ato do Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 9/1992) § 2º O Valor da gra�ficação a que se refere este ar�go será ficado com base nos critérios de rateio do 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 28/71 montante resultante da mul�plicação do índice correspondente a até 1% (um por cento) pelo total da arrecadação dos tributos in�tulados IPTU, ITIV, ISS, IVVC, na forma e condição a serem definidas através de ato do Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 18/1996) § 2º Para os ocupantes dos cargos de Técnico Fazendário, Auxiliar de Tributação e Assistente Fazendário, o valor da gra�ficação será fixado com base nos critérios de rateio do montante resultante da mul�plicação do índice correspondente a até 0,55 % (cinquenta e cinco centésimos por cento) pelo total da arrecadação dos impostos de competência do Município, na forma e condição a serem estabelecidas em ato do Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000) § 2º Para os ocupantes do cargo de Agente Fazendário o valor da gra�ficação será fixado com base nos critérios de rateio do montante resultante da mul�plicação do índice correspondente a até 0,60 % (sessenta centésimos por cento) pelo total da arrecadação dos impostos de competência do Município, na forma e condição a serem estabelecidas em ato do Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 18.276/2008) § 2º Para os ocupantes do cargo de Agente Fazendário o valor da gra�ficação será fixado com base nos critérios de rateio do montante resultante da mul�plicação do índice correspondente a até 0,60% (sessenta centésimos por cento) pelo total da arrecadação dos impostos de competência do Município, na forma e condição a serem estabelecidas em ato do Chefe do Poder Execu�vo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 53/2011) § 3º Para os ocupantes do cargo de Auditor Interno, o valor da gra�ficação será fixado com base em pontuação, com limite em 200 pontos, definidos em ato do Chefe do Poder Execu�vo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de confiança ou quando integrantes do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 45/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 18.275/2008 nº 19.345/2009) § 4º Para os ocupantes do cargo de Analista Fazendário o valor da gra�ficação será fixado com base em pontuação por a�vidades, com limite em 200 (duzentos) pontos, definidos em ato do Chefe do Poder Execu�vo, vedado o pagamento àqueles que se encontrem no exercício de cargo em comissão, função de confiança, ou quando integrante do Conselho Municipal de Contribuintes. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 46/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 18.277/2008) SUBSEÇÃO IV DA PARTICIPAÇÃO NO PRODUTO DA ARRECADAÇÃO FISCAL Art. 84 O servidor integrante do Grupo Ocupacional Fisco, com atribuições específicas de fiscalização de tributos e rendas municipais, terá direito a 15% (quinze por cento) sobre o produto da arrecadação decorrente dos autos de infração por ele lavrados, inclusive os inscritos na dívida a�va, desde que efe�vamente pagos. Parágrafo Único. Nos casos de auto de infração lavrados por mais de um servidor, o valor resultante do percentual a que se refere este ar�go deverá ser rateado entre os mesmos. (§ 1º transformado em Parágrafo Único Lei Complementar nº 7/1992) § 2º Ressalva-se do disposto no "caput" deste ar�go, especificamente em relação à exigência de efe�vo recolhimento ao erário municipal, a possibilidade de concessão de adiantamento de parcela dessa vantagem 16/01/2018 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Salvador - BA https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-salvador-ba 29/71 ao servidor autuante, por ocasião da inscrição do crédito tributário na dívida a�va, na forma definida em legislação específica. (Revogado pela Lei Complementar nº 7/1992) Art. 84 O servidor ocupante do cargo de Auditor Fiscal ou de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, integrantes do Grupo Ocupacional Fisco, terá direito a uma Gra�ficação de Produ�vidade Fiscal equivalente a 10% (dez por cento) do produto da arrecadação decorrente de no�ficação fiscal ou auto de infração resultante da ação direta do servidor fiscal e por ele lavrado, inclusive os inscritos na dívida a�va, desde que efe�vamente pago. Parágrafo Único. No caso de no�ficação fiscal ou auto de infração lavrado por mais de um servidor, o valor resultante do percentual a que se refere este ar�go deverá ser rateado entre os mesmos, em igual proporção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2000) SUBSEÇÃO V DA GRATIFICAÇÃO SUPLEMENTAR (Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 11.924/1998 nº 22.167/2011) Art. 85 A gra�ficação suplementar é devida ao ocupante do cargo de Auditor Fiscal e de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, quando no exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, no âmbito da Coordenadoria de Administração Tributária, da Secretaria Municipal da Fazenda, ou quando designado para integrar o Conselho Municipal de Contribuintes, na forma da Lei. Art. 85 A gra�ficação suplementar é devida aos ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal, de Auditor de Tributos e Rendas Municipais e Técnico Fazendário, quando no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda, ou em virtude de designação para integrar o Conselho Municipal de Contribuintes, tudo de acordo com normas e critérios a serem estabelecidos por ato do Chefe do Poder Execu�vo. Parágrafo Único. A gra�ficação a que se refere o ar�go poderá, também, ser atribuída ao Auditor Fiscal e ao Auditor de Tributos e Rendas Municipais quando convocados, em número não excedente a 10 (dez), para desenvolver a�vidades de natureza tributário-fiscal ou fazendária, de duração temporária, consideradas, a juízo do �tular daquela Secretaria, como de relevante interesse para a Fazenda Municipal, de acordo com critérios a serem estabelecidos pelo Chefe do Poder Execu�vo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 23/1997) Art. 85 A gra�ficação suplementar é devida aos ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal, de Auditor de Tributos e Rendas Municipais, de Analista Fazendário e de Auditor Interno, quando no exercício de cargo em comissão ou função de confiança, no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda,
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