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resumo neuroanatomia - Machado

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Giuliana ruiz uemoto 2017
Crânio e Coluna Vertebral
Crânio e Face
​	O crânio segue o princípio da paquimeria, sendo constituído por uma porção  posterior, o Neurocrânio, que contem a cavidade do crânio, que aloja o encéfalo e, uma porção anterior, onde estão localizadas as órbitas e as cavidades do nariz e da boca, o  Viscerocrânio ou Esplancnocrânio. O neurocrânio apresenta 8 ossos, quatro ímpares, o frontal, occipital, esfenóide e etmóide e, dois ossos pares, parietal e temporal. A parte petrosa do osso temporal aloja as orelhas média e interna, e no interior de cada orelha média, encontramos os ossículos da audição, o martelo, bigorna e estribo. O viscerocrânio possui 14 ossos, dois ímpares, a mandíbula e o vômer e, seis ossos pares, o nasal, lacrimal, maxila, zigomático, palatino e concha nasal inferior.
​	Os ossos que formam a calvária ou calota craniana são planos, e como tais, possuem duas lâminas de substância óssea compacta, sendo a externa, mais espessa e resistente que a interna devido à maior exposição a choques e traumatismos; a substância óssea esponjosa entre as lâminas, denominada díploe, apresenta medula óssea. A base da cavidade do crânio e o viscerocrânio apresentam ossos de formato irregular, sendo que alguns apresentam seios em seu interior. Os ossos que formam a calvária desenvolvem-se por ossificação intramembranosa, enquanto aqueles que formam a base do crânio, a maioria desenvolve por ossificação endocondral. No recém-nascido (RN), os ossos da calvária são separados por espaços preenchidos por membrana de tecido conjuntivo fibroso, os fontículos, que representam ossos não ossificados. São seis os fontículos, dois no plano mediano, o anterior e o posterior, e dois pares laterais, os ântero-laterais ou esfenoidais e os póstero-laterais ou mastóideos. A palpação do fontículo anterior, o maior de todos, permite determinar: o crescimento dos ossos frontal e parietais; o grau de hidratação do bebê, visto que, o seu rebaixamento indica desidratação e o nível da pressão intracraniana, pois, a membrana proeminente indica o aumento da pressão no interior do crânio.
	No crânio, o periósteo recebe a denominação de pericrânio, revestimento externo e, endocrânio, revestimento interno, sem, portanto, apresentar função osteogênica, desta maneira, não há remodelação óssea sem intervenção humana.
As articulações entre os ossos do crânio não permitem mobilidade aparente, salvo em algumas fases da vida, como por exemplo, durante o nascimento. Dentre as articulações, temos: as fibrosas, constituídas pelas suturas, que podem ser serrátil, plana ou escamosa, todas sofrem ossificação com o evolver da idade; as cartilagíneas, do tipo sincondrose, que são observadas na base do crânio, entre as partes do osso occipital e entre este o esfenóide, a sincondrose esfenooccipital e a sinovial, a única considerada móvel, entre o processo condilar da mandíbula e a fossa da mandíbula no osso temporal, por isso, denominada articulação temporomandibular (ATM)
Os vasos presentes no interior do crânio, isto é, os seios venosos dessa região são de extrema importância, pois tem uma fixação no osso de tal forma que exercem uma tração sobre o osso determinando a forma resultante do crânio. Outra coisa importante a ser pensada é a circulação do próprio líquor (líquido cerebrospinal ou cefalorraquidiano) que exerce uma pressão de tal forma que acaba deformando o formato final do crânio, ou seja, a posição do líquor e a movimentação do mesmo são determinantes também como fator de formatação do crânio. Além de tudo já citado, nós ainda vamos ter os vasos sanguíneos exercendo desgaste contínuo em determinadas regiões dos ossos nos quais exercem pressão. Ao lembrar que todo desgaste ósseo leva a uma reposição no lado contrário do respectivo osso, esse desgaste provocado pelos vasos vão determinar também o formato do crânio ao resultar em regiões mais ou menos deprimidas ou até mesmo em acidentes em forma de árvore (árvore arterial).
Basicamente há dois fatores fundamentais que determinam a forma da face, a mastigação (os dentes exercem pressão levando a um crescimento ósseo contra a pressão, assim como as trações dos músculos que auxiliam na mastigação, levando a determinação de um movimento para baixo e para frente tanto da mandíbula quanto da maxila) e a respiração (o ar que entra, tanto na cavidade nasal quanto na boca, determina pressão nessas cavidades e pressão nos seios da face, principalmente no seio maxilar, fazendo um desenvolvimento da face para frente e para as laterais). Portanto, um indivíduo que respira pela boca vai ter uma face diferente daquele que respira pela cavidade nasal. O ar que entra pela boca desgasta o palato duro, o qual, como um osso, absorve e repõe no lado contrário, assim este osso tende a subir e como o palato é a base da cavidade nasal, esta tende a ficar cada vez menor. Em um indivíduo que tem respiração bucal, o ar inspirado não entra nos seios maxilares (os quais são acessados pela respiração nasal), pelo menos não vai entrar de forma eficiente, portanto não desgasta os seios, que seriam aumentados, demonstrando que os vetores de força são alterados pela forma respiratória e que são determinantes para o formato da face.
No crânio existem formações/regiões (não observável a olho nu) de partes ósseas mais espessas. Além disso, é observável, também no crânio, que as suturas não são colocadas de maneira aleatória, a ideia é advinda da evolução, isto é, os ossos foram desenvolvidos de tal forma a fim de evitar traumas. Em uma região escamosa, por exemplo, em que há sobreposição, dificilmente ocorrerá afundamento, mas se fosse denteada, caso houvesse um trauma, o osso afundaria. Na região superior do crânio, os ossos criam uma tendência a não se separar, mesmo em uma situação traumática. Entretanto, devemos considerar também, de forma geral, a elasticidade dos ossos do crânio, isto é, foi estudado que estes ossos podem alterar sua forma, em situações traumáticas, em até um centímetro, ou seja, em um trauma os ossos do crânio podem se deformar em até um centímetro e voltar sem a ocorrência de fratura. Portanto ao observar um indivíduo com fratura em um osso do crânio, é possível verificar que as fraturas ocorrem em regiões específicas, onde há pontos mais fracos. 
No que diz respeito a resistência citada, percebe-se locais no crânio onde há maior compactação e força. Observam-se três áreas no plano mediano e de cada lado duas áreas, totalizando sete áreas de resistência craniana, chamadas de zonas de forte resistência. Na porção anterior nós vamos ter uma região chamada frontoetmoidal (é a área mediana, de forte resistência, anterior do crânio). Ao pegar a calota craniana e seguir superiormente no plano mediano, observa-se outra zona de forte resistência ao lado da sutura sagital, chamada de sincipital. Ao chegar na área da protuberância occipital, observa-se outra zona de resistência chamada de occipital. Resumindo, como dito, são três zonas de forte resistência medianas, são elas: frontoetmoidal, sincipital e occipital.
Nas laterais de cada lado, observam-se zonas de forte resistência anterolaterais e póstero-laterais. A anterolateral fica mais ou menos na região da asa menor do osso esfenóide, e é chamada de orbitoesfenoidal. A póstero-lateral, de cada lado, fica na região petrosa do osso temporal, recebendo o nome de petromastóidea, uma vez que vai até a região mastóidea. É interessante perceber que todas as zonas acabam confluindo para a base do crânio, ficando em torno do forame magno. 
Para relembrar o nome dos principais ossos do crânio segue a imagem a seguir:
                    				  ESFENÓIDE 
LACRIMAL
                  
   
• Processo mastoide – contido na região temporal
• Meato acústico externo – contido na região temporal
• Na figura Zigoma (arco) = osso zigomático
• Na face: Nasal, maxilar, zigomático, lacrimal e atrás (posteriormente) do lacrimal o etimoidal (não visível na figura).
• Processo do osso zigomático que vai em direção aoosso frontal = processo frontal-zigomático.
• Processo do osso zigomático que vai em direção ao osso temporal = processo temporal-zigomático.
• Processo do osso zigomático que vai em direção ao maxilar = processo maxilar-zigomático.
• A somatória do processo temporal do zigomático com o processo zigomático do temporal formam o arco zigomático. 
• O osso esfenóide possui uma porção inferior, com formato da letra “u”, que se chama processo pterigoide, o qual tem relação importante com o músculo da mastigação (músculos pterigoides – medial e lateral). 
Na cavidade nasal encontra-se o osso etmoide, o qual tem anteriormente e para cima um processo denominado crista do etmoide, nas laterais a lâmina cribiforme (ponto de fraqueza dentro de uma área de forte resistência) e no plano mediano uma lâmina chamada lâmina perpendicular do etmoide que forma o septo ósseo do nariz e que se articula inferiormente com o osso vômer (Este osso forma uma articulação com o osso esfenóide denominada vômeretmoidal e que é do tipo sinovial). Ainda dentro da cavidade há a concha nasal superior e a concha nasal média (concha nasal inferior é um osso separado). A cavidade nasal ainda conta com a presença do osso maxilar que forma parte do palato duro.
Além dos pontos de forte resistência do crânio, há também os pontos de fraqueza, que totalizam três. Um anterior, um medial e um posterior. Denominam-se: FRONTOESFENOIDAL, ESFENOTEMPORAL; PETROCCIPITAL.
Questão: Qual o sinal clínico que mostra que houve uma fratura de base de crânio (mais grave fratura craniofacial)?
Resposta: Hematoma atrás da orelha, na região mastoide.
Na face existem três áreas de forte resistência (pilares de resistência), sendo que duas delas encontram-se, vertical ou obliquamente, no plano anterior e a outra horizontal indo da região anterior em direção a posterior. CANINO (medial), ZIGOMÁTICO (lateral), MAXILOPTERIGÓIDEO (posterior). 
Determinamos, portanto, regiões de forte resistência tanto na face quanto no crânio, assim como os pontos de fraqueza do crânio. As regiões de fraqueza da face são intermediárias aos pilares de resistência, não recebendo um nome específico. Somado a isso, é necessário observar também alguns elementos que são protetores que são saliências do maciço facial, mediais e laterais.
• MEDIAIS (MACIÇO INCISIVO E OSSOS NASAIS);
• LATERAIS (MARGENS ORBITAIS OSSO ZIGOMÁTICO).
Coluna vertebral 
 
A coluna vertebral possui, em média, de 73 a 75 cm de comprimento, no homem, e de 63 a 65 cm na mulher. Com a idade, esse comprimento tende a diminuir. 
É possível de se observar, ao todo, quatro curvaturas na coluna vertebral. Duas curvaturas são praticamente imóveis, sendo que uma delas é totalmente imóvel. Há uma curvatura cervical que tem concavidade posterior, uma curvatura torácica com convexidade posterior, uma curvatura lombar com concavidade posterior e uma curvatura sacral com convexidade posterior. Após as curvaturas há o cóccix. Ao longo dessas curvaturas é possível de se identificar sete vértebras cervicais, doze vértebras torácicas, cinco vértebras lombares e cinco vértebras sacrais fundidas e quatro ou cinco vértebras coccígeas. As vértebras se dividem, em âmbito classificatório, em vértebras livres e vértebras fundidas. As que são fundidas são as sacrococcígeas, ou seja, a porção mais final. Quanto às vértebras livres é possível observar algumas características gerais e algumas características individuais.
Toda vértebra livre possui um corpo e um arco. Sobre esse arco há uma série de acidentes anatômicos para, por exemplo, fixação de músculos e passagem de vasos. O arco, além de todas essas funções, acaba junto com o corpo formando uma cavidade denominado forame vertebral por onde passa a medula espinal. Essa abertura (orifício) tem forma e diâmetro variáveis dependendo da região. A vértebra livre até então citadas, com corpo e arco, são chamadas de típicas, mas também se encontra, na coluna, vértebras livres atípicas, as quais perdem esse padrão geral, como por exemplo as duas primeiras vértebras cervicais que não apresentam um corpo como as típicas.Elas são caracterizadas por apresentar por duas massas ósseas laterais unidas por dois arcos, um posterior e maior e outro anterior e menor. Uma explicação provável que explique tal característica é que, para adaptar certos movimentos do crânio, parte do corpo do atlas foi doada, na forma de um processo odontoide, ao áxis para fazer um movimento de pivô.C1 – ATLAS, C2 – ÁXIS
Percebe-se, nas vértebras cervicais, apesar da divisão em típicas ou não, eu vejo ainda características que mantêm a semelhança com as vértebras livres, por exemplo, saindo do arco ou próximo da origem do arco é possível ver dois processos que vão para a lateral, inclinados ou não, que são os processos transversos. O processo transverso, nas vértebras cervicais, é um pouco aplainado e achatado, sendo que no meio deles existem dois orifícios que se chamam hoje de forame transversal. Esses orifícios atravessam o processo transverso das vértebras cervicais e dão passagem para a artéria vertebral (primeiro ramo da artéria subclávia).
O arco posterior do atlas vai apresentar um prenúncio do que se observa nas demais vértebras, que é um tubérculo posterior, que nas demais vai se estender ainda mais formando o processo espinhoso (caracteristicamente, nas vértebras cervicais, esse processo é, em geral, bifurcado/bífido) que é oblíquo e para baixo. É o que se observa no indivíduo no plano mediano e posteriormente.
Ao observar o áxis, como já citado, percebe-se um processo, que provavelmente originalmente era o corpo do atlas e que se articula com o atlas promovendo o movimento laterolateral da cabeça. 
Além do processo espinhoso, sobre o arco assentam-se também facetas articulares, uma superior e outra inferior.  
Outra característica das vértebras cervicais são projeções laterais do corpo chamadas de unco. 
Quando se observa uma vértebra, percebe-se que entre o processo espinhoso e o corpo, inferiormente existe uma grande incisura denominada de incisura vertebral inferior e superiormente outra incisura denominada incisura vertebral superior. A justaposição das duas incisuras vai formar uma passagem para o nervo espinal. O orifício criado por essa justaposição e que da passagem para o nervo espinal é chamado de forame intervertebral.
A grande diferenciação das vértebras torácicas para as cervicais são as costelas, as quais se articulam com o corpo e com o processo transverso da vértebra. Os acidentes nos quais as costelas se inserem são chamados de fóveas costais (superior e inferior), e como as costelas tendem a desaparecer, as fóveas também, em uma vértebra de transição, tendem a se fundir, isto é, as vértebras vão gradualmente mudando sua conformação. O processo espinhoso que era mais espinhoso vai se tornando mais horizontal e cada vez mais largo conforme, na transição de vértebras. A fóvea costal, superior e inferior, vai gradualmente, como dito, mudando a sua conformação, a superior vai se tornando mais inferior até o momento em que só existe uma já que a inferior não vai ter mais.
Cervical: O processo espinhoso é geralmente bifurcado, processo transverso há o forame transversal, ela é mais delicada (só carrega a cabeça), apresenta o unco
Torácica: Mais pesada, mais robusta, apresenta fóvea costal superior e inferior (com excessão das de transição), processo espinhoso perde a forma bífida e passa a ser uma coisa só estreita e quase vertical. No processo transverso há a fóvea costal, enquanto que na cervical eu tenho o foram transversale no processo transverso.
Lombar: mais volumosa, mais grosseira pq carrega mais peso. O processo espinhoso é quadrilátero, tende pra horizontal, mantem-se ainda os processos articulares superior e inferior e as incisuras. Processo transverso sofre novamente modificação, ficando mais afilado lembrando um estilete, e apresenta tubérculos mamilar (mais anterior) e acessório (mais variante, pode aparecer ou não, mais pronunciado ou não).  Processo transversona lombar é o processo postiforme (lembra uma costela), onde encontra-se o tubérculo mamilar e o acessório que fica atrás.
Onde houve fusão das articulações há uma linha chamada de linha transversa. Há 4 linhas transversas correspondentes as áreas onde as vértebras se fundiram no corpo . Lateralmente a essas linhas transversas, há forames denominados de forames sacrais anteriores (há 4). Esses forames, é observável que eles, na lateral, vão apresentar canais sacrais os quais vão concentricamente dar no mesmo ponto, que corresponde, na pelve, a incisura isquiática maior, que é o ponto onde os nervos vão sair para formar o nervo isquiático. 
Na primeira vértebra sacral se observa o processo transverso bem expandido e essa região é denominada de asa do sacro, e a margem mais superior desse acidente é chamada de promontório sacral (leito nupcial). Posteriormente há os forames sacrais e é possível observar três cristas elevadas correspondentes aqueles acidentes que as vértebras superiores possuíam, o processo transverso e o processo espinhoso com seus acidentes. No plano mediano, portanto, é observável a crista sacral mediana, a crista sacral medial e a crista sacral lateral. Há os processos articulares superiores e inferiores. E eu observo aqui na parte superior, entre o corpo dessas vértebras e a porção que corresponde ao processo espinhoso eu vejo um canal formado por essa fusão que é o canal sacral, que continua superiormente com o canal vertebral.
         
A face/superfície auricular é a região de articulação com os ossos da pelve.
Eu tenho ligamentos intervertebrais e ligamentos periféricos para segurar tudo isso. 
Os ligamentos intervertebrais são aqueles localizados no corpo da vértebra, entre um corpo e outro, e a gente percebe dois tipos de estrutura, embora sejam de tecido conjuntivo, eu tenho perifericamente uma estrutura ligamentar e no centro uma estrutura arredondada chamada de núcleo puposo que é o chamado disco.
Pra segurar essa esfera sobre pressão eu vou colocar ao redor dela ligamentos capsulares e esses ligamentos apresentam três camadas de fibras, com bastante elasticidade, as quais seguem direções diferentes  Eu tenho fibras que são obliquas para movimentos complexos da coluna vertebral, fibras verticais pra movimentos de flexão e extensão e fibras transversais para movimento de lateralizaçãoentre as vértebras Todas essas três camadas vão circundar e vão conter a esfera sobre pressão que agora formou um disco que é o núcleo puposo. 
Como esse disco está sobre pressão e tenta escapar, a ideia foi colocar ainda ligamentos que reforçassem e evitasse que esse núcleo escapasse. Então foi colocado um ligamento que vai desde o sacro até a base do crânio numa faixa estreita anteriormente ao corpo, denominado ligamento longitudinal anterior, o qual evita que o núcleo puposo escape para frente onde há estruturas fundamentais como a aorta. Posteriormente para evitar que o núcleo escape e afete a medula espinal eu coloco outro ligamento que vai do sacro até a margem anterior do forame magno, denominado ligamento longitudinal posterior. 
Hérnia de disco à As fibras do anel fibroso ficam mais frágeis devido a um ressecamento do núcleo puposo, o qual vai perdendo água conforme o envelhecimento. Como o núcleo está sobre pressão ele acaba escapando obliquamente comprimindo as raízes nervosas.
 
Na segunda e na terceira vértebra cervical eu tenho ainda uma membrana revestindo as articulações que vai receber o nome de ligamento de cada uma das vértebras que se relaciona. Por exemplo: entre atlas e axis – ligamento atlanto-axial. 
 
Entre os processos transversos, na região do processo mamilar eu tenho um ligamento intertransversário
Na face mais anterior do arco de cada uma das vértebras eu vou ter um ligamento muito rico em fibra elástica e consequentemente (a fibra elástica é amarelada) da um aspecto amarelo a esse ligamento dando o nome ao ligamento, ligamento amarelo. Ele é importante na punção da coluna vertebral 
Entre um processo espinhoso e o outro eu vou ter o ligamento interespinal e o supraespinal que seria a margem mais posterior do ligamento interespinal que vai desde a região sacral até a base do crânio (na região cervical, o ligamento supraespinal recebe o nome de ligamento nucal).
O processo transverso vai ter os tubérculos mamários e os tubérculos acessórios, mas esses tubérculos recebem esse nome na região lombar, acima é tubérculo anterior e tubérculo posterior. Na região cervical, esses tubérculos dão inserção a músculos chamados de intertransversários, anterior e posterior, abaixo ligamentos intertransversários anteriores e posteriores. Entre eles passam ramos de nervos.
Pq eu tenho na região cervical músculos e abaixo ligamentos?à devido a mobilidade da região cervical é muito maior do que nas demais. Acaba que o musculo tem uma importância mt grande 
Medula Espinal
É a estrutura que menos sofreu modificações no desenvolvimento, a partir do tubo neural.
Tem formato mais ou menos cilíndrico, mas é achatada no sentido antero-posterior; seu diâmetro não é uniforme em toda sua extensão, pois apresenta duas dilatações, as chamadas intumescências cervical e lombossacral, pois a substancia cinzenta nessas regiões apresentam uma maior quantidade de neurônios, principalmente motores, para inervação da musculatura dos membros superiores e inferiores, respectivamente, formando os plexos braquial e lombar.
A medula está contida no canal vertebral (sobreposição dos forames vertebrais, entre forames saem os nervos), mas sem preenchê-lo em sua totalidade, não avança até o osso sacro (crescimento do tecido ósseo é mais rápido que do tecido nervoso), além de ser circundado pelas meninges.
O limite superior da medula é o plano transverso do forame magno (osso occipital) e o cranial é no disco intervertebral entre L1-L2, afunilando-se e formando o cone medular, que continua como filamento terminal (meníngeo), esse limite é importante, pois explica porque a RAK é feita aproximadamente entre L2-L3 ou L3-L4, ou seja, abaixo do termino da medula. Nos sulcos lateral posterior e lateral anterior fazem conexão, respectivamente, às raízes dorsais e ventrais dos nervos espinais. A medula é o maior condutor de informações que entra e sai no encéfalo através dos nervos espinais.
Ao longo da medula espinal existem 31 pares de nervos espinais, conectados à medula, pelo seguimento medular (segmento da medula que tem neurônios cujas fibras tem conexão com par de nervo espinal daquele segmento), logo se tem 31 segmentos. São 8 pares cervicais (7 vértebras cervicais), 12 pares torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeno.
Apesar da medula terminar entre L1-L2 as raízes nervosas do segmento sacral continuam saindo no saco, esse agrupamento de raízes nervosas abaixo do término da medula é chamado de cauda equina. Como as raízes nervosas mantêm suas relações com os respectivos forames intervertebrais, há o alongamento das raízes e diminuição do ângulo que elas fazem com a medula.
Normalmente a hérnia de disco aparece entre L5-S1 pega raiz de S1 , L4-L5 pega raiz de L5, L3-L4 pega raiz de L4. Disco pega a raiz nervosa que está descendo para sair num nível mais baixo, a que sai está acima do nível do disco. A topografia vertebromedular, correlação entre entre vértebra e segmento medular; quando embrião, o nervo saia praticamente em ângulo reto, mas a parte óssea cresce muito mais rapidamente que a nervosa, logo as raízes vão se alongando para continuar saindo abaixo da vértebra da qual corresponde. Na altura das vértebras T11-T12 estão os 5 segmentos lombares, uma lesão nessa região afeta, principalmente, musculatura de MMII e perineal. Os 5 segmentos sacrais estão na altura de L1, a partir de T1 acrescente 1 e terá +/- o segmento corresponde, C1 está entre crânio e atlas (Mapeamento não é exato). Lesão na vértebra pega nervo igual só segmento diferente.
Os envoltórios da medula espinal são as meninges, que são membranas conjuntivas que envolve o tecido nervoso. Tem a pia-máter,mais interna e delgada (dá desenho, sem = herniaria), a aracnóide-máter (essas duas constituem a leptomeninge) e a dura-máter (paquimeninge), mais externa e espessa (muitas fibras colágenas). Entre a pia-máter e a aracnóide-máter tem um espaço chamado subaracnóide, entre a aracnóide e a dura-máter tem o espaço subdural que é virtual que as duas membranas tem entre elas um líquor para diminuir o atrito. O subaracnóideo é onde passam as raízes nervosas, inclusive a cauda equina, logo é onde se te maior quantidade de líquor. Entre a dura-máter espinal e o osso do canal vertebral forma-se um espaço denominado épidural/peridural/extradural. [Nenhuma meninge é atravessada para a anestesia peridural. Na RAK, passa pela dura-máter e pela aracnóide]. No espaço peridural tem-se gordura, um plexo venoso vertebral interno que as veias são avalvuladas, o que explica muitas das metástases acontece na coluna vertebral, o sangue circula em ambos os sentidos. Essa mudança de movimento está relacionada com o movimento respiratório, na inspiração o sangue entra e na expiração o sangue sai, logo não tem um controle. A dura-máter continua até a altura de S2, mesmo com o fim da medula em L1, formando o saco dural. A pia-máter chega no cone e a partir dai, continua como um filamento, desce no meio da cauda equina, atravessa a dura-máter levando fibras desta também, espessando-se mais, e vai se fixa no cóccix, formando o ligamento coccígeo, o que sustenta a medula espinal.
Ao seccionar a medula transversalmente, pode se observar uma estrutura mediana, chamada de “H” medular onde está a substância cinzenta, pode se perceber que a morfologia do “H” medular muda dependendo do local do corte, sendo menor onde não tem intumescência, pois contém menos neurônios, principalmente na coluna anterior, no meio localiza-se o canal central (resquício da luz do tubo neural). 
Os cornos posterior e anterior estão presentes por toda extensão da medula, mas o corno lateral só vai estar presente em segmentos medulares torácicos e lombares alto (L1 e L2). Na realidade o corno lateral é onde se tem maior agrupamento neuronal de neurônios motores viscerais (pré-ganglionares), pertencem ao SNAS (parte simpática tóraco-lombar); na coluna posterior e parte da substância cinzenta intermédia tem-se maior quantidade de neurônios sensitivos, ou seja, as informações que vêm do corpo para a medula penetram pela coluna posterior. A coluna anterior é onde se tem motoneurônios inferiores somáticos (vai para a musculatura estriada esquelética), por onde o impulso sai da medula. Pode acontecer da fibra sensitiva e da fibra motora se unirem, formando o tronco do nervo espinal, portanto ele é misto, a raiz dorsal é sensitiva e a ventral é motora. Uma lesão radicular, perde-se ou motricidade ou sensibilidade, a não ser que tenha lesão das duas raízes, no entanto uma lesão no nervo espinal e em suas ramificações ocorre uma perda motora acompanhada de uma sequela sensitiva ou vice-versa. Nervos cutâneos sensitivos do pescoço (ramos do n medular), ou seja, apesar do nervo ser misto ele apresenta um contingente muito maior de sensitivas; a alça cervical é considerado motor, pelo contingente maior de motor. Poliomielite, causa paralisia infantil, a infecção ataca motoneurônios inferiores somáticos da coluna anterior do “H” medular, paciente não perde sensibilidade, só motricidade; o tropismo desse microorganismo é pelo motoneurônio da intumescência lombossacral, por isso que com frequência a paralisia é de membro inferior.
Segmento cervical é onde se tem o maior contingente de fibras brancas, na sacral há pouca, pois toda fibra branca que desce para ir para MMSS já saiu e as que vem sobem.
Por fora do “H” medular, está a substância branca. No meio da fissura mediana anterior passa a artéria espinal anterior, no sulco mediano não passa vaso. O sulco lateral posterior, um de cada lado, passa artérias espinais posteriores D ou E, cada vaso relacionado a raiz dorsal, sulco lateral anterior também não passa nenhum vaso. A partir dessas fissuras e o sulcos laterais pode-se dividir a medula branca em 3 funículos: 
Posterior: entre o sulco mediano posterior e o lateral posterior
Lateral: entre sulcos laterais posterior e anterior
Anterior: entre sulco lateral anterior e a fissura mediana anterior
Os neurônios medulares podem ser de axônios longos ou curtos. Normalmente, os de axônio curto, são interneurônios (célula de Renshaw, inibem os neurônios motores), e de axônio longo: são radiculares (formam raiz), motoneurônios (visceral – pré-ganglionares do SNA, inervação de mm lisos, cardíacos ou glândulas – ou somático – inerevação de m esquelético) ou cordonais (que também pode ser de um interneurônio), de projeção ou de associação. De projeção é o neurônio cujo o axônio sai dos limites da medula e vai para outra parte do SNC, o de associação corre entre diferentes segmentos medulares, ou seja, não sai dos limites da medula. Uma criança pequena ainda não desenvolveu as áreas de associação, pois essas dependem de: experiência, aprendizado e vivência, ou seja, são arquivos “vazios” no córtex cerebral que vai sendo preenchido.
Na coluna posterior tem-se neurônios exteroceptores, os quais recebem informação tátil, dolorosa, de temperatura. Na base da coluna posterior estão os neurônios propriceptivos, a propricepção pode ser consciênte, quando se consegue localizar as partes do corpo no espaço, ou inconsciênte. 
	No funículo mediano posterior encontra-se os fascículos grácil e cuneiforme, pelos quais as modalidades de sensibilidade que trafegam são: propricepção consciênte, cinestesia (sensibilidade do movimento), tato epicrítico (descriminativo), sensibilidade vibratória e estereognosia (capacidade de descrever um objeto) o mais medial (fascículo grácil) está presente por toda extensão da medula, vem do MMII e sobem, enquanto o cuniforme vem do MMSS e sobem, ou seja, só será observado em segmentos torácicos altos e cervicais (a informação é ipsilateral). No funículo lateral, encontra-se 4 tratos, 2 espinocerebelares (posterior e anterior) que vão para o cerebelo, a modalidade destes é a propricepção incosciênte; 1 trato espinotalamico lateral, que está relacionado à temperatura e dor (aguda); 1 trato espinoretículotalamico é uma extensão do trato espinotalâmico lateral, portanto também e de dor (crônica) e temperatura, no entanto este, por ser reticular faz sinápses no tronco encefálico, neurônios da formação reticular, enquanto o outro vai direto para o tâlamo. Um neurônio do tronco encefálico, onde ocorre sinápses excitatórias do trato espinoreticulotalâmico, que recebe a informação tem o axônio que desce para a medula e, produz substâncias endógenas opióides e controla a entrada da dor. A Substância P, produzida pelo próprio neurônio da coluna posterior que recebe a informação dolorosa já forma um circuito controlador da entrada da dor, para controle medular da dor (Logo a dor sentida é inferior ao impulso que realmente existe). No funículo anterior, encontra-se o trato espinotalâmico anterior que está associado ao tato protopatico (fino, descriminativo). A perda tátil é difícil porque se tem 2 tratos, em diferentes áreas, em termos de sensibilidade.
	Os fascículos grácil e cuneiforme irão originar o lemnisco medial do troco encefálico, enquanto o lemnisco espinal do tronco encefálico será originado pelos 3 tratos espinotalâmicos. Por isso uma lesão do tronco encefálico acaba-se perdendo várias sensibilidades, por se lesar vários tratos.
	Temos um grande trato motor que é dividido em 2: trato corticoespinal lateral e trato corticoespinal anterior (ou medial). No bulbo só tem um trato corticoespinal; 75-90% da fibras cruzam o plano mediano lá no bulbo, essas fibras que decussam descem formando o trato corticoespinal lateral do lado o oposto, logo se o cortiço está em determinado lado, no tronco encefálico ele se localiza contralateralmente. As fibras que não decussam no bulbo (10-25%) descem e formam o trato corticoespinal anterior, no entanto estas cruzamna medula, os neurônios que vem do tronco encefálico fazem sinápse com neurônios já próximo da região dos trato e só ai é que esses axônios se cruzam. Portanto a lesão de um hemisfério resultará na sequela motora do lado contrário, mas as que decussam na parte superior inervam musculatura de membros distal, mas as que decussam mais inferiormente, inervam a musculatura postural. Pelo tipo de sequela que se deixa se tem uma alteração motora de membro ou postural, ou seja, há uma divisão: vias do sistema motor lateral e vias do sistema motor medial. Além do trato corticoespinal anterior, existem outros tratos igualmente posturais, por isso dificilmente um paciente neurológico tem perda de controle de tronco.
	Radículas ventrais = nervo espinal, radículas dorsais = sempre com um gânglio associado. 
Tronco encefálico
Termos clínicos – alterações motoras:
Paresia: diminuição da força muscular ≠ plégico: paralisia do músculo, não contrai mas músculo 
Tônus muscular: contração mínima que o músculo tem para vencer a gravidade
Hipertonia: tônus aumentado, contração de grupos musculares/hipotonia: tônus diminuído/atonia: ausência de tônus (desmaio)
Hiperreflexia: reflexo aumentado/ hiporreplexia: reflexos diminuídos/ arreflexia: sem reflexo
– alterações sensitivas:
Anestesia: ausência de sensibilidade 
Hipoestesia: sensibilidade diminuída/hiperestesia: sensibilidade aumentada
Parestesia: alteração da sensibilidade, exemplo: compressão nervosa (temporária)
O tronco encefálico encontra-se entre a medula e o diencéfalo, é constituído pelo bulbo (medula oblonga), pela ponte e pelo mesencéfalo, entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos (substância cinzenta) e as fibras nervosa se agrupam em feixes denominados tratos, fascículos ou lemniscos. Muitos dos núcleos dessa estrutura recebem/emitem fibras nervosas que constituem os nervos cranianos; no mesencéfalo há 2: III par e IV par, na ponte: VI par, VII par e do VIII par, no bulbo: IX par, X par, XI par e XII par. O trigêmeo (V par) é o único par que tem núcleo em toda extensão do tronco. Uma lesão mesencefálica pôde-se perder movimento ocular (III e IV); uma lesão na ponte pode perder a expressão facial (VII), alteração de equilíbrio, déficit auditivo (VIII); uma lesão bulbar pode ter disfagia (IX), disfonia (X), alterações no m ECM/trapézio (XI), paralisia da língua (XII). Há também núcleos da formação reticular.
O cerebelo se encontra posteriormente à ponte e ao bulbo. Entre o bulbo, a ponte numa posição posterior e anteriormente ao cerebelo tem-e uma cavidade encefálica, chamada de IV ventrículo. Os limites do IV ventrículo são: o cerebelo sendo teto, a fossa rombóide (superfície dorsal da ponte e do bulbo) é o assoalho. Dentro dessa cavidade há líquor (LCE), que vai para o espaço subaracnóide, dando uma proteção mecânica e biológica ao SNC; o líquor passa por 3 forames: 1 mediano e 2 laterais. O líquor é produzido no plexo corióide, que é um misto de pia-máter, epêndima (epitélio da cavidade) e capilar sanguíneo; cada cavidade (4) tem seu plexo corióide, ou seja, o líquor é produzido nas 4 cavidades encefálicas: nos ventrículos laterais, no III e no IV. Tanto o líquor que chega no IV ventrículo (derivado dos demais) quanto o produzido neste, vai para o espaço subaracóide. Circulação do líquor: ventrículos laterais → III ventrículo → IV ventrículo → espaço subaracnóide → pelas granulações aracnóides → sangue (vira plasma). Caso haja uma obstrução do LCE para o espaço subaracnóide, ocorre a hidrocefalia em todos o 4 ventrículos.
Encontramos o sulco mediano, dorsalmente até a metade da altura bulbar; de cada lado desse sulco existe um sulco limitante (D/E). Entre os sulcos em mediano e de cada lado os sulcos limitantes, tem-se uma área denominada eminência medial, no centro desta, há uma dilatação de cada lado formando os colículos faciais (tem esse nome porque o nervo facial atras da ponte faz uma curva, joelho do n facial, este que desenha o colículo facial). 
Abaixo dos colículos faciais tem o trígono do hipoglosso e onde se encontra o núcleo do n hipoglosso, caso tenha paralisia da língua lado paralisado equivale à fibra do mesmo lado. Embaixo desse há o trígono do vago (no soalho do IV ventrículo), onde está os corpos neuronais cujos axônios formam o X par; o n Vago é o maior representante do SNAPs.
Lateralmente a cada sulco limitante, tem-se uma área triangular/trapezoidal chamada de área vestibular, onde internamente se tem núcleos vestibulares (recebem informação do VIII par, que vem da orelha interna na parte do vestíbulo – receptores ativados com movimento angular e linear da cabeça), logo a importância da área vestibular é receber informação sobre o posicionamento da cabeça, manter corpo em equilíbrio.
Bulbo
Seu limite inferior é com a medula espinal, o superior fazem sulco horizontal chamado de sulco bulbo-pontino. Sua superfície é percorrida por sulcos longitudinais (continuam como sulcos da medula), estes servem pra delimitar as demais áreas. 
A fissura mediana anterior, termina cranialmente numa depressão, o forame cego. De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência alongada, a pirâmide, formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula, que será estudado com o nome de trato córtico-espinhal ou trato piramidal. Na parte caudal do bulbo, fibras deste trato cruzam obliquamente o plano mediano em feixes interdigitados que obliteram a fissura mediana anterior e constituem a decussação das pirâmides. Entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior temos a área lateral do bulbo, onde se observa uma eminência oval, a oliva (que forma um núcleo próprio do bulbo – núcleo olivar inferior, onde recebem aferência do córtex* e da medula, manda eferência para o cerebelo; córtex-oliva-cerebelo está numa via de aprendizado motor, cria-se um automatismo treinando), formada por uma grande massa de substância cinzenta, o núcleo olivar inferior, situado logo abaixo da superfície. Ventralmente à oliva emergem do sulco lateral anterior os filamentos radiculares do nervo hipoglosso (XII par). Do sulco lateral posterior emergem os filamentos radiculares, que se unem para formar os nervos glossofaríngeo (IX par) e vago (X par), além dos filamentos que constituem a raiz craniana ou bulbar do nervo acessório (XI par), a qual se une com a raiz espinal, proveniente da medula.
A metade caudal do bulbo ou porção fechada do bulbo é percorrida por um estreito canal, continuação direta do canal central da medula. Este canal se abre para formar o IV ventrículo, cujo assoalho é em parte constituído pela metade rostral, ou porção aberta do bulbo. O sulco mediano posterior termina a meia altura do bulbo, em virtude do afastamento de seus lábios, que contribuem para a formação dos limites laterais do IV ventrículo. Entre este sulco e o lateral posterior está situada a área posterior do bulbo, continuação do funículo posterior da medula e, como este, dividida em fascículo grácil e fascículo cuneiforme pelo sulco intermédio posterior. Estes fascículos são constituídos por fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula, que terminam em duas massas de substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme, situados na parte mais cranial dos respectivos fascículos, onde determinam o aparecimento de duas eminências, o tubérculo do núcleo grácil, medialmente, e o tubérculo do núcleo cuneiforme, lateralmente. Em virtude do aparecimento do IV ventrículo, os tubérculos do núcleo grácil e do núcleo cuneiforme afastam-se lateralmente como os dois ramos de um V e gradualmente continuam para cima com o pedúnculo cerebelar inferior (ou corpo restiforme). Este é formado por um grosso feixe de fibras que forma as bordas laterais da metade caudal do IV ventrículo, fletindo-se dorsalmente para penetrar no cerebelo.
Atrás tem o sulco lateral posterior. O funículo posterior da região cervical é dividido em 2 fascículos: um mais medial – grácil e o mais lateral – cuneiforme,vem dos MMII e dos MMSS respectivamente e são fibras sensitivas. Acima há uma dilatação, que são núcleos: tubérculo do núcleo grácil e tubérculo do núcleo cuneiforme. Neurônio de cada tubérculo, o axônios decussam e a partir do momento que decussam e sobem perde-se a identidade de fascículos grácil e cuneiforme, forma um feixe de fibra tudo junto, formando o lemnisco medial (possui todas as modalidades de sensibilidade dos fascículos que o constitui). Lesão bulbar pega os fascísulos causa sequela ipsilateral, lesão na ponte/mesencéfalo (pega o lemnisco) a sequela é contra-lateral. 
Núcleos próprios do bulbo: olivar do bulbo, grácil, cuneiforme; núcleos cranianos situados no bulbo: do hipoglosso, do vago, glossofaringeo e do acessório. 
Ponte
Tem vários núcleos pontinos, o axônio penetram do lado oposto no cerebelo, formando essas fibras querem aspecto transversal, e que constituem o pedúnculo cerebelar médio  (ou braço da ponte). Considera-se como limite entre a ponte e o braço da ponte o ponto de emergência do nervo trigêmeo (V par). Esta emergência se faz por duas raízes, uma maior, ou raiz sensitiva do nervo trigêmeo, e outra menor, ou raiz motora do nervo trigêmeo. Informações: córtex-ponte-cerebelo, planejamento motor e coordenação motora fina. No centro da ponte há o sulco basilar, que aloja a artéria basilar. 
Os tratos espinais presentes no funículo lateral e anterior (espinotalâmico lateral, espinoreticulotalâmico e espinotalâmico anterior) que na medula são separados, na ponte eles se juntam formando o lemnisco espinal.
No sulco bulbo-pontino emergem, de cada lado, os pares: VI – VIII. Entre os VII e VIII par, emerge o n intermediário, que é raiz sensitiva do VII; compressão dessas raízes causa a chamada síndrome do ângulo ponto-cerebelar.
Lesão pontina : alteração sensitiva da face (n trigêmeo), alteração motora da mastigação (núcleo motor do trigêmeo), paralisia/paresia da hemiface (n facial), estrabismo convergente (n abduscente), alteração d equilíbrio (área vestibular/ VIII par), hiperestesia (lemnisco espinal), perda de propriocepção consciente (lemnisco medial), alteração audição. 
Mesencéfalo 
	Olhando de frente se observa um grosso feixe de fibras, chamado de pedúnculo cerebral (de cada lado), tendo a fossa interpeduncular entre eles. No centro dessa fossa, emerge o III par e atrás , abraçando o pedúnculo, saindo na frente é o IV par. Na parte posterior, no teto do mesencéfalo (parte do mesencéfalo situada dorsalmente ao aqueduto), existem 4 saliências (2 superiores e 2 inferiores) – os colículos, são núcleos. O axônio do colículo inferior vai constituir, de cada lado, um braço do colículo inferior; a informação que chega no colículo inferior vem da orelha (VIII par), portanto, auditiva. Impulso auditivo: fibras cócleares (do n vestíbulo-coclear), chegou no soalho do IV ventrículo onde tem núcleos cocleares, sobe para colículo inferior ipsilateral da orelha, cruza o plano mediano e vai para o colículo inferior contralateral. Qualquer lesão dessa região em diante resulta num déficit auditivo não uma surdez, porque a fibra é cruzada (50%) e não cruzada (50%), lesar o nervo causa surdez. O colículo superior recebe informação, contrário ao inferior. Essa informação vem direto da retina ou o córtex visual ou área cortical somestésica, podendo, nesse último caso, também ser auditiva. A importância dos neurônios dos colículos superiores é a ligação com reflexos visuais/motores, mediante: impulsos visuais. Neurônio do colículo superior desce até a medula espinal para ativar algum dos MMSS/II. 
É atravessado pelo aqueduto do mesencéfalo, que une o III e IV ventrículo. Embriologicamente o mesencéfalo não dilatou. 
	O pedúnculo cerebral, cortado, observa-se substância negra que é um núcleo cujos neurônios são negros por terem melanina, tem conexão com os chamados núcleos da base – envolvidos com a coordenação motora. Tendo a dopamina como NT, a qual regula/modula a ação dos neurônios de núcleo da base, esse NT acelera o movimento e sua falta bloqueia o movimento (Parkinson – perda neurônio da substância negra → bradicinesia, instabilidade postural, rigidez muscular, tremor das extremidades). Junto a substância negra tem uma área tegmentar ventral também é um núcleo de neurônios dopaminérgicos, e essa DA que alimenta o cérebro no sentido de recompensa/prazer; quando se usa drogas se libera DA dessa área. Ao redor do aqueduto existe um área mais clara – área periaquedutal. Os neurônios dessa área são envolvidos com a via analgésica.
	O núcleo rubro, uma massa em forma de oval que se estende do limite caudal do colículo superior até a região subtalâmica, é um núcleo motor (no ser humano ele é secundário, pois tem um área mais desenvolvida), é a única parte motora semelhante ao trato corticoespinal lateral, trato rubrospinal (movimento de mão e pé).
Síndrome de Weber: praticamente lesão do trato corticoespinal (hemiparesia contralateral), porque é base do mesencéfalo, além de perder trata corticopontino e trato corticonuclear que pode ou não estar associado; lesão do nervo oculomotor (ptose palpebral ipsilateral, estrabismo divergente ipsilateral, midríase ipsilateral e displopia).
	
Quais são as principais fibras ascendentes pelo tronco encefálico? Tratos espinocerebelares, fascículos grácil e cuneiforme, fibra oliva cerebelar, lemniscos espinal, medial e lateral.
	Quais são as principais fibras descendentes pelo tronco encefálico? Trato corticoespinal (pirâmide – decussa – motor voluntário), trato corticonuclear (aciona neurônios motores do n craniano – expressão da mímica, expressão facial, movimento da língua, deglutir etc) e o trato corticopontino. Esses 3 tratos formam a base do mesencéfalo, lesão nessa área conhecida como lesão de Weber, podendo afetar os 3 grandes tratos motores. Têm-se ainda o trato vestibuloespinal, teto espinal, ruboespinal.
	As fibras do MMSS cruza primeiro que dos MMII. Lesão na pirâmide – sequela contralateral. Lesão no cruzamento de fibras dos MMSS - sequela em ambos MMSS. Lesão na paresia cruzada- sequela no MS ipsilateral e no MI contralateral. Lesão em toda decussação. Sequela nos 4. Lesão abaixo da decussação sequela ipsilateral.
Formação reticular 
	Agregado de núcleos, cujos neurônios apresentam diferentes tamanhos, separados e conectados por uma rede de fibras nervosas, ocupando a parte central do tronco, intermediário entre as substâncias cinzenta e branca. Pode avançar para a medula espinal ou para o diencéfalo, não é restrito no tronco encefálico, mais a maior área de formação reticular é o tronco.
	Núcleos de formação reticular:
onsilarrnto da pressaovertebral. tem qualuerue.
tal de somaticsergente ipsilateral, midriaseNúcleos da rafe: serotonina (humor, funções psíquicas)
Locus ceruleus: DA/NE – soalho do IV ventrículo (controle dia/noite, sono/vigília)
Substância cinzenta periaquedutal – dor 
Área tegmentar ventral – DA (prazer do córtex cerebral)
Funções: controle eferente da sensibilidade (ex: impulso doloroso sobe, ativa neurônios da formação reticular que produzem substâncias endógenas opióides que descem para a medula); controle da motricidade somática e postura (associada ao controle motor preparatório); controle de SNA; centro respiratório (formação reticular do bulbo*- transição com a medula - e da ponte), por isso que alguns pacientes com lesão alta de medula tem parada respiratória, contém vários núcleos para controle a inspiração, expiração – determinado pelo nível de pressão de CO2 circulante no sangue; centro vasomotor (formação reticular bulbar); controle da atividade elétrica cortical (formação reticular mesencefálica) – lesão = estado comatoso, sistema ativador reticular ascendente é constituído por várias áreas do SN (não só formação reticular mesencefálica), mas áreas que tem como base atividade elétrica do córtex.
SARA: existe na formação reticular um sistema de fibras ascendentes que tem ação atiradora sobre o córtex cerebelar. É dividido em ramo dorsal, termina no tálamo e dai projeta impulsosnervosos para o córtex cerebelar, e em ramos ventral, dirige-se para o hipotálamo lateral e dirige-se diretamente ao córtex.
Cerebelo
	O cerebelo está alojado encima na fossa cerebelar (na fossa posterior, atrás do forame magno). Entre o cerebelo e fossa posterior do crânio, na fossa cerebelar, o lobo occipital tem uma prega da dura-máter denominada tenda/tentório do cerebelo. O crânio, externamente, tem a protuberância occipital externa (palpável), se seguir o processo mastóide de cada lado, se passa pela linha nucal superior (D/E), internamente, está na altura do tentório, para acessar o cerebelo vai abaixo desse limite, para acessar o lobo occipital, vai acima. Se fizer uma incisão linha, cai sobre o tentório, e onde este se fixa no osso, circula sangue. O tentório nem sempre é linear, pode haver tumores que o movem, e por ser uma prega da meninge mais externa tem certa flexibilidade.
	O cerebelo é posterior ao tronco encefálico (bulbo e ponte) onde delimitam o IV ventrículo, sendo o cerebelo o teto. 
	A parte mais inferior do cerebelo, abraçando o bulbo, encontam-se as (2) tonsilas. As tonsilas são visíveis pelo forame magno, logo quando se tem qualquer aumento da pressão intracraniana (PIC), a primeira coisa a sofrer herniação para fora do crânio, pelo forame magno, são as tonsilas. Consequentemente causa compressão da medula espinal, na região alta cervical, e do bulbo pela projeção das tonsilas para ao canal vertebral pelo forame magno (Hérnia tonsilar). A região do bulbo que continua-se com a medula tem formação reticular de centro respiratório. 
	A área de substância branca (interna) são fibras mielínicas aferentes (maioria) e eferentes que constituem o corpo branco medular do cerebelo; muitas fibras que compõe essa estrutura são células de Purkinje, situadas no córtex e que deixam este e saem além, não saem do cerebelo só do córtex. A área de substância cinzenta (externa) constitui constitui o córtex cerebelar. 
	A região de córtex desenha as folhas cerebelares, entre os sulcos cerebelares – incisão na superfície pequena, não profunda – e entre as fissuras – incisão profunda – tem-se o lóbulo cerebelar. 
	Da ponte para o cerebelo existe o chamado pedúnculo cerebelar médio/braço da ponte. Abaixo do braço da ponte, um de cada lado, existem os flóculos (D/E), essa é uma das partes do cerebelo que surgiu primeiro durante a evolução. O flóculo surgiu para permitir que o animal do meio aquático tivesse equilíbrio, surgiu entre invertebrados-vertebrados, os ciclóstomos. Logo, essa estrutura também está relacionada com o equilíbrio postural humano. Inferiorizado ao flóculo encontra-se a fissura póstero-lateral, que separa o flóculo do restante do cerebelo. 
	 O cerebelo apresenta algumas similaridades com o cérebro. Ambos são constituídos por dois hemisférios (D/E), toda região mediana cerebelar entre os hemisférios chama-se de verme. Mas diferentemente do cérebro, o hemisfério controla a musculatura do hemicorpo ipsilateral (coordenação motora ipsilateral), no cérebro o controle do hemisfério é sobre a musculatura do hemicorpo contralateral (coordenação motora contralateral). 
	Na porção inferior, identifica-se três áreas do verme: pirâmide, úvula (transição) e nódulo. O nódulo está associado, de cada lado, com o flóculo; as duas estruturas associadas formam o lobo flóculonodular (1º a surgir evolutivamente), que é o lobo do meio. 
	O cerebelo ainda é formado em ordem de surgimento evolutivo, pelos lobo anterior, lobo posterior – que inclui a tonsila e constitui a maior parte do cerebelo. O lobo flóculonodular surgiu em conexões com a área vestibular – recebe informações sobre o posicionamento da cabeça e o movimento da cabeça aciona o vestíbulo da orelha – então, teoricamente, esse lobo tem conexão com a orelha, por meio de nervo vestíbulo-coclear, área vestibular; por isso a região do lobo flóculonodular é denominada de cerebelo vestibular. A área vestibular do cerebelo tem haver com equilíbrio e postura por essa conexão com a parte vestibular da orelha. Na evolução, com o surgimento dos músculo, juntamente surgiram os fusos neuromusculares, órgãos neuroestendineo de Golgi que são os proprioceptores musculares. Então esse proprioceptores no músculo acabam tendo conexão com o cerebelo, no lobo anterior – que surgiu, evolutivamente, ao mesmo tempo que a musculatura. A musculatura envia informação até o cerebelo, por meio da medula espinal por dois trato: espinocerebelares anterior e posterior, por isso o lobo anterior também é referido como cerebelo espinal; essas informações oriundas da medula são importantes para a manutenção do tônus muscular, do tronco e dos MMII e MMSS.O lobo posterior, desenvolveu conexões com o córtex cerebral; com a evolução da audição, visão e tato, o cerebelo também desenvlveu-se, recebendo informações de todo córtex cerebral, por isso o esse lobo também é chamado de cerebelo cortical. As informações do córtex cerebral chegam indiretamente ao cerebelo, chegam principalmente por meio da ponte, pelo trato córticopontino cerebelar; a ponte tem os núcleos pontinos por onde saem as fibras transversais que constituem o pedúnculo cerebelar médio. Aqui se tem a coordenação motora fina.
	Outra semelhança entre cérebro e cerebelo, o cerebelo tem folhas cereblares, sulcos e fissuras e o cérebro, giros e sulcos; surgiu em ambos porque foram amassados evolutivamente, devido às suas grandes áreas corticais. A fissura prima separa o lobo anterior do posterior. A fissura pós-clival separa o lobo quadrangular posterior do lobo semilunar superior. Dorsalmente, tem a fissura horizontal que separa os lobos semilunares superior e inferior. A fissura pré-piramidal, antes da pirâmide e depois do lobo semilunar inferior, separando este lobo do lobo biventre; e a fissura pós-piramidal/retotonsilar entre lobo biventre e a tonsila. 
	RESUMINDO: (prática)
Por cima: verme e hemisfério, lobo quadrangular anterior, fissura prima lobo quadrangular posterior, fissura pós-clival, lobo semilunar superior
Por trás e por baixo: fissura horizontal, lobo semilunar inferior, fissura pré-piramidal, lobo biventre, fissura pós-piramidal, tonsila
O cerebelo, assim como o cérebro, tem um córtex periférico. A diferença é: o d cérebro pode ter três-seis camadas, varia dependendo da área cortical (90% com 6 camadas, mas o hipocampo é um exemplo com 3 camadas); o cerebelar tem um córtex uniforme/constante, sempre com três camadas corticais. As camadas corticais do cerebelo: 
Camada molecular (externa) tem poucos neurônios e muitas fibras, principalmente paralelas, células estreladas e células em cesto 
Camada de células de Purkinje (intermediária): camada única células enfileiradas 
Camada granulosa (interna): tem grande quantidade de neurônios e poucas fibras, na maioria paralelas, células granulares e células de Golgi
Fibras paralelas são os axônios da camada granular, que atravessam a camada e células de Purkinje e na camada molecular se divide e corre paralelamente à extensão do córtex. A célula de Purkinje tem dendritos que se arborizam na camada molecular. Axônios granulares fazem sinapse com o dendritos de Purkinje na camada molecular, são sinapses excitatórias. A célula de Purkinje tem um axônio, que é o único axônio (neurônio) eferente ao córtex, única célula cerebelar, cujo axônio deixa o córtex. Quando esse axônio deixa o córtex ele terá uma ação inibitória com neurônios situados nos núcleos do cerebelo. Os neurônios de núcleos cerebelares são modulados, é uma ação inibitória pelo córtex (células de Purkinje inibem os núcleos cerebelares, modulando a ação do cerebelo). O consumo de bebidas alcólicas altera dessas células, deixando de ter a modulação dos núcleos e consequentemente as disfunções do núcleo (perde equilíbrio, hipotonia). [marcha de ébrio = marcha atáxica; incoordenação de movimentos = ataxia cerebelar:dismetria, decomposição do movimento, disdiadococinesia, rechaço, tremor, nistagmo] o alcoólatra lesa as células de Purkinje que não se recuperam, por isso mesmo que para de beber não retorna à coordenação normal.
Corpo branco medular do cerebelo é composto por fibras aferentes (+), fibras aferente (vem de várias regiões) e axônios das células de Purkinje (fibras que saem do córtex do cerebelo). O cerebelo tem núcleos no meio da substância branca, os quais são agrupamentos neuronais, cujos axônios constituem na grande maioria as fibras eferentes do cerebelo. As fibras saem/entram do cerebelo por meio dos pedúnculos; liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e à ponte e mesencéfalo pelos pedúnculos cerebelares médio e superior, respectivamente.
Conexões aferentes:
Fibras trepadeiras: trato olivocerebelas
Fibras musgosas: fascículo vestibulocerebelar, tratos espinocerebelar anterior e posterior e fibras pontocerebelares
Conexões eferentes:
Fibras Fastígio-vestibulares
Fibras Fastígio-reticulares
Fibras Interpósito-talâmicas
Fibras Interpósito-rúbricas
Fibras Dento-talâmicas
Assim como no cérebro existe os chamados núcleos da base, no cerebelo se tem os núcleos centrais/do cerebelo, entre eles: do fastígio/fastigial (equilíbrio e postura), globoso, endoliforme e denteado (coordenação motora fina). O globoso + endoliforme funcionalmente são iguais, por isso são chamados em conjunto de núcleo interpósito (manutenção do tônus muscular). O denteado é o maior. Logo, são três pares de núcleos funcionais e quatro estruturais. 
Evolutivamente o cerebelo se divide em três partes: cerebelo vestibular, que tem conexão com a orelha – formado pelo lobo flóculonodular e pelo núcleo fastigial; cerebelo espinal – formado pelo lobo anterior e pelo núcleo interpósito; e cerebelo cortical – formado pelo lobo posterior e pelo núcleo denteado.
	Cerebelo vestibular
	Lobo floculonodular
	Núcleo fastigal
	Conexões aferentes:
Área vestibular
Conexões eferentes:
Área do vestibular e formação reticular
	Equilíbrio e postura
(Marcha atáxica)
	Cerebelo espinal
	Lobo anterior
	Núcleo interpósito
	Conexões aferentes: 
Medula espinal
Conexões eferentes:
Tálamo e núcleo rubro
	Tônus muscular e postura 
(Hipotonia)
	Cerebelo cortical 
	Lobo posterior 
	Núcleo denteado
	Conexões aferentes: 
Núcleos pontinos
Conexões aferentes:
Tálamo
	Coordenação de movimentos voluntários; planejamento e correção 
(Ataxia)
Nervos cranianos
	São nervos que fazem conexão com o encéfalo: 10 pares com o tronco encefálico, o I par (n olfatótio) e o II par (n óptico) com outras partes. Eles emergem através dos forames/fissuras do crânio. São recobertos por bainhas tubulares derivadas das meninges da parte craniana. Diferentemente dos nervos espinais (mistos), os nervos cranianos conduzem impulsos motores e/ou exclusivamente sensitivos, ou seja, não são necessariamente mistos em sua totalidade (puramente sensitivo: I, II VIII)
	III par = n oculomotor			VIII par = n vetibulococlear
	IV par = n troclear			IX par = n glossofaringeo
	V par = n trigêmeo 			X par = n vago
	VI par = n abducente			XI par = n acessório
	VII par = n facial 			XII par = n hipoglosso
Origem real dos nervos (localização do núcleo):
Mesencéfalo: III, IV, V*
Ponte: V*, VI, VII, VIII
Bulbo: V*, IX, X, XI, XII
I: mucosa olfatória (cavidade nasal, concha superior) → não forma gânglio, apesar de estar fora do SNC
II: retina, derivado dos axônios das células ganglionares
Origem aparente no encéfalo (onde nervo emerge na superfície do encéfalo):
Sulco lateral anterior (entre oliva e pirâmide): XII
 							 Origem real e aparente no bulbo
Sulco lateral posterior: IX, X, XI 
Sulco bulbopontino: VI, VII, VIII (medial→lateral) } origem real na ponte
Limite entre ponte e pedúnculo cerebelar médio: V
Fossa interpeduncular = face medial do pedúnculo: IV 
Teto do mesencéfalo, abaixo dos colículos inferiores: III (único que emerge posteriormente)
Bulbo olfatório: I
Quiasma óptico: II
Origem aparente no crânio:
Lâmina cribiforme do etmóide: I
Canal óptico: II
Fissura orbital superior: III, IV, VII, V (ramo oftálmico)
Forame redondo: V (ramo maxilar)
Forame oval: V (ramo mandibular)
Meato acústico interno: VII, VIII (fica na parte petrosa)
 atravessa orelha interna e média → membrana timpânica→ forame estilomastoide
Pode ocorrer um tumor num gânglios (neuroma) dentro do meato acústico interno, comprimindo os nervos = ligeira paralisa facial + déficit auditivo
Bebe não tem processo mastóide formado, não tem células aéreas do mastóide ainda logo o VII está exposto.
Forame jugular: IX, X, XI (estenose do forame com a idade → compressão dos nervos = síndrome do forame julgular)
Canal do hipoglosso: XII
Núcleos:
Bulbo:
Motores: ambíguo, do hipoglosso, dorsal do vago, salivatório inferior
Sensitivos: do trato espinal do trigêmeo, do trato solitário, vestibular medial e inferior 
Ponte: do trigêmeo, do abducente, do facial, salivatório superior, lacrimal, vestibulares e cocleares
Mesencéfalo: do oculomotor – parte somática, parte visceral do núcleo de Edinger-westphal –, do troclear, do trato mesencefálico do trigêmeo
I par 
	Localizado no 1/3 superior da mucosa olfatória, na concha nasal superior, onde se tem terminações sensitivas olfativas que constituem o nervo olfátorio. Este atravessa à lâmina tribiforme e chega no bulbo olfatório.
	Tem função exclusivamente sensitiva, associada ao olfato. Uma lesão nesse nervo resulta em anosmia.
II par
	Origem na 3ª túnica (interna), a retina constituída por 10 camadas, na camada de células ganglionares. Entra no crânio pelo canal óptico, ao entrar 50% de suas fibras cruzam o plano mediano (quiasma óptico).
	A retina nasal (metade medial) tem fibras que constituem o quiasma óptico, que vão para o lado oposto, portanto se tem a visão dos campos temporais. O campo nasal de um olho se sobrepõe ao outro, diferente do campo temporal. Campo nasal D/E incide na retina temporal D/E, o campo temporal D/E incide sobre a retina nasal D/E.
	Anopsia bitemporal é resultado de compressão do quiasma óptico resultado de tumor de hipófise (ou em ambas retinas/ ambos nervos ópticos do mesmo lado). Cegueira total, a lesão será de nervo óptico (D/E) ou descolamento de retina. Lesão de trato óptico há perda de campo temporal contralateral e o campo nasal ipsilateral, tem-se uma hemianopsia homônima contralatral. O papiletema é a compressão do nervo óptico, consequência do aumento da PIC que leva o aumento de pressão LCS.
III, IV e VI par
				 M reto superior (eleva)
			 M oblíquo superior	N
				(abaixa)	A
M reto lateral M reto medial 		R
		(abdução)	(adução)	 I			
	 M oblíquo inferior			 Z
		(eleva)	 	M reto inferior
				 (abaixa)
Na posição neutra: elevação feita por RS + OI, enquanto que abaixa são RI + OS
OS4ReL6Rest3 
Estrabismo convergente é consequência de lesão do IV par, o AVC teria sido na ponte. Se a lesão for no mesencéfalo resultaria num estrabismo divergente, pois lesaria o III par.
III par: Inervação parassimpática (motor visceral) – os neurônios pré-ganglionares do núcleo Edinger-Westphal fazem sinapses com os neurônios pós-ganglionares situados no gânglio ciliar – para inervar o m. esfíncter da pupila (liso) e o m. ciliar que promovem, respectivamente, miose pupilar e acomodação do cristalino. [midríase = simpático] [cristalino é uma lente biconvexa; maior convexidade = para perto (contraído), menor convexidade = para longe (relaxado); presbiopia]
Reflexo fotomotor pupilar direto serve para medir o nível de consciência/de resposta, quando este for baixo, provavelmente há uma lesão mesencefálica, pois a formação reticular mesencefálica é o sistema ativador reticular ascendente. Outro teste clínico é o reflex consensual (contralateral), consiste em jogar o jato de luz num olho e a pupila de ambos faz miose; estimulo luminoso na retina gera impulso conduzido pelo nervo óptico,algumas das fibras deste vão para o mesencéfalo na área pré-tectal. Desta área se tem sinápses entre os neurônios pré-tectais e outro núcleo mesencefálico – edinger-westphal (D e E)– os neurônios pré-tectais cruzam e não cruzam na área de comissura posterior, as fibras do nervo oculomotor tem fibras parassimpaticas desses neurônios do núcleo de edinger-westphal. Os nervos oculomotores (D/E) inervam o esfíncter da pupila ipsilateral, estimulando a miose ipsilateral do esfíncter. Se só houver resposta contralateral, não ipsilateral, o problema será dos núcleos de edinger-westphal e diante. Se não houver reflexo em nenhum dos lados o problema está da retina até a comissura posterior. Se não houver resposta contralateral o problema está do nervo oculomotor do lado sem resposta até o músculo esfíncter da pupila.
V par
Ação Principal: sensibilidade geral da face (temperatura, dor, tato, propriocepção); olho e fronte é do ramo oftálmico, região entre olho e boca é do ramo maxilar, região abaixo da boca é do ramo mandibular que é o único misto, os demais são exclusivamente sensitivos. Além disso, o nervo trigêmeo é responsável pela motricidade da mastigação (Mm. masseter, temporal e pterigóideos medial e lateral); e pela motricidade dos Mm. Milo-hiódeo, ventre anterior do digátrico, tensor do véu palatino e tensor do tímpano.
A neuralgias do trigêmeo é o principal comprometimento deste nervo, causa idiopática, mas uma das principais causas é um variação da artéria cerebelar superior que encosta no trigêmeo quando ele está saindo da ponte.
VII par
	Atravessa a parótida, mas não a inerva, se ramifica dentro dessa glândula parótida (ramos: temporal, sigomático, bucal, marginal da mandíbula, cervical). Ele é responsável pela motricidade da mímica/ expressão facial, pela inervação as glândulas lacrimais e salivares (submandibular e sublingual), pela sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua. A paralisia facial é o grande problema desse nervo, existem dois tipos: periférica (lesão do nervo) – perda da hemiface D/E – e central – quadrante inferior da face (lesão antes da emergência do nervo, dentro do encéfalo).
	Perda da hemiface significa lesão do nervo ipsilateral. Perda do quadrante inferior resulta duma lesão central contralateral. Parte das fibras do córtex cerebral (maioria) decussam antes de chegar no tronco encéfalico; não perde-se o quadrante superior, porque os neurônios deste recebem informação de ambos os córtex (ipsilateral e contralateral), enquanto o quadrante inferior só recebe informação somente do lado oposto.
	Paralisia de Bell é a perda súbita do controle de todos os músculos de um dos lados, frequentemente segue-se dum choque térmico; como os ramos do VII par são superficiais, estão sujeitos à lesões profundas.
Reflexo corneano/corneopalpebral: estímulo, gera impulso conduzido pelo ramo oftálmico até a ponte. Na ponte há sinápses entre a parte sensitiva do trigêmeo (cruzam e não) e a parte motora do facial, ativando o músculo orbicular de ambos o lados.
VIII par 
 	Relacionado à audição, via auditiva, e ao equilíbrio, via vestibular; puramente sensitivo.
IX e X par
	Faringe é dividida em três partes: nasal, bucal e laringea. Na parede posterior tem três músculos constritores: superior, médio e inferior, os dois primeiros inervados pelo IX e o último pelo X. Logo são nercvos responsáveis pela deglutição. Disfagia normalmente é um comprometimento bulbar, pois ambos tem origem real no bulbo.
	No entanto o vago além da deglutição é formação. Ou seja, lesão vagal também tende a disfonia. Logo, apenas a disfagia é lesão só do IX, lesão do vago tem outras complicações por ser o maior representante do SNAPs, por inerva visceras torácicas e abdominais.
XI par
	Inerva mm trapézio e esternocleidomastoide, portanto é motor. Algumas fibras do acessório acompanham o vago, então tem fibras do XI par associadas à fonação, a inervação de visceras toracicas abdominais.
XII par
	Abaixo da glândula submandibular, no trígono digástrico. É o nervo motor da língua.
Língua: motricidade = n hipoglosso; sensibilidade geral: n trigêmeo (2/3 anteriores) e n glossofaríngeo (1/3 posterior); sensibilidade gustativa: n facial (2/3 anteriores) e n glossofaríngeo (1/3 posterior).
Nervos cranianos que tem fibras parassimpáticas: III, VII, IX, X*
25% dos nervos cranianos é para movimentar o olho, pois os movimentos são delicados, unidade motoras oculares são pequenas.
Diencéfalo 
O diencéfalo e o telencéfalo formam o cérebro que corresponde, pois, ao prosencéfalo. Os dois componentes que o formam, diencéfalo e telencéfalo embora intimamente unidos, apresentam características próprias. O telencéfalo se desenvolve enormemente em sentido lateral e posterior para constituir os hemisférios cerebrais. Desse modo, encobre quase completamente o diencéfalo, que permanece em situação ímpar e mediana, podendo ser visto apenas na face inferior do cérebro.
O diencéfalo compreende as seguintes partes: Tálamo, hipotálamo, epitálamo, subtálamo ➾ Todas em relação com o III ventrículo. Substancia cinzenta corresponde a 80% (lembrando que a substancia cinzenta são núcleos e corpos celulares de neurônios ). 
A área subcalosa está relacionada à sexualidade.
A haste hipofisária (infundíbulo) sai do túber cinéreo. Este é uma pequena protuberância localizada entre o quiasma e o corpo mamilar no corte sagital do encéfalo. 
A aderência intertalâmica liga as duas partes do diencéfalo (direito e esquerdo). Em pessoas que não tem a aderência intertalâmicas as comissuras devem fazer a função da aderência.
Dentro do septo pelúcido há o ventrículo lateral
 
Ventrículo lateral direito = primeiro ventrículo (no telencéfalo)
Ventrículo lateral esquerdo= segundo ventrículo (no telencéfalo)
Forame interventricular (de Monro) liga primeiro e segundo ventrículos ao terceiro ventrículo, que está no diencéfalo. 
O terceiro ventrículo se liga ao quarto pelo aqueduto do cérebro (ou mesencéfalo). 
 
No plexo coroide há produção do líquor. O líquor produzido no ventrículo lateral vai ao terceiro ventrículo e escoa pelo sulco hipotalâmico. Este leva direto ao aqueduto do cérebro. O que interessa é que o líquor passe para o espaço subaracnóideo, pelos forames de Luschka e Magendie.
O subtálamo é uma faixa entre o hipotálamo e o mesencéfalo. É um núcleo que se diferencia funcionalmente e estruturalmente dos outros.
O metatálamo está na ponta posterior do tálamo. Ele possui função diferente do tálamo, portanto alguns autores os diferenciam e outros não. 
 
- Terceiro ventrículo:
Fenda mediana irregular: sulco hipotalâmico
Recessos: do quiasma optico, do infundíbulo, pineal, suprapineal, forames interventriculares ou de Monro e aqueduto cerebral.
O ventrículo lateral esquerdo é dividido em: corno frontal (anterior), parte central, corno temporal (inferior) e corno occipital (posterior).
Os corpos geniculados lateral e medial estão ligados pelos colículos. O colículo superior está relacionado com visão. O inferior está ligado com audição. Portanto as informações relativas a visão e audição vão para o braço dos colículos superiores e inferiores, para os corpos geniculados medial e lateral e de lá, no caso da visão vai para o lobo occipital, no caso da audição vai para a região temporal. Então esses dois colículos são estruturas que não fazem parte do tálamo, mas sim formam o metatálamo, juntos. Logo o metatálamo = corpos geniculados lateral e medial. 
• No assoalho do III ventrículo dispõem-se de diante para trás: Quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares, pertence ao hipotálamo.
• A parede posterior do ventrículo, muito pequena é formada pelo epitálamo, que se localiza acima do sulco hipotalâmico.
• Feixes de fibras nervosas, as estrias medulares do tálamo, onde se insere a tela corioide, que forma o teto do III ventrículo.
• A parede anterior do III ventrículo é formada pela lâmina terminal, fina lâmina de tecido nervoso que une os dois hemisférios e se dispõe entre o quiasmaóptico e a comissura anterior.
• A comissura anterior, a lâmina terminal e as partes adjacentes das paredes laterais do III ventrículo pertencem ao telencéfalo, pois derivam da parte central não evaginada da vesícula telencefálica do embrião.
 
 
- Hipotálamo: pequena área do diencéfalo, abaixo do tálamo. Relaciona-se sobretudo com o controle da atividade visceral.
Corpos mamilares = 2 eminencias arredondadas, de substancia cinzenta.
 
Quiasma Óptico = na parte anterior do assoalho do III ventrículo, entre os nn. e tratos ópticos. Recebe fibras dos nervos ópticos, que se cruzam no quiasma óptico (em parte) e continuam nos tratos ópticos que se dirigem aos corpos geniculados laterais.
 
Túber cinéreo = médio, entre o quiasma e o corpo mamilar. Une-se à hipófise pelo infundíbulo.
 
Infundíbulo = une o túber à hipófise.
 
Pequena área (4g) com grande importância funcional
Conexões: tálamo, hipófise, lobo límbico e córtex cerebral
Divisão frontal: área hipotalâmica rostral (supra-óptico), área hipotalâmica intermédia (tuberal) e área hipotalâmica posterior (mamilar). 
Área pré-optica: conexões com a área hipotalâmica rostral. 
Núcleos da área hipotalâmica rostral: 
1. supraquiasmático
2. supra-óptico
3. pré-óptico
8. paraventricular
Núcleos da área hipotalâmica intermédia:
4. arqueado
5. ventromedial
6. dorsomedial
Núcleos da área hipotalâmica posterior:
7. posterior – mamilares e tuberomamilar
 
Hipotálamo: Constituído pelos núcleos hipotalâmicos. É o principal centro do Sistema Nervoso Autônomo (funcionamento dos sistemas viscerais), regulador da temperatura corporal, comportamento emocional, centros da fome, da sede, do sono, da vigília, importante centro de controle hormonal.  
Hipófise = glândula sem ducto constituída de duas partes, a anterior é a adenohipófise (hormônios do crescimento, gonadotróficos, tireotrófico e adrenocorticotrófico), a posterior é a neurohipófise armazena hormônios hipotalâmicos (antidiurético e vasopressina)., liga a hipófise ao hipotálamo por uma haste - infundíbulo 
Quiasma óptico e trato óptico envolvidos com a visão. 
Corpos mamilares pertencem ao sistema límbico (emoções). 
Terceiro ventrículo é o espaço compreendido entre os dois tálamos, comunica-se com os ventrículos laterais pelo forame interventricular e com o quarto pelo aqueduto do mesencéfalo.
- Metatálamo:
Corpos geniculados lateral (visão) e medial (audição). Ligam-se aos colículos quadrigêmeos superior e inferior respectivamente através de seus braços e se encontram ao lado do pulvinar. 
- Epitálamo: limita posteriormente o III ventrículo.
Habênulas = trígono e comissura. 
Glândula Pineal (epífise): seu elemento mais evidente. Repousa sobre o teto mesencefálico. 
A glândula pineal prende-se pela comissura das habênulas e pela comissura posterior.
A comissura posterior é considerada o limite entre mesencéfalo e diencéfalo pois é o ponto em que o aqueduto cerebral se liga ao III ventrículo. 
A glândula pineal é uma glândula endócrina. Possui células secretoras ricas em serotonina, que é utilizada para a produção da melatonina, quando o processo de síntese é ativado pela noradrenalina das fibras simpáticas. A concentração de melatonina no sangue obedece ao ritmo circadiano. 
A luz inibe a pineal e o escuro a ativa.  
A pineal é muito vascularizada. Não possui barreira hemato encefálica.
 
A tela corioide do III ventrículo insere-se nas estrias medulares do tálamo, lateralmente; e na comissura das habênulas, posteriormente. Fecha-se, assim, o teto do IV ventrículo.
– hormônio melatonina
Núcleos habenulares: lobo límbico.
Glândula pineal: ritmo circadiano, maturação sexual e deposição de melanina na pele, regula glicemia e a morte celular por apoptose.
 
- Subtálamo: não se relaciona com as paredes do III ventrículo.
O subtálamo é um núcleo só, por isso fica entre o hipotálamo e o mesencéfalo. Assim, algumas estruturas mesencefálicas se estendem até o subtálamo, como o núcleo rubro, a substancia negra e a formação reticular.
Núcleo subtalâmico, através do circuito pálido – subtálamo – palidal = motricidade somática = função motora.
Circuito pálido – subtálamo – palidal
Corpos mamilares = emoções 
Lesão do núcleo subtalâmico: hemibalismo = movimentos anormais das extremidades. Geralmente não desaparecem nem como sono, podendo levar o individuo à exaustão.
 
 
- Tálamo:
O tálamo é formado por duas grandes massas de tecido nervoso. Ele tem a forma oval e apresenta 4 faces:superior, inferior, medial e lateral, das quais apenas a superior e a medial estão expostas. A face superior localiza-se entre as estrias terminal e a medular (onde se prende o teto do III ventrículo), a face medial fica entre a estria medular e o sulco hipotalâmico, pode apresentar uma comunicação com a face medial do outro tálamo representada pela aderência intertalâmica, não encontrada em todos os casos. A face inferior limita-se com o mesencéfalo e a face lateral é limitada pela cápsula interna que a separa do corpo estriado (núcleos da base). O tálamo é envolvido por substância branca chamada lâmina medular externa que no nível do fórnice penetra no interior como lâmina medular interna e que vai contornar os vários núcleos de substância cinzenta que constituem o tálamo. O tálamo apresenta uma saliência anterior é o tubérculo anterior e outra posterior é o pulvinar do tálamo. Lamina medular externa (extrato zonal), separa-o dos núcleos da base.
Pertencem ao tálamo os dois corpos geniculados, o corpo lateral e o corpo medial (alguns consideram como metatálamo).
Obs: o tálamo é basicamente constituído de substancia cinzenta. Mas na sua superfície dorsal há uma lâmina de substancia branca = extrato zonal do tálamo. 
Na face lateral do tálamo, o extrato zonal recebe outro nome = lâmina medular externa.
O extrato zonal penetra no tálamo e forma = lamina medular interna.
Na parte anterior, a lamina medular interna se bifurca (Y) separando os núcleos talâmicos anteriores.
Além disso, em alguns pontos a lâmina medula interna apresenta pontos de massa cinzenta: núcleos intralaminares do tálamo.
A extremidade anterior de cada tálamo apresenta uma eminencia, o tubérculo anterior do tálamo que participa na delimitação do forame interventricular. A porção lateral da face superior do tálamo faz parte do assoalho do ventrículo lateral, sendo, por conseguinte, revestido de epitélio ependimário. A face medial do tálamo forma a maior parte das paredes laterais do III ventrículo. A face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela capsula interna, compacto feixe de fibras que liga o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais e só pode ser vista em secções ou dissecações do cérebro.
A face inferior do tálamo continua com o hipotálamo e o subtálamo. O tálamo é uma área muito importante do cérebro, relacionada sobretudo com a sensibilidade. 
- NÚCLEOS DO TÁLAMO: 
Os núcleos do tálamo são muito numerosos e podem ser divididos em 5 grupos de acordo com a posição:
Anterior: núcleos situados no tubérculo anterior do tálamo, e se limitam na parte posterior pela bifurcação em Y da lâmina medular interna. Estes núcleos recebem fibras dos núcleos mamilares pelo fascículo mamilotâlamico e projetam fibras para o córtex do giro do cíngulo e frontal, integrando o circuito de Papez, relacionado com a memória. 
Posterior: na parte posterior do tálamo, compreende o pulvinar e os corpos geniculados lateral e medial.
▪ Pulvinar: tem conexões reciprocas com a chamada área de associação temporoparietaldo córtex cerebral situado nos giros angulares e supra marginal. É o maior núcleo do tálamo. Acredita-se que está relacionado aos processos de atenção seletiva.
▪ Corpo geniculado medial: recebe pelo braço do Colículo inferior fibras provenientes do Colículo inferior ou diretamente do lemnisco lateral. Projeta fibras para a área auditiva do córtex cerebral no giro temporal transverso anterior. É um componente da via auditiva.
Obs: lemnisco lateral: a maioria das fibras dos núcleos cocleares dorsal

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