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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Fichamento de Estudo de Caso Maria José Gimenez dos Santos Neta Trabalho da disciplina Princípios de Finanças Tutor: Prof. Jose Manuel Bernar Borges Lourenço Biblioteca da Faculdade 2017 2 Estudo de Caso : Princípios de Finanças – BR Foods REFERÊNCIA: O estudo de caso apresentado interpela o caso da Brasil Foods. Texto datado de 01 de Março de 2012, 513-P08 por David E.Bell e Natalie Kindred – Harvard Business School. Brasil Foods e a Combinação – Em 14 de julho de 2011 José Antonio do Prado Fay, CEO da Brasil Foods, também conhecida como BRF, respirou mais aliviado e, refletiu sobre os acontecimentos do dia anterior. Por dois anos esteve batalhando junto ao órgão antitruste para viabilizar a combinação entre a Empresa Sadia e a Empresa Perdigão, duas das maiores marcas de alimentos do Brasil abrindo caminho para que a Brasil Foods pudesse atuar como uma só entidade. A expansão da economia brasileira – A economia brasileira crescera 7,5% em 2010, a renda pessoal também cresceu em 5,8% de 2007 a 2010, a despesa de capital estava em 22%. O número de vistos aumentou 144% de 2006 a 2010, nas principais cidades brasileiras. O sinal de riqueza era abundante, o The New York times se referia como “a mentalidade da corrida do ouro”. O obstáculo – A Brasil Foods encontrou um obstáculo quando o conselho administrativo de defesa econômica (CADE), o órgão antitruste do Brasil, opôs-se ao negócio por temer que tal junção pudesse sufocar a competição doméstica e alimentasse a inflação dos produtos alimentícios. Assim sendo, com o apoio do governo a CADE pegou a administração de BR Foods de surpresa e, existia a possibilidade de uma negativa da CADE ainda em junho de 2011, no entanto, isso não aconteceu e, em 13 julho 2011 a CADE aprovou a fusão das Empresas. A empresa combinada: Brasil Foods e os Lucros – A combinação da Perdigão e da Sadia gerou o resultado de ser o segundo maior empregador do Brasil e sendo terceiro maior exportador com um faturamento líquido de R$ 22,7 bilhões e EBTIDA de R$ 2,6 bilhões em 2010. No Brasil, onde a rede de distribuição atingia 98 % da população e, 57% em alimentos congelados processados, e mais 55% em alimentos processados e resfriados, fazendo da Brasil Foods líder absoluta nas duas categorias. Produtos e Mercado – Com os produtos na faixa intermediária voltado para crianças, adolescentes e adultos, a Brasil Foods possuía produtos para qualquer ocasião , das mais variadas. A combinação de tendências demográficas, socioeconômicas e culturais criava oportunidades de alimentos congelados / refrigerados e processados no Brasil. 3 O crescimento econômico do Brasil fez com que os produtos industrializados se tornassem comuns, acessíveis e assim, gerando uma rentabilidade sólida. Oportunidade interna – Com rendas crescentes e milhões de brasileiros entrando para a classe média, previa-se que os gastos com a alimentação aumentassem R$ 316 bilhões em 2009 para R$ 567 bilhões em 2015. Os gastos com comida fora de casa já aumentara 24,1% de 2002-2003 para 31,1% em 2008 -2009. Ou seja, uma visão muito otimista para o mercado alimentício. Segundo a projeção, até 2015 o consumo de aves deveria crescer 22% (para 9,8 milhões de toneladas) o de suínos, 14% (2,9 milhões de toneladas) e o de bovinos, 11% (para 8,4 milhões de toneladas). Uma crescente com margens consideravelmente estimulantes. Oportunidade internacional – Fay e sua equipe de gestão procuravam por oportunidades internacionais de venda de produtos a base e proteínas e processados. O planejamento envolvia polos regionais de suprimentos, usando o Brasil com o fonte de matéria prima. A Brasil Foods estava alinhada com as tendências alimentares dos mercados emergentes, o consumo de carne per capita era bastante acentuada no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, contundo, na África e nas regiões em desenvolvimento esse cenário era enfraquecido quando comparado. Na Ásia às perspectivas de crescimento eram enormes, semelhantes as do Brasil, principalmente na China e na Índia. A Brasil Foods estava preparada estrategicamente para capitalizar tais mercados favorecendo ainda mais o seu desenvolvimento e, consolidando a sua qualidade junto dos consumidores. Conclusão - Fay e sua equipe acreditavam que a qualidade do seu pessoal era fator primordial e determinante para o sucesso do Brasil Foods. Concatenar os colaboradores da Sadia e Perdigão e fazê-los produzir em harmonia seria uma empreitada que levaria um período de médio a longo prazo. Todavia, isso não desanimou Fay e sua equipe como percebemos. Certamente que, o potencial da Brasil Foods abraçava ciência, tecnologia e capital intelectual de alto desempenho e, isso trouxe uma renovação tanto para o mercado quanto para a empresa. A Brasil Foods é atualmente uma das grandes empresas para se investir com um retorno seguro, resultado das estratégias de mercado junto de uma equipe saudável formando um organismo salutar que mostra força, resiliência e um foco economicamente crescente no cenário brasileiro e internacional.
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