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Resumo Texto Silva e Júnior

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Acadêmico: Wesley Lima de Oliveira	Turma: 3º Período / Química
Pólo: Almenara - MG
RESUMO
Ensino de Física por Investigação: Uma Possibilidade Para O
Estágio
(SILVA, Jenifer J; JUNIOR , Milton B.F.)
O artigo em estudo apresenta para o leitor a importância de incluir atividades que cativem e estimulem o raciocínio dos discentes como recursos pedagógicos na disciplina de física, uma vez que tal disciplina apresenta uma característica repulsiva da aprendizagem por considerarem como um “bicho de sete cabeças” para sua compreensão e aplicação prática.
	Inicialmente os autores informam que os documentos oficiais brasileiros da educação orientam para um ensino de ciências que considere a dimensão investigativa da ciência, de modo a fazer do método científico parte do conteúdo a ser ensinado. Tal orientação é também dada pelos PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCN 2000) afim de priorizar o papel do aluno na construção do seu próprio conhecimento. Segundo o presente artigo, comentando as orientações curriculares para o ensino médio (PCN+) de 2002, o fracasso escolar no que diz respeito à Física é atribuído ao fato dos alunos não dominarem a Matemática e isso sem contar com os conhecimentos prévios, que muitas vezes são desconsiderados pelos professores.
	Esse problema, para ser aplacado, necessita demonstrar a disciplina de modo investigativo e não apenas como um conteúdo que deve ser cumprido para que se obedeça as “regras” curriculares do ensino médio. Atividades desenvolvidas baseadas nos pressupostos da investigação de modo a permitir o máximo possível de participação do aluno, para que os alunos (re)construam o seus conhecimentos com a ajuda do professor torna o processo de aprendizagem factível e o aluno por sua vez assume uma atitude ativa, tendo que pensar, debater, justificar suas ideias e aplicar seus conhecimentos em situações novas. A argumentação assume posição crucial nesse enfoque.
	Neste sentido, a literatura utilizada no presente artigo como AZEVEDO (2004), GIL PÉREZ & CASTRO (1996), RODRIGUEZ et al., (1995) e GIL PÉREZ (1993) mostra que a investigação a importância deste método de ensino aos alunos está no seu potencial em desenvolver habilidades nos alunos característicos do método científico uma vez que o aluno levante hipóteses, testa-as, coleta dados, interpreta-os, sistematiza o conhecimento e desta forma toma consciência do que realiza, podendo relacionar informações científicas com as explicações dadas a ele na atividade anterior; e ainda aplica a aprendizagem de forma que perceba a relevância do conhecimento científico.
	Os autores contribuem com os conceitos supracitados através de um experimento que realizam com seus alunos onde em duas aulas consecutivas da disciplina de física disponibilizada pela professora da respectiva matéria. Ao descreverem o experimento ralizado em que os alunos deveriam se comportar como físicos experimentais diante um problema a qual era fazer com que uma barra de ferro atraísse clips, através de materiais distribuídos com a intenção de fazerem deduzirem como poderia ser realizada tal prática. Os materiais que tinham à disposição não continham campo magnético porem ao aplicarem os conhecimentos multidisciplinares (física, química, matemática etc) poderiam alcançar sucesso, os alunos foram desafiados à aplicação do aprendizado prévio o sucesso do experimento. Na seqüência, os alunos foram levados a refletirem sobre os procedimentos que fizeram chegar à resolução do problema e sobre o fenômeno que tinha ocorrido e sua relação com a pratica em maior escala, os trens flutuantes do tipo Maglev.
	Após expor detalhadamente como foi a aula para a realização desta pratica com as falas e participações dos alunos envolvidos até chegar ao sucesso da prática, considerando o conhecimento prévio de cada aluno e a soma de contribuições de cada um, os autores mostram o papel fundamental do professor numa seqüência de ensino investigativa (SEI) pois ele deve assumir uma postura de “guia” na atividade. É ele que planeja a SEI, se atentando aos objetivos conceituais e atitudinais. Seu principal objetivo é construir um ambiente que oportunize aos alunos o levantamento e a testagem de hipóteses e estimular, através da observação e de pequenos questionamentos, que o aluno passe da ação manipulativa à intelectual mediada pela argumentação entre colegas e professor (CARVALHO, 2013a).
	Os autores consideram em sua conclusão que o Ensino de Ciências por investigação deva ser mais uma ferramenta metodológica do escopo do professor de Ciências, tendo em vista as contribuições da mesma para o desenvolvimento de um aluno mais crítico e autônomo, tornando-os capaz de discutirem de forma crítica e de desenvolverem ideias capazes de solucionarem problemas. Concomitantemente, aprimora o trabalho do professor e contribui para o aumento da sua experiência enquanto papel de docente.

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