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Bem-estar e Comportamento em Equinos

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Disciplina:Zootecnia Geral
Docente:Dr.Marcos Cavalcanti
Acadêmicos: Elbson B. Moreira Jr
 Fernando Almeida
 João Vitor Nogueira
 Kamylla Araújo
 Laís Silva
 Vanessa Santos
Vícios e Taras de eqüídeos
Vícios 
Agressividade
Distúrbios sexuais
Problemas comportamentais
Fonte:www.alpiarca.pt
Vida em grupo
Tempo de pastejo
Características ausentes
Fonte:www.alpiarca.pt
É muito importante atender para temperatura ambiente dentro dos estábulos, estas devem ser dentro das temperaturas aceitáveis de conforto térmico à espécie que devem estar próximo de 25° C.
Fonte:www.alpiarca.pt
Comportamento alimentar
Um número de refeições diárias, possibilita que os animais desprendem boa parte do tempo alimentando-se
Provoca um comportamento similar com a frequência circadiana alimentar e ao habito natural de alimentação a espécie
Garantindo um fluxo de digesta mais constante
Comportamento alimentar
Os animais gastam em média uma hora e meia por refeição.
Os equinos que se alimentaram de feno passaram mais tempo comendo, acarretando menos tempo ocioso para adquirir distúrbios no comportamento
Comportamento alimentar
Se a quantidade insuficiente de fibra é oferecida aos animais, os indicadores de saciedade podem não ser ativados;
Os cavalos ficam com uma alta motivação alimentar;
Comportamento alimentar
Além de possibilitar possíveis distúrbios alimentares e comportamentais, quando se aumenta a porcentagem de concentrado na dieta, a incidência de distúrbios orais de comportamento.
Comportamento alimentar
Alguns pesquisadores acreditam que o tédio é um dos principais fatores desencadeadores de distúrbios comportamentais em animais.
Pastejo diário
Passeios diários, mesmo que por um período relativamente curto:
Auxiliam nos movimentos peristálticos 
Acalmam os animais 
Evitam o aparecimento de edemas graves nos membros.
Pastejo diário
Exceto esporadicamente que em alguns animais com ocorrência de pequenos edemas nos boletos e/ou quartelas que tenderam a desaparecer nos primeiros dias de alojamento.
Rotina
Alimentação 
Exercícios 
Controle
Alimentação 
Peso 
Exercícios
Pode ser mantido em regime misto
Animais estabulados
Fonte:www.alpiarca.pt
Para consolidação de bem-estar animal este deve estar livre de:
Fome e sede
Dor, lesões e doenças
Desconforto
Medo e estresse
Para comportamento natural
Comportamento de animais estabulados
Fonte:www.alpiarca.pt
Comportamento observado:
Posição do animal
Temperamento
Localização dentro da baia
Tempo na alimentação e no passeio
Distúrbios de comportamento
Vícios de Manejo
Manotear
Escoicear
Morder
Vícios de Transporte
Dificuldades de embarque
Comer caudas e crinas
Temperamento violento/agressivo nas viagens
Vícios de Baia
Aerofagia
Aerofagia
Condições entediantes
Observação
Descoberta Acidental
Desencorajar o animal
Aerofagia
Desgate irregular dos dentes;
Redução da ingestão de alimentos;
Perda de peso;
Deformidade na musculatura do pescoço;
Desconforto abdominal (gastrite, cólica, dilatação gástrica).
Aerofagia
Colar;
Forração das superfícies de apoio;
Companhia;
Espelho;
Tratamento cirúrgico (remoção de parte da musculatura cervical e um segmento de nervo).
Bater o pé, escoicear, bater a mão na porta
Bater o pé, escoicear, bater com a mão na porta
Ansiedade;
Desgaste do box;
Desnivelamento dos cascos.
Mastigar madeira
Mastigar madeira
Severos danos ao trato digestivo;
Desgate dos dentes;
Imitação;
Destruição de portas, cercas e repartições de madeira;
Necessidade fisiológica de volumoso e celulose;
Falta de volumoso;
70% do tempo pastando (17 horas/dia).
Mastigar madeira
Comer a cama
Comer cama
Ansiedade;
Quantidade reduzida de alimentação
Distribuir a alimentação;
Amarrar um saco de feno para distrair o animal;
Focinheira ou pescoceira.
Coprofagia
Coprofagia
Potros – introduzir bactérias necessárias em seu cólon (2 a 5 meses);
Cavalo adulto:
Dieta desequilibrada
Melhorar a imunidade do cólon ou trato digestivo
Falta de forragem ou proteína
Tédio falta de exercícios
Ingestão de terra ou cascalho
Arrancar o pêlo
Arranca os fios da cauda;
Parasitas ou reações alérgicas na crina;
Tratamento:
Trombetas
Colar
Antialérgicos e antiparasitários
Cerca elétrica
Estirar
Geofagia
Vícios Sexuais
Vícios sexuais 
Indiferença sexual
Causas: impotência sexual 
ou psicológica.
Gerada por medo ou dor
Solução 
Coleta de sêmen para inseminação artificial
Soltar o garanhão com éguas calmas
Agressividade sexual
Masturbação
Mudar o sistema de criação e manter rotina de exercícios físicos
Dificuldade para manter a ereção
Desordem ejaculatórias:
Desmonte da égua sem ejacular
Ereção sem ejaculação
Presença continua libido, com necessidade de descanso sexual
Incapacidade de servir a vagina artificial
Manuseio inadequado da vagina artificial
Vicios de treinamento
Difícil de galopar
A causa pode ser desvios graves de aprumos, animal linfático, deficiências no treinamento do galope durante a fase da doma. 
O cavaleiro precisará comandar com precisão a montaria e, se necessário, usar esporas, para desenvolver o "calor".
 O galope deve ser treinado em uma pista ou estrada apropriada, preferencialmente na modalidade "galope lento", que relaxa o animal.
 O galope deve ser intercalado com outros andamentos, para evitar o cansaço físico e desenvolver as transições. 
No caso dos cavalos de marcha, evitar a transição marcha/galope, pois pode favorecer o desenvolvimento de irregularidades na marcha. 
Difícil de se manter ao passo
Para executar bem o passo, o cavalo precisa estar relaxado.
 A excitação, o temperamento inquieto e os desvios graves de aprumos tornam o passo retraído.
 O cavaleiro deve demonstrar competência e sensibilidade para conduzir a montaria no passo de qualidade, utilizando comandos vocais suaves, para relaxar o animal. 
Medo d'água
O cavalo pode refugar diante da passagem em áreas de água parada ou corrente porque sente medo. 
Deve acompanhar outro animal acostumado e, nos casos mais rebeldes, deve-se puxar ao cabresto, forçando o animal a permanecer por algum tempo na água. 
Língua pendente ou sobre o freio
Língua pendente ou sobre o freio
Vício provocado por ferimentos ou calosidades. 
O treinamento deve ser reiniciado com o uso de um bridão de borracha, ou de cobre (estimula a salivação). 
É um vício de difícil correção. 
Bater lábios, abrir e fechar a boca
É um vício estabelecido em animais inquietos ou trabalhados com violência.
 A má conformação labial (relaxamento) também contribui, assim como a rejeição às embocaduras. É um vício de difícil correção. 
Treinar o animal de forma relaxada, com uma embocadura de ação branda, na lida com gado, exercícios em figuras circulares, de serpentina ou de oito. 
A idéia é forçar o animal a se concentrar em atividades diferentes, ativas
 Respostas ineficientes aos tipos de rédeas
Na equitação existem diferentes tipos de rédeas, sendo a rédea direta, ou de abertura, a mais simples, recomendada quando se utiliza o bridão.
 Já as rédeas indiretas, são aplicadas de maneira diferente, à frente ou atrás da cernelha, recomendadas com o uso do freio.
 O problema é observado quando o animal não foi previamente treinado ou quando montado por cavaleiro inexperiente.
 A doma racional completa e o treinamento profissional geram animais plenamente preparados para responder a todos os comandos de rédeas. 
Medo de saltar
A causa pode ser o treinamento inadequado, experiências passadas, deficiência de visão, má índole. 
Como o cavalo sofre de Astigmatismo, sua visão próxima ao obstáculo (mais ou menos 1 metro) é deficiente.
 Portanto, o cavaleiro precisa comandar o inicio do salto em uma distancia precisa, além de aplicar corretamente os comandos da equitação.
O treinamento deve ser progressivo.
 O cavalo aprende a saltar a partir de alturas mínimas, gradualmente aumentadas. 
Os obstáculos naturais ao campo são situações mais difíceis, devendo ser simuladas em pista de treinamento. 
Manter a cabeça alta
A causa pode ser uma embocadura inadequada, má conformação do pescoço (pescoço invertido), má flexão da nuca, equitação incorreta. 
O efeito negativo é a perda do bom estilo (postura e elevação excessiva dos membros anteriores) e a dificuldade de comandar a montaria.
 O cavalo deve ser exercitado em figuras circulares, gradativamente mais fechadas, figuras de serpentina e de oito.
 As rédeas devem ser seguras em posição mais baixa e nos casos mais rebeldes, utilizar a gamarra.
 Outro exercício corretivo compreende as transições de andamentos e o recuo, quando corretamente conduzido. 
Movimentos pendulares e verticais da cabeça
Atitude típica de cavalos muito nervosos, incomodados pela embocadura ou cansados.
 O animal deve ser trabalhado em estradas planas, de forma relaxada, com uma embocadura de ação branda. 
Qualquer ferimento na boca deve ser tratado.
 Um cavaleiro competente e paciente poderá corrigir este vício. 
Língua pendente ou sobre o freio
Língua pendente ou sobre o freio
Vício provocado por ferimentos ou calosidades. 
O treinamento deve ser reiniciado com o uso de um bridão de borracha, ou de cobre (estimula a salivação). 
É um vício de difícil correção. 
Vícios de doma
Difícil de pegar no cabresto
O cavalo levanta a cabeça, lançando-a para um lado.
 Causa: maneira rude de colocar o cabresto na cabeça.
O focinho, olhos e orelhas são regiões muito sensíveis.
O QUE FAZER?
 Utilizar um cabresto maior, com folga.
 O fornecimento simultâneo de um alimento adocicado também poderá auxiliar na correção do vício.
Difícil de encabrestar
Vício caracterizado pela excitação do animal diante da expectativa de ser solto quando sai da baia para o piquete ou pista.
Correção: Não soltar logo que o animal sai da baia.
 Exercitar um pouco na guia. 
O manejo correto, rotineiro, poderá corrigir o vício. 
Difícil de soltar
O cavalo reage: forçando os dentes e levando a cabeça.
Solução: utilizar o dedo polegar no canto da boca para abrí-la. 
Rejeição à embocadura
As principais causas são os toques de pontas de bota em algumas regiões do cavalo e o apoio brusco nas rédeas. 
Mas existem os casos de animais inquietos ou de má índole.
Corrigir este vício: uma barra de açúcar ou rapadura. 
Um bom cavaleiro
Permanecer quieto ao ser montado é um dos bons atributos de um cavalo de sela. 
Difícil de montar
Todo cavalo que passa pelo processo da doma racional raramente corcoveará.
Retomar a doma.
Corcovear
É quando o cavalo não responde aos comandos das pernas e das ajudas auxiliares da equitação. 
Correção: trabalhar o animal na presença de outros, bem dispostos, e percorrendo caminhos novos.
Desmontar e desarrear em locais diferentes, de preferência longe das baias.
Comandos auxiliares.
Empacar
Refugar
O cavalo se assusta com algo que lhe provoca medo ou curiosidade.
 Se o susto é grande o cavalo desloca-se bruscamente em direção oposta e quando para poderá iniciar o recuo.
 Cavalos de temperamento nervoso, visão deficiente, ou quando são pouco trabalhados, refugam com mais facilidade, frequência e intensidade. 
Para a correção, eliminar toda reação de medo. 
Equitar com precisão e segurança, buscando uma aproximação gradual do alvo do medo, sem o uso da violência.
 Em casos mais rebeldes, passar no local desmontado.
 Este vício raramente será desenvolvido nos cavalos que trabalham rotineiramente nas lidas de gado, fazem cavalgadas ou participam de enduros. 
Empinar
É quando o cavalo levanta suas mãos apoiando seu corpo somente nos cascos posteriores. 
Geralmente é um vício estabelecido na fase da doma, durante o aprendizado prematuro ou incorreto do recuo.
 O animal deve estar preparado para recuar, em termos de flexão da musculatura da nuca e do pescoço, além da boa aceitação da embocadura.
 O recuo é um movimento difícil para o cavalo e para o cavaleiro, pois envolve a aplicação simultânea de todos os comandos principais da equitação. 
Mas existem animais que empinam por manha, quando empacam, relutam em se movimentar.
 Outros adquirem o vicio quando são treinados exatamente para empinar (doma circense).
 Felizmente, raramente o cavalo "boleia"(capotar). O cavaleiro deverá lançar seu corpo para frente e até mesmo abraçar o pescoço. 
Morder e escoicear 
São vícios possíveis de serem estabelecidos durante as fases da doma e treinamento de cabresto e/ou de sela, pelo uso incorreto das ajudas auxiliares - esporas e rebenque. 
Para a correção, nada melhor do que o carinho e a paciência, utilizando as recompensas após a execução correta de determinada atividade. 
 Prevenção
Condições da baia ou estábulo
Alimentação de qualidade
Convívio harmonioso com outros animais da mesma espécie e de outras espécies
Exercícios físicos diários
Transporte 
Banho e natação

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