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5092178_TGP_LUIS_AUGUSTO.docx

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CONCEITO TGP – TEM POR FINALIDADE ESTUDAR AS NOÇÕES ELEMENTARES DO DIREITO PROCESSUAL. ESTE E O RAMO DO DIREITO PÚBLICO QUE ESTUDA OS MECANISMO PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS E TENSÕES SOCIAIS.
PRINCIPIO DO DIREITO PROCESSUAL.
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA (IMMANUEL KANT) – QUALIDADE INERENTE AO SER HUMANO E NÃO TEM PREÇO. TODAS AS NORMAS DO DIREITO PROCESSUAL DEVEM ESTAR DE ACORDO COM A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
PRINCIPIO DA IGUALDADE – SIGNIFICA DAR TRATAMENTO DESIGUAL AOS DESIGUAIS PARA QUE TODOS SE IGUALE AOS IGUAIS.
ACESSO A JUSTIÇA EFICAZ – IMPÕE AO ESTADO ASSEGURAR MECANISMO PARA QUE AS PARTES POSSAM IR AO JUDICIÁRIO BUSCAR SEU DIREITO.
FORMAS GRATUITAS:
LEI DA ASSISTENCIA JUDICIARIA (1060/50) – PERMITE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS PARA HIPOSSUFICIENTE.
LEI 9099 / 95 E LEI 10259/01 – ESTABELECEM REGRAS PARA OS JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS E FEDERAIS RESPECTIVAMENTE DENTRE AS QUAIS ENCONTRAMOS ISENÇÃO DE CUSTAS E ATÉ MESMO A DISPENÇA DE ADVOGADO PARA CAUSAS COM VALOR NÃO ULTRAPASSANDO 20 SALARIOS MINIMO.
OS NÚCLEOS DE PRÁTICA JURIDICAS DAS FACULDADES DE DIREITO REALIZAM ATRAVÉS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ATENDIMENTO PARA PESSOAS DESPROVIDAS DE RECURSOS.
OBS: NA HIPOTESES DE SER PROVADO QUE AQUELE QUE ALEGOU HIPOSSUFICIENCIA PARA OBTER ISENÇÃO DAS CUSTAS PROCESSUAIS POSSUIA CONDIÇÕES DE PAGA-LAS, SERÁ CONDENADO A PAGAR ATÉ 10 VEZES O VALOR DAS CUSTAS COMO PENA PELA FALSA COMUNICAÇÃO.
CONTRADITÓRIO – BUSCA GARANTIA DE MECANISMO DE DIALÉTICA ENTRE AS PARTES.
BINÔMIO DO CONTRADITÓRIO – PARA QUE POSSA SER GARANTIDO O DIALOGO ENTRE AS PARTE SE FAZ NECESSARIO O ATENDIMENTO DE:
INFORMAÇÃO NECESSARIA – ESTÁ LIGADA A IDEIA DE QUE AS PARTES DEVEM TER PLENO CONHECIMENTO DE TUDO AQUILO QUE A PARTE CONTRARIA PRETENDE REALIZAR DURANTE O PROCESSO EVITANDO SURPRESAS.
REAÇÃO POSSIVEL – NÃO BASTA Á PARTE SE INFORMAR DOS ATOS DA OUTRA; E PRECISO QUE POSSUA MEIOS DE PRODUZIR ELA PRÓPRIA ALEGAÇÕES E PROVAS QUE VENHAM A CONTRADIZER O SEU ADVERSÁRIO..
OBS – COMO REGRA O PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO DEVE SER EXERCIDO DE FORMA PLENA:
EXCEÇÕES – CONTRADITÓRIO POSTERGADO – ESPECIALMENTE NO PROCESSO CIVIL DE CONHECIMENTO EVENTUALMENTE QUANDO HAJA NECESSIDADE DE RESGUARDAR UM INTERESSE IMEDIATO DA PARTE QUE PODERIA SER INVIABILIZADO PELA DELONGA. CONTRADITÓRIO MITIGADO – QUANDO SE TRATAR DE PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO NO QUAL JÁ SE TENHA CERTEZA DE QUEM E O TITULAR DO DIREITO.
DEVIDO PROCESSO LEGAL – GARENTE A TODOS O DIREITO A UM PROCESSO COM TODAS AS ETAPAS PREVISTAS EM LEI, DOTADO DE TODAS AS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS SOB PENA DE NÃO AS RESPEITADAS O PROCESSO SE TORNA NULO.
INÉRCIA – ESTE PRINCÍPIO IMPÕE AQUELE QUE SE DIZ TITULAR DE UM DIREITO MATERIAL VIOLADO O ÔNUS DE DAR INICIO A RELAÇÃO PROCESSUAL, ATRAVÉS DE UM ATO DE INTERPOR UMA PETIÇÃO INICIAL..
IMPULSO OFICIAL – UMA VEZ QUE O PROCESSO TENHA SIDO INICIADO POR INICIATIVA DAQUELE QUE SE DIZ TITULAR DO DIREITO, A CONDIÇÃO DA DEMANDA FICARÁ A CARGO DO JUIZ, A QUEM COMPETE IMPULCIONAR O PROCESSO ATÉ QUE SE CHEGUE A UMA DECISÃO.
PUBLICIDADE – É UM PRINCIPIO ADMINISTRATIVO QUE É CONSTITUCIONAL TAMBÉM E QUE PROCONIZA QUE TODOS OS ATOS DO ADMINISTRADOR PÚBLICO SEJAM TRANSPARENTES DE FORMA QUE TODA A SOCIEDADE POSSA TER CIENCIA DO QUE ESTÁ ACONTECENDO. A ÚNICA EXCEÇÃO SE ENCONTRA QUANDO DETERMINADO Á SUA NATUREZA DEVA PERMANECER EM SIGILO DE JUSTIÇA.
LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO – ATRAVES DO LIVRE CONVENCIMENTO O MAGISTRADO DECIDIRÁ DE FORMA LIVRE, PORÉM SUA DECISÃO TERÁ QUE SER JUSTIFICADA DE MODO QUE PERMITA AS PARTES RECORRER DE SUA DECISÃO.
PRINCIPIO DA BUSCA DA VERDADE – CABE AO JUIZ DENTRO DO PROCESSO BUSCAR A VERDADE DOS FATOS QUE SÃO SUBMETIDOS A SUA APRECIAÇÃO. OUTRORA DIZIA-SE QUE O JUIZ DO PROCESSO PENAL DEVERIA BUSCAR A VERDADE REAL, AO PASSO QUE O JUIZ DO PROCESSO CIVIL PODERIA CONTENTAR-SE COM A VERDADE PROCESSUAL. SENDO ESTÁ UMA FALSA DICOTOMIA, DADO QUE VERDADE E UMA SÓ DEVENDO O JUIZ SEMPRE BUSCA-LÁ DURANTE O PROCESSO.
PRINCIPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS SE DIVIDE EM:
PRINCIPIO ECONOMIA PROCESSUAL – VEM IMPEDIR ATOS PROCESSUAIS DESNECESSÁRIOS, E NÃO A SUPRESSÃO DOS ATOS. SE NÃO FOI UTILIZADO A FORMA CORRETA, MAIS ATINGIR A SUA FINALIDADE E NÃO HOUVER PREJUIZO.
PRINCIPIO DURAÇÃO RAZOAVEL DO PROCESSO – BUSCA ASSEGURAR QUE O PROCESSO PERDURE POR TEMPO NECESSARIO A SUA ADEQUADA APRECIAÇÃO ASSIM, NÃO DEVE ESTENDER-SE DESNECESSARIAMENTE TÃO POUCO SER DEMASIADO ACELERADO DE MODO A COMPROMETER O BOM JULGAMENTO.
PRINCIPIO DA VEDAÇÃO DE PROVAS ILICITAS – PROIBE QUE SEJA CONSIDERADAS VALIDAS PROVAS PRODUZIDAS EM VIOLAÇÃO A NORMAS DE DIREITO PROCESSUAL OU MATERIAL ACARRETANDO INCLUSIVE A ANULAÇÃO DOS ATOS SUBSEQUENTES.
OBS. EXCEPCIONALMENTE NO PROCESSO PENAL A DOUTRINA E JURISPRUDENCIA ADMITEM A PROVA ILICITA ABSOLUTORIA EM RAZÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL A LIBERDADE DO ACUSADO QUE ESTÁ EM JOGO NESSE TIPO DE PROCESSO.
PRINCIPIO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO – ESTE PRINCIPIO PROCURA GARANTIR PARA A PARTE INCONFORMADA COM A DECISÃO DESFAVORÁVEL INTERPOR RECURSO NO SENTIDO DE SUBMETER TAL DECISÃO A UMA REAPRECIAÇÃO DO OUTRO ORGÃO JULGADOR COM FITO DE ALTERA-LA
SÃO SUJEITOS DA RELAÇÃO PROCESSUAL:
SUJEITOS INTERESSADOS – DENOMINA-SE-ÃO SUJEITOS INTERESSADOS TODOS AQUELES QUE DETENHAM INTERESSE JURIDCO NO DESFECHO DA CAUSA. SERÃO AS PARTES, BEM COMO OS TERCEIROS INTERVENIENTE.
PARTES – SÃO OS PRINCIPAIS SUJEITOS INTERESSADOS DO PROCESSO, OCUPANDO SEUS POLOS ATIVO (AQUELE QUE FORMULA A PRETENSÃO EM JUIZO AUTOR) E PASSIVO ( AQUELE EM FACE QUE A DEMANDA E PROPOSTA REU) .
TERCEIRO INTERVENIENTE – AQUELE QUE, NÃO SENDO PARTE ORIGINARIA NA DEMANDA, VEM A INTERVIR NO PROCESSO DE FORMA ESPONTANEA OU PROVOCADA PARA FORMULAR UMA PRETENSÃO EM FACE DAS PARTES, AUXILIAR ALGUMA DAS PARTES, SUBSTITUIR ALGUEM QUE TENHA SIDO INDEVIDAMENTE DESIGNADO COMO PARTE OU INTEGRAR ALGUM DOS POLOS DA RELAÇÃO PROCESSUAL.
SUJEITOS DESINTERESSADOS – SÃO AQUELES QUE NÃO DETEM INTERESSE JURIDICO DO RESULTADO DA DEMANDA PARTICIPAM DESTA DE FORMA A COLABORAR COM A PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. EXEMPLOS (TESTEMUNHAS, AUXILIARES DE JUSTIÇA E O JUIZ)
DEFINIÇÃO DE JUIZ – AQUELE QUE REPRESENTA O ESTADO REALIZANDO A PRESTAÇÃO DA JURISDIÇÃO. INCUMBE A ELE CONDUZIR O PROCESSO ZELANDO PELOS INTERESSES DA JUSTIÇA.
PODERES DO JUIZ
PODERES ADMINISTRATIVOS – E O PODER DE POLICIA CONCEITUADO COMO O PODER DE RESTRINGIR DIREITO INDIVIDUAL EM VIRTUDE DO INTERESSE COLETIVO.
PODERES JURISDICIONAIS – ESTÃO LIGADOS DIRETAMENTE A PRESTAÇÃO DA JURISDIÇÃO, SERÃO EXERCIDO PELO MAGISTRADO DENTRO DE SUA FUNÇÕES TIICAS
PODERES JURISDICIONAIS MEIO – NÃO ESTANDO DIRETAMENTE LIGADO A DECISÃO PROPRIAMENTE DITA, FORNECERAM MEIOS PARA QUE O JUIZ REUNA CONDIÇÕES DE DECIDIR SÃO ELES : 
PODERES JURISDICIONAIS MEIO INSTRUTÓRIO – ESTÃO LIGADOS A FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO DO JUIZ A CERCA DOS FATOS RELACIONADOS COM O LITIGIO NORMALMENTE ENVOLVEM O PODER DE DETERMINAR A PRODUÇÃO DE PROVAS.
PODERES JURISDICIONAIS MEIO ORDENATÓRIO – REFERE-SE AO ANDAMENTO DO PROCESSO, GARANTINDO A MARCHA PROCESSUAL RUMO A DECISÃO. ESTÃO LIGADOS A DESIGNAÇÃO DE AUDIENCIAS E REALIZAÇÃO DE DESPACHOS.
PODERES JURISDICIONAIS FIM – ESTÃO LIGADOS DIRETAMENTE A PRESTAÇÃO DA JURISDIÇÃO OU A SUA EFETIVAÇÃO SÃO ELES:
PODERES JURISDICIONAIS FIM DECISÓRIOS – CONSISTEM NA SOLUÇÃO DAS QUESTÕES SURGIDAS NO PROCESSO, SEJAM ELAS INCIDENTES (DECIDIDAS ATRAVÉS DE DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS OU A PROPRIA MATERIA DEDUZIDA EM JUIZO DECIDIDA MEDIANTE SENTENÇA)
POEDERES JURISDICIONAIS FIM EXECUTÓRIOS – ESTÃO LIGADOS A CONCRETIZAÇÃO FORÇADA DO CONTEUDO DECIDIDO, NORMALMENTE LIGADA A UMA FASE DE EXECUÇÃO (CUMPRIMENTO DE SENTENÇA)
PODERES DE GARANTIA DO JUIZ SÃO ELES:
VITALICIEDADE – REFERE-SE A GARANTIA DE ESTABILIDADE ADQUIRIDA APÓS 2 ANOS DE EXERCICIO DO CARGO EM 1º GRAU. O MAGISTRADO SOMENTE PODERÁ PERDER O CARGO JUDICANTE APÓS ESSE PERÍODO ATRAVES DE PROCESSO JUDICIAL DECIDIDO DE FORMA DEFINITIVA DENTRO DESSE LAPSO PODERÁ PERDER O CARGO APÓS PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO LEMBRANDO QUE EM AMBOS OS CASOS SERÁ GARANTIDO O CONTRADITÓRIO.
INAMOVIBILIDADE– O MAGISTRADO NÃO PODERÁ SER DESLOCADO DO LOCAL AONDE EXERCE A MAGISTRATURA CONTRARIAMENTE A SUA VONTADE A MENOS QUE OCORRA A HIPOTESE DE INTERESSE PÚBLICO RELEVANTE
IRREDUTIBILIDADE - MAGISTRADO NÃO SOFRERÁ REDUÇÃO EM SEU SUBSIDIOS TIRANDO AS EXCEÇÕES PREVISTAS NA CONSTITUCIONALMENTE.
MATERIAL A2.
Jurisdição Conceito – (Poder – Dever) Parte da doutrina entende trata-se de função de pacificar conflito e tensões sociais, solucionados através da aplicação da norma jurídica abstrata ou na sua falta dar integralidade da lacuna normativo caso concreto deminuindo o litígio (lide)
Jurisdição – È o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com objetivo de solucionar o conflito de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei.
Jurisdição e um poder dever – O exercício da jurisdição cabe excepcionalmente ao poder judiciário, sendo um monopólio do Estado, que atribui para si a tarefa de pacificar os conflitos. Ao mesmo tempo que e um poder dado que quem pode exercer-lo e o Estado e também um dever posto que o Estado não pode recusar-se a prestar, uma vez presente as condições para apreciação da causa. Alguns autores argumentam que a jurisdição não e um poder mais uma função do Estado, uma de suas funções de existir pois o poder e uno emanado do povo e justifica as funções do Estado.
Jurisdição tem como finalidade pacificar conflito – A visão majoritária da doutrina brasileira indica que o conflito (lide ou litígio) e essencial a idéia de jurisdição.
A jurisdição aplica a norma abstrata ou a integra – Atividade jurisdicional pode consistir numa interpretação de uma norma existente, fazendo a incidir sobre o caso submetido a juizo ou vazio normativo pode consistir no emprego de técnicas de integração.
Característica da Jurisdição – Una e indivisível (O Estado atribui critérios para repartição de competência com limite valido para exercício da jurisdição).
Substitutividade – Estado substituindo as partes para decidir
Secundariedade – Quando as partes não conseguem resolver a causa
1ª CORRENTE – Está corrente entende que as expressões possuem sentidos distintos. SECUNDARIEDADE – Estaria a idéia de que só haverá o exercício da jurisdição quando as partes não tenham conseguido compor elas próprias o conflito necessitando submete-lo a apreciação estatal. SUBSTITUTIVIDADE – Por sua vez seria a característica da jurisdição que uma vez prestada faz substituir a vontade das partes pela do Estado, impondo-se a elas, de modo a prescindir sem sua concordância. Para essa corrente são características diferentes.
2ª CORRENTE – Esta corrente entende que as duas expressões possui idêntico sentido, qual seja a jurisdição, só e aplicável na ausência de solução espontânea do conflito pelas próprias partes.
Instrumentalidade – A jurisdição tem sua existência justificada em quanto instrumento (meio) para realização de uma finalidade qual seja, a composição da lide e a conseqüente pacificação social.
Inércia – Jurisdição se diz inerte, porque o seu exercício deve ser provocado por aquele que dizendo-se titular de um direito material propõem a demanda perante ao réu
Indeclinabilidade (Principio do Non Liquet) - Está característica impõe ao Estado o dever de pronunciar-se sobre a causa que lhe foi submetida ( ainda que extinga o processo sem resolução do mérito art. 267 CPC). Isso acontece porque a jurisdição e um poder-dever do Estado , consistindo em tarefa constitucional do mesmo. A característica da indeclinabilidade está ligada ao principio processual conhecido como non liquet que impõe ao Estado deixar de julgar (decidir) a causa, ainda que ausente a norma legal a respeito.
Conceito de Interesse – E o desejo de obtenção de um bem da vida.(considerando-se como bem tudo aquilo que satisfaz o desejo humano)
Conceito de Pretensão – Desejo de subordinação de um interesse alheio ao próprio.
Conceito de Lide – E o conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida ou contestada.
Italiano Carnelutti – Função da jurisdição e ajusta composição da lide que por sua vez estendia que ao prestar jurisdição não necessariamente o Estado estaria compondo conflitos, mas manifestando-se a cerca de fatos a eles apresentado pelas partes.
Libeman (código de processo civil brasileiro e influenciado por suas idéias) – Para doutrina majoritária apenas a doutrina chamada contenciosa (aonde existe lide) seria efetivamente jurisdição e a chamada jurisdição voluntaria na qual inexiste lide não teria natureza jurisdicional, tratando-se de administração de interesses privados.
Conceito de Ação – Ação e o direito subjetivo publico autônomo abstrato de exigir do Estado a apreciação de um conflito da vida (lide) de modo a dar inicio a um processo do qual resultara num pronunciamento.
Natureza jurídica da ação – Direito subjetivo publico.
Quais as características da Ação e as explique:
Direito subjetivo – Os direitos subjetivos são aqueles que dão ao seu titular a possibilidade de exigir uma prestação do sujeito passivo. O direito de ação e um direito subjetivo porque confere ao seu titular a possibilidade de exigir do sujeito passivo (Estado) a apreciação da lide e uma decisão da mesma.
Publico (ação e um direito publico) – Ação integra a chamada trilogia do direito processual. Sendo este ramo do direito publico a ação terá igualmente essa característica.
Autonomia – O direito de ação e autônomo em relação ao direito alegado pela parte. Muito embora aquele que exerce o direito de ação deva necessariamente aludir ao direito material supostamente violado, a existência daquele independe da procedência do direito material.
Abstração – Ação e um direito abstrato porque sob um ponto de vista hipotético qualquer individuo que venha a ser lesado em seu direito material poderá exercer o direito de ação
Instrumentalidade – A ação e um instrumento para que o individuo que alegar lesão a um direito material possa submeter tal conflito a apreciação do Estado.
Quais as teorias do direito de ação e as explique:
Teoria concretista – Para está teoria, não mais utilizada na atualidade, somente haveria direito de ação quando houve-se procedência do direito material alegado. O direito de ação seria assim direito a uma sentença favorável.
Teoria abstrata – para está teoria o direito de ação seria o direito totalmente independente do direito material e podendo ser exercido sempre de forma incondicionada. Seria assim um direito a uma sentença, seja ela procedente ou não.
Teoria eclética – Para está teoria o direito de ação muito embora possua autonomia em relação ao direito material, bem como se trate de direito abstrato necessita para seu exercício diante do caso concreto da analise da presença de determinadas condições.
Quais as condições da ação e as explique:
Legitimidade para causa – Consiste na possibilidade avaliada hipoteticamente daquele que propõem ação figurar no pólo ativo da demanda bem como daquele em face de quem está e proposta figurar no pólo passivo.
Interesse processual de agir – O processo precisa proporcionar alguma utilidade relevante para quem busca a tutela jurisdicional. Assim para que haja condição da ação e preciso que aquele que promova aufira do Estado alguma utilidade concreta em caso de acolhimento do seu pedido. Desdobra-se em interesse: Necessidade (o processo tem que ser necessário para obtenção do resultado desejado) e interesse adequação (a via processual escolhida deve ser apta para proporcionar ao menos em tese a realidade do suposto direito material do autor).
Possibilidade jurídica do pedido – Aquilo que se pede em juizo não pode estar em dicionancia com as normas expressa ou implícitas do ordenamento. Assim, aquilo que se pede deve ser possível de ser realizado pelo Estado. Alem da possibilidade jurídica e preciso avaliar possibilidade fática, consistente na possibilidade de concretizar no plano dos fatos aquilo que se pretende obter do Estado.
Carência de ação – Trata-se do fenômeno consistente na ausência de ao menos umadas condições da ação. Sua conseqüência será a extinção do processo sem resolução de mérito
Teoria da asserção – Está teoria afirma que o primeiro momento em que o juiz apreciara a presença ou ausência das condições da ação será quando do recebimento da petição inicial, baseando-se nas afirmativas do autor. Isto não impede que as condições da ação sejam constantemente apreciadas no curso da demanda a qualquer momento.
Espécies de ação:
Conhecimento - Estas ações tem por finalidade submeter a apreciação do Estado a existência de um conflito, para que este conhecendo-o decida a mesma chamam-se também ações de cognição.
As ações de conhecimento trinarias são:
Declaratória – Estas ações buscam obter do Estado uma declaração de certeza quanto a existência de uma situação jurídica. Toda ação de conhecimento possui uma carga declaratória, quando a atuação do estado se limitar a esta declaração diremos que se trata de ação puramente declaratória (ex: uso capião, ação declaratória de união estável e ação de investigação de paternidade (parentabilidade – ancestralidade genética).
Constitutiva – Nas ações constitutivas, o objetivo para alem de declararem a existencia de uma situação jurídica inovam no estado jurídico de uma ou ambas as partes (Separação, divorcio, declaração de falência etc..)
Condenatórias – Tem por finalidade obter do Estado a declaração da existência de crédito em favor do autor, bem como a obrigação do réu em pagar apenas estas modalidades de ação admite posterior execução. (ex. ação de cobrança, alimentos etc..)
Ações de conhecimento quinarias são:
Alguns autores sustentam a existência de uma classificação quinaria abrangendo conhecimento executivas latu-sensu (permitem a execução automática no próprio corpo, processo) e conhecimento mandamentais – (contem uma ordem – mandamento para a realização de um determinado comportamento)
Ação de Execução – Tem por finalidade a concretização efetiva de um credito pertencente ao autor (aqui denominado exeqüente) mediante atos de constrangimentos patrimonial realizados sobre o réu (denominado executado) pressupõe necessariamente a existência de um titulo executivo, conceituado como o documento que, contendo a prova da certeza da existência do crédito, alem de sua liquidez e exigibilidade confere ao exeqüente uma posição jurídica de vantagens.
Ação cautelar – Tem por finalidade garantir a eficácia de um processo principal (conhecimento ou execução) que esteja em andamento ou que ainda venha a ser ajuizado.
Conceito de processo – É a realização juridca de direito publico, animada pelo principio do contraditório que permite ao estado a correta prestação da jurisdição.
Qual a diferença entre processo e procedimento (rito) – Enquanto o processo se trata de uma relação jurídica, o procedimento ou rito nada mais e do que a esteriorização desta relação, ou seja o caminho percorrido durante o processo. Pode –se falar assim em processo de conhecimento pelo rito comum ordinário rito sumario, rito especial etc.
Quais os princípios específicos do processo:
Devido Processo Legal - Ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem devido processo legal.
Principio da efetividade – Este principio se refere a idéia de que o processo deve ser instrumento eficaz para pacificação dos conflitos sociais. Assim sendo, deve ser meio hábil para discutir a relação de direito material deduzida em juizo.
Contraditório e Ampla Defesa – Dar conhecimento a outra parte para que se defenda de forma licita.
Economia processual / duração razoável - 
Preclusão – E a perda de uma faculdade processual pode ser: TEMPORAL – consiste na perda da faculdade processual para seu exercício no tempo adequado para tanto, LOGICA – E a perda da faculdade processual em razão do exercício anterior de ato logicamente incompatível com aquele que agora se pretende pratica e CONSUMATIVA – Decorre da realização do ato processual, que impede a sua posterior repetição.
Pressupostos Processuais – São conjunto de condições necessária para que o processo enquanto relação jurídica possa existir e validamente desenvolver-se. (existência, validade e capacidade das partes)
Os pressupostos de existência são: Partes,juizo e demanda.
Os pressupostos de validade são ele: capazes regularmente , investido de jurisdição devidamente formulada 
Os pressuposto para ser parte – Capacidade para ser parte (capacidade de direito por ser pessoa) , capacidade processual (associada a capacidade de exercício) e capacidade postulatória ( advogado constituído).
Conceito de competência – Competencia para efeitos de direito processual são os limites dentro dos quais e possivel exercer validamente a jurisdição.
Competência Internacional (Arts. 88,89,90 CPC) – As normas relacionadas ao estudo da competência internacional buscam estabelecer critérios para aferição da competência ou não da justiça brasileira para apreciar determinadas lides .
Competência Internacional pode ser - (Concorrente ou exclusiva)
Competência Internacional Concorrente – Ação tanto pode ser instaurada perante a autoridade brasileira quanto a estrangeira sem criar litispendência tendo validade a sentença que transitar em julgado em primeiro lugar. Para sentença estrangeira ter eficácia no Brasil devera ser homologada pelo STJ.
Competência Internacional Exclusiva – Entende-se por competência exclusiva a competência para as ações previstas no art. 89 do código de processo civil (1- imóveis situados no Brasil. 2- inventario e partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional), onde há competência absoluta do juízo e brasileiro.

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