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Inclusao da pessoa com deficiencia no mercado de trabalho

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
servico social 3 SEMESTRE
A inclusão da pessoa com deficiência na educação e trabalho.
 
 JACOBINA BAHIA
 2016
A inclusão da pessoa com deficiência na educação e trabalho.
. 
Trabalho apresentado ao Curso (SERVICO SOCIAL DO 3SEMESTRE) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos II, Economia Política e Estatística e Indicadores Sociais e Psicologia Social ].
Prof.. Rosane Ap. Belieiro Malvezzi, Sergio Góes Barboza, Hallynnee Hellenn Pires Rossetto.
JACOBINA BAHIA 2016
Sumário
1.INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------04
2.DESENVOLVIMENTO-----------------------------------------------------------05/13
3.CONCLUSÃO-----------------------------------------------------------------------14
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -------------------------------------------15
Introducao
Neste presente trabalho trataremos de assuntos que nos deixambastante preocupados são as pessoas com deficiência, um dos elementos constitutivos da política de assistência social no Brasil. A assistência social, segundo as leis brasileiras, é para os que dela necessitam – aqueles que não têm renda ou que não dispõem de recursos suficientes e que, por conseguinte, precisam do auxílio do Estado, que lhes deve assegurar os mínimos sociais, por meio de políticas públicas sociais integradas. A política de assistência social tem como objetivos, dentre outros...
Este estudo se propõe a conhecer como o Serviço de Orientação à Família, uma melhoria sua qualidade de vida. Frente à projeto de extensão universitária, possibilita o empoderamento de seus usuários no acesso à rede de serviços das políticas públicas .
E como superação das necessidades vivenciadas. uma forma de organização a qual possibilita o acesso de seus usuários aos serviços prestados de qualidade, assim possibilitando um capital social onde a qualidade de vida das pessoas que utilizam esses serviços assim como de suas respectivas famílias melhoram significativamente. 
A inclusão da pessoa com deficiência no trabalho e educação 
 A questão da inclusão social é um tema muito relevante no cenário atual. A inclusão das pessoas com deficiência exige a aceitação das diversidades e a eliminação de todas as barreiras e dificuldades que impeçam a sua participação na sociedade. 
 É direito de todo cidadão ter acesso á saúde, educação, lazer, trabalho, independentemente de cor, raça, ou religiões, temos que se sentir útil, produtivo e muito bem valorizado. Uma pessoa com deficiência possui a mesma capacidade de ter um trabalho ou acesso a uma escola, da mesma forma de uma pessoa que não tenha algum tipo de necessidade especial, desde que sejam respeitados e lhe sejam dados os meios adequados.
 Sabemos que existem diversos tipos de deficiência, fato esse que o deficiente ele sempre vai ser aquele que não consegue modificar a sua vida, tendo que aceitar todo o preconceito da sociedade, existe também o louco aquele que mesmo com o seu tipo de deficiência não desiste de ser feliz com o que possui, a cegueira vem daquele que não consegue ver seu próximo morrer de fome, frio, miséria, e não tem olhos para os seus míseros problemas e pequenas dores, aquele que não consegue ouvir o conselho de um amigo, um apelo de alguém esse é o surdo, e que esta sempre correndo atrás do seus objetivos, sem contar o mudo que é aquele que não consegue se expressar em voz diante da sociedade preconceituosa, outros não consegue andar em direção aqueles que precisam da sua ajuda.
 Devemos ter respeito com o todo, respeitar as leis, as diferenças, lutar para que essas pessoas se sintam orgulhosas de poder ir á uma escola, ter um trabalho, com profissionais adequados que estejam sempre em acompanhamentos, pois não basta apenas respeitar essas pessoas e receber de braços abertos se não tem equipamentos e profissionais aptos a cada tipo de deficiência.
 Ao falar em expressar os desejos em relação à educação, é importante lembrar que a escola deve estar adequada ao aluno, não ao contrario, o principio fundamental da escola é que todos os alunos aprendam juntos, sempre que possível, independente das dificuldades e diferenças que apresente. Alunos com necessidades educativas especiais devem receber o apoio suplementar de que precisa parra garantir uma educação eficaz, a preparação adequada do pessoal educativo é necessário para o desenvolvimento, é preciso que os profissionais trabalhem juntos, buscando sempre apoios tanto para os pais quanto educadores, o encorajamento para trabalharem em conjunto com parceria.
 De acordo com a nossa constituição é direito de ir e vir, assim como ter uma educação de qualidade e assegurada pelo estado. Torna-se o dever de proteger as crianças contra todo e qualquer tipo de violência, tendo em vista o preconceito.
 A vida dos portadores de deficiência em momento algum é diferente, todos eles têm os seus momentos de tristezas, alegrias, derrotas e conquistas, são vitimas constante do preconceito e da descriminação, e podemos dizer que esse é um problema que afeta o mundo em geral, ou seja, não acontece apenas no Brasil ou em países pobres.
 As questões da inclusão no mercado de trabalho alem da capacitação, o que esta se tornando lento e a adaptação de espaços físicos, como rampas, ônibus adaptados, eles precisam de acessibilidade para que possam competir de igual para igual no mercado de trabalho. As barreiras para a inclusão dos deficientes também esta nas nossas cabeças, durante muitos tempos os deficientes estiveram segregados, a sociedade acaba por reforçar seus preconceitos e nos acostumamos a manter sempre isolados e marginalizados.
 A lei de cota pretende minimizar e dá oportunidade para que essas pessoas façam parte do meio social, e para isso o papel das empresas em geradores de empregos é decisivo, precisam de algumas adaptações físicas pra poder receber essas pessoas, instalações de rampas de banheiros adaptados pra cadeira de rodas, de sinais sonoros, e instruções de braile para deficientes visuais.
 É necessário e urgente a construção e aplicação de políticas públicas eficazes, capazes de garantir o acesso às tecnologias, aos procedimentos de habilitação e reabilitação, a uma educação de qualidade, a programas de qualificação para que as pessoas não sejam excluídas da sociedade só por conta de uma determinada deficiência.
Há, no Brasil, uma legislação específica que garanta o direito das pessoas com deficiência? Quais são e o que garantem?
 Deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
 Sim no Brasil tem legislação especifica que garantem os direitos e deveres das pessoas com deficiência.
 Temos que nos conscientizar e respeitar porque as pessoas não são assim porque querem, tem deles que nem nascem assim mais com o decorrer do tempo eles podem ter algum tipo de deficiência como, por exemplo: Deficiência auditiva, Visual e etc.
 E por conta dessas deficiências as pessoas são expulsas do meio social, do trabalho, da escola e isso acaba constrangendo esses deficientes.
 As pessoas com deficiência têm seus direitos garantidos na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais e em Leis Orgânicas Municipais ou Distritais (DF); Tratados e Convenções Internacionais; Leis Federais, Estaduais, Distritais (DF) e Municipais; Decretos Federais, Estaduais, Distritais (DF) e Municipais e em outros diplomas normativos.
 Cuidar da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. Isso representa ser atribuição de todos os entes da federação a viabilização de uma prestaçãode serviço público especial, direcionada as pessoas com deficiência, bem como garantir que os direitos previstos nas leis de fato, se tornem realidade. 
 Bem assim, defini as pessoas com deficiência como sendo aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas (artigo 1°, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de Nova York, de 30 de março de 2007), dentre outros aspectos.
 O objetivo de prevenir e eliminar todas as formas de discriminação contra as pessoas com deficiência e propiciar a sua plena integração à sociedade
 Essa Convenção menciona que os países que a assinaram tal como o Brasil reafirmam que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que outras pessoas, e que constitui um direito da pessoa com deficiência, inclusive, não ser alvo de discriminação, uma vez que dignidade e igualdade são inerentes a todo ser humano.
 Consoante o art. 89, da Lei Federal nº. 8.213/91 assegura que a habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a educação e de adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. 
 No plano da saúde mental o art. 1°, da Lei Federal nº. 10.216/01 estabelece que os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata a Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra. Legislação Específica à referida lei também assinala uma diretriz de tratamento das pessoas que possuam transtornos mentais no âmbito familiar, se evitando ao máximo sua internação seja voluntária ou involuntária (art. 4°, da Lei Federal nº. 10.216/01). O art. 18, do Decreto Federal nº. 3.298/99, menciona que incluem-se na assistência integral à saúde e reabilitação da pessoa portadora de deficiência a concessão de órteses, próteses, bolsas coletoras e materiais auxiliares, dado que tais equipamentos complementam o atendimento, aumentando as possibilidades de independência e inclusão da pessoa portadora de deficiência.
 Portanto, tudo que esteja nessa linha de raciocínio, ou seja, viabilização de autonomia e inclusão do deficiente deve ser proporcionado pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios. O art. 6°, da Lei Federal nº. 8.080/90, por sua vez instrumentaliza o acesso dos cidadãos a saúde na medida em que insere no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) a assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica e a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção. 
 Desse modo, fica afirmada a obrigação dos entes federativos por meio do SUS de fornecer medicamento e tratamento com todas as especificidades que a situação clínica do paciente exija. Outro importante dispositivo é o art. 26 do Decreto Federal nº. 3.298/99, o qual determina as instituições hospitalares e congêneres o dever de assegurar atendimento pedagógico ao educando portador de deficiência internado nessas unidades por prazo igual ou superior a um ano, com o propósito de sua inclusão ou manutenção no processo educacional.
Dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência para inserirem-se no mercado de trabalho
 Segundo as pesquisas o Brasil conta com mais de 27 milhões de pessoas portadoras de deficiência, e como o passar do tempo percebe que esse número cresce assustadoramente, com isso gerando dificuldades para as pessoas se incharem no mercado de trabalho.
 As importâncias de contratação de pessoas deficientes no mercado de trabalho alem de gerar empregos, contribui para trazer a dignidade a essas pessoas. Ao incluí-las, não estamos apenas ofertando um salário, mas também a oportunidade de se reabilitar socialmente e psicologicamente, o exercício profissional traz consigo a interação com outras pessoas, o sentimento de cidadão, a possibilidade de fazer amigos, de encontrar um amor, pertencer a um grupo social.
 O emprego de contratação de pessoas com deficiência no Brasil esta amparado pela lei 8.213\91, também conhecida pela lei de cotas. Essa lei ela obriga as empresas com mais de 100 funcionários a reservar vagas para pessoas com deficiência, em proporções que variam de acordo com o numero de funcionários, de 100 a 200 funcionários a reserva legal é de 2%, de 201 a 500, de 3%, de 501 a 1000 4%, e acima de 1001, de 5%. Apesar dessa lei ter sido vigorada a mais de vinte anos, algumas empresas não á cumprem, e tem como uma justificativa a falta de obra qualificada.
 Nesse sentido devemos entender que, não adianta apenas ter boa vontade de contratar uma pessoa dessas para sua empresa, muitas empresas querem ter um quadro funcional de alguns deficientes, porem grandes partes delas no sabem como agir quando esses funcionários passam a fazer parte da sua rotina de corporação, contratar deficientes é um sinal de muita responsabilidade social, que muitas dessas pessoas enfrentam problemas sérios de inclusão no nosso país, alem de ainda ser muito preconceituoso, não se adaptou estruturamente para receber essas pessoas com necessidades especiais em seus espaços físicos.
 Infelizmente as coisas não são tão simples quanto parecem ser, não adianta ser tão bondoso ao fazer a contratação de uma pessoa deficiente para sua empresa, muitos dizem que é muito difícil encontrar profissionais deficientes que tenham capacitação suficiente, porem discordo dessa opinião, e sinto-me á obrigação de informar que a dificuldade em encontrar pessoas que atendam a nessa exigência, hoje em dia independente que ela precise de algum cuidado especial, há muitos profissionais portadores de deficiência excelentes capazes de desenvolver determinadas atividades sim, e dá oportunidades a eles é uma atitude perfeita tanto pra empresa quanto a pessoa contratada.
 Superar a questão da mão de obra escassa, ao receber o profissional deficiente é preciso tomar uma serie de preocupações. A primeira diria que fosse a conscientização que devem ser feita com os profissionais que já estão na empresa, é preciso que eles saibam lidar com uma pessoa que por ventura possa precisar de um auxilio, que eles sejam bem orientados para que, ajam com zelo e respeito ao próximo.
 Com tudo notamos que a lei de cotas foi criada para dá mais oportunidades as pessoas com deficiência, para que elas não sejam excluídas do mercado de trabalho e isoladas da sociedade. É necessário que o governo instale mais projetos de educação para promover a autonomia profissional, e as empresas privadas disponibilizem recursos para projetos de melhoria de vida dos portadores de deficiência.
Quais são as medidas que são tomadas em relação aos possíveis descumprimentos desses direitos?
A constituição é quem assegura nossos direitos, considerando toda sociedade e assim a igualdade de condições sejam deficientes ou não. É proibido impedir que pessoas deficientes ocupem cargos públicos, sem justificativa alguma, estar diante ou contra; causar embaraço, dificultar o acesso a cargo público, caracterizando o crime. Por força do disposto na lei, deveria ou poderia agir para evitar o resultado (2º Art. 13). Somente a justa causa ou, as condutas justificadas, poderão impedir que a pessoa com deficiência acessem cargos e empregos públicos. Ressalte-se que para esse justo motivo não poderá concorrer qualquer elemento, ou causa ligado à deficiência da pessoa. Nas escolas e considerado crime para todas as escolas a recusa da vaga. A punição é prevista no estatuto da pessoa com deficiência.Ao denunciar um crime deve ser feito um Boletim de Ocorrência, em casos de agressão física, os ferimentos e a provas da agressão, é importante, assim poderá ser feito o exame de corpo de delito. 
 Na educação casos os direitos forem recursados e preciso procurar a OAB denuncia ao ministério publico federal ou mesmo a comissão de direitos humanos da OAB, ou seja, os portadores de deficiência são assegurados nas leis Art. 8 da lei de numero nº 7.853, de 24 de outubro de 19089. Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) II - obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer cargo ou emprego público, em razão de sua deficiência; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) III - negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) V - deixar de cumprir, retardar ou frustrar execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) VI - recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil pública objeto desta Lei, quando requisitados. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço). (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência).
 A pena pela adoção deliberada de critérios subjetivos para indeferimento de inscrição, de aprovação e de cumprimento de estágio probatório em concursos públicos não exclui a responsabilidade patrimonial pessoal do administrador público pelos danos causados. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
 O direito de ser cidadão dentro da sociedade se juntam a partir do momento em que propiciam garantias fundamentais da cidadania, sem restrição de desigualdade através da organização do Estado e dos poderes, a Constituição Federal, e principalmente a legislação social: CLT, LOAS, ECA, SUS, etc. relações jurídicas no marco da integração nacional (MERCOSUL e ALCA), sem esquecer a legislação profissional. Fruto de uma sociedade excludente que contraditoriamente estabelece políticas públicas para amenizar as desigualdades sociais, mas não garante o acesso de toda a população.
Reflitam sobre o papel do Serviço Social sobre a temática enquanto expressão da questão social.
Tudo isso na prática pode ser traduzido, na atuação do serviço social, aliada às prerrogativas legais do Ministério Público, da Vara da Infância e Juventude com fundamentação do Conselho Tutelar. O papel do assistente social perante a sociedade e a legislação é garantir a legalidade de direitos dos usuários. Trabalhando no âmbito de diferentes sistemas políticos, os profissionais de Serviço Social garantem e defendem os direitos individuais ou coletivos. 
O Serviço Social preocupa-se com a proteção das diferenças individuais e de grupo. É muitas vezes obrigado a servir de mediador entre as pessoas e o Estado ou outras autoridades, a defender causas particulares, e a garantir proteção nas situações em que a ação estatal em prol do bem comum ameaça os direitos e liberdades de determinadas pessoas ou grupos (por exemplo, em casos de afastamento da escola da criança deficiente; de negação de Assistência; de internamento de idosos ou pessoas com deficiência em instituições; ou de conflitos em tomo da habitação de onde resultem pessoas sem abrigo). Sendo uma atividade de mediação interpessoal, o Serviço Social exige consciência dos valores e sólidos conhecimentos de base, nomeadamente na área dos Direitos Humanos, que lhe possam servir de orientação nas múltiplas situações de conflito que surgem na prática. Se, por um lado, os assistentes sociais podem, através da sua atividade, reforçar os direitos dos respectivos usuários, por outro uma análise deficiente pode levá-los a por esses direitos em risco. A visão do trabalho a partir de uma perspectiva global, especialmente dos Direitos Humanos, auxilia os profissionais a garantirem uma ação profissional satisfatória, sem perder de vista as perspectivas, condições e necessidades locais que constituem o quadro de atuação dos profissionais de Serviço Social. Os trabalhadores de Serviço Social deverão ter oportunidade de desempenhar a sua atividade em parceria com os diversos meios legais disponíveis e programas de governo que visem ajudar as pessoas portadoras de deficiência as crianças e adolescentes, e os idosos, e também oferecer grandes possibilidades de fomentar a conscientização das mulheres sobre os seus direitos especiais àqueles que dizem respeito à violência domestica.
Considerações finais
 Para compreender na questão da inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho e na educação, é necessário que desenvolva um trabalho de profissionalização adequada as suas necessidades.
 Analisar a integração da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, sob as suas qualificações, e não suas restrições para o trabalho, pois a pessoa que é portadora de deficiência quando é bem orientada e preparada de acordo com as suas habilidades tona um profissional qualificado.
 A resolução do problema para a inserção do deficiente no mercado de trabalho deve partir de nos sociedade, com todo passar por cima dos obstáculos, do preconceito e da descriminação, a partir do momento em que a sociedade se conscientize.
 Feitas essas considerações, não parece ser que o portador de deficiência ainda esta fora do mercado de trabalho e da escola por ausência ou deficiência de um tratamento legal, mas sim por problemas de ações concretas que permitam uma qualificação profissional adequada existência, de sistema de habilitação e reabilitação eficiente e estímulos econômicos que facilitam a sua contratação pelas empresas.
Referencias bibliográficas
 MAZZILLI,Hugo Nigro. A pessoa portadora de deficiência p119, set\2001.
CLEMENTE, Carlos Aparício. Trabalho e inclusão social portadores de deficiência. OSASCO:Ed pares, 2003.
BRASIL, Constituição 1998. Ed. 2007. Brasília. 
A Acessibilidade nas Empresas: Percepção dos Portadores de Deficiência Visual Inseridos no Mercado de Trabalho – Monaísa Targino Barreto, Marielza Barbosa Alves e Germano Lia Fook Vasconcelos de Morais.
 
http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/28516237.pdf
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