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RESUMO TRF1 ADMINISTRATIVO

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DIREITO ADMINISTRATIVO
2016
2
SUMÁRIO
1 Ponto 1 - Administração Pública como função do Estado. Princípios regentes da AdministraçãoPública. A reforma do Estado brasileiro. Os quatro setores. Características de cada um. A publicização doterceiro setor (as organizações sociais e as OSCIPS)......................................................................................111.1 Administração Pública como função do Estado................................................................................111.2 Poderes do Estado..............................................................................................................................111.2.1 Funções do Estado (típica e atípica)...........................................................................................111.2.1.1 Características das funções típicas......................................................................................111.2.2 Governo......................................................................................................................................121.2.3 Administração............................................................................................................................121.3 Princípios constitucionais explícitos e implícitos da Administração Pública...................................131.3.1 Princípio da supremacia do interesse público............................................................................131.3.2 Princípio da indisponibilidade do interesse público...................................................................151.3.3 Princípio da continuidade ou obrigatoriedade da atividade administrativa (Celso Antonio)... .151.3.4 Princípio da autotutela................................................................................................................171.3.5 Princípio da especialidade..........................................................................................................171.3.6 Princípio da presunção de legitimidade.....................................................................................171.3.7 Princípio da legalidade (artigo 37, caput)..................................................................................181.3.8 Princípio da impessoalidade (artigo 37, caput)..........................................................................181.3.9 Princípio da moralidade (artigo 37, caput)................................................................................181.3.10 Princípio da publicidade (artigo 37, caput)................................................................................191.3.11 Princípio da eficiência (artigo 37, caput)...................................................................................191.3.12 Princípio da finalidade...............................................................................................................201.3.13 Princípio da isonomia.................................................................................................................201.3.14 Princípio do contraditório e da ampla defesa.............................................................................211.3.15 Princípio da razoabilidade..........................................................................................................211.3.16 Princípio da proporcionalidade..................................................................................................211.3.17 Princípio da motivação (CF, artigo 93, IX)................................................................................221.4 A reforma do Estado brasileiro. Os quatro setores. Características de cada um...............................221.5 Organização da Administração..........................................................................................................272 Ponto 2 - Administração Direta (órgãos públicos: conceito, espécies, regime); Administração Indireta:Autarquias, Fundações Públicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas. Principaiscaracterísticas de cada uma e regime jurídico. O regime das subsidiárias. Direito Administrativo Econômico.As formas de intervenção do Estado. Os princípios constitucionais da ordem econômica e a criação desociedades de economia mista e empresas públicas........................................................................................382.1 Formas de prestação da atividade administrativa..............................................................................382.2 Organização Administrativa Da União.............................................................................................382.3 Administração Direta.........................................................................................................................382.3.1 Teorias sobre as relações do Estado com os agentes.................................................................382.3.1.1 Teoria do mandato..............................................................................................................382.3.1.2 Teoria da representação......................................................................................................382.3.1.3 Teoria do órgão ou teoria da imputação.............................................................................382.3.2 Órgãos públicos..........................................................................................................................392.3.2.1 Conceito..............................................................................................................................392.3.2.2 Características.....................................................................................................................392.3.2.3 Classificação dos órgãos.....................................................................................................392.4 Administração Indireta......................................................................................................................402.4.1 Princípios....................................................................................................................................402.4.2 Características............................................................................................................................402.4.3 Autarquias..................................................................................................................................412.4.3.1 Conceito..............................................................................................................................412.4.3.2 Regime Jurídico..................................................................................................................42
3
2.4.3.3 Autarquias De Regime Especial.........................................................................................442.4.4 Agências Reguladoras................................................................................................................442.4.4.1 Conceito..............................................................................................................................442.4.4.2 Regime especial..................................................................................................................442.4.4.3 Função.................................................................................................................................452.4.4.4 Algumas atividades.............................................................................................................452.4.4.5 Algumas impropriedades....................................................................................................452.4.4.6 Alguns aspectos: duas peculiaridades: regime de pessoal e licitação.................................452.4.5 Agências Executivas..................................................................................................................462.4.5.1 Conceito..............................................................................................................................462.4.5.2Criação................................................................................................................................462.4.6 Fundação Publica.......................................................................................................................472.4.6.1 Conceito Legal....................................................................................................................472.4.6.2 Natureza jurídica: divergência doutrinária.........................................................................472.4.7 Empresas Estatais.......................................................................................................................482.4.7.1 Conceito..............................................................................................................................482.4.7.1.1 Empresa pública.............................................................................................................................48
2.4.7.1.2 Sociedade de economia mista........................................................................................................49
2.4.7.2 Espécies – finalidades: prestar serviços públicos ou explorar atividades econômicas.......492.4.7.3 Semelhanças e diferenças entre EP e SEM.........................................................................492.4.7.4 Regime jurídico...................................................................................................................502.4.7.5 Regime Tributário...............................................................................................................502.4.7.6 Responsabilidade................................................................................................................502.4.7.7 Bens....................................................................................................................................522.4.7.8 Criação de subsidiárias.......................................................................................................532.5 Entes De Cooperação........................................................................................................................542.5.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS................................................................................................542.5.1.1 Regimes jurídicos...............................................................................................................542.5.2 SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS.....................................................................................542.5.2.1 Conceito..............................................................................................................................542.5.2.2 Natureza jurídica.................................................................................................................542.5.2.3 Finalidade............................................................................................................................542.5.2.4 Criação................................................................................................................................552.5.2.5 Privilégios e obrigações......................................................................................................552.5.3 ENTIDADES DE APOIO..........................................................................................................562.5.3.1 Conceito..............................................................................................................................562.5.3.2 Finalidade............................................................................................................................562.5.3.3 Privilégios...........................................................................................................................562.5.3.4 Críticas................................................................................................................................562.6 Direito Administrativo Econômico. As formas de intervenção do Estado. Os princípiosconstitucionais da ordem econômica e a criação de sociedades de economia mista e empresas públicas.. 572.6.1 CONCEITO E CONTEÚDO DO DIREITO ECONÔMICO....................................................572.6.2 SISTEMAS DE MODELO ECONÔMICO...............................................................................582.6.3 INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO.............................................582.6.4 HISTÓRICO DAS CONSTITUIÇÕES ECONÔMICAS BRASILEIRAS...............................612.6.4.1 CF 1988...............................................................................................................................622.6.5 DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA...............................................633 Ponto 3 - Direito Administrativo Regulador. Agências: Reguladoras e Executivas. O regime jurídicodas Agências Reguladoras: natureza jurídica, características, contrato de gestão, pessoal e poder normativo.A concessão de serviços. Conceito, características. Direitos do concedente e do concessionário. Equilíbriodo contrato. Formas de extinção. As permissões e autorizações. As parcerias da Administração Pública.Parcerias público-privadas...............................................................................................................................693.1 DIREITO ADMINISTRATIVO REGULADOR..............................................................................69
4
3.2 Agências: Reguladoras e Executivas. O regime jurídico das Agências Reguladoras: naturezajurídica, características, contrato de gestão, pessoal e poder normativo......................................................703.3 A concessão de serviços. Conceito, características...........................................................................753.3.1 Direitos do concedente e do concessionário..............................................................................773.3.2 Equilíbrio do contrato................................................................................................................783.3.3 Formas de extinção....................................................................................................................793.3.4 As permissões e autorizações.....................................................................................................803.3.5 As parcerias da Administração Pública. Parcerias público-privadas - PPP...............................823.3.6 REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO – RDC (LEI 12.462/2011).....................864 Ponto 4 - Formas de intervenção do Estado na propriedade. Limitações administrativas, tombamento,requisição, servidão e desapropriação. Fundamentos e requisitos constitucionais para as desapropriações.Espécies de desapropriações. Desapropriações por utilidade ou necessidade pública, ou por interesse social,desapropriações por interesse social para fins de reforma agrária. O art. 243 da CF/88. Retrocessão.Desapropriação indireta. Procedimento expropriatório...................................................................................884.1 FORMAS DE INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE............................................884.1.1 LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS......................................................................................884.1.2 TOMBAMENTO:......................................................................................................................894.1.3 REQUISIÇÃO............................................................................................................................934.1.4 SERVIDÃO ADMINISTRATIVA............................................................................................944.1.5 OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA...................................................................................................954.1.6 DESAPROPRIAÇÃO................................................................................................................964.1.6.1Espécies de Desapropriação................................................................................................984.1.6.1.1 Desapropriação Comum Ou Desapropriação Ordinária Ou Desapropriação Regular..................98
4.1.6.1.2 Desapropriação Florística..............................................................................................................98
4.1.6.1.3 Desapropriação Sancionatória.......................................................................................................98
4.1.6.1.3.1 Desapropriação por interesse social para política urbana (art. 182, §4º, III, CR)..................98
4.1.6.1.3.2 Desapropriação para reforma agrária (art. 184, CR)..............................................................99
4.1.6.1.4 Desapropriação de bens públicos...................................................................................................99
4.1.6.1.5 Desapropriação Indireta.................................................................................................................99
4.1.6.1.6 Desapropriação por zona.............................................................................................................100
4.1.6.1.7 Desapropriação confiscatória.......................................................................................................100
4.1.6.1.8 Desapropriação judicial (posse-trabalho)....................................................................................101
4.1.6.2 Fases do procedimento expropriatório..............................................................................1014.1.6.2.1 Fase declaratória..........................................................................................................................101
4.1.6.2.2 Fase executiva..............................................................................................................................102
4.1.6.3 Imissão provisória na posse..............................................................................................1034.1.6.4 Indenização.......................................................................................................................1044.1.6.5 Peculiaridades da justa indenização na desapropriação para reforma agrária: art. 12, Lei8.629/93. 1064.1.6.6 Desapropriação para reforma agrária e invasão do imóvel...............................................1064.1.6.7 Intervenção do Ministério Público:...................................................................................1074.1.6.8 Desistência Da Desapropriação........................................................................................1074.1.6.9 Destinação dos bens desapropriados.................................................................................1074.1.6.10 Retrocessão por tredestinação (ou tresdestinação)...........................................................1084.1.6.11 Súmulas do STJ sobre desapropriação (excluídas as totalmente superadas)....................1095 Ponto 5 - Responsabilidade civil do Estado e dos prestadores de serviços públicos. Conceitos e teorias.A responsabilidade por ação e por omissão. Evolução histórica no direito brasileiro. Elementos. A reparaçãodo dano. Ação regressiva e litisconsórcio. Responsabilidade administrativa, civil e penal do servidor.......1125.1 Responsabilidade Civil do Estado...................................................................................................112
5
5.2 Evolução histórica...........................................................................................................................1135.3 Regime jurídico da responsabilidade civil do Estado adotado no Brasil........................................1165.4 Evolução histórica das teorias adotadas pelas Constituições brasileiras.........................................1175.5 Fundamento constitucional..............................................................................................................1175.6 Requisitos para caracterização da responsabilidade civil................................................................1195.6.1 Dano.........................................................................................................................................1205.6.2 CONDUTA-conduta atribuível do agente público..................................................................1215.6.3 Nexo Causal.............................................................................................................................1245.7 Prescrição........................................................................................................................................1295.8 Responsabilidade do servidor..........................................................................................................1335.9 Responsabilidade administrativa do servidor..................................................................................1345.10 Apuração da responsabilidade administrativa – sindicância e PAD............................................1425.10.1 Sindicância...............................................................................................................................1425.10.2 Processo Administrativo Disciplinar - PAD............................................................................1435.11 Responsabilidade civil do servidor..............................................................................................1516 Ponto 6 - Servidores públicos. Regime constitucional. Regimes Jurídicos: o servidor estatutário e oempregado público. Cargos e funções. Direitos e deveres dos servidores estatutários. Regime previdenciáriodo servidor estatutário. Normas e princípios constitucionais. As regras de transição. O novo regimeprevidenciário. O sistema de previdência complementar. Responsabilidade do servidor e processo disciplinar1526.1 Introdução........................................................................................................................................1526.2 Regime Constitucional....................................................................................................................1546.2.1 Acesso a funções, cargos e empregos públicos........................................................................1546.2.2 Associação sindical..................................................................................................................1576.2.3 Direito de greve........................................................................................................................1576.2.4 Remuneração dos agentes públicos..........................................................................................1586.2.5 Administração Tributária.........................................................................................................1606.2.6 Vedação à acumulação de cargos, funções e empregos públicos............................................1616.2.7 Servidores em exercício de mandados eletivos........................................................................1616.3 Regimes Jurídicos: o Servidor Estatutário e o Empregado Público................................................1626.3.1 Regime Jurídico único e a extinção de sua obrigação pela EC 19/98......................................1626.3.2 O regime de emprego público na administração federal direta, autárquica e fundacional......1636.3.3 Direitos e garantias dos servidores em geral aplicáveis aos servidores públicos....................1646.3.3.1 Estabilidade.......................................................................................................................1656.4 Cargos e Funções.............................................................................................................................1666.4.1 Definições................................................................................................................................1666.4.2Formas de provimento dos cargos públicos.............................................................................1676.4.3 Posse.........................................................................................................................................1686.4.4 Exercício..................................................................................................................................1686.4.5 Estágio Probatório....................................................................................................................1696.4.6 Formas de vacância dos cargos públicos.................................................................................1696.5 Direitos e deveres dos servidores estatutários.................................................................................1706.5.1 Dos Direitos.............................................................................................................................1706.5.2 Do Regime Disciplinar.............................................................................................................1726.6 Responsabilidade do servidor e processo disciplinar......................................................................1746.6.1 Responsabilidade do servidor..................................................................................................1746.6.2 Instrumentos de apuração da responsabilidade dos servidores públicos.................................1756.7 Regime Previdenciário do Servidor Estatutário. Normas e Princípios Constitucionais. O NovoRegime Previdenciário...............................................................................................................................1776.8 As regras de transição......................................................................................................................1857 Ponto 7 - Ato administrativo. Conceito. Regime jurídico. Espécies. Elementos e requisitos. Vícios dosatos administrativos. Principais classificações dos atos administrativos. Processo administrativo.Fundamentos constitucionais. Controle dos atos da Administração. Controle administrativo e jurisdicional.Limites do controle jurisdicional. O controle da Administração Pública pelos Tribunais de Contas. Formas,
6
características e limites. Mandado de segurança. Ação Popular. Ação Civil Pública. Improbidadeadministrativa.................................................................................................................................................1947.1 ATO ADMINISTRATIVO.............................................................................................................1957.1.1 Conceito...................................................................................................................................1957.1.2 Requisitos de validade (ou elementos) do ato administrativo..................................................1967.1.2.1 Síntese da Classificação de CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELO......................2027.1.3 Mérito Administrativo..............................................................................................................2037.1.4 Atributos do Ato Administrativo.............................................................................................2037.1.5 Espécies de Atos Administrativos............................................................................................2057.1.6 Classificação dos Atos Administrativos...................................................................................2077.1.6.1 QUANTO AOS SEUS DESTINATÁRIOS.....................................................................2077.1.6.2 QUANTO AO SEU ALCANCE (Para BANDEIRA DE MELLO Quanto à situação deterceiros) 2077.1.6.3 QUANTO AO SEU OBJETO (Para BANDEIRA DE MELLO Quanto à posição jurídicada Administração)..............................................................................................................................2087.1.6.4 QUANTO AO SEU REGRAMENTO (Para BANDEIRA DE MELLO Quanto ao grau deliberdade da Administração em sua prática)......................................................................................2087.1.6.5 QUANTO A FORMAÇAO (Para BANDEIRA DE MELLO Quanto à composição davontade produtora do ato)..................................................................................................................2097.1.6.6 QUANTO A NATUREZA DA ATIVIDADE (Classificação de CABM).......................2097.1.6.7 QUANTO À FUNÇÃO DA VONTADE ADMINISTRATIVA (Classificação deCABM) 2097.1.6.8 QUANTO AOS EFEITOS (Classificação de CABM).....................................................2097.1.6.9 QUANTO AOS RESULTADOS SOBRE A ESFERA JURÍDICA DO ADMINISTRADO(Classificação de CABM)..................................................................................................................2097.1.6.10 QUANTO A FORMAÇÃO DO ATO (Classificação de CABM)...................................2107.1.6.11 QUANTO À NATUREZA DA SITUAÇÃO JURÍDICA QUE CRIAM (Classificação deCABM) 2107.1.7 Formação dos Atos Administrativos........................................................................................2107.1.8 Efeitos dos Atos Administrativos.............................................................................................2107.1.9 Extinção do Ato Administrativo..............................................................................................2107.1.10 Anulação e Revogação.............................................................................................................2117.1.11 Conversão ou Sanatória............................................................................................................2137.1.12 Convalidação............................................................................................................................2147.2 Processo Administrativo..................................................................................................................2157.2.1 Conceito...................................................................................................................................2157.2.2 Processo x Procedimento.........................................................................................................2157.2.3 Objetivo....................................................................................................................................2157.2.4 Espécies (segundo Celso Antônio Bandeira de Mello)............................................................2167.2.5 Princípios do Processo Administrativo....................................................................................2167.2.6 Fases.........................................................................................................................................2187.2.7 Aspectos relevantes da lei 9784/99..........................................................................................2197.2.8 Modalidades de processo administrativo.................................................................................2227.3 Controle da Administração Pública.................................................................................................2257.3.1 Introdução................................................................................................................................2257.3.2 Fundamentos............................................................................................................................2267.3.3 Natureza jurídica......................................................................................................................2267.3.4 Classificação (espécies ou modalidades).................................................................................2267.3.5 Espécies de controle.................................................................................................................2277.3.6 Controle Administrativo...........................................................................................................2287.3.7Controle Jurisdicional da Administração Pública....................................................................2367.4 Improbidade Administrativa............................................................................................................2477.4.1 Probidade e Moralidade...........................................................................................................2477.4.2 Fonte Constitucional................................................................................................................247
7
7.4.3 Competência Legislativa..........................................................................................................2487.4.4 Natureza Jurídica do Ilícito de Improbidade............................................................................2497.4.5 Elementos do Ato de Improbidade. Sujeitos............................................................................2507.4.6 Ato Danoso...............................................................................................................................2537.4.7 Ato de Improbidade por Enriquecimento Ilícito(Art.9º)..........................................................2547.4.8 Ato de Improbidade por Dano ao Erário (Art.10)....................................................................2547.4.9 Ato de Improbidade por Violação de Princípios da Administração (Art.11)..........................2557.4.10 Elemento Subjetivo: Dolo ou Culpa........................................................................................2567.4.11 Sanções.....................................................................................................................................2577.4.12 Ressarcimento/ Prescrição.......................................................................................................2597.4.13 Aspectos Processuais...............................................................................................................2617.4.14 Cumulação com Outras Leis....................................................................................................2637.4.14.1 Mandado de segurança......................................................................................................2637.4.14.1.1 Histórico.....................................................................................................................................263
7.4.14.1.2 Direito líquido e certo................................................................................................................264
7.4.14.1.3 Ato ilegal ou abusivo de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribui-ções públicas..................................................................................................................................................264
7.4.14.1.4 Natureza Jurídica.......................................................................................................................265
7.4.14.1.5 Espécies de MS..........................................................................................................................266
7.4.14.1.6 MS coletivo................................................................................................................................266
7.4.14.1.7 Partes no MS..............................................................................................................................266
7.4.14.1.7.1 Legitimidade ativa..............................................................................................................266
7.4.14.1.7.2 Legitimidade passiva..........................................................................................................267
7.4.14.1.7.3 Litisconsórcio.....................................................................................................................267
7.4.14.1.7.4 Ministério Público..............................................................................................................267
7.4.14.1.7.5 Intervenção de Terceiros.....................................................................................................267
7.4.14.1.8 Competência..............................................................................................................................268
7.4.14.1.9 Casos em que não se admite MS...............................................................................................268
7.4.14.1.10 Prazo para impetração..............................................................................................................269
7.4.14.1.11 Procedimento...........................................................................................................................270
7.4.14.1.12 Liminar....................................................................................................................................271
7.4.14.1.13 Sentença...................................................................................................................................271
7.4.14.1.14 Recursos...................................................................................................................................271
7.4.14.1.15 Coisa julgada...........................................................................................................................272
7.4.14.2 Ação Civil Publica............................................................................................................2727.4.14.2.1 Bens Jurídicos Tutelados...........................................................................................................272
7.4.14.2.2 Objeto.........................................................................................................................................272
7.4.14.2.3 Sujeitos.......................................................................................................................................273
7.4.14.2.4 Aspectos Processuais.................................................................................................................273
7.4.14.3 Ação Popular.....................................................................................................................2747.4.14.3.1 Bens Jurídicos Tutelados...........................................................................................................275
7.4.14.3.2 Objeto.........................................................................................................................................276
7.4.14.3.3 Sujeitos.......................................................................................................................................276
8
7.4.14.3.4 Aspectos Processuais.................................................................................................................277
8 Ponto 8 - Licitações. Fundamento constitucional. Conceito e modalidades. O regime de licitações ealterações. Dispensa e inexigibilidade. Revogação e anulação, hipóteses e efeitos. Pregão e consulta. ORegistro de preços. Contratos administrativos Conceito e características. Invalidação. Principais espécies decontratos administrativos. Inexecução e rescisão dos contratos administrativos...........................................2778.1 Fundamento Constitucional.............................................................................................................2788.1.1 Objetivos..................................................................................................................................2788.1.2 Competência Normativa...........................................................................................................2788.1.3 Entes Submetidos à Licitação..................................................................................................2788.2 Conceito e Modalidades..................................................................................................................2798.2.1Conceito...................................................................................................................................2798.2.2 Regimes Diferenciados de Licitação........................................................................................2798.3 Princípios da Licitação (LEI Nº 8.666/93, ART. 3º - ROL NÃO TAXATIVO)............................2828.4 Pressupostos da Licitação................................................................................................................2858.5 Dispensa e Inexigibilidade..............................................................................................................2858.6 Inexigibilidade de Licitação (art. 25)..............................................................................................2898.6.1 Licitação Dispensável x Dispensada........................................................................................2918.7 Modalidades de Licitação................................................................................................................2928.8 Fases da Licitação............................................................................................................................2998.9 Anulação e Revogação da Licitação................................................................................................3038.10 Contratos Administrativos...........................................................................................................3039 Ponto 9 - Poder Regulamentar. Regulamentos administrativos de execução e autônomos. O podernormativo não legislativo e o princípio da legalidade. Regulamentação e regulação. Análise do art. 84 daCF/88 quanto aos limites do poder regulamentar. Poder de Polícia. Conceito. Características. Origem efunção. Limites, extensão e controle. Poder de polícia e regulação. Distinções............................................3219.1 Poder Regulamentar ou Normativo.................................................................................................3219.2 Regulamentação X Regulação.........................................................................................................3259.3 Poder de Polícia...............................................................................................................................3289.3.1 Sentidos....................................................................................................................................3289.3.2 Conceito legal: art. 78 do CTN................................................................................................3289.3.3 Fundamento..............................................................................................................................3289.3.4 Momentos de Atuação do Poder de Polícia.............................................................................3289.3.5 POLÍCIA ADMINISTRATIVA X POLÍCIA JUDICIÁRIA..................................................3289.3.6 PODER DE POLÍCIA ORIGINÁRIO X PODER DE POLÍCIA DELEGADO OUOUTORGADO......................................................................................................................................3299.3.7 CICLO DE POLÍCIA...............................................................................................................3299.3.8 Atributos do poder de polícia...................................................................................................3299.3.9 OBRIGAÇÕES POSITIVAS E NEGATIVAS.......................................................................3309.3.10 Limites do poder de polícia......................................................................................................3309.3.11 NÍVEIS DE RESTRIÇÃO DA ATIVIDADE PRIVADA E A ATIVIDADE COMUNICANTE3309.3.12 Delegação dos atos de polícia..................................................................................................3319.3.13 COMPETÊNCIA PARA AS MEDIDAS DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA......................3319.4 Poder de Polícia X Regulação.........................................................................................................3329.4.1 Súmulas Pertinentes.................................................................................................................33210 Ponto 10 - Domínio público. Conceito. Bens públicos. Conceito e características, regime e espécies.Regime jurídico dos recursos minerais. Terras devolutas. Terrenos de marinha e seus acrescidos..............33310.1 Domínio Público: Conceito.........................................................................................................33310.2 Bens Públicos...............................................................................................................................33310.3 Classificação dos Bens Públicos..................................................................................................33410.3.1 Classificação dos bens públicos quanto ao ASPECTO JURÍDICO........................................33510.3.2 Classificação dos bens públicos quanto à DISPONIBILIDADE.............................................33510.4 Características dos Bens Públicos................................................................................................33510.5 Alienação dos bens públicos........................................................................................................337
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10.5.1 Bens Imóveis............................................................................................................................33710.5.2 Bens Móveis.............................................................................................................................33810.5.3 Investidura................................................................................................................................33810.6 Aquisição de bens públicos..........................................................................................................33910.7 Utilização de acordo com os fins.................................................................................................34010.8 Utilização de acordo com a generalidade....................................................................................34010.9 Instrumentos de outorga de uso privativo: autorização, permissão e concessão.........................34110.9.1 Concessão de uso.....................................................................................................................34110.9.1.1 Concessão de uso especial para fins de moradia..............................................................34210.9.1.2 Concessão X Usucapião....................................................................................................34210.9.2 Permissão de uso......................................................................................................................34310.9.3 Autorização de uso...................................................................................................................34410.9.3.1 Autorização de uso de natureza urbanística......................................................................34410.9.4 Quadro de resumo....................................................................................................................34510.10 Cessão de uso (Lei 9.636/98).......................................................................................................34510.11 Utilização de institutos de direito privado...................................................................................34610.12 Concessão de direito real de uso (DL 271/67).............................................................................34710.13 Regime jurídico dos recursos minerais........................................................................................34710.14 Espécies de Bens Públicos...........................................................................................................34910.14.1Bens de domínio hídrico.......................................................................................................34910.14.2 Bens de domínio terrestre.....................................................................................................34911 Ponto 11 - Sistema Financeiro de Habitação.........................................................................................35211.1 Origem.........................................................................................................................................35211.1.1 Origem dos recursos.................................................................................................................35311.2 Legislação....................................................................................................................................35311.3 Conceito.......................................................................................................................................35311.4 Prestação......................................................................................................................................35311.4.1 .Sistemas de Amortização........................................................................................................35311.4.1.1 Sistema Price.....................................................................................................................35311.4.1.2 Sistema de amortização constante....................................................................................35411.4.1.3 Sistema misto....................................................................................................................35411.4.1.4 Sistema Gradiente.............................................................................................................35411.4.1.5 Sistema de amortização crescente (SACRE)....................................................................35411.4.2 Sistemas de Reajuste de Prestação...........................................................................................35411.4.3 Saldo devedor...........................................................................................................................35511.4.3.1 Reajuste do saldo devedor................................................................................................35511.4.3.1.1 INPC x TR.................................................................................................................................355
11.4.3.1.2 Correção monetária do saldo devedor.......................................................................................355
11.4.3.1.3 IPC x BTNF...............................................................................................................................356
11.4.3.1.4 Anatocismo................................................................................................................................356
11.4.3.1.5 FCVS.........................................................................................................................................357
11.4.3.1.6 Multiplicidade de contratos.......................................................................................................357
11.5 Cessão Particular de Créditos ou Contratos de Gaveta................................................................35811.6 Execução Extrajudicial................................................................................................................35811.7 Aplicação do CDC.......................................................................................................................35911.8 Seguro Habitacional.....................................................................................................................35911.8.1 Venda Casada...........................................................................................................................36011.8.2 Aquisição de mais de um imóvel na mesma localidade...........................................................36011.9 Sistema Hipotecário.....................................................................................................................36011.10 Atuação em Juízo.........................................................................................................................361
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1 Ponto 1 - Administração Pública como função do Estado. Princípios regentes da Ad-ministração Pública. A reforma do Estado brasileiro. Os quatro setores. Características decada um. A publicização do terceiro setor (as organizações sociais e as OSCIPS). 
1 Administração Pública como função do Estado.
Estado, Governo e Administração são termos muitas vezes confundidos, embora expressem conceitosdiversos nos vários aspectos em que se apresentam.ESTADO é a nação politicamente organizada detentora de SOBERANIA. O ESTADO DE DIREITO é oestado politicamente organizado, que obedece às suas próprias leis.Elementos do Estado: - POVO (elemento subjetivo); - TERRITÓRIO (elemento objetivo); e - GOVERNO SOBERANO - soberania como poder absoluto (segundo a correte clássica do direitointernacional), indivisível e incontrastável; independência na ordem internacional e supremacia na ordeminterna. 
2 Poderes do Estado 
Não são poderes da ADMINISTRAÇÃO, mas funções do Estado denominadas, sem o devido rigor técnico,de: PODER EXECUTIVO, LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO. A tripartição de Montesquieu é adotada para oequilíbrio entre os Poderes, de modo a evitar a supremacia de qualquer deles sobre o outro (Carvalho F.,Cap. 1). A nossa Constituição estabelece que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, oLegislativo, o Executivo e o Judiciário (CF, art. 2º), bem assim veda que haja deliberação sobre Emenda àConstituição tendente a abolir a separação dos Poderes (CF, art. 60, §4º, III).
2.1 Funções do Estado (típica e atípica)
São decorrentes dos poderes. FUNÇÃO é o exercício de uma atividade em nome e interesse de outrem.FUNÇÃO PÚBLICA é o exercício de atividade em nome e interesse do POVO. Entretanto, no Brasil,não há exclusividade no exercício dessas funções, não há uma rígida e absoluta divisão dos Poderes, massim preponderância na realização desta ou daquela função. Assim, embora os Poderes tenham funçõesprecípuas (funções típicas), a própria Constituição autoriza que também desempenhem funções quenormalmente pertenceriam a Poder diverso (funções atípicas). São as chamadas ressalvas (ou exceções) aoprincípio da separação dos Poderes.FUNÇÃO TÍPICA – é a função principal (preponderante) do poder, o motivo pelo qual o poder foi criado.EXEMPLO: legislativo fazer lei e fiscalizar; Executivo administrar; judiciário julgar.FUNÇÃO ATÍPICA – é a função secundária do poder. EXEMPLO: legislativo fazendo licitação;Executivo editando medida provisória; judiciário fazendo licitação.
2.1.1 Características das funções típicas
Função Legislativa – elaboração de leis (legiferante). É uma função abstrata. É uma função geral comrepercussão erga omnes. Única função que inova o ordenamento jurídico.Função Judiciária – consiste na solução de conflitos, aplicando coativamente as leis. É uma funçãoconcreta (exceto o controle direto de constitucionalidade). É uma função indireta, porque depende deprovocação. Não inova o ordenamento jurídico. Produz imutabilidade jurídica, ou seja, a intangibilidadejurídica ou coisa julgada, isto é, somente a decisão judiciária é definitiva.Função Executiva ou Administrativa – função administrativa – “aquela exercida pelo Estado ou por seusdelegados, subjacente à ordem constitucional e legal, sob regime de direito público, com vistas a alcançar osfins colimados pela ordem jurídica” (Carvalho F.). É uma função concreta e direta, que não inova oordenamento jurídico (MEDIDA PROVISÓRIA é uma função atípica). É uma função capaz de ser revista,
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não produz coisa julgada. COISA JULGADA ADMINISTRATIVAnão é uma verdadeira coisa julgada,mas sim a mera imutabilidade da decisão dentro da seara administrativa, não impedindo, contudo, suarevisão pelo Poder Judiciário (art. 5º, XXXV, CF).Função de Governo – São funções que não podem ser enquadradas em nenhuma das acima. EXEMPLO:quando o Estado declara guerra. É a função que regula a atuação superior do Estado. EXEMPLOS: estadode defesa ou de estado de sítio, iniciativa de lei, sanção e veto do presidente, declaração de guerra,celebração de paz (mas há divergências nessa classificação).
2.2 Governo 
É o comando, é a direção do Estado. EX: atos de soberania e autonomia. No âmbito do DireitoAdministrativo, a expressão Governo tem sido utilizada para designar o conjunto de Poderes e órgãosconstitucionais responsáveis pela função política do Estado. O Governo tem a incumbência de zelar peladireção suprema e geral do Estado, determinar seus objetivos, estabelecer suas diretrizes, visando àunidade da soberania.
2.3 Administração 
Está relacionada à estrutura para exercício da função pública. Trata-se do aspecto estrutural daadministração pública. Pode ser dividida em:ADMINISTRAÇÃO FORMAL ou ORGÂNICA ou SUBJETIVA – está relacionada à máquinaadministrativa, ou seja, à estrutura - quem realiza a atividade. Conjunto de agentes, órgãos e pessoasjurídicas destinadas à execução das atividades administrativas - todo o aparelhamento de que dispõe oEstado para a consecução das políticas traçadas pelo Governo. Designa os entes que exercem a atividadeadministrativa; compreende pessoas jurídicas (entidades), órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer afunção administrativa.ADMINISTRAÇÃO MATERIAL ou OBJETIVA – é a atividade administrativa propriamente dita.Corresponde ao conjunto de funções ou atividades administrativas que são públicas, consistentes em realizarconcreta, direta e imediatamente os fins constitucionalmente atribuídos ao Estado, por isso mesmodenominadas atividades finalísticas da Administração Pública (MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO).Assim, a função administrativa (administração pública em sentido objetivo, material ou funcional)engloba:a- a prestação de serviços públicos;b- o exercício do poder de polícia;c - a intervenção no domínio econômico: pode ocorrer indiretamente, por meio da regulamentação efiscalização da atividade econômica de natureza privada, bem como diretamente, através da atuação diretado Estado na atividade econômica, nos termos do art. 173 da CF, normalmente por meio de empresaspúblicas e sociedades de economia mista.d - a atividade de fomento: incentivo à iniciativa privada de utilidade pública (como, p. ex., o incentivo quese dá a entidades como o SESC, SENAI, SEBRAE etc.). Exemplos: I. auxílios financeiros ou subvenções, ;II. financiamento sob condições especiais; III. favores fiscais que estimulem determinadas atividadesestratégicas.
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Vale registrar a lição de HELY LOPES MEIRELLES sobre a diferença entre Governoe Administração:
“Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelhamentodo Estado preordenado à realização de seus serviços, visando àsatisfação das necessidades coletivas. A Administração não praticaatos de governo; pratica, tão-somente, atos de execução, com maiorou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e deseus agentes. São os chamados atos administrativos (...). 
“Comparativamente, podemos dizer que governo é atividade políticae discricionária; administração é atividade neutra, normalmentevinculada à lei ou à norma técnica. Governo é conduta independente;administração é conduta hierarquizada. O Governo comanda comresponsabilidade constitucional e política, mas sem responsabilidadeprofissional pela execução; a Administração executa semresponsabilidade constitucional ou política, mas comresponsabilidade técnica e legal pela execução. A Administração é oinstrumental de que dispõe o Estado para pôr em prática asopções políticas do Governo. Isto não quer dizer que aAdministração não tenha poder de decisão. Tem. Mas o tem somentena área de suas atribuições e nos limites legais de sua competênciaexecutiva, só podendo opinar e decidir sobre assuntos jurídicos,técnicos, financeiros, ou de conveniência e oportunidadeadministrativas, sem qualquer faculdade de opção política sobre amatéria”.A expressão "administração pública" é utilizada para designar o conjunto de entidades e órgãos a serviço doEstado, incumbidos da função administrativa (sentido subjetivo) e, também, a função do Estado agindo inconcreto para a satisfação de seus fins de conservação, de bem-estar individual dos cidadãos e de progressosocial, ou seja, a própria função administrativa (sentido objetivo).Assim, em sentido objetivo ou material, administração pública (ou função administrativa) pode serdefinida como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de direitopúblico, para a consecução dos interesses coletivos.A administração pública, para alguns, é utilizada em sentido amplo, compreendendo a função política(GOVERNO), que traça as diretrizes governamentais e a função administrativa propriamente dita (sentidoestrito) (ADMINISTRAÇÃO), que as executa. É interessante lembrar, por fim, que a administraçãopública é objeto de estudo do direito administrativo, enquanto o Governo é objeto de estudo do direitoconstitucional.
3 Princípios constitucionais explícitos e implícitos da Administração Pública.
PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO: Princípios são postulados fundamentais queinspiram todo o modo de agir da Administração Pública (Carvalho F.) Os principais são:
3.1 Princípio da supremacia do interesse público
É o principal princípio do DIREITO ADMINISTRATIVO, sendo o seu alicerce juntamente com o princípioda indisponibilidade do interesse público, dos quais decorrem os outros princípios. É a sobreposição dointeresse público em face do interesse particular, o que é pressuposto lógico para o convívio social. Nãohá previsão expressa para o princípio da supremacia do interesse público. SUPREMACIA não significa asobreposição do APARELHO OU DA MÁQUINA ESTATAL OU DO INTERESSE DOADMINISTRADOR, mas sim do INTERESSE PÚBLICO que se sobrepõe ao interesse privado. 
“[...] o interesse do todo, do conjunto social, nada mais é do que a dimensão pública dosinteresses individuais, ou seja, dos interesses de cada indivíduo enquanto partícipe daSociedade (entificada juridicamente no Estado [...]” (CABM, cap. 1, p.51)
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EXEMPLOS: poder de polícia (que restringe e limita a liberdade e os direitos do particular em face dointeresse público); os atributos da auto-executoriedade e imperatividade dos atos administrativos;cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos; intervenção na propriedade privada; poder deautotutela, com a revisão e anulação dos atos administrativos inconvenientes, inoportunos ou ilegais pelaprópria Administração Pública (Súmula STF 473). Entretanto, o PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO vem sendo CONTESTADOpela doutrina administrativista e constitucionalista mais moderna. Este assunto está na “ordem do dia” emmatéria de atualidade no que se refere ao direito administrativo e ao direito constitucional. Neste sentido:SARMENTO, Daniel (org.). Interesses públicos versus interesses privados. Rio: Lumen Juris, 2005.Abaixo segue parte de artigo (“Interesses Públicos vs. Interesses Privados na Perspectiva da Teoria e daFilosofia Constitucional”) desse autor: 
1) a superação da dicotomia rígida entre Direito Público e Direito Privado (o Direito Públicose privatiza – em razão da decadência do chamado Estado Social (ou welfare state) e oDireito Privado se “publiciza”: constitucionalização do direito civil; eficácia horizontal dosdireitos fundamentais; surgimentodo terceiro setor). Assim, fica cada vez mais difícildistinguir o interesse público do interesse privado.
2) A CF/88 (afastando o organicismo, o utilitarismo e o individualismo liberal clássico) podeser considerada uma Constituição personalista, pois “afirma a primazia da pessoa humanasobre o Estado e qualquer entidade intermediária. Para o personalismo, é absurdo falar emsupremacia do interesse público sobre o particular, mas também não é correto atribuir-seprimazia incondicionada aos direitos individuais em detrimento dos interesses dacoletividade.” (p. 79) 
3) “Na verdade, a admissão de cláusulas muito gerais de restrição de direitos fundamentais –como a de supremacia do interesse público – implica também em violação aos princípiosdemocráticos e da reserva de lei, em matéria de limitação de direitos, já que transfere para aAdministração a fixação concreta dos limites ao exercício de cada direito fundamental.Ademais, dita indeterminação pode comprometer a sindicabilidade judicial dos direitosfundamentais, por privar os juízes de parâmetros objetivos de controle” (p. 96). 
4) “Diante deste quadro, parece-nos inadequado falar em supremacia do interesse públicosobre o particular, mesmo em casos em que o último não se qualifique como direitofundamental. É preferível, sob todos os aspectos, cogitar em um PRINCÍPIO DA TUTELADO INTERESSE PÚBLICO, para explicitar o fato de que a Administração não deveperseguir os interesses privados dos governantes, mas sim os pertencentes à sociedade, nostermos em que definidos pela ordem jurídica (princípio da juridicidade). Se a idéia desupremacia envolve uma comparação entre o interesse público e o particular, com atribuiçãode preeminência ao primeiro, na noção de tutela este elemento está ausente, o que se afiguramais compatível com o princípio da proporcionalidade, fechando as portas para possíveisexcessos (...) Dessa forma, a ação estatal conforme ao Direito não será aquela que promoverde forma mais ampla o interesse público colimado, mas sim a que corresponder a umaponderação adequada entre os interesses públicos e privados presentes em cada hipótese,realizada sob a égide do princípio da proporcionalidade. Com a ressalva, contudo, de quequando os direitos fundamentais estiverem ausentes da balança, o escrutínio judicial daconduta estatal deve ser mais cauteloso, prevalecendo, na dúvida, a decisão já adotada peloPoder Público.” (p. 114 e 115). 
CONTRACRÍTICA de Alice González Borges (Revista Diálogo Jurídico-n.º 15 – jan/fev/mar/2007), emartigo sobre o tema (“Supremacia do Interesse Público: Desconstrução ou Reconstrução?”), ao invés da“desconstrução” propugnada pelos críticos, sugere uma “reconstrução”:
“Mas agora surge de outra parte uma nova espécie de ataque, até então inimaginável. Derepente, uma plêiade de jovens e conceituados juristas , - animados, força é que se diga, pelamais cristalina e louvável das intenções, - ergue-se na defesa da eficácia e efetividade dosdireitos fundamentais, em salutar movimento em prol da constitucionalização do direito.
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Para tanto, resolve congregar forças para desconstruir (sic) o princípio da supremacia dointeresse público, como sendo a base de um autoritarismo retrógrado, ultrapassado ereacionário do direito administrativo.” 
“É preciso não confundir a supremacia do interesse público – alicerce das estruturasdemocráticas, pilar do regime jurídico-administrativo – com as suas manipulações edesvirtuamentos em prol do autoritarismo retrógrado e reacionário de certas autoridadesadministrativas”.
3.2 Princípio da indisponibilidade do interesse público
O interesse é do povo, de modo que o administrador não pode dele dispor. Trata-se de um múnus público.EX: dever de apuração de prática de infração disciplinar, cuidar do patrimônio, arrecadar, contratar comlicitação. O STF já se pronunciou pela impossibilidade de transação ou renúncia pela Administração, quenão esteja configurada em lei.
3.3 Princípio da continuidade ou obrigatoriedade da atividade administrativa (CelsoAntonio)
É a manutenção ou não interrupção do serviço público. O serviço público não pode parar, porque não paramos anseios da coletividade. O princípio nem sempre significa atividade ininterrupta, mas tão-só regular, istoé, de acordo com a sua própria natureza ou forma de prestação. 
“Existem certas situações específicas que excepcionam o princípio, permitindo a paralisaçãotemporária da atividade, como é o caso da necessidade de proceder a reparos técnicos ourealizar obras para a expansão e melhoria dos serviços”(CABM).
CONTINUIDADE está na base da indisponibilidade; a OBRIGATORIEDADE surge emdecorrência da indisponibilidade.
CONTINUIDADE PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS – ex: justifica os atos de nomeação desuplentes: suplentes de comissões permanentes de licitação. - Direito de greve do servidores públicos: previsto na CF (artigo 37, VII), na forma da LEIESPECÍFICA (até 1998 era lei complementar, agora é lei ordinária). Essa lei ainda não existe, a Lei7783/89 fala sobre o direito de greve para os trabalhadores. Mesmo sem existir a lei, pode exercer o direitode greve? Há duas correntes: PRIMEIRA CORRENTE: A lei constitucional que trata desse assunto é de EFICÁCIA CONTIDA,podendo ser exercido de imediato, mas a lei restringirá o conteúdo no futuro; SEGUNDA CORRENTE: essa lei constitucional é de eficácia limitada, ou seja, não pode ser exercido odireito de greve antes da promulgação da lei específica. Aqui, vê-se um exemplo da SÍNDROME DAINEFETIVIDADE (STF), a CF prevê muitos direitos que não são efetivos. Era a corrente adotada peloSTF.Hoje, o entendimento do STF, no julgamento dos processos MI 670, MI 708 e MI 712, a respeito da eficáciado mandado de injunção e do exercício do direito de greve pelos servidores públicos civis, é no sentido de,“ reconhecendo a falta de norma regulamentadora do direito de greve no serviço público, remover oobstáculo criado por essa omissão e, supletivamente, tornar viável o exercício do direito consagrado noartigo 37, VII da Constituição do Brasil ”. O STF, no julgamento ocorrido em outubro/2007, propôs asolução para a omissão legislativa com a aplicação da Lei nº 7.783, de 28/06/89 (lei que regula a greve nosetor privado), no que couber.Obs: greve de advogados públicos não configura motivo de força maior para provocar a suspensão oudevolução de prazos processuais (STJ, REsp 1.280.063).
CONTINUIDADE PARA OS CONTRATADOS - dentre as cláusulas exorbitantes, verificam-se nasrestrições ao uso da exceção de contrato não cumprido, retomada do objetivo e na cláusula de reversãotraços do princípio da continuidade, vejam-se: 
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EXIGÊNCIA DEGARANTIA
É uma faculdade e pode constituir-se em:a) caução em dinheiro ou títulos da dívida pública.b) seguro-garantia c) fiança bancária
ALTERAÇÃOUNILATERAL
a) modificação do projeto ou das especificações (65, I, “a”)b) modificação do valor contratual, por acréscimo ou diminuição quantitativade seu objeto.
RESCISÂOUNILATERAL
a) inadimplemento. b) desaparecimento do sujeito, insolvência oucomprometimento da execução. c) interesse público. d) caso fortuito ou força maior.
FISCALIZAÇÃO Prerrogativa no Poder Público, dando ensejo à rescisão unilateral. 
APLICAÇÃO DEPENALIDADE a) advertência b) multa c) suspensão temporária e impedimento decontratados d) declaração de inidoneidade.
ANULAÇÃO(autotutela) Por obediência ao princípio da legalidade, é prerrogativa a anulação de seusatos diante de ilegalidade. 
RETOMADA DOOBJETO Artigo 80 (Lei 8.666/93), princípio da continuidade do serviço público.
RESTRIÇÕES AOUSO DA “EXCEPTIONON ADIMPLENTICONTRACTUS”
Regra: Não há rescisão unilateral pelo particular. O art, 78, XV, da Lei 8.666/93 prevê uma exceção, ao estabelecer que oatraso, por parte da Administração,superior a 90 dias, dos pagamentosdevidos em razão de obras, serviços ou fornecimentos, ou parcelas destes, járecebidos, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordeminterna ou guerra, permite ao contratante particular optar entre a rescisão docontrato ou pela suspensão do cumprimento das suas obrigações deleoriundas, até que seja normalizada a situação. Ou seja, se a mora da administração for inferior a 90 dias, o contratadonão poderá suspender a prestação do serviço público. No entanto, caso ocontratado não conseguir suportar a espera por 90 dias em virtude dedificuldades econômico-financeiras que possam levá-lo à falência, poderáacionar o Judiciário para pleitear a rescisão do contrato ou a suspensão dasatividades, pois a lei não pode exigir que o particular suporte ônusdesproporcionais. Saliente-se, no entanto, que o particular não pode, pura e simplesmente,parar de executar o contrato, ainda que o atraso do pagamento pelaAdministração seja superior a 90 dias , sendo imprescindível, portanto,que o contratado manifeste administrativamente seu interesse de rescisãodo pacto ou opte pela suspensão da sua execução até a normalização dasituação. Caso não obtenha resposta favorável do Poder Público, deverárequerer a rescisão contratual ou a garantia da suspensão da prestação dosserviços na via judicial. Assim, o contratado precisa da autorização daadministração ou do Judiciário para rescindir ou suspender a prestação doserviço (paralisação), entendimento este aplicável ainda que a prestação serefira a serviços públicos de caráter essencial.
ÁLEA ORDINÁRIAEMPRESARIAL Risco que todo empresário corre, como resultado da própria flutuação domercado; sendo previsível, por ele responde o particular.
ÁLEAADMINISTRATIVA
ALTERAÇÃO UNILATERAL Atendimento ao interesse público.Administração Restabelecida.
FATO DO PRÍNCIPE Ato de autoridade não relacionadodiretamente.
FATO DA ADMINISTRAÇÃO Ato de autoridade que incidediretamente sobre o contrato.
ÁLEA ECONÔMICA Circunstâncias externas ao contrato e à vontade das partes, imprevisíveis,excepcionais, inevitáveis, que causam desequilíbrio muito grande nocontrato, dando lugar à aplicação da teoria da imprevisão.
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REVERSÃO – passagem ao poder concedente dos bens do concessionário aplicados ao serviço, uma vezextinta a concessão (art. 35, § 2.º) [CABM] - permite que a Administração utilize o patrimônio da contratadapara dar prosseguimento ao serviço público. Há direito à indenização, desde que descontados os valores dedepreciação dos bens - o contrato especifica os bens que podem ser revertidos, no seu silencio, sãorevertidos os indispensáveis ao prosseguimento do serviço. - Lei 8.987/95 (artigo 6o.): NÃO haverá descontinuidade do serviço no caso de interrupção (“corte”)por falta de pagamento, desde que precedida de prévia comunicação. Contudo, há entendimento de que,tratando-se de inadimplência da própria Administração com a concessionária do serviço, o corte não podeatingir serviços públicos essenciais, tais como escolas, hospitais, repartições etc. [Carvalho F.].
3.4 Princípio da autotutela
É o princípio que autoriza a administração a rever seus próprios atos (ilegalidade = anulação;conveniência e oportunidade = revogação). Súmulas 346 e 473, STF. Lei 9784/99: anulação (05 anos)e revogação (não há limite temporal, mas limites materiais: direitos adquiridos e outros) de atosadministrativos. MARIA SYLVIA afirma que é também o dever de cuidado e zelo com os bens queintegram o patrimônio público.AUTOTUTELA x TUTELA:Autotutela corresponde ao controle que um órgão ou uma entidade realiza sobre os seus próprios atos. É umcontrole interno e que tem por fundamento a hierarquia e a subordinação.A tutela, por sua vez, corresponde a um controle exercido por uma entidade sobre outra. Seria, nesteaspecto, um controle externo. É o controle exercido pelas entidades políticas sobre as entidades quecompõem a administração pública indireta. É um controle finalístico (supervisão ministerial). Não hárelação de hierarquia ou subordinação, mas sim uma relação de vinculação.
3.5 Princípio da especialidade
É um princípio que surgiu com a ideia de descentralização. A administração direta (artigo 37, XIX, CF)depende de lei para criar as pessoas da Administração indireta. A lei também definirá a finalidade da pessoajurídica criada, que não poderá ser modificada por ato administrativo, pelo princípio da legalidade.
3.6 Princípio da presunção de legitimidade
É presunção de legalidade, legitimidade e veracidade. O ato administrativo goza de presunção de todosos itens: legalidade (obediência à lei), legitimidade (constituídos em conformidade com as normas legais eprincípios amplamente considerados) e veracidade (presunção de que o ato é verdadeiro). Trata-se dePRESUNÇÃO RELATIVA, na medida em que admite prova em contrário. EFEITOS: autoexecutoriedadedos atos e a inversão do ônus da prova (Carvalho F.).A presunção de legitimidade não afasta o CONTROLE PELO JUDICIÁRIO. Produção de efeitos: EXTUNC (anulação = ilegalidade) e EX NUNC (revogação = conveniência e oportunidade).
3.7 Princípio da legalidade (artigo 37, caput)
A CF repetiu várias vezes esse princípio (artigos 5o, 84, 150, e vários outros), que é indispensável para aexistência de um Estado Democrático de Direito (politicamente organizado e que obedece às suaspróprias leis). HELY LOPES MEIRELLES faz a seguinte distinção:
LEGALIDADE PARA O AGENTE PÚBLICO ou ADMINISTRADOR PÚBLICO –somente pode fazer o que a lei autoriza e determina; é chamado de CRITÉRIO DESUBORDINAÇÃO À LEI.
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LEGALIDADE PARA O PARTICULAR – pode fazer tudo o que a lei NÃO proíbe. É oCRITÉRIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO À LEI.
CUIDADO: princípio da legalidade significa dizer que a conduta do administrador tem que estarEXPRESSAMENTE prevista em lei? NÃO. O que está expresso em lei é legalidade, mas nem sempre alei estabelece tudo, todos os detalhes. EXEMPLO: atos discricionários, nos quais o administrador faz umjuízo de conveniência e oportunidade (MARIA SYLVIA fala em EQUIDADE e JUSTIÇA, também).Exemplo: poderes implícitos. A doutrina faz uma distinção:
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE – está explicitado acima.
PRINCÍPIO DA RESERVA DE LEI – determinada matéria somente poderá ser disciplinadapor meio de determinada espécie normativa. EXEMPLO: a matéria X depende de leiordinária, ou seja, sua regulamentação está reservada à edição de lei ordinária. 
3.8 Princípio da impessoalidade (artigo 37, caput) 
O administrador não poderá buscar interesses pessoais, mas sim o interesse público, ou coletivo, devendoagir de forma abstrata e impessoal, ou seja, com AUSÊNCIA DE SUBJETIVIDADE. Pode ser verificada aimpessoalidade em alguns enfoques:i- o ato praticado pelo agente é da pessoa jurídica de direito público e não do próprio agente.Proibição de execução de atos públicos para fins de promoção pessoal;ii- a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas,uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear seu comportamento. EXEMPLO:precatórios, artigo 100, CF.Obs: lei que proíbe o nepotismo pode ser de iniciativa parlamentar (não há iniciativa privativa do executivo)– Inf 771/STF.Obs2: Norma que impede o nepotismo não alcança servidores efetivos – inf 786/STF.
3.9 Princípio da moralidade (artigo 37, caput) 
Está relacionado à ideia de HONESTIDADE, de BOA CONDUTA, de obediência aos princípios éticos enormas morais, à correção de atitude, à boa-fé. Não há conceito fechado de moralidade. Trata-se, emverdade, de cláusula indeterminada, conceito vago, indefinido. A CF/88 inovou ao prescrever a obediênciaexpressa à moralidade, não havendo previsão expressa nas constituições pretéritas acerca do tema. Os particulares que

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