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Resumo de Direito Empresarial Av Bimestral 1 B DN8B

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Resumo de Direito Empresarial - Av. Parcial 01 / 1° Bimestre – DN8B
Conceito de Direito Empresarial – é o ramo do direito que regula a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços. Procura promover a observância do crescimento das relações comerciais, conciliando as disposições sancionatórias para o caso de infringência legal. Trata-se também do conjunto de ações que incide sobre o resultado da atividade do empresário, sendo o início da organização da atividade econômica de fornecimento de bens e serviços.
Conceito de Empresário – Art. 966 do CC – é o profissional que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços ( pessoa física ou jurídica).
Profissionalismo – diz respeito a habitualidade, a pessoalidade com a contratação de funcionários, devendo circular bens e serviços.
Atividade – é a empresa, ou seja, o estabelecimento empresarial, constituída pelos elementos de seu ativo.
Econômica – no sentido de gerar lucro para quem explora a atividade. 
Organizada – com articulação: capital, mão-de-obra, insumos e tecnologia (não havendo tais fatores, não há atividade empresária). Esta tecnologia refere-se muitas vezes a conhecimentos próprios. 
Circulação de bens e serviços – trata-se de buscar o produto e trazê-lo ao mercado.
Bens ou Serviços – bens corpóreos e prestação de serviço.
OBS - não são considerados empresários o profissional intelectual. 
Empresário Rural – Art. 971 do CC – tratamento específico, quando requer registro na junta comercial. Caso não haja a constituição da empresa rural, irá responder pelo regime civil.
Cooperativas – têm as mesmas características, mas com outro regime, ou seja, não se submetem ao regime jurídico empresarial e como consequência não poderá decretar falência, sendo regido por norma especifica – Lei 5.764/71 + Art. 1.093 ao Art. 1.096 do CC. 
O Empresário pode ser:
Pessoa física – quando se trata de um empresário individual tratando pessoalmente da atividade negocial – Art. 966 do CC. Deve estar em pleno gozo de sua capacidade civil, conforme o Art. 972 do CC.
Pessoa Jurídica – quando se trata de uma sociedade empresária – Art. 982 do CC e surge a partir da prática individual. 
Importante: são proibidos de exercer a atividade empresarial como funcionários públicos, militares, senadores e deputados, bem como auxiliares do judiciário.
Empresário Individual – é aquele que desenvolve sua atividade sem a participação dos sócios, exercendo suas atividades com responsabilidade ilimitada. O empresário individual poderá responder como cotista ou como acionista de empresas. O patrimônio pessoal do empresário individual se confunde com o conjunto patrimonial da empresa. Ele desenvolve a sua atividade sem a participação dos sócios e tem como principais características de sua responsabilidade ser ilimitada e não poderá ser considerado como pessoa jurídica. No caso do empresário individual, este não possui autonomia patrimonial, ou seja, esta autonomia determina que o patrimônio não pode se confundir ( entre o patrimônio pessoal e o da empresa).
Empresário Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI – Lei 12.441/11 – trata-se quando a pessoa física quer exercer atividade empresária sozinha, mas opta por ser uma empresa individual de responsabilidade limitada, sendo uma alternativa para quem quer atuar individualmente, mas com autonomia patrimonial. O efeito da autonomia patrimonial vai atribuir à sociedade a titularidade de um patrimônio próprio inconfundível e incomunicável com o patrimônio do sócio. Como efeito desta autonomia patrimonial, para exercer a inscrição na junta comercial, conforme o Art. 967 do CC, poderá declarar falência e se resolver inserir sócios poderá alterar o sistema. 
Registro – Art. 967 do CC – obrigatoriedade do registro (inscrição do empresário): há duas correntes, sendo a majoritária a 2ª corrente que diz que é obrigatório, caso contrário, trata-se de uma prática irregular, não configurando um empresário formal. Já a 1ª corrente, que é minoritária, diz que pode não haver o registro, mas o exercício. 
A sociedade que opera sem registro é considerada como uma sociedade comum, ou seja, os sócios respondem de forma solidária e ilimitada. 
Início do Registro:
 DNRC – Departamento Nacional de Registro de Comércio – Lei 8.934/98. Este departamento tem como função supervisionar, orientar, coordenar e normatizar os planos técnicos – art. 3° da Lei 8.934/98. 
Junta Comercial – são órgãos locais de execução e administração dos serviços de registros. Elas são subordinadas as unidades federativas da sua jurisdição. 
Matrícula – é a formalização do registro que será representada por um número serial. 
Arquivamento – arquivo de documentos de determinados atos. São 30 dias subsequentes à sua assinatura. É o processo destinado a compilação dos atos compreendidos no Art. 32 da Lei 8.934/98.
Livros – Art. 1.180 do CC:
Livro Diário
Livro de Registro e Duplicatas; obs: ao livro de registro é permitido o acesso das autoridades administrativas responsáveis pela fiscalização tributária.
Livros Facultativos – Art. 1.181 do CC
Nome Empresarial/ Comercial – Art. 1.155 do CC – é a denominação legal adotada para o serviço da empresa. O nome empresário individual deve ser distinto de outro já assentado no mesmo registro. O nome empresarial não poderá ser objeto de alienação. 
Balanços Anuais – Art. 1.179 do CC – obrigação de levantar anualmente: o balanço patrimonial e o balanço de resultado econômico, salvo se tratar de microempresário e de empresa de pequeno porte. 
Estabelecimento Empresarial – Art. 1.142 do CC – complexo de bens organizados para o exercício da atividade empresarial (corpóreos e incorpóreos ).
Alienação do Estabelecimento – contrato que deve ser celebrado por escrito, para que possa ser arquivado na junta comercial – Art. 1.144 do CC. 
Trespasse – nome dado a alienação do estabelecimento empresarial. Podendo ocorrer em qualquer uma das modalidades de empresa. No trespasse deve-se colher a concordância dos credores por escrito ou fazer a notificação deles, salvo quando não houver essa comunicação prévia, o sócio que não comunicar os demais credores (sócios), somente poderá se isentar de suas responsabilidades no caso de haver em seu patrimônio, bens suficientes para a solvência de seu passivo. Caso não haja cumprimento com tais determinações, enseja a decretação falência. 
Responsabilidade do Adquirente – Art. 1.146 do CC – aquele que adquire o estabelecimento comercial, fica responsável pelos débitos anteriores a alienação, tendo prazo de 01 ano o alienante como devedor coobrigado, dentro dos termos do mesmo artigo. 
OBS: De acordo com o Art. 1.149 do CC o devedor fica exonerado, se de boa-fé, pagou ao cedente e não ao cessionário ( adquirente). 
Alienação Fraudulenta – Art. 1.145 do CC e Art. 15 da Lei 11.101/2005 – é aquela praticada em um estado atual ou em uma perspectiva próxima do estado de insolvência por parte do alienante. Essa alienação é causa de imputação de falência. 
OBS IMPORTANTE: o empresário individual possui responsabilidade ilimitada em relação aos débitos da sua empresa. No entanto, em caso de execução, o patrimônio especial (conjunto de bens corpóreos e incorpóreos que o empresário possui) responde primeiro. 
Da Capacidade – Art. 972 do CC: os incapazes deverão ser representados ou assistidos conforme dispõe o Art. 3° e 4° do CC. 
Os Legalmente impedidos são os servidores públicos, militares, magistrados, membros do Ministério Público, membros do executivo e do legislativo. 
Com relação aos cônjuges dos empresários, eles podem contratar entre si desde que, não sejam casados no regime de comunhão universal de bens ou separação obrigatória – Art. 977 do CC. 
De acordo com o Art. 978 do CC não há a desnecessidade de outorga do outro cônjuge. O artigo dispõe que o empresário casado que responde pela sociedade empresária, pode alienar imóveis que integram seu patrimônio, bem como, gravá-los emônus reais, sem necessitar da anuência do cônjuge (podem praticar atos de disposição e administração necessários ao desempenho da profissão). 
Falência do Menor Emancipado – a 1ª corrente, que é minoritária diz que eles respondem na esfera cível e penal, tratando-se de crime falimentar. Já a 2ª corrente que é majoritária preceitua que eles respondem apenas na esfera cível. 
Propriedade Industrial 
Conceito – é um conjunto de direitos sobre as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os desenhos ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviços, o nome comercial e as indicações de providências ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrência desleal. 
São os bens imateriais protegidos pelo direito industrial. O titular desses bens (patentes ou registro) tem o direito de explorar economicamente o objeto com exclusividade. Podem também impedir a concorrência de utilizá-lo e podem praticar a alienação da patente. 
Os direitos industriais são concedidos pelo Estado, através de uma autarquia federal ( INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial) o que dá direito exclusivo do objeto. 
Patente – diz respeito a invenção de modelos de utilidade – invenção é ato originário do gênio humano sendo algo desconhecido. O modelo de utilidade é o objeto de uso prático que é suscetível de aplicação industrial, com novo formato de que resulte melhores condições de uso ou fabricação.
Patentes de Intenções e Modelos de Utilidade estão sujeitos aos seguintes requisitos:
Novidade;
Atividade Inventiva;
Aplicação Industrial;
Não ter impedimento. 
Concessão – após análise técnica e administrativa. O prazo para sua vigência é de 20 anos, contados do depósito do pedido da patente. Permite-se o licenciamento de terceiros.
Registro Industrial - é o direito de utilização exclusiva da marca ou desenho industrial. O desenho industrial está sujeito aos seguintes requisitos:
Novidade – algo novo;
Originalidade – deve-se apresentar uma configuração própria, originalizando uma novidade de questões técnicas e estéticas. 
Desimpedimento – é a proibição com relação a desenhos contra a moral, a honra, os bons costumes e a imagem.
Prazos do registro industrial – é de 05 anos contados da data do depósito, podendo ser prorrogável por 3 vezes, cada vez em 5 anos. 
Marca – é o designativo que identifica o produto ou serviço. Não se confunde com o nome empresarial. Está sujeito aos seguintes requisitos:
Novidade relativa – não se exige que essa marca seja uma novidade absoluta. O que deve ser novo é a utilização daquele signo na identificação do produto industrializado ou comercializado ou de serviços.
Não colidência com marcas notórias, mesmo que não registrada no INPI, as marcas notoriamente conhecidas, merecem a tutela do direito empresarial.
Não impedimento – a lei impede o registro de determinados signos, como por exemplo, utilizar símbolos do governo, do exército. 
Prazo – duração de 10 anos a partir da concessão, podendo ser prorrogável por períodos iguais e sucessivos. Solicitar 01 ano antes do vencimento. 
Sociedade Empresária
Conceito – são organizações dotadas de personalidade jurídica e patrimônio próprio, constituída, ordinariamente, por mais de uma pessoa, que tem como objetivo a produção ou a troca de bens ou serviços com fins lucrativos. 
Assim, sociedade empresária é uma pluralidade de indivíduos que operam em prol de um objetivo comum, vinculados em torno de uma atividade econômica por meio de uma contribuição social com bens e/ou serviços. Essa sociedade em geral pode ou não ter objetivo de lucro. 
Quanto aos objetivos: Sociedade Empresária – segue as exigências da atividade própria desta. São empresárias aquelas que visem lucro, e trabalha de forma rotineira e que evolvam capital, insumos, mão de obra e tecnologia. Tem como elemento principal de sua personalidade jurídica e o registro na junta comercial.
Sociedade Simples – essa caracterização é feita por exclusão, ou seja, toda aquela que não for empresária. Tem sua personalidade jurídica válida a partir do seu registro civil das pessoas jurídicas – Art. 998 do CC. Não possui forma específica em lei e não é necessário que visem lucro.
OBS: as sociedades simples são geralmente constituídas em torno de atividades técnicas ( engenharia, médica), assim, o registro formal pode ser específico, como por exemplo no caso do advogado, no qual o estatuto dessa profissão exigem um registro próprio.
	Sociedade Empresária
	Sociedade Simples
	Atividade Mercantil
	Atividades não mercantis
	Registro na junta
	Registro civil da Pessoa Jurídica
	Forma específica constante em lei
	Em regra, sem forma exigida em lei
	Exige Lucro
	Não necessariamente visa lucro
Quanto à Personalidade :
Personificadas – determina que o empresário e a sociedade empresária vinculem-se ao registro público de pessoas jurídicas.
Não personificadas – é a exceção a regra.
Elementos da Sociedade Empresária:
Capital Social – é a totalidade do acervo de uma sociedade patrimonial, ou seja, constituído pelo seu capital móvel ou imobilizado e pelos seus bens corpóreos e incorpóreos.
Estatuto Social – é o documento que formaliza a constituição e organização de determinadas sociedades. Essa referência valorativa está em sua ação ou quota. Só atinge o status de estatuto depois do registro competente. 
Sócios – a reunião dos interessados em participar da sociedade com vontade consciente e não viciosa.
Administrador – é o responsável pela urgência dos negócios da sociedade e em regra também é o representante processual da pessoa jurídica. 
Sociedade Limitada 
É por vez a mais comum de todas as sociedades. É determinada pela forma como os sócios irão responder. O que se limita é a responsabilidade de cada sócio ( a regra é atingir a sociedade e não o sócio, promovendo a proteção do patrimônio pessoal do sócio). 
Espécie – Responsabilidade Limitada, solidária e restrita ao valor das quotas. 
Capital – Art. 1.055 do CC – formas de quotas, bens ou capital em espécie. Esse valor é a sobra do que os sócios se comprometem a colocar na sociedade.
Problemas – não há fiscalização e não há valores já estabelecidos.
Deveres e Obrigação da Sociedade Limitada – poderá criar uma personalidade jurídica ou não.
Sociedade Limitada – Art. 1.052 do CC a sociedade ficou sem falência. “ Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Art. 1.055 do CC – O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.
§ 1° - pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.
Integralização – é o ato pelo qual um sócio cumpre com seu dever de contribuir para a formação do capital social. 
Sócio Remisso – Conforme leciona o professor Fábio Ulhôa Coelho, o sócio remisso é aquele que não cumpre com a sua obrigação de contribuir para a formação do capital social, podendo até mesmo chegar a ser excluído da sociedade. 
No Código Civil, essa obrigação e a respectiva sanção pelo descumprimento estão previstas no art. 1.004
 Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora. Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no 1o do art. 1.031. 
Alienação – quando o sócio ceder a sua quota a outros, a sua parte da sociedade pode fazê-lo livremente, toda via se for ceder (alienar), a um terceiro, será possível mas deve haver a apreciação dos sócios representantes, os quais devem representar¼ do capital social. 
Sociedade Comum – sociedade de fato.
Conceito – são aquelas que não possuem personalidade jurídica, não possuem registro, não são uma forma de sociedade e são sociedades de fato e não de direito. 
Quanto a Responsabilidade Societária da Sociedade Comum – é ilimitada e solidária; todos respondem na mesma proporção. Ultrapassa o patrimônio particular quando o especial não supre a solvência.
Quanto ao benefício de Ordem – Art. 990 do CC – fala da ordem de preferência de execução dos bens. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluindo do benefício de ordem, previsto no Art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
Art. 1.024 – Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
Da Recuperação Judicial – Art. 48 da Lei de Falência – diz o artigo que os benefícios podem ser concedidos a empresas regularmente inscritas há dois anos ou mais. No caso da sociedade comum não se aproveita tal benefício.
Da Limitação – não pode contratar com poder público; não obtém CNPJ; não emite nota fiscal; não pode figurar como empregador.
Da Sociedade em Conta de Participação – Art. 991 do CC – não é uma situação de irregularidade, mas uma forma legalmente aceita de união. Atividade de interesse público, por isso se dispensa o interesse privado.
OBS: De acordo com o Art. 993 do CC o contrato social, produzirá o efeito entre os sócios, e mesmo feito o registro (formalidade) a sociedade em conta de participação não terá personalidade jurídica. Essa sociedade é quando duas ou mais pessoas se associam para um empreendimento em comum e poderão fazê-lo na forma de sociedade em conta de participação, ficando um ou mais sócios em posição ostensiva e outro em posição oculta. 
Art. 991 do CC – é a sociedade composta por uma ou mais pessoas. É uma ferramenta para facilitar a vida dos sócios. Não tem personalidade jurídica, não tem patrimônio próprio específico e não aparece perante terceiros. 
Sócio Ostensivo – necessariamente empresário – os negócios são em seu nome e a responsabilidade pelas obrigações sociais não adimplidas.
Sócio Participativo (oculto) – não tem responsabilidade jurídica relativa aos negócios realizados em nome do sócio ostensivo. Não é necessário registrar na junta. Lucros, impostos e contribuição social são tributados na mesma declaração do sócio ostensivo.
É um contrato de participação dos sócios. oBS: seria um contrato de investimento comum, onde existem sócios ostensivos (empreendedor que participa com um capital/trabalho) que assume a responsabilidade perante terceiros e os participantes ocultos podem ser também investidores.
Responsabilidade Societária – Art. 991 do CC – a exceção é o Art. 993 parágrafo único.
Art. 991 – na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.
Parágrafo Único 993 – Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.
Patrimônio – Art. 994, § 1º do CC. – a especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios.
Efeitos da Falência – Art. 994, § 2° do CC. Os efeitos da falência são divididas neste artigo, onde o § 2º dispõe sobre o sócio ostensivo e o § 3º sobre o sócio participativo.
§ 2° - a falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário. 
§ 3° - falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido.
Alienação – sujeito a apuração de perdas e ganhos. Como em outras sociedades.
OBS: na sociedade em conta de participação, não haverá a criação de uma personalidade jurídica, não precisa de denominação social, CNPJ ou de nenhum outro registro específico para a sua constituição e funcionamento.

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