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ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
Departamento de Desenvolvimento Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
 
 
Adriana Valente 
 
 
e-mail: adrianatvalente@hotmail.com 
 
 
 
 
1º semestre de 2017. 
13/03/2017 
 
 
 
 
 
______________________________________________________________________________________________ 
Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 
Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 cursos@crcrj.org.br – www.crc.org.br 
 
 
2 
 
O presente material foi desenvolvido para aplicação de aula, única e 
exclusivamente, no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio 
de Janeiro - CRCRJ. Os textos foram extraídos dos Pronunciamentos 
emitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, da legislação 
societária, Lei 6.404/1976 e de bibliografias consagradas sobre os temas 
abordados. Os exercícios propostos foram extraídos de provas de 
concursos públicos e bibliografias, com adaptações ou não. 
 
Bom Estudo!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
 
1 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do 
Relatório Contábil 
 
2 Apresentação das Demonstrações Contábeis 
3 Balanço Patrimonial 
4 Demonstração do Resultado do Exercício 
5 Destinação do Resultado e Distribuição de Dividendos 
6 Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados e 
Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido 
 
7 Demonstração do Fluxo de Caixa 
8 Demonstração do Valor Adicionado 
9 Notas Explicativas 
10 Relatório da Administração 
11 Princípios Contábeis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO DO 
RELATÓRIO CONTÁBIL FINANCEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO DO 
PRONUNCIAMENTO 
Servir como fonte dos conceitos básicos e fundamentais a serem 
utilizados na elaboração e na interpretação dos Pronunciamentos 
Técnicos, na preparação e utilização das demonstrações contábeis das 
entidades comerciais, industriais e outras de negócios e também para a 
elaboração de outros relatórios. 
 
 
Características Qualitativas Fundamentais 
 
Relevância Apresentação Fidedigna 
 
A influência de uma 
informação contábil na 
tomada de decisões. Faz 
diferença nas decisões 
econômicas dos usuários. 
A Relevância depende da 
natureza e também da 
materialidade (tamanho) 
do item em discussão. 
 
Três atributos: completa, neutra e livre 
de erro. 
Precisa conter 
o necessário 
para que o 
usuário 
compreenda o 
fenômeno 
sendo 
retratado 
Precisa estar 
desprovida de 
viés na seleção 
ou na 
apresentação, 
não podendo 
ser distorcida 
para mais ou 
para menos. 
Livre de erro 
não significa 
total exatidão, 
mas sim que o 
processo para 
obtenção da 
informação 
tenha sido 
selecionado e 
aplicado livre 
de erros. 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características Qualitativas de Melhoria 
Comparabilidade 
Compreensibilidade 
Tempestividade 
Verificabilidade 
As expectativas de investidores, credores por empréstimos 
e outros credores em termos de retorno dependem da 
avaliação destes quanto ao montante, à tempestividade e 
às incertezas associados aos fluxos de caixa futuros de 
entrada para a entidade. 
 
E... o quão eficiente e efetivamente a administração tem 
cumprido com suas responsabilidades no uso dos recursos 
da entidade. 
 
Permite a identificação e compreensão de 
similaridades e diferenças entre os itens. 
Diferente da consistência que significa aplicação 
dos mesmos métodos para os mesmos itens. 
Comparabilidade implica também em fazer com 
que coisas diferentes não pareçam iguais ou 
coisas iguais não pareçam diferentes. 
A informação disponível a tempo de 
influenciar o usuário em sua decisão. 
 
Diferentes observadores poderem chegar a 
um consenso sobre o retrato de uma 
realidade econômica. 
 
Compreensibilidade significa que a 
classificação, a caracterização e a 
apresentação da informação são feitas com 
clareza e concisão, tornando-a 
compreensível. Presunção de que o usuário 
tem conhecimento razoável de negócios e 
que age diligentemente. 
 
 
Primariamente aos Seguintes Usuários Externos: 
 Investidores 
 Financiadores 
 Outros credores 
 Sem hierarquia 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não 
atendem e não podem atender a todas as informações de que 
necessitam os usuários, que precisam considerar informação pertinente 
de outras fontes. 
 
Relatórios contábil-financeiros auxiliam a estimar, mas não são elaborados 
para mostrar o valor econômico da entidade. E também não são 
elaborados para atender primariamente a órgãos reguladores e outros 
usuários que não sejam investidores, credores por empréstimo e outros 
credores. 
 
 
Os relatórios contábil-financeiros são em larga escala baseados em 
estimativas, julgamentos e modelos, e não em descrições ou retratos 
exatos. A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que devem amparar 
tais estimativas, julgamentos e modelos. Assim como a maioria dos 
objetivos, a visão contida na Estrutura Conceitual do que sejam a 
elaboração e a divulgação do relatório contábil-financeiro ideal é improvável 
de ser atingida em sua totalidade, pelo menos no curto prazo, visto que se 
requer tempo para a compreensão, aceitação e implementação de novas 
formas de analisar transações e outros eventos. Recursos econômicos, 
reivindicações e suas mudanças. 
Ativo 
 
É um recurso controlado pela entidade como resultado de 
eventos passados e do qual se espera que fluam futuros 
benefícios econômicos para a entidade. 
Passivo 
É uma obrigação presente da entidade, derivada de 
eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na 
saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios 
econômicos. 
 
Deve ser reconhecido quando for provável que benefícios 
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a 
entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com 
confiabilidade. 
Deve ser reconhecido quando for provável que uma saída 
de recursos detentores de benefícios econômicos seja 
exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo 
qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com 
confiabilidade. 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patrimônio 
Líquido 
É o interesse residual dos ativos da entidade depois de 
deduzidos todos os seus passivos. 
 
Receitas 
São aumentos nos benefícios econômicos durante o período 
contábil sob a forma da entrada de recursos ou do aumento 
de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em 
aumentos do patrimônio líquido e que não estejam 
relacionados com a contribuição dos detentores dos 
instrumentos patrimoniais (proprietários da entidade). 
 
Despesas 
São decréscimos nos benefícios econômicos durante o 
período contábil sob a forma da saída de recursosou da 
redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam 
em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam 
relacionados com distribuições aos detentores dos 
instrumentos patrimoniais (distribuição de resultado ou 
devolução de capital aos proprietários da entidade). 
 
A receita deve ser reconhecida quando resultar em aumento 
nos benefícios econômicos futuros relacionado com aumento 
de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser 
mensurada com confiabilidade. 
 
A despesa deve ser reconhecida quando resultar em 
decréscimo nos benefícios econômicos futuros relacionado 
com o decréscimo de um ativo ou o aumento de um 
passivo, e puder ser mensurada com confiabilidade. 
 
Reconhecimento dos Elementos Patrimoniais 
 
Custo 
Histórico 
Custo 
Corrente 
 
Valor realizável ou 
valor presente dos 
futuros Benefícios 
econômicos. 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceito de Capital 
 
Quando o relevante é a manutenção 
do capital financeiro (monetário), 
lucro é o que excede o capital 
financeiro aportado pelos 
proprietários. Esse conceito leva, 
normalmente, à adoção do custo 
histórico para os elementos 
patrimoniais (principalmente os não 
monetários) e à inclusão, no 
resultado, das variações de preços de 
determinados elementos. 
 
Quando o relevante é a manutenção 
do capital físico, lucro é o que 
excede à manutenção da capacidade 
física ou operacional inicial do 
período. Nesse caso, as variações de 
preços dos ativos, por exemplo, são 
consideradas ajustes ao capital, e 
não lucros, como é o caso das 
reavaliações de ativos destinados ao 
uso. 
 
 
 
9 
 
2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
Principais pontos do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) Apresentação 
das Demonstrações Contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO 
É definir a base para a apresentação de demonstrações contábeis, 
inclusive as separadas e consolidadas, para assegurar a 
comparabilidade. 
Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, como regra: 
balanço patrimonial; 
demonstração do resultado; 
demonstração do resultado abrangente; 
demonstração das mutações do patrimônio líquido; 
demonstração das mutações do patrimônio líquido; 
demonstração dos fluxos de caixa; 
demonstração do valor adicionado quando exigida legalmente; 
notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas 
contábeis significativas e outras informações explanatórias. 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As demonstrações contábeis devem ser apresentadas pelo menos 
anualmente e devem apresentar apropriadamente a posição 
patrimonial e financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da 
entidade. 
 
Em praticamente todas as circunstâncias, a representação adequada é 
conseguida pela conformidade com as práticas contábeis brasileiras 
ensejadas pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC. 
 
Na ocasião da elaboração de demonstrações contábeis, a 
Administração deve exercer julgamento acerca da capacidade da 
entidade continuar em operação no futuro previsível. 
As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no 
pressuposto dessa continuidade, a menos que a Administração 
pretenda liquidar a entidade ou cessar seus negócios, ou não tenha 
alternativa realista senão fazer isso. 
 
O regime de competência, o respeito à relevância e à 
materialidade das informações, a não compensação de valores que 
não possam legal ou contratualmente ser compensados, a adoção 
consistente dos mesmos critérios ao longo do tempo e o 
seguimento a todos os demais preceitos estabelecidos na Estrutura 
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro 
devem sempre estar presentes nas demonstrações que devem ser 
apresentadas pelo menos anualmente. 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A participação dos não-controladores deve ser apresentada como 
parte do patrimônio líquido no balanço consolidado, após o subtotal do 
patrimônio líquido dos proprietários da entidade controladora. O resultado 
do período e o resultado abrangente do período devem evidenciar a 
parcela dos proprietários da entidade controladora e a parcela dos não 
controladores. 
 
 
 
 
 
 
A entidade deve apresentar os ativos e os passivos segregados em 
circulantes e não circulantes exceto quando uma apresentação 
baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante, 
como é o caso de certas instituições financeiras. Os tributos diferidos 
ativos e passivos não devem ser classificados entre os valores 
circulantes. 
Quando a entidade não cumprir um compromisso segundo acordo de 
empréstimo de longo prazo até a data do balanço, com o efeito de o 
passivo se tornar vencido e pagável à ordem do credor, o passivo é 
classificado como circulante mesmo que o credor tenha concordado, 
após a data do balanço e antes da data da autorização para emissão das 
demonstrações contábeis, em não exigir pagamento antecipado como 
consequência do descumprimento do compromisso. O passivo deve ser 
classificado como circulante porque, à data do balanço, a entidade não 
tem direito incondicional de diferir a sua liquidação durante pelo menos 
doze meses após essa data. 
 
 
12 
 
Todos os itens de receitas e despesas reconhecidos no período 
devem ser incluídos no resultado do exercício a menos que um 
Pronunciamento, uma Interpretação ou uma Orientação o exija de outro 
modo, como no caso das circunstâncias específicas em que ocorre o ajuste 
de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido. 
 
A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as 
seguintes rubricas: o resultado líquido do período, cada item dos outros 
resultados abrangentes classificados conforme sua natureza, a parcela dos 
outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por 
meio do método de equivalência patrimonial; e o resultado abrangente. 
Em suma, essa demonstração abrange todas as mutações do patrimônio 
líquido que não sejam representadas pelas operações entre os 
proprietários agindo nessa condição de proprietários e a entidade. 
 
A demonstração do resultado abrangente deve ser apresentada 
separadamente da demonstração do resultado, em função da lei 
brasileira. 
 
A entidade não deve apresentar rubricas ou itens de receitas ou 
despesas como itens extraordinários ou não operacionais, quer na 
demonstração do resultado abrangente, quer na demonstração do 
resultado do período, quer nas notas explicativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
A entidade deve divulgar, no resumo das políticas contábeis 
significativas ou outras notas, os julgamentos exercidos na 
elaboração das demonstrações contábeis, os principais pressupostos 
relativos ao futuro, as principais fontes da incerteza das 
estimativas à data do balanço patrimonial que ensejem risco 
significativo de provocar modificação material no próximo exercício 
nos valores consignados nas demonstrações contábeis. 
 
As notas explicativas devem apresentar as informações requeridas pelos 
Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações aplicados que 
não tenham sidoapresentadas nas demonstrações contábeis, prover 
informação adicional que CPC_26_R1 seja relevante para sua 
compreensão, passivos contingentes e compromissos contratuais não 
reconhecidos, divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e 
políticas de gestão do risco financeiro da entidade, as bases de 
mensuração utilizadas (por exemplo, custo histórico, custo corrente, valor 
realizável líquido, valor justo ou valor recuperável) o domicílio e a forma 
jurídica da entidade, descrição da natureza das operações da entidade e 
das suas principais atividades; nome da entidade controladora e a 
entidade controladora do grupo em última instância e todas as demais 
notas exigidas legalmente e normativamente. 
 
A essência econômica deve prevalecer sobre a forma jurídica 
quando esta não representar aquela e isso colocar em risco o objetivo das 
demonstrações contábeis estabelecido no Pronunciamento Conceitual 
Básico Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório 
Contábil-Financeiro. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
3 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
MODELO SIMPLIFICADO DE BALANÇO PATRIMONIAL 
 Em 31-12-X1 (Em R$) 
ATIVO PASSIVO 
1. ATIVO CIRCULANTE 1. PASSIVO CIRCULANTE 
1.1 DISPONÍVEL 
 Caixa e Equivalentes de Caixa 
 
1.2 CRÉDITOS 
 Cliente 
 (-) Perdas Estimadas 
 Adiantamentos a Empregados 
 Tributos a Recuperar 
 
1.3 ESTOQUES 
 
1.4 DESPESAS ANTECIPADAS 
 Prêmios de Seguros a Vencer 
 Encargos Financeiros a Vencer 
 
Fornecedores 
Obrigações Trabalhistas 
Obrigações Fiscais e Sociais a Recolher 
Adiantamento de Clientes 
Empréstimos e Financiamentos 
Arrendamento Mercantil 
Aluguéis 
Lucros e Dividendos 
Debêntures 
Provisões Trabalhistas 
 
2. ATIVO NÃO CIRCULANTE 
 
2.1 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
 Clientes 
 (-) Perdas Estimadas 
 Títulos a Receber 
 Créditos de Sócios e Diretores 
 Créditos de Coligadas e Controladas 
 Adiantamentos a Terceiros 
 Participações Societárias 
 
2.2 INVESTIMENTOS 
 Participações Societárias 
 Obras de Arte 
 Imóvel Não de Uso 
 (-) Provisões para Perdas 
 
2.3 IMOBILIZADO 
 Terrenos – Construções – Instalações - 
 Veículos 
 Máquinas e Equipamentos - Móveis e 
 Utensílios 
 (-) Depreciações Acumuladas 
 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 
 (-) Amortizações Acumuladas 
 Construções em Andamento 
 
2.4 INTANGÍVEL 
 Marcas e Patentes 
 
 
2. PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 
2.1 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
 Empréstimos e Financiamentos 
 Títulos a Pagar 
 Debêntures 
 Provisões para Riscos Fiscais 
 Receitas de Exercícios Futuros 
 (-) Custos e Despesas de Exercícios Futuros 
 
 
3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
3.1 Capital Social 
 Capital Social 
 (-) Capital a Integralizar 
 
3.2 Reservas de Capital 
 Ágio na Emissão de Ações 
 Partes Beneficiárias 
 Bônus de Subscrição 
 
3.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 
3.4 Reservas de Lucros 
 Reserva Legal 
 Reserva Estatutária 
 Reservas de Contingência 
 Reserva de lucros a realizar 
 Reserva de Retenção de Lucros 
 Reserva de Incentivos Fiscais 
 
3 5 (-) Ações em Tesouraria 
3.6 (-) Prejuízos Acumulados 
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO 
 
 
15 
 
4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
ESTUTURA SIMPLIFICADA DA DRE Em 31-12-X1 (Em R$) 
 
1. RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS 
Receitas de Comercialização 
Receitas de Venda de Serviços 
 
2. (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
Vendas Canceladas 
Abatimentos e Descontos 
Impostos sobre Vendas 
Descontos Incondicionais 
 
3. (=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 
 
4. (-) CUSTOS DAS VENDAS 
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 
Custo dos Serviços Prestados (CSP) 
Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 
 
5. (=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (LUCRO BRUTO) 
 
6. (-) DESPESAS OPERACIONAIS 
Despesas com Vendas 
Despesas Administrativas e Despesas Gerais 
(+/-) Outras Receitas ou Despesas 
 
7. (=) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO 
 
8. (+/-) RESULTADO FINANCEIRO 
Despesas Financeiras 
Receitas Financeiras 
 
9. (=) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (LAIR) 
Provisão para Contribuição Social 
Provisão para Imposto de Renda 
 
10. (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS IMPOSTO DE RENDA 
 (LADIR) 
 
11. (-) PARTICIPAÇÕES 
Debêntures 
Empregados 
Administradores 
Partes Beneficiárias 
 
12. LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
Lucro Líq. do Exercício por ação do Cap. Social 
 
 
16 
 
Exercícios de Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do 
Exercício 
 
 
1. A contabilidade é um sistema de informação. Compreende-se por 
sistema de informações um conjunto articulado de dados, técnicos de 
acumulação, ajustes e editagens de relatórios que permite tratar as 
informações de natureza repetitiva com o máximo possível de relevância e 
o mínimo de custo e dar condições, para por meio da utilização de 
informações primárias constantes do arquivo básico, juntamente com 
técnicas derivadas da própria contabilidade e (ou) de outras disciplinas, 
que sejam elaborados relatórios de exceção com finalidade específica, em 
oportunidades definidas ou não. 
 
Nesse contexto, julgue os itens abaixo em certos ou errados: 
 
a) Os acionistas e financiadores são exemplos clássicos de usuários 
externos dos sistemas de informações contábeis que requerem 
informações dentro dos princípios de contabilidade. 
 
b) Os gerentes são usuários internos dos sistemas de informações 
contábeis e requerem informações que podem nada ter a ver com a 
obediência aos princípios de contabilidade. 
 
c) Os dados das transações modificativas (alteram patrimônio líquido) e 
permutativas (não altera o patrimônio líquido) são exemplos de entradas 
do sistema de informação contábil. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
2) A evidenciação é um compromisso inalienável da contabilidade com 
seus usuários e com os próprios objetivos. As formas de evidenciação 
podem variar, mas a essência é sempre a mesma: Apresentar informação 
quantitativa e qualitativa de maneira ordenada, deixando o menor número 
possível de informações fora de demonstrativos formais, a fim de propiciar 
uma base adequada de informação para o usuário. (Sérgio de Iudícibus - 
com adaptações) 
 
Julgue os Itens abaixo em certos ou errados 
a) No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do 
patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar tanto o 
conhecimento quanto a análise da situação financeira da companhia. 
 
b) Para efeito de classificação das contas no balanço, consideram-se de 
curto prazo os elementos patrimoniais realizáveis ou exigíveis até o final 
do exercício subsequente e de longo prazo aqueles que vencem após esse 
prazo. No entanto, caso a empresa tenha um ciclo operacional maior que o 
exercício social, a definição desses prazos terá por base a duração desse 
ciclo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
3) Estruturar o Balanço Patrimonial, conforme informações abaixo: 
 
Contas 2016 2015 
Capital Social 2.600.000 1.800.000 
Empréstimos Exterior - LP 120.000 150.000 
Lucros Acumulados 471.250 450.000 
Investimentos em Coligadas e Controladas 750.000 600.000 
Caixa e Equivalentes de Caixa 240.000 180.000 
Dividendos a Pagar 175.000 150.000 
Impostos e Contribuições a Pagar 175.000 125.000 
Clientes 100.000 30.000 
Salários a Pagar 100.000 90.000 
ImobilizadoLíquido 2.550.000 2.100.000 
Reservas de Capital 200.000 200.000 
Reserva Legal 196.250 170.000 
Fornecedores 180.000 120.000 
Clientes – LP 260.000 165.000 
Empréstimos a Controladas 60.000 70.000 
Intangível Líquido 250.000 200.000 
Estoques 250.000 180.000 
Ajuste de Avaliação Patrimonial 80.000 100.000 
Reserva Estatutária 202.500 150.000 
Reserva Contingência 100.000 150.000 
Despesas pagas Antecipadamente 140.000 130.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
ATIVO 2016 2015 PASSIVO 2016 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4. Atribua a letra V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas. 
Conforme art. 178 da Lei 6.404/76, as contas serão classificadas segundo 
os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar 
o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. Portanto, 
entre os grupos de contas do balanço estão: 
 
( ) Ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e diferido. 
 
( ) Patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, 
reservas de reavaliação, reservas de lucros ou prejuízos acumulados. 
 
( ) Passivo dividido em passivo circulante, passivo exigível a longo prazo e 
resultados de exercícios futuros. 
 
 
 
5.Atribua a letra V para as proposições verdadeiras e F para as falsas. 
Segundo o art. 184 da Lei 6.404/76, no balanço, os elementos do passivo 
serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: 
 
( )_As obrigações, os encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, 
inclusive o imposto sobre a renda a pagar com base no resultado do 
exercício serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço. 
 
( )_As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade 
cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor 
na data do balanço. 
 
(_)_As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo circulante 
serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando 
houver efeito relevante. 
 
 
 
6. Atribua a letra V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
 
Conforme art. 176 da Lei 6.404/76 § 4º, as demonstrações serão 
complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou 
demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação 
patrimonial e dos resultados do exercício. De acordo com o § 5º, do art. 
176 da Lei 6.404/76, as notas explicativas devem: 
 
 
 
21 
 
( ) Divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no 
Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das 
demonstrações financeiras. 
 
( ) Fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias 
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma 
apresentação adequada. 
 
( ) Apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações 
financeiras e das práticas contábeis específicas, selecionadas e aplicadas 
para negócios e eventos não relevantes. 
 
 
7. Atribua a letra V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. De 
acordo com o § 5º, do art. 177 da Lei 6.404/76, as notas explicativas 
deverão indicar: 
 
( )_O número, espécie e classes das ações do capital social. 
 
(_)_A taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações 
a curto prazo. 
 
( )_O ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias 
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou 
contingentes. 
 
 
8. Conforme o Pronunciamento Estrutura Conceitual do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, atribua a letra V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas. 
 
( )_As características qualitativas são os atributos que tornam as 
demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais 
características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, 
continuidade e comparabilidade. 
 
( _)_As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência 
informam aos usuários não somente as transações passadas envolvendo o 
pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas 
também as obrigações de pagamento no futuro e recursos que serão 
recebidos no futuro. 
 
( ) As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou 
apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou um 
julgamento, visando a atingir um resultado ou desfecho predeterminado. 
 
 
22 
 
 
9. Julgue os itens abaixo em certos ou errados em conformidade 
com o CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica para Elaboração do 
Relatório Contábil Financeiro. 
 
a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de 
eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios 
econômicos para a entidade. 
 
b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já 
ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos 
capazes de gerar benefícios econômicos. 
 
c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de 
deduzidos todos os seus passivos. 
 
d) O benefício econômico futuro embutido em um ativo é o seu potencial 
em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou 
equivalentes de caixa para a entidade. Tal potencial poderá ser produtivo, 
quando o recurso for parte integrante das atividades operacionais da 
entidade. Poderá também ter a forma de conversibilidade em caixa ou 
equivalentes de caixa ou poderá ainda ser capaz de reduzir as saídas de 
caixa, como no caso de um processo industrial alternativo que reduza os 
custos de produção. 
e) O aumento do capital social mediante capitalização de lucros ou de 
reservas importará alteração do valor nominal das ações ou distribuições 
das ações novas, correspondentes ao aumento, entre acionistas, na 
proporção do número de ações que possuírem. 
10. A Lei das Sociedades por ações estabelece que os ajustes de 
exercícios anteriores não devem afetar o resultado normal do exercício em 
curso, determinando, então, que seus efeitos sejam registrados 
diretamente na conta de lucros ou prejuízos acumulados. São tratados 
como ajustes de exercícios anteriores, somente: 
 
(A) efeitos de mudança de critério contábil e retificação de erro. 
(B) erros ocasionados por negligência ou imprudência. 
(C) alteração no prazo de vida útil do bem e variação cambial relevante. 
(D) fraudes detectadas pela auditoria independente. 
(E) despesas diferidas não amortizadas e custos imputados. 
 
 
 
 
23 
 
11. O comprometimento de investir uma certa quantia na empresa, 
assumido pelos sócios ou acionistas, é conhecido, contabilmente, como 
capital: 
 
(A) de risco. (B) autorizado. (C) nominal. (D) próprio. 
(E) subscrito 
 
 
 
12. A Comercial de Papéis S/A, em dezembro de 2015, praticou os 
seguintes atos: 
 
• venda de veículo do Imobilizado, para acionista, por R$ 80.000,00, 
vencimento 30/06/16; 
 
• venda de condicionador de ar do Imobilizado, para empregado, por R$ 
50.000,00, vencimento 30/06/16; 
 
• venda de mercadoria, para sociedade controlada, por R$ 120.000,00, 
vencimento 30/06/16; 
 
• adiantamento de R$ 60.000,00 a empregados, a título de 13º salário, 
vencimento 20/11/16; 
 
• adiantamento de R$ 40.000,00 a diretores, vencimento 20/11/16; 
 
• venda de imóvel doAtivo Permanente/Investimentos, para sociedade 
coligada, para pagamento em 4 parcelas de R$ 250.000,00, com 
vencimento para 30/06/16; 30/12/16; 30/06/17 e 30/12/17. 
 
Considerando, exclusivamente, as informações recebidas e as 
determinações da Lei das Sociedades por Ações, no balanço de 31/12/16, 
os direitos a receber, classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo, 
atingiram, em reais, o montante de 
 
(A) 500.000,00 (B) 620.000,00 (C) 1.120.000,00 (D) 1.240.000,00 
(E) 1.290.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
13. A empresa Comercial de Elementos S/A apresentou as seguintes 
contas em 31 de dezembro de 2015, antes de contabilizar a apuração do 
resultado do exercício: 
 
Caixa R$ 540,00 
Contas a Receber R$ 18.360,00 
Mercadorias R$ 2.000,00 
Fornecedores R$ 10.180,00 
Contas a Pagar R$ 15.620,00 
Máquinas e Equipamentos R$ 7.500,00 
Depreciação Acumulada R$ 1.260,00 
Terrenos R$ 16.880,00 
Empréstimos longo prazo R$ 12.000,00 
Capital Social R$ 6.300,00 
Lucros Acumulados R$ 2.720,00 
Vendas de Mercadorias R$ 99.760,00 
Despesas Administrativas e Gerais R$ 10.000,00 
Despesas Comerciais R$ 10.720,00 
Depreciação R$ 640,00 
Despesas Financeiras R$ 4.000,00 
Compras de Mercadorias R$ 77.200,00 
 
Observações: 
1 - O estoque de mercadorias ao final do período foi de R$ 9.200,00. 
2 - Não considerar implicações de ordem fiscal e tributária, nem 
distribuições de lucro. 
 
Considerando as contas e saldos acima, podemos dizer que: 
 
a) o ativo patrimonial é de R$ 52.480,00. 
b) o passivo patrimonial é de R$ 25.800,00. 
c) o patrimônio líquido da empresa é de R$ 9.020,00. 
d) o lucro operacional bruto foi de R$ 8.400,00. 
e) o lucro líquido alcançado no período foi de R$ 4.400,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
ATIVO PASSIVO 
Circulante Circulante 
Caixa Fornecedores 
Contas a Receber Contas a Pagar 
Mercadorias 
 
NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE 
Máquinas e 
Equipamentos 
 Empréstimos 
Depreciação 
 
Terrenos Capital Social 
 
 Lucros Acumulados 
 Lucro do Período 
TOTAL ATIVO TOTAL PASSIVO 
 
 
DRE 
Vendas de Mercadorias 
CMV 
Lucro Bruto 
Despesas Administrativas e Gerais 
Despesas Comerciais 
Depreciação 
Despesas Financeiras 
LUCRO DO PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
14. A partir dos saldos abaixo, oriundos do balancete da empresa Coimbra 
S/A, calcule o valor do Patrimônio Líquido (Em R$): 
 
Caixa 100,00 
Fornecedores 2.500,00 
Capital 4.000,00 
Veículos 1.000,00 
Impostos a Pagar 700,00 
Salários a Pagar 800,00 
Imóveis 10.000,00 
Despesas Administrativas 75,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 700,00 
Reserva de Capital 190,00 
Despesas de Vendas 25,00 
Estoques 300,00 
Duplicatas a Pagar 1.000,00 
Lucros Acumulados 100,00 
Reserva de Lucros 1.000,00 
Depreciação Acumulada 1.000,00 
Receita Financeira 10,00 
Bancos 300,00 
Receita de Vendas 1.700,00 
Duplicatas a Receber 500,00 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL DO PL 
 
Receita de Vendas 
Custo das Mercadorias Vendidas 
LUCRO BRUTO 
Despesas Administrativas 
Despesas de Vendas 
Receita Financeira 
LUCRO 
 
(A) R$ 4.000,00; (B) R$ 4.290,00; (C) R$ 4.910,00; (D) R$ 6.200,00; 
(E) R$ 7.200,00. 
 
 
 
27 
 
 
15. A Cia. Comercial Campo Grande S.A. apresentou, em 
31.12.X5, o seguinte balanço patrimonial: 
 
Caixa 50,00 Fornecedores 100,00
Bancos Conta Movimento 150,00 Salários a pagar 30,00
Duplicatas a Receber 100,00 empréstimos a pagar 80,00
Estoques 80,00 Duplicatas descontadas 20,00
Seguros a Vencer 20,00 Provisão p/ devedores duvidosos 5,00
ATIVO CIRCULANTE 400,00 Provisão para Imposto de Renda 15,00
Contas a receber 50,00 PASSIVO CIRCULANTE 250,00
Capital a realizar 200,00 empréstimos a pagar 100,00
Ações em tesouraria 100,00 EXIGÍVEL A L. P. 100,00
REALIZÁVEL L.P. 350,00 Capital social 1.500,00
Investimentos 800,00 Reserva de capital 100,00
Móveis e utensílios 300,00 Reserva de lucros 100,00
Máquinas e equipamentos 200,00 Depreciação acumulada 200,00
Veículos 100,00 Lucros Acumulados 600,00
Edificações 700,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.500,00
ATIVO PERMANENTE 2.100,00
TOTAO DO ATIVO 2.850,00 TOTAL DO PASSIVO 2.850,00
ATIVO PASSIVO
 
 
Do ponto de vista dos princípios contábeis e considerando-se os aspectos 
legais, o balanço patrimonial acima apresenta alguns erros de 
classificação. Feitas as correções necessárias, os totais do ativo e do 
passivo passariam a ser, em reais, de: 
 
 
 a) 2.650,00 b) 2.345,00 c) 2.425,00 d) 2.350,00 
 e) 2.325,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
16. Da leitura atenta dos balanços gerais da Cia. Emile, levantados em 
31.12.16 para publicação, e dos relatórios que os acompanham, podemos 
observar informações corretas que indicam a existência de: 
 
Capital de Giro no valor de R$ 2.000,00 
Capital Social no valor de R$ 5.000,00 
Capital Fixo no valor de R$ 6.000,00 
Capital Alheio no valor de R$ 5.000,00 
Capital Autorizado no valor de R$ 5.500,00 
Capital a Realizar no valor de R$ 1.500,00 
Capital Investido no valor de R$ 8.000,00 
Capital Integralizado no valor de R$ 3.500,00 
Lucros Acumulados no valor de R$ 500,00 
Prejuízo Líquido do Exercício no valor de R$ 1.000,00 
 
A partir das observações acima, podemos dizer que o valor do Capital 
Próprio da Cia. Emile é de 
 
 
Capital Social no valor de 
Capital a Realizar no valor de 
Capital Integralizado no valor de 
Lucros Acumulados no valor de 
Prejuízo Líquido do Exercício no valor de 
TOTAL 
 
a) R$ 5.500,00 b) R$ 5.000,00 c) R$ 4.000,00 d) R$ 3.500,00 
e) R$ 3.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
17) Quando da constituição da sociedade anônima, um dos acionistas 
subscreveu 1.150.000 ações, com valor nominal de R$ 1,00, para 
Integralização em equipamentos aos quais ele atribuiu, em documento 
endereçado à Assembleia Geral, o valor de R$ 1.145.000,00. 
A Assembleia Geral de subscritores nomeou uma empresa especializada 
que, em laudo fundamentado, avaliou o conjunto de equipamentos em R$ 
1.160.000,00. 
A Assembleia Geral aprovou o valor dos equipamentos em R$ 
1.148.000,00. 
Considerando as determinações da Lei no 6.404/76, com nova redação 
dada pelas Leis nos 9.457/97 e 10.303/01, a integralização do capital deve 
ser considerada pelo valor, em reais, de 
(A) 1.145.000,00, atribuído pelo subscritor. 
(B) 1.148.000,00, aprovado pela assembleia geral. 
(C) 1.150.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, ressarcida ao 
subscritor. 
(D) 1.150.000,00, sendo esse valor atribuído aos equipamentos, não 
havendo ressarcimento. 
(E) 1.160.000,00, sendo a diferença, de R$ 10.000,00, considerada como 
ágio na subscrição. 
 
18) O estatuto de uma companhia que quer expandir seus negócios, 
mediante emissão de novas ações, estabelece que as ações terão valor 
nominal, fixando esse valor em R$ 3,00. Prevendo dificuldades para 
colocar as ações pelo valor nominal fixado no estatuto, as novas ações são 
emitidas com o valor de face de R$ 2,00, preço este tido como de forte 
apelo para o mercado. Considerando as determinações da Lei 6.404/76, 
com a nova redação dada pelas Leis no 9.457/97, de 5/5/97; no 
10.194/01, de14/2/2001 e no 10.303/01, de 31/10/2001, esta 
Companhia deverá: 
 
 
30 
 
 
(A) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a 
quantidade de ações negociadas. 
(B) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a 
quantidade de ações negociadas e, como Reserva de Ágio, a diferença 
entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a 
quantidade negociada. 
(C) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a 
quantidade de ações negociadas e, como Deságio, a diferença entre o 
valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a 
quantidade negociada. 
(D) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a 
quantidade de ações negociadas e, como Despesa do Exercício, a diferença 
entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a 
quantidade negociada. 
(E) suspender a emissão das novas ações, pois a Lei Societária veda a 
emissão de ações por preço inferior ao de seu valor nominal. 
 
19. A Companhia Capcap de Negócios apresenta os seguintes valores 
relacionados ao capital próprio: 
 
Capital Autorizado R$ 100.000,00 
Capital Subscrito R$ 90.000,00 
Capital Integralizado R$ 70.000,00 
Lucros Acumulados R$ 20.000,00 
Reserva de Ágio na Venda de Ações R$ 19.000,00 
Reserva para Contingências R$ 17.000,00 
Bônus de Subscrição R$ 16.000,00 
Reservas Estatutárias R$ 15.000,00 
Reservas para Investimento R$ 14.000,00 
Reserva Legal R$ 13.000,00 
Ajuste de Avaliação Patrimonial R$ 12.000,00 
 
 
 
 
 
 
31 
 
CAPITAL SUBSCRITO 
(-) A Integralizar 
(=) Capital Integralizado 
 
Reservas de Capital 
Ágio na Emissão de Ações 
Bônus de Subscrição 
 
Ajuste de Avaliação Patrimonial 
 
Reservas de Lucros 
Legal 
Estatutária 
Contingência 
Investimento 
 
Lucros Acumulados 
 
TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO 
 
Agrupando corretamente os títulos acima, encontraremos 
 
a) Capital Social no valor de R$ 100.000,00 
b) Capital a Realizar no valor de R$ 30.000,00 
c) Reservas de Lucros no valor de R$ 59.000,00 
d) Reservas de Capital no valor de R$ 47.000,00 
e) Patrimônio Líquido no valor de R$ 216.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
20) As contas abaixo representam um grupo de receitas e 
despesas e, embora distribuídas aqui aleatoriamente, compõem a 
demonstração do resultado do exercício de X1 da empresa 
Boapermuta S/A. 
 
Contas R$ 
Receita venda imobilizado 2.000 
Provisão para Contribuição Social 1.500 
Juros Recebidos 1.500 
Depreciação 700 
Participação de Administradores 800 
Impostos e Taxas 500 
Propaganda e Publicidade 1.800 
Vendas Canceladas 20.000 
PIS/PASEP 600 
Despesas Bancárias 800 
Estoque Inicial 30.000 
Comissões sobre Vendas de Mercadorias 3.000 
Descontos Incondicionais Concedidos 20.000 
Estoque Final 37.000 
Descontos Condicionais Concedidos 2.000 
Participação de Debenturista 500 
Juros Pagos 500 
Vendas de Mercadorias 100.000 
COFINS 2.000 
Salários e Encargos - Administrativo 3.000 
Água e Energia 200 
Provisão para Imposto de Renda 3.000 
Compras de Mercadorias 50.000 
ICMS sobre Vendas 7.200 
CMV 43.000 
Descontos Obtidos 15.000 
Salários e Encargos – venda 5.000 
 
Apure o lucro líquido ordenando as contas acima adequadamente e em 
conformidade com as regras de elaboração da Demonstração do Resultado 
do Exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
Memória de Cálculo: 
 
Impostos Despesas Vendas Despesas 
Administrativas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Receitas Financeiras Despesas Financeiras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outras receitas 
/Despesas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Demonstração do Resultado do Exercício 
 
 X1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
21) Os dados abaixo se referem às operações de uma empresa. 
• Aquisições de mercadorias, no montante de R$ 800,00, sujeitas a ICMS 
de 20%. 
• Saldo inicial da conta Mercadorias para Revenda de R$ 200,00. 
• Montante das vendas equivale a 200% do custo das mercadorias 
vendidas. 
• Impostos de 20% incidentes sobre as vendas. 
• Inventário, ao final do período, no valor de R$ 160,00, já excluído o 
ICMS. 
Com base nos dados, é correto afirmar que o lucro bruto sobre vendas, em 
reais, será: 
 
(A) 408,00 (B) 504,00 (C) 840,00 (D) 952,00 (E) 1.360,00 
 
22) A Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Gama 
apresentava as seguintes contas e valores (em reais) em 31/12/2015: 
 
Contas Valores 
Receita Bruta de Vendas 12.000,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 6.500,00 
ICMS sobre Vendas 2.200,00 
Lucro na Venda de Imobilizado 1.100,00 
Despesas Financeiras 900,00 
Vendas Canceladas 800,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
DRE Valores 
Receita Bruta 
(-) Vendas Canceladas 
(-) ICMS sobre vendas 
(=) Receita Liquida 
(-) CMV 
(=) Lucro Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
 Despesa Financeiras 
 Outas receitas 
(=) Lucro Operacional 
 
Os valores, em reais, do Lucro Bruto e do Lucro Operacional, 
respectivamente, são: 
 
(A) 2.500,00 e 500,00 (B) 2.500,00 e 1.600,00 
(C) 2.500,00 e 2.700 (D) 3.300,00 e 1.600,00 
(E) 5.500,00 e 500,00 
 
23. Num determinado período do exercício social, a Companhia Comercial 
apresentou as seguintes informações: 
 
Venda de Mercadorias 250.000,00 Compra de Mercadorias 80.000,00 
Devolução de Vendas 10.000,00 Estoque Inicial Mercadorias 5.000,00 
ICMS a Recuperar 14.400,00 Estoque Final Mercadorias 10.000,00 
Abatimento sobre Vendas 6.000,00 ICMS a Recolher 43.200,00 
 
A receita líquida da Companhia, em reais, no aludido período do exercício 
social, foi: 
 
VENDAS DE MERCADORIAS 
(-) Devoluções de vendas 
(-) Abatimentos sobre Vendas 
(-) ICMS a Recolher 
(=) Receita Líquida 
 
 
 
37 
 
(A) 115.800,00 (B) 176.400,00 (C) 190.800,00 (D) 196.800,00 
(E) 206.800,00 
 
 
24. Considere os saldos abaixo: 
 
Estoque Final – R$ 600,00 
Compras – R$ 1.000,00 
Estoque Inicial – R$ 9.000,00 
Devolução de Compras – R$ 200,00 
 
Sabendo-se que do total das vendas, correspondente a R$ 10.000,00, 
houve devoluções na ordem de R$ 250,00, pode-se dizer que foi apurado: 
 
(A) resultado nulo; (B) prejuízo de R$ 550,00 
(C) lucro de R$ 550,00; (D) prejuízo de R$ 800,00; 
(E) lucro de R$ 800,00. 
 
 
25. Assinale a alternativa que contém somente contas de resultado: 
 
(A) despesas financeiras e despesas antecipadas; 
(B) juros incorridos e juros recebidos; 
(C) vendas canceladas e adiantamento de clientes; 
(D) despesas com pessoal e gastos pré-operacionais; 
(E) dividendos propostos e gastos de reorganização. 
 
 
26. Em 31/12/2015, as contas da CIA BALANCEADA apresentaram os 
seguintes saldos: 
 
CONTAS SALDO ($) 
Receitas de Vendas 280.000 
Custo das Mercadorias Vendidas 216.000 
Estoques 280.000 
Fornecedores 240.000 
Títulos a Receber 240.000 
Bancos 80.000 
Despesas de Salários 40.000 
Contas a Pagar 40.000 
Móveis e Utensílios 24.000 
Veículos 8.000 
Capital 320.000Lucros Acumulados 21.600 
Despesas Diversas 13.600 
 
 
38 
 
Considerando esses dados, um balancete de verificação que apresentasse 
apenas o resultado do exercício contábil teria um saldo de: 
 
 
CONTAS DEBITO CREDITO 
Receitas de Vendas 
Custo das Mercadorias Vendidas 
Estoques 
Fornecedores 
Títulos a Receber 
Bancos 
Despesas de Salários 
Contas a Pagar 
Móveis e Utensílios 
Veículos 
Capital 
Lucros Acumulados 
Despesas Diversas 
SALDOS 
 
(A) $ 559.600; (B) $ 621.600; (C) $ 632.000; (D) $ 891.000; 
(E) $ 901.600. 
 
 
27. Na determinação da receita líquida de vendas: 
 
(A) o Imposto de Renda deve ser deduzido; 
(B) devem ser deduzidos o IR, o ICMS e o IPI; 
(C) devem ser deduzidos o ICMS e valores não pertencentes à empresa; 
(D) o ICMS deve integrar a receita; 
(E) abatem-se os descontos condicionais 
 
 
28. A firma Linhas de Comércio Ltda. tem no livro razão uma conta 
intitulada “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” com saldo 
credor de R$ 9.000,00, oriundo do balanço patrimonial de 2015, mas que 
permanece inalterado ao final do exercício de 2016. No balanço 
patrimonial, que será elaborado com data de 31.12.2016, a empresa 
deverá demonstrar as contas “Duplicatas a Receber” e “Clientes”, com 
saldo devedor de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente. 
Considerando-se que está comprovada a expectativa de perda provável de 
3% dos créditos a receber, a empresa deverá contabilizar uma provisão. 
Este fato, aliado às outras informações constantes do enunciado, fará com 
 
 
39 
 
que o lucro da empresa, referente ao exercício de 2016, seja reduzido no 
valor de: 
 
a) R$ 7.500,00. b) R$ 9.000,00. c) R$ 16.290,00. d) R$ 16.500,00. 
e) R$ 25.500,00. 
 
 
29. A demonstração do resultado do exercício (DRE) deve ser apresentada 
de forma dedutiva, a começar pelo detalhamento de receitas, custos, 
despesas, ganhos e perdas, finalizando-se com a definição do resultado 
(lucro ou prejuízo) líquido do exercício, conta em que se faz a distribuição 
ou a alocação do resultado. ( V ) ou ( F ) 
 
Lucro 
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer 
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a 
Renda. 
Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente 
absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela 
reserva legal, nessa ordem. 
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e 
partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, 
com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação 
anteriormente calculada. 
30. Em 31 de dezembro, uma empresa apresentou como resultado do 
exercício um lucro líquido antes do imposto de renda no valor de R$ 
50.000,00. A distribuição desse resultado, segundo as normas legais e 
estatutárias, foi proposta à Assembleia Geral da seguinte forma: 
 
Imposto de Renda R$ 15.000,00 
Participações Estatutárias R$ 3.500,00 
Reservas Estatutárias R$ 2.992,50 
Reserva Legal R$ 1.575,00 
Dividendos R$ 6.733,00 
 
 
 
40 
 
Os lançamentos a débito e a crédito seriam: 
 
A) 
D: Apuração do Resultado do Exercício 
C: Diversos 
C: Prov. p/ IR 
C: Participações Estatutárias 
C: Dividendos a Pagar 
C: Lucros Acumulados 
D: Lucros Acumulados 
C: Diversos 
C: Reservas Estatutárias 
C: Reserva Legal 
 
 
B) 
D: Apuração do Resultado do Exercício 
C: Diversos 
C: Prov. p/ IR 
C: Participações Estatutárias 
C: Lucros Acumulados 
D: Lucros Acumulados 
C: Diversos 
C: Reservas Estatutárias 
C: Reserva Legal 
C: Dividendos a pagar 
 
C) 
D: Apuração do Resultado do Exercício 
C: Diversos 
C: Prov. p/ IR 
C: Participações Estatutárias 
C: Reservas Estatutárias 
C: Reserva Legal 
 
D) 
D: Apuração do Resultado do Exercício 
C: Diversos 
C: Prov. p/ IR 
C: Lucros Acumulados 
D: Lucros Acumulados 
C: Diversos 
C: Participações Estatutárias 
C: Reservas Estatutárias 
C: Dividendos a Pagar 
 
 
41 
 
E) 
D: Apuração do Resultado do Exercício 
C: Lucros Acumulados 
 
D: Lucros Acumulados 
C: Diversos 
C: Prov. p/ IR 
C: Participações Estatutárias 
C: Reservas Estatutárias 
C: Reserva Legal 
C: Dividendos a Pagar 
 
 
31. A Companhia Anuncia S/A apresentou as seguintes informações, 
referentes ao exercício findo em 31/12/2015, em reais: 
 
Prejuízo acumulado (exercício anterior) 700.000,00 
Lucro antes do Imposto de renda 2.878.400,00 
Imposto de renda normal 429.000,00 
Imposto de renda adicional 262.000,00 
CSLL 257.400,00 
 
A companhia paga participações de 10% para cada um dos seguintes 
beneficiários: 
(1) Administradores; 
(2) Debêntures; 
(3) Empregados. 
 
Considerando somente as informações acima, o lucro líquido do exercício, 
em reais, após as participações, foi e: 
 
(A) 651.000,00 (B) 896.670,00 (C) 1.351.000,00 (D) 1.561.000,00 
(E) 1.596.670,00 
 
 
DRE ($) 
Lucro antes do Imposto de renda 
CSLL 
Imposto de renda normal 
Imposto de renda adicional 
Lucro Antes das Participações 
Debenturistas 
Empregados 
Administradores 
Lucro Líquido do Período 
 
 
 
42 
 
 MEMÓRIA DE CÁLCULO 
Base de Cálculo 
(-) Compensação Prejuízo 
(=) Base de Cálculo 
Debenturistas – 10% 
Base de Cálculo 
Empregados – 10% 
Base de Cálculo 
Administradores – 10% 
 
 
 
 
32. Informações parciais apresentadas, em reais, pela Companhia 
Percentual S.A. de capital fechado. 
 
Exercício de 2014 
Patrimônio Líquido 1.300.000,00 
Capital Social 1.500.000,00 
Prejuízo Acumulado (200.000,00) 
 
Exercício de 2015 
Lucro Operacional 1.000.000,00 
Provisão para Imposto de Renda 201.000,00 
Participações Estatutárias 
Administradores 10% 
Empregados 10% 
Partes Beneficiárias 10% 
 
Considerando-se exclusivamente as informações apresentadas pela 
Companhia e as determinações da Lei Societária, o Lucro Líquido da 
Percentual, no exercício social de 2015, em reais, é 
 
(A) 799.000,00 (B) 636.671,00 (C) 559.300,00 (D) 499.300,00 
(E) 436.671,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
DRE ($) 
Lucro Operacional 
Provisão para Imposto de Renda 
Lucro Antes das Participações 
Empregados 
Administradores 
Partes Beneficiárias 
LUCRO LIQUIDO DO PERIODO 
 
 
 MEMÓRIA DE CÁLCULO 
LAP 
(-) Prejuízos 
(=) Base de Cálculo 
Empregados 
Base de Cálculo 
Administradores 
Base de Cálculo 
Partes Beneficiárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
33. Considere apenas as informações a seguir, da empresa Correta S/A, 
fornecidas em 31 de dezembro de 2015. 
 
Capital Social Realizado R$ 15.000,00 
Lucro antes das participações R$ 65.000,00 
Participações de Empregados 20% 
Participações de Administradores 10% 
Participações de Debenturistas 10% 
Participações de Partes Beneficiárias 5% 
Conforme dispõe a Lei 6.404/76 acerca da destinação do resultado do 
exercício, tem-se que o 
 
Lucro antes das participações 
Debenturistas 
Empregados 
Administradores 
Partes beneficiárias 
Lucro Líquido 
 
 
 
 
 
 MEMÓRIA DE CÁLCULO 
Lucro antes das participações 
Debenturistas – 10% 
Base de Cálculo 
Empregados – 20% 
Base de Cálculo 
Administradores – 10% 
Base de Cálculo 
Partes beneficiárias - 
 
 
(A) montante da participação dos administradores é R$ 5.200,00.(B) montante da participação dos debenturistas é R$ 5.850,00. 
(C) valor a ser constituído de Reserva Legal é R$ 3.250,00. 
(D) valor a ser constituído de Reserva Legal é superior a R$ 2.000,00 e 
está dentro do limite estabelecido na lei. 
(E) valor do lucro líquido é R$ 42.120,00, pois a participação de partes 
beneficiárias não é dedutível. 
 
 
 
 
 
45 
 
34. O prejuízo do exercício será absorvido: 
 
(A) Conforme deliberado pela Assembleia Geral Ordinária; 
(B) Lucros Acumulados, Reservas de Lucros e Reserva Legal, nesta 
ordem; 
(C) Ações em Tesouraria, Lucros Acumulados e Dividendos a Distribuir; 
(D) Lucros Acumulados, Reserva de Lucros e Reserva de Capital; 
(E) Pelos lucros não distribuídos. 
 
 
35. No balancete de verificação final, antes do levantamento do Balanço, 
em 31 dez. 2014, foram apuradas as seguintes informações, relativas aos 
saldos das contas. 
Em reais 
Capital Social 1.250.000,00 
Reserva Legal 125.000,00 
Reserva Estatutária 100.000,00 
Lucros Acumulados 75.000,00 
Total 1.550.000,00 
 
No mesmo exercício social de 2014, na Demonstração do Resultado do 
Exercício, foi apurado o prejuízo de R$ 515.200,00. 
 
No balanço encerrado em 2014, a Conta Prejuízo Acumulado deverá 
apresentar, em reais, o saldo devedor de: 
 
(A) 215.200,00 (B) 315.200,00 (C) 340.200,00 (D) 440.200,00 
(E) 515.200,00 
 
 
36. Em 2016, quando do encerramento do exercício social, uma 
Companhia de capital fechado apurou e evidenciou, na Demonstração do 
Resultado do Exercício, um prejuízo de R$ 200.000,00. No levantamento 
do Balanço, antes do registro contábil da transferência do prejuízo acima 
informado para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, foi 
comprovada a existência do Patrimônio Líquido, em reais, apresentado a 
seguir. 
 
Capital Social 2.000.000,00 
Reserva Legal 70.000,00 
Reserva Estatutária 20.000,00 
Retenção de Lucros 10.000,00 
 
Sabe-se que: 
• o saldo inicial de lucros acumulados é 0 (zero); 
• nenhum ajuste de exercício anterior foi feito; 
 
 
46 
 
• não houve reversão de nenhuma reserva anteriormente constituída; 
• não houve distribuição de dividendos fixos. 
O valor do prejuízo evidenciado no Balanço Patrimonial, na conta Prejuízos 
Acumulados, depois de realizados todos os ajustes obrigatórios em tais 
situações é, em reais, de 
 
(A) 200.000,00 (B) 190.000,00 (C) 180.000,00 (D) 170.000,00 
(E) 100.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
5 DESTINAÇÃO DO RESULTADO E DISTRIBUIÇÃO DE 
DIVIDENDOS 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Capital Social 
 Capital Subscrito 
 Autorizado 
 A Subscrever (valor ainda não integralizado) 
 
Reservas de Capital 
 Ágio na Emissão Ações 
 O produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição 
 Prêmio Recebido na Emissão de debêntures (revogado pela Lei 11.638/07) 
 Doações e Subvenções para investimentos (revogado pela Lei 11.638/07) 
 
Ajuste de Avaliação Patrimonial 
 
Reservas de Lucros 
 Reserva Legal 
 Reserva Estatutária 
 Reserva para Contingência 
 Reservas de Incentivos Fiscais (Incluída pela Lei 11.638/07) 
 Reservas de Lucros a Realizar 
 Reservas para Investimentos (para atender projetos de investimentos) 
 
 Ações em tesouraria (compra das próprias ações pela companhia) 
 
 Lucros ou Prejuízo Acumulados 
 
TOTAL DO PAPTRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
Reservas de Lucros de acordo com a Lei 6.404/1976: 
 Reserva Legal – Art. 193 
 Reserva Estatutária – Art. 194 
 Reserva para Contingência – Art. 195 
 Reserva de Incentivos Fiscais – Art. 195-A – Introduzido pela Lei 
11.638/2007 
 Retenção de Lucros – Art. 196 
 Reservas de Lucros a realizar – Art. 197 
 Reserva Especial para dividendos obrigatórios não distribuídos – Art. 
202 § 5º 
 
 
48 
 
 
Reservas e Dividendos 
Reserva Legal 
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão 
aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva 
legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. 
 § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício 
em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de 
capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por 
cento) do capital social. 
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital 
social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou 
aumentar o capital. 
Limite legal: Será destinado do lucro 5% para reserva legal, limitado a 
20% do capital social. 
Limite facultativo: a companhia poderá deixar de constituir a reserva legal, 
quando a soma dessa reserva acrescida das reservas de capital 
ultrapassarem a 30% do capital social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
Reserva Estatutária 
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: 
 I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; 
 II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros 
líquidos que serão destinados à sua constituição; e 
 III - estabeleça o limite máximo da reserva. 
No estatuto deverá indicar: 
a) Sua finalidade (resgate de debêntures, aumento de capital, 
amortização de ações, resgate de partes beneficiárias) 
b) Critérios para determinar a parcela 
c) Obedeça o limite máximo permitido pela legislação 
Reserva de Contingência 
Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da 
administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a 
finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro 
decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. 
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da 
perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a 
recomendem, a constituição da reserva. 
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as 
razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. 
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de 
administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do 
lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para 
investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo 
obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). 
 
 
50 
 
Tem por objetivo a equalização dos dividendos em virtude da 
probabilidade de em períodos futuros a empresa reduzir sua rentabilidade. 
Essa reserva envolve incerteza em relação a perdas futuras que possam 
causar a diminuição do resultado da companhia. 
A assembleia geral de acionista pode, por proposta dos órgãos da 
administração, destinar parte do lucro para a formação dessa reserva, com 
a finalidade de compensar, em exercícios futuros, a diminuição do lucro 
decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado, em 
virtude de: 
√ Geadas, secas e enchentes 
√ Paralisação das atividades devido a substituições anormais de 
equipamentos 
√ Desapropriação 
√ Perspectivas de escassez de matéria-prima 
Retenção de Lucros 
Art. 196. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da 
administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista 
em orçamento de capital por ela previamente aprovado. 
 § 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a 
justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas asfontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter 
a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por 
prazo maior, de projeto de investimento. 
 
 
51 
 
§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia geral ordinária que 
deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver 
duração superior a um exercício social. 
Sua finalidade é a manutenção, no patrimônio da empresa, de parte do 
lucro líquido, para que seja aplicado em projetos de investimentos. 
A assembleia geral de acionista pode, por proposta dos órgãos da 
administração, deliberar reter parte do lucro liquido do exercício previsto 
no orçamento (plano de investimentos) 
Não pode prejudicar a distribuição de dividendos conforme a reserva 
estatutária. 
Reserva de Lucros a Realizar 
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, 
calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela 
realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia geral poderá, por 
proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição 
de reserva de lucros a realizar. 
§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro 
líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: 
I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e 
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização 
de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização 
financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. 
§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada 
para pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do 
art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a 
 
 
52 
 
realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em 
dinheiro. 
Tem como finalidade evitar que a companhia pague dividendos sobre 
lucros ainda não realizados financeiramente. 
Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que 
trata o artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser 
aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo 
obrigatório (artigo 202). 
Limite das Reservas 
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, 
de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o 
capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre 
aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social 
ou na distribuição de dividendos. 
Utilização das Reservas de Capital 
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas 
para: 
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único); 
 II - resgate, reembolso ou compra de ações; 
 III - resgate de partes beneficiárias; 
 IV - incorporação ao capital social; 
 
 
53 
 
 V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem 
lhes for assegurada (artigo 17, § 5º). 
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes 
beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos. 
Dividendos 
Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro 
líquido do exercício, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à 
conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de que trata o 
§ 5º do artigo 17. 
§ 1º A distribuição de dividendos com inobservância do disposto neste 
artigo implica responsabilidade solidária dos administradores e fiscais, que 
deverão repor à caixa social a importância distribuída, sem prejuízo da 
ação penal que no caso couber. 
§ 2º Os acionistas não são obrigados a restituir os dividendos que em boa-
fé tenham recebido. Presume-se a má-fé quando os dividendos forem 
distribuídos sem o levantamento do balanço ou em desacordo com os 
resultados deste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, 
em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se 
este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes 
normas: 
I – 50% - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos 
seguintes valores: 
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e 
b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 
195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; 
II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá 
ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido 
realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a 
realizar (art. 197); 
III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando 
realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios 
subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado 
após a realização. 
§ 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do 
lucro ou do capital social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde 
que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas 
minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria. 
 
 
 
 
 
55 
 
§ 2o Quando o estatuto for omisso e a assembleia geral deliberar alterá-lo 
para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá 
ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos 
termos do inciso I deste artigo. 
§ 3o A assembleia geral pode, desde que não haja oposição de qualquer 
acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao 
obrigatório, nos termos deste artigo, ou a retenção de todo o lucro líquido, 
nas seguintes sociedades: 
I - companhias abertas exclusivamente para a captação de recursos por 
debêntures não conversíveis em ações; 
II - companhias fechadas, exceto nas controladas por companhias abertas 
que não se enquadrem na condição prevista no inciso I. 
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício 
social em que os órgãos da administração informarem à assembleia geral 
ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O 
conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa 
informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à 
Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da 
assembleia geral, exposição justificativa da informação transmitida à 
assembleia. 
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão 
registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em 
exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o 
permitir a situação financeira da companhia. 
§ 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 
deverão ser distribuídos como dividendos. 
 
 
56 
 
Art. 203. O disposto nos artigos 194 a 197, e 202, não prejudicará o 
direito dos acionistas preferenciais de receber os dividendos fixos ou 
mínimos a que tenham prioridade, inclusive os atrasados, se cumulativos. 
Antecipação dos Dividendos 
Art. 204. A companhia que, por força de lei ou de disposição estatutária, 
levantar balanço semestral, poderá declarar, por deliberação dos órgãos 
de administração, se autorizados pelo estatuto, dividendo à conta do lucro 
apurado nesse balanço. 
 § 1º A companhia poderá, nos termos de disposição estatutária, levantar 
balanço e distribuir dividendos em períodos menores, desde que o total 
dos dividendospagos em cada semestre do exercício social não exceda o 
montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182. 
 § 2º O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a declarar 
dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de 
lucros existentes no último balanço anual ou semestral. 
Art. 205. A companhia pagará o dividendo de ações nominativas à pessoa 
que, na data do ato de declaração do dividendo, estiver inscrita como 
proprietária ou usufrutuária da ação. 
§ 1º Os dividendos poderão ser pagos por cheque nominativo remetido por 
via postal para o endereço comunicado pelo acionista à companhia, ou 
mediante crédito em conta-corrente bancária aberta em nome do 
acionista. 
§ 2º Os dividendos das ações em custódia bancária ou em depósito nos 
termos dos artigos 41 e 43 serão pagos pela companhia à instituição 
financeira depositária, que será responsável pela sua entrega aos titulares 
das ações depositadas. 
 
 
57 
 
Prazo para pagamento dos Dividendos 
§ 3º O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da 
assembleia geral, no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que for 
declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social. 
Ações Ordinárias 
Art. 16. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes 
diversas, em função de: 
I - conversibilidade em ações preferenciais; 
II - exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou 
III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados 
cargos de órgãos administrativos. 
Parágrafo único. A alteração do estatuto na parte em que regula a 
diversidade de classes, se não for expressamente prevista, e regulada, 
requererá a concordância de todos os titulares das ações atingidas. 
Ações Preferenciais 
Art. 17. As preferências ou vantagens das ações preferenciais podem 
consistir: 
I - em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo; 
II - em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou 
III - na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos 
I e II. 
§ 1o Independentemente do direito de receber ou não o valor de 
reembolso do capital com prêmio ou sem ele, as ações preferenciais sem 
direito de voto ou com restrição ao exercício deste direito, somente serão 
 
 
58 
 
admitidas à negociação no mercado de valores mobiliários se a elas for 
atribuída pelo menos uma das seguintes preferências ou vantagens: 
I - direito de participar do dividendo a ser distribuído, correspondente a, 
pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, 
calculado na forma do art. 202, de acordo com o seguinte critério: 
a) prioridade no recebimento dos dividendos mencionados neste inciso 
correspondente a, no mínimo, 3% (três por cento) do valor do patrimônio 
líquido da ação; e 
b) direito de participar dos lucros distribuídos em igualdade de condições 
com as ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao 
mínimo prioritário estabelecido em conformidade com a alínea a; ou 
II - direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, pelo menos 
10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária; ou 
III - direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle, 
nas condições previstas no art. 254-A, assegurado o dividendo pelo menos 
igual ao das ações ordinárias. 
§ 2o Deverão constar do estatuto, com precisão e minúcia, outras 
preferências ou vantagens que sejam atribuídas aos acionistas sem direito 
a voto, ou com voto restrito, além das previstas neste artigo. 
§ 3o Os dividendos, ainda que fixos ou cumulativos, não poderão ser 
distribuídos em prejuízo do capital social, salvo quando, em caso de 
liquidação da companhia, essa vantagem tiver sido expressamente 
assegurada. 
§ 4o Salvo disposição em contrário no estatuto, o dividendo prioritário não 
é cumulativo, a ação com dividendo fixo não participa dos lucros 
 
 
59 
 
remanescentes e a ação com dividendo mínimo participa dos lucros 
distribuídos em igualdade de condições com as ordinárias, depois de a 
estas assegurado dividendo igual ao mínimo. 
§ 5o Salvo no caso de ações com dividendo fixo, o estatuto não pode 
excluir ou restringir o direito das ações preferenciais de participar dos 
aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas ou lucros 
(art. 169). 
§ 6o O estatuto pode conferir às ações preferenciais com prioridade na 
distribuição de dividendo cumulativo, o direito de recebê-lo, no exercício 
em que o lucro for insuficiente, à conta das reservas de capital de que 
trata o § 1o do art. 182. 
Redução do Capital Social - Art. 173. A assembleia geral poderá 
deliberar a redução do capital social se houver perda, até o montante dos 
prejuízos acumulados, ou se julgá-lo excessivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
Exercícios de Destinação do Resultado e Distribuição de Dividendos 
 
 
1) Ao registrar a proposta de destinação dos resultados do exercício, o 
setor de Contabilidade da empresa deverá contabilizar: 
a) a formação da reserva legal, a débito da conta de Apuração do 
Resultado do Exercício. 
b) a formação da reserva legal, a crédito da conta de Lucros ou Prejuízos 
Acumulados. 
c) a distribuição de dividendos, a débito da conta de Lucros ou Prejuízos 
Acumulados. 
d) a distribuição de dividendos, a crédito de conta do Patrimônio Líquido. 
e) a distribuição de dividendos, a débito de conta do Passivo Circulante. 
 
2. A Nova redação da Lei no 6.404/76, dada pela Lei no 11.638/07, 
estabelece as seguintes reservas de lucros: 
 
I - Reserva Legal 
II - Reserva Estatutária 
III - Reserva para Contingências 
IV- Reserva de Incentivos Fiscais 
V - Reserva de Lucros a Realizar 
VI - Retenção de Lucros 
 
A Lei estabelece, igualmente, que o saldo das reservas de lucros não 
poderá ultrapassar o capital social, EXCLUINDO desse total APENAS as 
reservas identificadas acima como: 
 
(A) I, II e III (B) I, III e V (C) II, III e IV (D) III, IV e V 
(E) IV, V e VI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
3. Quando o total das reservas de lucros, de acordo com o determinado 
pela Lei no 6.404/76, com nova redação dada pela Lei no 11.638/07, 
atingir o limite do capital social, compete à Assembleia deliberar sobre a 
aplicação do excesso, somente, para 
 
(A) aumento do capital social, pagamento de dividendos e investimento 
em ativos imobiliários. 
 
(B) aumento de capital social, integralização do capital social e 
investimento em participações societárias. 
 
(C) integralização do capital social, pagamento de dividendos e aplicação 
em novos ativos. 
 
(D) integralização de capital social, aumento do capital social e pagamento 
de dividendos. 
 
(E) integralização de capital social, aumento do capital social, pagamento 
de dividendos e investimento em novos ativos. 
 
 
4. De acordo com o artigo 199 da Lei das Sociedades Anônimas, após 
alterações introduzidas pela Lei no 11.638/2007, o limite do saldo das 
reservas de lucros, excetuando-se as reservas para contingências, 
incentivos fiscais e lucros a realizar, NÃO poderá ultrapassar o valor do(a) 
 
 
(A) Capital Autorizado. 
(B) Capital a Realizar. 
(C) Capital Social. 
(D) Ajuste de Variação Patrimonial. 
(E) Reserva Legal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
5. A Cia. Comercial SST terminou o exercício social com lucro líquido de R$ 
120.000,00, devendo constituir a reserva legal nos termos da lei, para fins 
de elaboração

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