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dengue, zika e chikungunya - resumo

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RESUMO – DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA
DENGUE
Todos os sorotipos causam a doença. São 4 sorotipos.
É uma doença de notificação compulsória.
Fica com imunidade permanente ao sorotipo de que pegou, mas com imunidade parcial e temporária para os outros sorotipos.
Período: Intrínseco (humano); Extrínseco (vetor).
Formas de apresentação: Infecção inaparente; Dengue clássica; Febre hemorrágica da dengue; Síndrome do choque da dengue.
Sintomas: Febre, cefaleia, mialgia e artralgia, prostração, alteração no paladar, dor retrorbitária, anorexia, náuseas, rash + prurido, hemorragia.
Manifestações atípicas: encefalite, meningocefalite, mielite, miocardite, hepatite.
Sinais de alarme do paciente com dengue: Muita dor abdominal, muito vômito, acúmulo de líquidos, sangramento de mucasa, letargia/irritabilidade, hipotensão postural ou lipotimia, hepatomegalia, ascite. Na presença desses sinais é suspeito de desenvolver febre hemorrágica.
Exames clínicos: Anamnese.
Exames laboratoriais: Hemograma, Hb, Ht, global de leucócitos e plaquetas, ultrassom de abdomem, coagulograma e raio x de tórax.
Exames específicos: 
Até 3º dia = Antígeno N-A; Isolamento viral (identifica o sorotipo).
Após o 6º dia = Elisa; Teste IgG e IgM.
Tratamento: Hidratação, analgésicos, orientação e monitoramento.
FLUXOGRAMA DA DENGUE
A = Suspeita (azul)
B = Sangramento – risco (verde)
C = Alarme (amarelo)
D = Sinal de choque (vermelho)
GRUPO A
Febre + Sintomas clássicos.
Exame: Hemograma + Retorno em 24hrs.
Terapia: Hidratação oral, sintoma (paracetamol), orientar sobre alarme e observação em casa.
Obs. Se o hemograma der alterado, reclassificar.
GRUPO B
Sinal de hemorragia, tendência a complicar.
Grupos de risco: idosos, crianças (< 2 anos) e gestantes.
Fator de risco: diabetes e hipertensão.
Suspeita de dengue, sinais de alarme, alterações hemodinâmicas, sangramento de pele ou prova do laço negativa.
Exame: Hemograma e ultrassom.
Terapia: Soro (hidratação).
GRUPO C
Todos os sinais + diminuição da diurese, hepatomegalia, desconforto respiratório, vômitos, dor intensa abdominal e sangramento.
Terapia: Hidratação oral ou parenteal + supervisão.
Hemorragia/sinais de choque: Internação.
GRUPO D
Sinais de choque, sinais de alarme, recusa líquidos, plaquetopenia, comprometimento respiratório.
Terapia: hidratação (hiper).
Critério para alta: estabilidade, ausência de febre, abdomem sem alteração.
Conduta: Reavaliar, pesquisar sinais de alarme, prova do laço.
Em sinais de hemorragia: Prova do laço.
Insuflar o manguito entre a PA sistólica e diastólica.
Adulto = 5min
Criança = 3 min
Desenhar quadro de 2,5 cm de lado (onde tiver mais petéquias).
Contar número de petéquias.
Adultos = >20
Crianças = >10
Quando for positivo, identifica a fragilidade capilar.
CONSULTA DE ENFERMAGEM
Anamnese: História da doença atual e patológica.
Exame físico.
Conduta: Acolhimento, notificação, atenção ao gotejamento do soro e hipovolemia. Orientar uso de medicamentos. Não tomar acído acetil salicílico.
Obs. Paciente morre de choque não de hemorragia.
ZIKA
Transmissão: Aedes e sexual.
Apenas 1 sorotipo. 
Induz a imunidade duradoura.
Área tropical.
Antes da gravidez espera-se o resultado; Em gravidez, acompanhamento, no primeiro trimestre pode provocar aborto.
No RN, pode causar má formação, morte ou nascimento prematuro.
Deve-se usar preservativo durante a gravidez.
Na presença de exantema, procurar imediatamente o serviço de saúde para saber qual a doença.
Não é recomendação de triagem universal para Zika durante o pré-natal.
Sinais e sintomas: Sem febre/subfebril, manchas precoces, pode apresentar dor em músculos e articulações, sem hemorragia, olhos vermelhos, face com eritema, exantema, prurido, artralgia, hiperemia, cefaleia, dor retro orbitária, mialgia, linfadenopatia, edema, parestesias.
Atendimento: Acolhimento, notificação e investigação.
Investigar: Sinais e sintomas, casos de dengue/chikunguna/zika, parceiro com exantema, medicamentos, STORCH, solicitar exames laboratoriais (sangue/urina).
Exantema + 2 ou mais sinais = Chance de Zika.
Fazer USG (ultrassonografia) e avaliação da circunferência craniana fetal.
É uma microcefalia infecciosa.
Microcefalia Intraútero: Calcificação cerebral, alterações ventriculares, hipoplasia cerebral e vermis cerebelar, alongamento da fossa posterior, agenesia/hipoplasia de corpo caloso.
A família necessita de atenção psicossocial.
A mãe pode amamentar o bebê.
Manter atualizado o caderno da gestante.
CHIKUNGUNYA
Causada pelo CHIKV.
Sintomas: Febre, cefaleia, mialgias, exantema e artralgia (mais marcante), artropatia, pápulas, linfopenia.
Manifestação clínica: Poliartralgia, que tem início após febre, podendo vir com edema.
Para diagnóstico: Isolamento do vírus; PCR; Sorologia.
Observar se o paciente já possui doença de base.
A viremia (presença de vírus no sangue) pode durar até 10 dias.
Fases: 
Aguda = Febre súbita + poliartralgia + rash, cefaleia e fadiga, prurido, dor retro orbitária e calafrios.
Subaguda = Febre desaparece artralgia + poliartrite, prurido e exantema maculopapular.
Crônica (+ de 3 meses) = Dor com ou sem edema, limitação do movimento, pode evoluir para artropatia destrutiva, alopecia, dor neuropática, etc.
Grupo de risco: Diabetes, asmas, insuficiência cardíaca, alcoolismo, hipertensão.
Raramente há aborto, mas as mães podem transmitir o vírus via transplacentária/perinatal.
Leucopenia com linfopenia é a observação mais frequente.
Maneo clínico: Acolhimento e classificação de risco.
Anamnese + exame físico/laboratorial.
Tratamento: Hidratação e repouso.

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