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Nomenclatura biológica 2013.2

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Nomenclatura biológica 
Para que serve? 
No passado 
 
Sem regras, normas 
 
Agrupamentos, nominações – seguindo regras 
próprias de cada pesquisador 
 
 
Ocasionando 
 
Várias linguagens e alfabetos 
- problemas para a nomenclatura biológica 
 
Mesmo nome para diferentes tipos de 
organismos 
 
Mesmo organismo com vários nomes 
 
Exemplo 
 
Descoberta – era atribuído nome trivial ou 
popular 
 
Nome – relacionado às características do 
organismo 
Descoberta do pássaro sabiá 
 
1ª população - sabiá 
 
2ª população - sabiá-branco 
 
3ª população - sabiá-coleira 
 
4ª população - sabiá-laranjeira 
Descoberta do besouro 
 
1ª população - besouro 
 
2ª população – besouro vermelho 
 
3ª população – besouro vermelho pardo 
 
4ª população – besouro vermelho pardo com 
manchas pretas 
 
Ocasionando 
 
Nomes grandes, representando uma 
diagnose do táxon 
 
Dificuldade de padronização e comunicação 
 
Aristóteles 
(Grécia, 384-322 a.C.) 
Boa classificação 
 
Usada por mais de vinte séculos 
 
Critérios taxonômicos dicotômicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tº = Ambiente 
 Colocam ovos 
 Enaima (com sangue) Tº = Quente 
 Crias vivas 
Reino Animal 
 Colocam ovos 
 Anaima (sem sangue) 
 Não colocam ovos 
 
 
 
 
John Ray 
(Inglaterra, 1628-1705) 
Historia Plantarum 
 
 Agrupou espécies em gêneros 
 
 Poucos gêneros com muitas espécies 
 
Gênero e espécie 
 
 - Nome descritivo, diagnose 
 - Sistema confuso e inviável 
Amaryllis liliaceus saturato colore belladonna 
Karl von Linné 
(Suécia, 1707-1778) 
Simplificou e organizou os procedimentos 
 
 - criou um Sistema Binomial 
 
Método de classificação hierárquica 
 
 - criou as Categorias Taxonômicas 
Humano (Homo sapiens) 
Domínio Eukarya 
Reino Animalia 
Filo Chordata 
Subfilo Vertebrata 
Classe Mammalia 
Subclasse Theria 
Infraclasse Eutheria 
Ordem Primates 
Subordem Haplorrhini 
Família Hominidae 
Gênero Homo 
Sistema de nomenclatura 
binominal 
 
Codificação do sistema de nomenclatura 
popular 
 
- genérico – características coletivas 
 
- específico – com características 
peculiares, individuais 
Epíteto específico 
 
Amaryllis belladonna 
Epíteto genérico 
 
Amaryllis indicus liliaceus saturato colore belladonna 
Chegada das normas (década de 30) 
 
Atribuição de nomes aos táxons das 
classificações 
 
Permitir a comunicação entre membros da 
comunidade científica 
 
Códigos de nomenclatura 
Códigos de nomenclatura 
 
CINZ – Código Internacional de Nomenclatura 
Zoológica 
 
CINB - Código Internacional de Nomenclatura 
Botânica 
 
CINB - Código Internacional de Nomenclatura 
Bacteriológica 
 
Códigos de nomenclatura 
 
Não têm estatuto de lei – indica o melhor procedimento a 
adotar 
 
Aceita conselhos - abre processo para questionamentos que 
não estão no Código e são de interesse 
 
Modificações - discutidas a nível mundial 
 
Dividido em capítulos com artigos e recomendações, e 
 apêndices 
 - Artigos- uso obrigatório 
 - Recomendações- uso facultativo 
Códigos de nomenclatura 
 
Promover a estabilidade e a universalidade dos 
nomes científicos e assegurar que o nome de 
cada táxon seja único e distinto 
 
 
- Único: cada táxon deve ter apenas um nome 
 
- Distinto: cada táxon não deve compartilhar o nome com 
outro táxon 
 
 
Princípios básicos do código 
 
 
1º ESTABILIDADE- nome correto de um táxon não deve ser 
 alterado injustamente 
 
2º CLAREZA- Todos tem que entende-lo em todo o mundo e 
 em todas as especialidades 
 
 
3º UNIVERSALIDADE- Todos devem segui-lo 
 
Grupo espécie: espécie e subespécie 
 
Grupo gênero: gênero e subgênero 
 
Grupo família: superfamília, família, 
subfamília, tribo 
 
 
** Outros níveis taxonômicos não tem 
regulamentação 
Código Internacional de Nomenclatura 
- Regulamentações - 
Códigos de nomenclatura vs nome científico 
 
O nome científico 
 
Elo de ligação 
 - conhecimento e trabalho científico 
 
Símbolo usado como meio de referência 
 
Documentação dos táxons 
 
 
Códigos de nomenclatura vs nome científico 
 
 
Nome único e distinto para cada táxon 
 
Rejeitar os nomes confusos ou ambíguos 
 
 
Códigos de nomenclatura vs nome científico 
 
Universal, único e distinto para táxon 
 
 - sistema eficiente 
 - estabilidade 
 - clareza dos nomes científicos 
 
Conceitos importantes do código 
Nome disponível 
 
-É todo nome científico latino (ou latinizado) dado a um 
determinado táxon e publicado com autoria e data. 
 
-Um táxon pode ter vários nomes disponíveis, mas 
somente um deles é o nome válido, sendo geralmente o 
mais antigo. 
 
- Nome proposto que está totalmente de acordo com as 
regras do código. 
Conceitos importantes do código 
 
Nome válido- é o nome disponível que cumpre as 
condições taxonômicas (não é sinônimo nem 
homônimo) 
 
 
Exemplo: Musca musca e Musca robusta 
 
1 - O nome deve ser latino ou latinizado 
 
2 - Deve aplicar consistentemente a nomenclatura 
binomial 
 
3 - O nome DEVE ser acompanhado de uma 
descrição do táxon 
 
4 - DEVE ser designado um TIPO 
Requisitos para a disponibilidade 
Princípios operacionais da nomenclatura 
biológica 
 
 
 Publicação e Tipificação 
 
PUBLICAÇÃO 
 
O nome entra na nomenclatura biológica: 
domínio público 
 
 
Nome + descrição associada ao nome 
 - Disponibilidade 
 - Validade 
Publicação de Nomes Científicos 
 
 
Após o nome 
 - indicação clara, abreviada, da 
categoria à qual pertence: 
 
a) Espécie nova - sp.n. 
b) Gênero novo - gen.n. 
Exemplos 
 
Leptogorgia punicea sp.n. 
 
Megaproctus filiformis sp.n. 
 
Spondylis upiformis sp.n. 
New species of Leptohyphidae 
(Ephemeroptera) from northeastern Brazil 
 
LUCAS R. C. LIMA1,4, FREDERICO F. SALLES2 & ULISSES DOS S. PINHEIRO3 
.... 
 
Results 
 
Traverhyphes (Traverhyphes) frevo sp. nov. (Figs. 1–4) 
 
Adult. Male imago (in alcohol). Length: body, 3.0–3.3 mm; forewings, 3.4–3.6 mm; 
hind wings, 0.5–0.6 mm. General coloration yellowish light brown. Head. Yellowish 
shaded with gray. Antennae: scape and pedicel yellowish, flagellum hyaline. Thorax. 
Pronotum translucent, laterally yellowish and grayish black medially... 
Nomes dos autores dos táxons 
 
 
Logo após o nome do táxon 
 
 
 Musca domestica Linnaeus ou L. 
 
 Merostenus Marinoni & Monné 
 
 
 
Nomes dos autores 
 
 
Publicação do nome pela primeira vez 
 
Opcional - não constitui parte do nome do 
táxon 
Data da publicação do novo táxon 
 
 
Nome aparece pela primeira vez 
 
Data 
 
Sphaerion mormus Newman, 1832 
Formação dos nomes 
 
1- Grupo de espécie 
 
Binômio - Bunodosoma cangicum 
 
- deve concordar com o nome genérico (se for 
transferido a outro gênero deve alterar) 
 
- epíteto específiconunca deve ser usado sozinho 
 
- grifado ou itálico 
 
- deve basear-se no tipo 
Formação dos nomes 
 
 
2 - Grupo de gênero 
 
- inclui gênero e subgênero 
 
- deve se basear em uma espécie tipo 
 
-inicial maiúscula 
 
 
Formação dos nomes 
 
 
3 - Grupo família 
 
- família, subfamília, tribo 
 
- baseador-se em um gênero tipo 
 
- inicial maiúscula 
 
- uninomial, substantivo, plural 
 
 
Uninominais (de subtribo a reino) 
 
 
Expressos por uma única palavra 
 
Substantivo no plural ou adjetivo 
 
Inicial maiúscula 
 
Não grifados 
Exemplos 
 
 
Coelenterata – Filo 
 
Insecta – Classe 
 
Ithomiidae – Família 
 
Ibiodionini - Tribo 
Uninominais - gênero 
 
 
Expressos por uma única palavra 
 
Substantivo no singular 
 
Inicial maiúscula 
 
Grifados: sublinhado, itálico 
Exemplos 
 
 
Musca – gênero 
 
Homo – gênero 
 
Citrus - gênero 
 
Binominais 
 
 
Espécie 
 
nome do gênero + epíteto específico 
 
(binômio) 
Nome da espécie 
 
Gênero + epíteto específico 
 
Epíteto 
• Adjetivo ou substantivo 
 
• Quando for adjetivo deve concordar com o 
gênero 
 
• Letra inicial minúscula 
 
• Grafado (itálico ou sublinhado) 
 
Araucaria braziliensis Fragaria vesca 
Escherichia coli 
Hylocartis cyanus 
ATENÇÃO!!! 
 
 
Assim - Taricanus truquii 
 
Nunca assim - truquii 
Trinômios 
 
Subgêneros e subespécies 
 
Nunca devem ser usados sozinhos 
 
O subgênero deve ser acompanhado do 
gênero 
 
A subespécie deve ser acompanhada da 
espécie. 
 
Em Botânica 
 
Subgênero 
 
 - precedido da palavra “subgênero” 
 - não apresenta parênteses 
 
Primula subg. Primula 
 
 
 
Em Botânica 
 
Subespécie 
 
 - precedida da palavra “subespécie” 
 
Primula primula subsp. primula 
 
 
Em Zoologia 
 
Subgênero 
 - não precedido da palavra “subgênero” 
 - parênteses 
 
Apis (Apis) 
 
Em Zoologia 
 
Subespécie 
- Não precedida da palavra “subespécie” 
 
Acanthoderes dawei sigmus 
 
Tetranominais 
 
 Formados por 4 nomes 
 
Taricanus (Microcanus) truquii mexicanus 
 
TIPIFICAÇÃO 
 
Tipo: é um objeto que fixa um nome aplicado 
a um táxon que contém esse objeto. 
 
- tipo de um nome de um grupo família: 
gênero-tipo 
- tipo de um nome genérico ou 
subgenérico: espécie-tipo 
- tipo de um nome específico ou 
subespecífico: espécime(s). 
TIPOS DA CATEGORIA DE ESPÉCIE 
 
Série-tipo 
 Conjunto de exemplares utilizados para a 
descrição da espécie 
 
 - Holótipo 
 Elemento utilizado pelo autor de um nome 
novo ou o elemento designado por ele como 
tipo 
 
 - Parátipos 
 Exemplares da série-tipo, exceto holótipo 
 
E quando o tipo não é designado no 
momento da descrição do táxon? 
 
Série sintípica: Se o autor estudou uma amostra de 
dois ou mais exemplares e não designou um como 
holótipo 
 
 - Lectótipo 
 Exemplar da série-síntipica que tem função de 
holótipo 
 - Paralectótipo 
 Demais exemplares da série-síntipica 
 
 
E quando o tipo é designado no momento 
da descrição do táxon e depois perdido? 
 
Neótipo 
 
 Exemplares escolhidos para substituir 
o tipo (perda do holótipo e parátipos) 
Onde depositar? 
 
Museus ou Instituições reconhecidas 
 
Rotulagem 
 
Inequívocamente de forma a indicar claramente 
seu estatuto 
 
A informação do rótulo deve coincidir com a 
indicada na publicação da nova espécie. 
 
Responsabilidades das instituições 
 
Assegurar rotulagem clara. 
 
Preservação 
 
Acessibilidade - pesquisa 
 
Publicar listas de material-tipo em sua posse 
 
Comunicar informações sobre os tipos a quem 
requisitar. 
 
Localidade-tipo 
 Localidade onde foi coletada o exemplar tipo. 
 
Relacionada com: 
 
 * A descrição original do táxon 
 
 * Dados que acompanham o material original 
 
 * No caso de fósseis, estratos tipo 
 
 * No caso de parasitos, hospedeiro tipo. 
 
 
LEI DA PRIORIDADE 
 
“Dentre todos os nomes propostos para 
um mesmo táxon, o mais antigo é o 
que tem validade” 
SINONÍMIA 
 
Nomes diferentes a um mesmo táxon 
Prionus saperda Fabricius, 1808 Tomopterus prontus Bates, 1900 
SINONÍMIA 
 
O nome válido  mais antigo 
 
Sinônimo sênior – nome antigo 
 
Prionus saperda Fabricius, 1808 
 
Sinônimo júnior – nome jovem 
 
Tomopterus prontus Bates, 1900 
HOMONÍMIA 
 
Organismos diferentes com mesmo nome 
Tulcus bubis Buck, 1810 
 (gênero de aves) 
Tulcus bubis Pizarro, 1940 
(gênero de peixes) 
HOMONÍMIA 
 
O homônimo mais recente - rejeitado e 
substituído 
 
Homônimo sênior 
Tulcus bubis Buck, 1810 
 
Homônimo júnior 
Tulcus bubis Pizarro, 1940 
TRANSFERÊNCIA DE TÁXON 
 
“Quando um táxon apresenta mudança 
na sua classificação, vale a lei da 
prioridade” 
 
 
1º Staphylinum discoideus Monné, 1945 
2º Philonthus 
3º Philonthus discoideus Monné, 1945 
 
TRANSFERÊNCIA DE TÁXON 
 
 
Em Zoologia 
 
 Coloca-se o autor e data de descrição 
entre parênteses após a mudança; 
 
Philonthus discoideus (Monné, 1945) 
 
TRANSFERÊNCIA DE TÁXON 
 
 
Em Botânica 
 
 Coloca-se o autor da mudança após o 
autor da descrição. 
 
Philonthus discoideus Monné, 1945 Stramaire 
 
Exercícios 
 
Em 1850, Martins descreveu uma espécie 
nova de bactéria e não designou o tipo 
na ocasião. Como os pesquisadores 
hoje devem proceder. 
Exercícios 
 
Após examinar a coleção de Araceae do 
Museu de Londres, Boileau (1902) 
descreveu Sclerostomus rotundatus. 
Lüderwaldt (1931) descreveu 
Sclerognathus ruficollis, inserindo 
erroneamente nesse gênero. O nome 
Sclerognathus havia sido pré-ocupado 
por um gênero de peixes em 1844. 
Exercícios 
 
Consultando um catálogo de fungos, foi 
encontrada a seguinte citação: 
 
Coelosis (Coelosis) bourgini (Dechambre, 
1976) 
Millotsis bourgini Dechambre, 1976 
1. Parênteses? 
2. É um caso de:

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