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T3 - Relatório de Estágio

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência Nos Anos 
Iniciais e Ensino Fundamental 
 
 
 
 CARLA LINO DO NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2014 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência Nos Anos 
Iniciais e Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
 
Relatório exigido como parte dos requisitos 
para conclusão da disciplina de Prática de 
Estágio Supervisionado em Docência de 
Anos Iniciais e Ensino Fundamental sob a 
orientação da professora Ângela Maria 
Paiva Gama. 
 
 
 
 
 
 Curso: Pedagogia 
 
 
 
 FORTALEZA 
2014 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4 
2 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA ............................... 5 
2.1 – Características da Escola ......................................................................................... 5 
2.2 – Características da Turma Observada ..................................................................... 7 
3 – DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBERVADAS E 
REALIZADAS ........................................................................................................................... 8 
3.1- Desenvolvimento e Análise Das Atividades Observadas E Realizadas ............. 8 
3.2- Desenvolvimento e Análise Das Atividades Realizadas ...................................... 12 
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 17 
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 18 
ANEXOS ................................................................................................................................. 19 
Anexo 1 – Ficha de Avaliação.......................................................................................... 20 
Anexo 2 – Ficha de Frequência ....................................................................................... 22 
Anexo 3 – Declaração de Estágio ................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página | 4 
 
1 - INTRODUÇÃO 
 
 
Relatório referente ao Estágio Supervisionado em Docência nos Anos 
Iniciais e Ensino Fundamental, realizado na Escola Municipal Infantil José 
Sobreira de Amorim, em Fortaleza- CE, entre os dias 10/04 e 05/06 de 2014 
cumprindo um total de 66 horas. Tem objetivo de relatar experiência pessoal, 
estando nesta escola como acadêmica de Pedagogia – Estagiária. Os assuntos 
aqui abordados relacionam-se ao reconhecimento da estrutura e 
funcionamento de uma escola de Ensino Fundamental, observando e 
analisando aspectos no que se refere às práticas docentes, como Plano de 
Aula, Metodologia, Avaliação e etc. Tendo como tarefa também, analisar a 
existência e implementação do Plano Político Pedagógico (PPP) na rotina da 
escola confrontando teoria e prática, auxiliar nas atividades propostas em sala 
de aula e buscar a oportunidade de planejar e oferecer uma atividade 
específica para a turma (Plano de Atividade). Este relatório está dividido da 
seguinte forma: Características da Escola; Características da Turma; 
Desenvolvimento e Análise das Atividades Observadas e Realizadas – Com 
citação de autores, tópicos distribuídos em 04 Capítulos. Concluindo com as 
Considerações Finais; Referências e Anexos. Desenvolvido conforme modelo 
da Universidade Estácio de Sá, enviado pela professora-tutora através de 
correio eletrônico no inicio do semestre, para cada aluno matriculado na 
disciplina, metodologia utilizada na realização deste relatório: Registro das 
falas e ações dos alunos, professora e funcionários, percepção pessoal 
prevalecendo o lado estudante, análise da documentação administrativa da 
escola, autores da área de educação, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), aulas 
tele transmitidas e conteúdo online, essas duas últimas ferramentas fazem 
parte do conteúdo da modalidade de Educação á Distância (EaD) da UNESA. 
 
 
 
Página | 5 
 
2 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA 
 
A Escola Municipal Infantil José Sobreira de Amorim comporta 19 turmas 
do ensino regular, sendo 15 do Ensino Fundamental e 04 da Educação Infantil. 
Na unidade funciona o projeto do Ministério da Educação “Mais Educação” 
formando assim mais 08 turmas onde tem aulas de Dança, Judô e Letramento. 
A turma observada foi a do 3º ano do Ensino Fundamental, composta por 02 
professores regentes e 24 alunos com idades entre 08 e 10 anos. As salas de 
aula com decoração padrão específica possuem materiais didáticos e 
mobiliários para todos, são suficientes, adequados e de qualidade. 
 
2.1 – Características da Escola 
 
Fundada em Maio de 2003, denominada Escola Municipal Professor 
José Sobreira de Amorim, teve seu nome oficial alterado pela primeira vez para 
E.I.M.E.F. José Sobreira de Amorim em 31 de Maio de 2005, e desde 27 de 
Maio de 2013 denomina-se Escola Municipal Infantil José Sobreira de Amorim. 
Formada em Pedagogia com especialização em Psicopedagogia e 
Administração Escolar, Vilma Elânia Teles do Amaral é Diretora da instituição 
desde Janeiro deste ano, mas atua na área da educação em rede pública á 23 
anos, 13 desses como professora. Localizada na Rua - Tenente Tito Barros, nº 
330, Bairro Cajazeiras, Fortaleza – CE, Brasil, estão atualmente matriculadas 
na escola 372 crianças incluindo as de necessidades especiais, esta dispõe de 
Educação Infantil, Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano e mais 08 turmas e 
atividades – Dança, Judô e Letramento - formadas pelo Projeto ‘Mais 
Educação’, sendo 10 turmas no turno matutino e 09 no vespertino ambas do 
Ensino Fundamental. O prédio é constituído por 12 salas de aula, Biblioteca, 
Laboratório de Informática, 02 pátios, Sala de Professores, Secretaria, 
Cozinha, Parquinho, Almoxarifado, Quadra e 03 Banheiros: 01 para 
funcionários e 02 para os alunos. Os aspectos físicos da maioria das salas de 
aula são bem conservados e estão em boas condições de funcionamento, 
mesmo algumas sendo pequenas para a quantidade de alunos. Em todas há 
um mural com livros paradidáticos, um armário, estante com livros didáticos 
usados no dia-a-dia, mobiliário em ótimo estado de uso e adaptado de acordo 
Página | 6 
 
com as idades e necessidade das crianças. Nas paredes quadros com material 
de e.v.a. exibindo os códigos numéricos e letras do alfabeto, além de lousa e 
calendário. Nem a biblioteca nem o laboratório de informática estão em uso 
regular. Um pátio é de médio e outro é de pequeno porte. É climatizada a Sala 
de Professores e Secretaria, a estrutura da quadra é improvisada num espaço 
ao ar livre funcionando como um grande pátio, e este apresenta características 
de uma área que precisa ser reformada. No período da tarde, tempo em que o 
estágio foi realizado, as aulas começam ás 13h, o recreio ás 15h durando 30 
min e ás 17h encerra-se as atividades estudantis. A organização administrativa 
pedagógica é composta das equipes de: Direção/núcleo escolar; Corpo 
Docente; Concelho Escolar; Coordenação Pedagógica; Assessória 
Pedagógica; Agente Administrativo Secretaria Escolar; Atendimento 
Educacional Especializado; Vigilância; Portaria; Serviços Gerais; 
Cozinha/alimentação escolar e Organismos Colegiados. As turmas e atividades 
do Projeto Mais educação funcionam em contraturno. O contexto 
socioeconômicodo bairro onde se localiza a escola é de classe média. 
Rodeada de comércio, postos de gasolina, escolas públicas e particulares, 
academias, condomínios residências tanto de casas como apartamentos, 
oficinas mecânicas, quadras de esportes e o estádio de futebol Arena Castelão, 
porém, a escola fica no lado pobre do bairro, próximo a uma favela e a BR 116 
km 05. O abastecimento de água, energia, tratamento de esgoto e coleta de 
lixo são de responsabilidade da prefeitura do Estado. Alguns itens do Plano 
Político Pedagógico que está sendo atualizado: As turmas do Ensino 
Fundamental são formadas com base no critério idade, por acrescentar-se que 
este processo é relevante para a aprendizagem, mas havendo necessidade 
serão formadas turmas com alunos fora de faixa, por entender-se que esses 
alunos têm direito de estar na escola fazendo parte do processo educativo; O 
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos 
domínio da leitura, da escrita e interpretação; A compreensão do ambiente 
natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores que 
se fundamenta a sociedade; O desenvolvimento da capacidade de 
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a 
formação de atitudes de valores; O fortalecimento dos vínculos de família, dos 
laços de solidariedade humana e de respeito recíproco em que se assenta a 
Página | 7 
 
vida social, entre outros, baseados na LDB 93-94/96. A avaliação se dá através 
da responsabilidade no manejo, transporte e conservação do material escolar, 
interesse nas atividades propostas em sala de aula, participação e provas 
bimestrais. 
 
2.2 – Características da Turma Observada 
 
A turma observada no cumprimento do estágio em docência é uma 
turma do 3º ano Ensino Fundamental, formada por 24 alunos as crianças tem 
entre 08 e 10 anos. São bem carinhosas com a professora e encrenqueiras 
entre si, e não importa o motivo - resolvendo exercícios por contra própria ou 
encontrando dificuldades, acontecendo algum problema com o colega ou 
material escolar, qualquer acontecimento banal é motivo para solicitarem a 
professora e o fazem bastante. O desenvolvimento intelectual da turma é bem 
variado, enquanto um lê e resolve problemas de matemática sem maiores 
problemas, o outro ainda está soletrando, e um terceiro não lê tão bem, porém 
tira as tarefas da lousa para o caderno com habilidade, se não considerarmos 
os problemas de concentração destes. São bastante educados e usam com 
frequência as expressões ‘por favor’, ‘com licença’ e ‘obrigada (o)’, o que 
ouvem bastante da professora regente A com quem realizei o estágio. A 
professora Regente B está em sala dando aula de História e Geografia, mas 
trabalha em conjunto com a professora regente A que ensina Português e 
Matemática, e a propósito, é a preferida das crianças. É uma profissional 
bastante dedicada, educada, tranquila e calma, sendo que seu temperamento 
em sala oscila constantemente, ora elogia e se mostra contente com os 
avanços dos alunos, ora reclama e faz alarde por fatos irrelevantes. Vez por 
outra aproveita as qualidades das crianças para ensinar e incentivar, mas na 
maior parte do tempo usa termos como “se não parar de conversa vou mandar 
recado pros pais na agenda”, sendo que na maioria das vezes, essa conversa 
em sala só existe pelo fato de os mais avançados já terem terminado um 
exercício e não tem outra coisa pra fazer, causando ansiedade naqueles que 
ainda estão fazendo, a própria define sua metodologia como tradicional, para 
ela, o construtivismo deixa as crianças livres demais e estas precisam ser 
cobradas, só age segundo essa metodologia quando pretende que as crianças 
Página | 8 
 
reflitam sobre algum fato ou aprendizado, consegue que a maioria lhe escute 
quando está dando uma explicação, mas não usa outros termos pra reexplicar 
para aqueles que não entenderam. Antes de começar a aula eles descem de 
dois em dois para beber água e/ou usar o banheiro, para evitar transito de 
alunos em sala de aula durante as atividades, esse momento deve levar mais 
ou menos entre 18 a 23 minutos do primeiro tempo. 
 
 
3 – DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBERVADAS E 
REALIZADAS 
 
Esse capítulo apresenta algumas atividades e acontecimentos que 
ocorreram em sala de aula, contendo a Descrição de atividades específicas, 
Análise Crítica e Fundamentação Teórica das mesmas. Serão citados autores. 
 
3.1- Desenvolvimento e Análise Das Atividades Observadas E Realizadas 
 
 Situação 01 - Descrição: Aula de Português, Artes e Formação 
Humana, vinte e um alunos presentes, colamos o texto “O Coelho de Orelhas 
Verdes” no caderno de cada um deles, que foram orientados a fazerem a 
leitura desse texto de três formas: Leitura Silenciosa, Leitura Oral em voz baixa 
e Leitura em voz alta (a turma toda junta) - sendo que eles não foram 
informados quanto a isso em nenhum momento durante a aula, conforme iam 
realizando uma ação eram orientados a realizar outra). No momento da leitura 
silenciosa poucos o fizeram, a maioria fingiu ler ou ficou quieta em seus 
lugares, quando os que leram e repetiram por algumas vezes que já tinham 
feito o que foi pedido, a professora os convidou para a Leitura Oral em voz 
baixa, essa etapa já contou com a participação de membros a mais além 
daqueles que já tinham lido silenciosamente, começou bem, mas logo uma 
movimentação fora do contexto da atividade tomou conta da sala, então, a 
professora anuncia “Leremos agora todos juntos”, mas a leitura com a turma 
toda contou apenas com a participação da professora e mais cinco ou seis 
alunos, os outros, ou liam baixo, acompanhavam a leitura apenas com os 
Página | 9 
 
olhos, não participaram da atividade, mexiam apenas os lábios, ou fingiam ler. 
A professora fazia a leitura sem acompanhar a turma, ficando sempre duas a 
três palavras a frente dela. Para trabalhar o conteúdo do eixo Formação 
Humana, eles responderam oral e livremente as seguintes perguntas: “Você 
sabe quais são os hábitos de uma boa educação?”, “Você costuma agradecer 
as pessoas quando elas lhe fazem algum favor”, “Você sabe pedir desculpas 
quando comete algum erro?”, a partir das respostas a professora promoveu 
uma pequena discussão entre os alunos sobre bons hábitos de educação, e 
para finalizar veio a aula de Artes: Fazer em seus cadernos uma ilustração da 
história. 
 Análise Crítica: A atividade foi relativamente adequada para o grupo, 
visto que, conhecendo a individualidade de cada aluno como a professora 
conhece, e sabendo que a nível geral o rendimento da turma em relação a 
leitura é baixo, ela deveria ter feito um melhor planejamento dessa atividade, 
pensando numa forma mais significativa de introduzir, incentivar e provar para 
seus alunos, que a prática da leitura é também uma questão de hábito, até 
porque ela não pode deixar de incluir a leitura na rotina da turma por conta do 
baixo nível de desenvolvimento dessa pratica. 
Fundamentação Teórica: “Ler em voz alta, ler em silêncio, ser capaz 
de carregar na mente bibliotecas íntimas de palavras lembradas são aptidões 
espantosas que adquirimos por meios incertos. Todavia, antes que essas 
aptidões possam ser adquiridas, o leitor precisa aprender a capacidade básica 
de reconhecer os signos comuns pelos quais uma sociedade escolheu 
comunicar-se: em outras palavras, o leitor precisa aprender a ler.” (MANGUEL, 
1997, p.85). 
 
 
 
 
 
Página | 10 
 
Situação 2 – Descrição: No Plano de Aula da professora: 
 
 
“O professor ao planejar o ensino antecipa, de forma organizada, todas as 
etapas do trabalho escolar. Cuidadosamente, identifica os objetivos que 
pretende atingir, indica os conteúdos que serão desenvolvidos, seleciona os 
procedimentos que utilizará como estratégia de ação e prevê quaisos 
instrumentos que empregará para avaliar o progresso dos alunos” (HAYDT, 
2000, p. 98). O planejamento da aula de português não foi cumprido, ao invés 
da leitura e compressão escrita de texto, eles passaram a aula toda 
confeccionando cartões e pinturas para o dia das mães. Na volta do recreio 
seria a aula de matemática, mas continuaram com as artes. Quarenta minutos 
depois de só estarem pintando via-se mais bagunça do que criação e 
desenvolvimento artístico, visto que eles já tinham pintado o que tinham pra 
pintar durante a aula de português, “Eles estão muito agitados, vou passar 
tarefa”, disse a professora, e passou ‘continhas de mais e de menos’ pra eles 
que copiaram da lousa sem muita pretensão e com bastante falta de atenção, 
mas acabaram respondendo relativamente bem todas as opções. 
Análise Crítica: Mesmo sabendo que “Planejar, portanto, é refletir, é 
prever, é criar, é agir”. (HAYDT, 2000, p. 105), entendemos que o plano de aula 
não é religiosamente cumprido todos os dias durante todo o ano letivo, porém, 
tendo em vista essa possibilidade, é importante temos algumas ideias e 
PO
R
TU
G
U
ÊS
 
 
Conteúdo: Leitura. 
Objetivos: Estabelecer conexões entre o texto e a vivência 
Recursos Pedagógicos: Livro de Português, texto da pág. 120: Autor, Elizabeth 
Gaviole de Oliveira Silva e Cícero de Oliveira Silva, 2º edição, São Paulo S.P. 2011, 
editora IBEP 
Atividade em Sala: Compreensão escrita do texto pág., 121. 
 
M
AT
EM
ÁT
IC
A
 
Conteúdo: Gráficos 
Objetivos: Utilizar Gráficos na Resolução de Cálculos 
Recursos Pedagógicos: Livro – A Conquista da Matemática; Autor, José Ruy Giovanni 
jr., 1º edição – São Paulo S.P. pág. 211. 
Atividade em Sala: Reproduzir Gráficos, atividades orais e escritas. 
 
Página | 11 
 
estratégias em mente para as possíveis mudanças em vários aspectos, pois, 
deixar os alunos assim tão a vontade por longos minutos demonstra certo 
descompromisso por parte da professora. Esse tempo na escola é um período 
preciso que deve ser aproveitado para a aprendizagem, desenvolvimento, 
brincadeiras e etc., e o professor deve saber que dentro desse ambiente a 
organização desse tempo é primordial. 
Fundamentação Teórica: “A criança marginalizada, entregue a si 
mesma, numa sala de aula, não diretiva, produzirá, com alta probabilidade, 
menos, em termos de conhecimento, que uma criança de classe média alta”. 
(BECKER, 1992, pág. 387). 
 
Situação 03 - Descrição: Mais uma aula de Matemática, conteúdo: 
Subtração e adição. A professora sempre passa 
operações/logaritmos/continhas para a turma, e logo vem a pergunta que se 
predomina durante boa parte da aula: “ - Essa conta é de mais ou é de 
menos?”, “Quando a criança faz essa pergunta tem algo muito mais profundo 
por trás dela, significa que ela não reconhece nem associa, a situação que ela 
está vivenciando naquele problema, a conta que ela necessita fazer” – “É de 
menos, eu já falei que esse sinal aqui ‘-‘ (escrevendo na lousa) é de tirar”. E 
assim os alunos iam respondendo como sabiam ou deixavam pra copiar as 
repostas certas que a professora colocaria na lousa no momento da correção. 
Análise Crítica: É basicamente dessa forma que acontece a aula de 
matemática quando o conteúdo é adição/subtração: A professora passa as 
operações/logaritmos/continhas na lousa, eles copiam já reclamando e 
perguntando com que conta se resolve os problemas, e a professora 
respondendo com rispidez ou falando que eles já sabem fazer sozinhos, sem 
respeitar o tempo e forma de olhar dos alunos. 
Fundamentação Teórica: “Desde bem pequenas, as crianças são 
levadas à escola para fazer os algoritmos das operações. No entanto, para 
ensinar um algoritmo à criança ele necessita entender o conceito da operação, 
os fatos básicos (tabuada) e o sistema de numeração. Essa é a condição 
básica para que a criança não reduza a ação de “fazer a conta” a um processo 
mecânico, desprovido totalmente de compreensão e significado um algoritmo é 
um dispositivo prático, cujo objetivo é facilitar a execução de uma certa tarefa . 
Página | 12 
 
Entre as estratégias de cálculo, os algoritmos das quatro operações ocupam 
lugar de destaque. Assim, utilizar o algoritmo para realizar adições que 
envolvem apenas fatos básicos, não tem sentido! É importante que a criança 
reconheça a necessidade da utilização do algoritmo como uma estratégia para 
facilitar o cálculo e não apenas utilizar o algoritmo pelo algoritmo 
simplesmente” Disciplina: Conteúdo, Metodologia e Pratica do Ensino da 
Matemática, UNESA. 
 
A relação da escola com família é muito valorizada pela coordenação 
pedagógica dessa instituição, que está sempre pensando em maneiras 
diferentes e tangíveis de aproximar os pais da vida acadêmica de seus filhos, 
planejando e executando quantas reuniões julgarem necessárias para essa que 
aproximação aconteça de forma efetiva. Por turma, por comportamento do 
aluno, para documentação pendente, para avisos, comunicados e informações 
mais abrangentes, reúnem-se pais ou responsáveis com coordenação/direção 
para tratar desses assuntos de forma que venha garantir o cumprimento dos 
direitos deveres de todos dentro de suas responsabilidades, visto que nesta 
escola, ainda são muitos os pais que se interessam verdadeiramente pela 
educação de seus filhos, fazendo com que venha a contribuir de forma positiva 
para o trabalho do professor, nesses momentos os espaços físicos e 
mobiliários da escola favorecem o desenvolvimento de reuniões descontraídas 
onde são oferecidos lanches e conversas livres ao final de cada ponto 
abordado naquela reunião. 
 
3.2- Desenvolvimento e Análise Das Atividades Realizadas 
 
Cumprindo o que diz o plano de atividades de estágio: - Planejar e oferecer 
atividades para uma turma de Ensino Fundamental. – Auxiliar nas atividades 
propostas em sala de aula, oferecendo suportes nas atividades individuais e 
grupais. – Analisar o Projeto Pedagógico, verificando sua implementação no 
cotidiano escolar, entre outros itens, foram várias as atividades realizadas 
dentro e fora de sala de aula: Observação do comportamento dos alunos, 
professores, funcionários e dos setores agregados a escola, adaptação as 
Página | 13 
 
particularidades da sala de aula, incentivo a leitura, escrita, compreensão dos 
conceitos matemáticos e artes, brincar, conversas de cunho pessoal e escolar 
principalmente com os alunos, escrever na lousa, planejamento e execução de 
um Plano Pedagógico para a turma, organização e limpeza do ambiente, 
distribuição de material, facilitação e cooperação para que a professora 
conduzisse a aula de forma satisfatória para todos, manuseio de documentos 
administrativos, confecção de cartazes e objetos decorativos para datas 
comemorativas, ensaios para tais eventos e etc. Tudo o que fiz, vi, aprendi, 
auxiliei, ensinei, aprendi, planejei, executei, vivi, foram atividades e práticas de 
importância sem igual. Cada regra, cada mudança, cada ideia, cada 
brincadeira, cada tarefa, ação por ação, me fizeram enxergar profundamente a 
rotina diária e real de uma escola, experiência esta que reviveria outras vezes 
infinitas caso necessário fosse. Abaixo o plano de atividade que desenvolvi, 
confeccionei material necessário e executei junto a professora. 
 
 
Plano de Atividade 
 
 
Assunto e Componente Curricular: 
 
• Matemática - Fatos básicos: Adição e subtração. 
 
Objetivos: 
 
• Levar a criança a entender a ideia de quantidade através do raciocínio 
com Material Dourado. 
• Incentivar o entendimento da junção dos elementos quantidade e 
algoritmo. 
• Incentivar ao cálculo mental fazendo com que entendam que dessa 
forma, podem criar suas próprias estratégias na busca dos resultados. 
• Tornar o aprendizado da matemática mais dinâmico, divertido e 
significativo.• Ampliar e enriquecer saberes já adquirido pelos alunos. 
Página | 14 
 
 
Estratégicas Didáticas: 
 
• Distribuição de uma cartela para cada aluno, confeccionadas com papel 
oficio e coladas em papel 40 kl, previamente preenchidas com números 
aleatórios de 1 á 100. 
• Marcação das cartelas com tampas de garrafas pet, sementes ou 
objetos semelhantes a vontade de cada aluno. 
• Determinação coletiva das regras da atividade. 
• Explicação oral e escrita da atividade. 
• Atividade Individual. 
• Quatro alternativas diferentes para a conclusão da atividade, podendo 
assim traçar caminhos variados para ganhar o Bingo. 
 
Metodologia: 
 
• Organização do mobiliário de modo que os alunos se acomodem 
individualmente. 
• Distribuição aleatória das cartelas do Bingo. 
• Explicação oral e escrita no decorrer da atividade. 
• Observação quanto a participação ativa e concreta, incentivando e 
interagindo para que todos sigam brincando de forma satisfatória até 
conclusão da atividade. 
• A estagiária colará na lousa uma combinação numérica usando o 
Material Dourado variando as peças e operações. Os alunos deverão 
marcar nas cartelas o resultado dessa combinação. 
• A atividade termina quando o primeiro aluno anunciar o preenchimento 
de uma coluna da cartela na vertical ou na horizontal. Ou ainda 
preencher todos os números pares ou ímpares de sua cartela. A cartela 
do aluno será conferida junto à turma. 
Avaliação: 
 
• Participação e interesse do aluno. 
• Reconhecimento das peças do Material Dourado. 
• Reconhecimento das combinações feitas com o Material Dourado. 
Página | 15 
 
• Verificar sobre a identificação e utilização correta dos sinais 
convencionais (+ e -). 
• Eficiência do Material Dourado. 
• Investigação quanto a alternativas e estratégias necessárias, para 
possíveis intervenções em prol do crescimento adequado do nível 
cognitivo da turma em relação aos fatos básicos, adição, subtração, 
atenção, envolvimento na atividade, interesse e participação. 
Relato do resultado: 
• Para realização concreta dessa atividade, confeccionei 27 cartelas de 
Bingo com papel ofício, cola, tesoura e papel 40 kl, preenchidas com 
números aleatórios de 1 á 100, são vinte e quatro alunos, as três 
cartelas confeccionadas a mais foram para no caso de alguma 
alteração/emergência necessária na hora da atividade. Para iniciar 
preparei 10 continhas com o Material Dourado, cinco de adição e cinco 
de subtração, colando as peças em um papel ofício e escrevendo os 
sinais +/- com pincel piloto, expliquei a atividade citando exemplos 
depois de perguntar a eles o que sabiam sobre jogo de Bingo, antes 
disso a professora revisou com os 15 alunos presentes o 
reconhecimento dos números pares e ímpares. Os que não se sentiram 
seguros quanto a utilização dos sinais convencionais e reconhecimento 
do Material Dourado sugeriram que a atividade ocorresse em dupla, teve 
livre acesso a esse aluno, quem quis formar dupla com ele, os que não 
quiseram ajudaram esses colegas na hora de fazer o cálculo por livre e 
espontânea vontade. Exibi a primeira “pedra do bingo”: 30 + 15, 
combinação representada pelo Material Dourado com 3 barras no lado 
direito da folha + 1 barra e 5 cubinhos no lado esquerdo que é igual a 45 
(peças), atentos e silenciosamente eles calcularam e procuraram em 
suas cartelas o número 45. Continuaram assim até a terceira ou quarta 
pedra, como poucos ou nenhum marcavam eles logo começaram a 
achar que não estavam sabendo calcular corretamente. Na quinta ou 
sexta pedra mostrada, resolvi escrever na lousa as contas de forma 
convencionais e seus resultados, aproveitamos para conferir a 
veracidade dos números daqueles que tinham marcado em suas 
Página | 16 
 
cartelas, assim foi possível que eles percebessem o que eu já tinha 
confirmado a eles, sim, eles estavam calculando corretamente, 
comprovando a eficácia do Material Dourado e o conhecimento e 
usabilidade dos alunos quanto aos sinais convencionais, eles não 
marcavam porque simplesmente os resultados daquelas combinações 
não estavam presentes em suas cartelas, causando agitação e falta de 
paciência na turma. Seguimos com o Bingo e de quatro em quatro 
pedras mostradas, eu escrevia as contas na lousa, estávamos na 
décima nona ou vigésima primeira pedra mostrada, quando a 
impaciência deles já era típica de Bingo onde os participantes começam 
a pedir pra chamar a pedra que falta pra eles baterem, e faziam dentro 
do contexto característico desse Bingo, dizendo coisas do tipo: Mostra 
12 – 4! Quando faltava o número 8 pra alguém bater... Na trigésima ou 
trigésima segunda combinação mostrada, bateu uma aluna com o 
resultado 51, completando uma fileira na vertical de sua cartela, a 
atividade foi um tanto enfadonha, visto que alguns se perdiam e/ou 
demoravam pra calcular, outros calculavam corretamente, os resultados 
estavam em suas cartelas, mas eles não percebiam fazendo com que 
passassem batido. Para que isso não tivesse acontecido as 
combinações que criei precisariam ter mais resultados com números 
baixos, menos de vinte, por exemplo, pois a cartela da maioria ficou com 
as duas primeiras colunas verticais, onde geralmente ficam os números 
de um a vinte e cinco, quase sem preencherem, outra coisa que ajudaria 
era o fato de terem mais alunos presentes, tendo assim mais cartelas, 
portanto mais chances de pedras marcadas, sem falar no lado 
intelectual da turma, que com dificuldades de concentrar, calcular, 
procurar o resultado na cartela, marcar, e prestar atenção na próxima 
pedra, ficavam ansiosos pra bater e acabavam se perdendo no caminho 
rumo essa conquista... Apesar disso, todos os objetivos foram cumpridos 
com sucesso. 
 
 
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4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O presente Relatório foi realizado com o objetivo de registrar o tempo, 
pratica e vivencias do aluno do curso de Pedagogia da Universidade Estácio de 
Sá, inserido em um ambiente escolar, mais especificamente em uma sala de 
aula de Ensino Fundamental. Sendo importante sua análise, observação, 
vivencias e participação das atividades evolvidas na escola e turma escolhida. 
Com a obrigatoriedade de estar nesse ambiente por sessenta e seis horas 
durante o primeiro semestre de dois mil catorze, eu tive uma experiência 
incrível! Foram dias de muito esforço, aprendizado, tomada de decisão, 
escolhas e atitudes que me fizeram não só uma estudante, mas uma pessoa 
mais realista, decidida, compreensiva e tolerante. Com essa turma aprendi 
também a lançar um olhar mais humano para o professor, e reconhecer que 
suas ações são certamente cheias de boas intenções e cuidado. É com 
absoluta certeza que afirmo o quanto este estágio contribuiu de forma positiva 
para minha vida pessoal, formação acadêmica e principalmente para minha 
vida profissional que de uma forma ou de outra está iniciando. Esse contato 
direto com uma escola e tudo o que envolve suas características superou 
bastante minha expectativas iniciais, meu último dia foi repleto de muito 
carinho, beijos, abraços, cartinhas, desenhos e até lágrimas! Deixaram muitas 
saudades... Percebi que o grupo de professoras necessita passar por uma 
espécie de reciclagem, palestras motivacionais, momentos de lazer entre elas 
e eventos similares, de certo esses eventos refletiriam em sala de aula, 
melhorando assim a relação professor X aluno, deixando suas rotinas mais 
leves, alegres e satisfatórias para todos dentro da escola. 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BECKER, Fernando. Epistemologia subjacente ao trabalho docente. Porto 
Alegre, 1992 pág. 387. 
 
DISCIPLINA. Conteúdo, Metodologia e Pratica do Ensino da Matemática, 
Professora Inmaculada Cabanas – Graduada, Especialista em Matemática e 
Mestre em Educação. UNESA, Que Conta euFaço é Mais ou é de Menos? 
Aula 02 Tele transmitida, acessado no decorrer de todo o primeiro semestre de 
2014 
 
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo, Ática. 2000, 
p. 98. 
 
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo, Ática. 2000, 
p. 105. 
 
MANGUEL, Alberto Uma história da leitura. 1. reimp. São Paulo: Companhia 
das Letras, 1997, pag. 85. 
 
RODRIGUES, P. Lima Gerusa, VILLAÇA, L. Regina Célia. O dia-a-dia do 
Professor, volume 7. Minas Gerais: Fabi LTDA, pág. 54. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS

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