Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006 Avaliação Ergonômica das Vibrações na Atividade do Operador de Empilhadeiras em uma Indústria Fumageira André Luiz Moraes (UNISC) decomoraes@gmail.com Cristiano Machado da Silva (UNISC) machado.carvalho@bol.com.br Jorge André Ribas Moraes (UNISC) jorge@unisc.br Elpídio Oscar Benitez Nara (UNISC) elpidio@unisc.br Hélio Honnenmacher (UNISC) helion@unisc.br Resumo: Este artigo apresenta um estudo sobre vibrações. Desenvolve a análise sob o ponto de vista da ergonomia na atividade laboral diária da função de operador de empilhadeiras em uma empresa do ramo fumageiro. Identifica e analisa os efeitos danosos à saúde dos trabalhadores expostos e propõe alternativas que eliminem ou atenuem os riscos desta exposição. Palavras chave: Vibrações, Ergonomia, Operador de Empilhadeira 1. Introdução Presentes em boa parte dos locais de trabalho, os veículos industriais são de grande utilidade no desenvolvimento de muitas atividades. No entanto, podem apresentar riscos, especialmente quando usados em condições inadequadas e/ou de forma incorreta. Na região pólo de Santa Cruz do Sul a indústria fumageira pode ser considerada uma das atividades de maior contratação de mão-de-obra especializada na operação de empilhadeiras. Assim, este artigo analisa o caso de uma das maiores indústrias de beneficiamento de fumo do mundo, situada em Venâncio Aires e com operações nas Américas, Europa, Ásia e África. Dessa forma, apresenta-se um estudo sobre a atividade de operador de empilhadeira, identificando os efeitos e origens das vibrações sob o ponto de vista da ergonomia, assim como propondo alternativas que possam eliminar ou reduzir a exposição. 2. Revisão Teórica O fenômeno da vibração e do isolamento de máquinas tem preocupado os engenheiros quanto ao desenvolvimento alternativas ergonômicas para as condições de trabalho do ser humano. Segundo Couto (1995), a ergonomia é um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e seu trabalho, basicamente procurando adaptar condições de trabalho às características do ser humano. Entre as profissões que são exercidas na posição sentada, a dos motoristas ou operadores é uma das que mais ocasionam desconforto corporal. Nesta profissão, em função da realização da tarefa que exige constantes inclinações, rotações e exposição a vibrações, determinados grupos musculares ficam contraídos por muito tempo e também há a repetição de vários movimentos em membros superiores e inferiores para comandar o veículo. Conforme Iida (1990), a vibração é qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, do tipo senoidal ou irregular, quando não segue nenhum padrão determinado. Ele cita que a vibração é definida por três XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006 variáveis: a freqüência (Hz), a aceleração máxima sofrida pelo corpo (m/s²) e a direção do movimento, que é dada em três eixos (figura 1): x (das costas para frente), y (da direita para esquerda) e z (dos pés à cabeça). Figura 1: Eixos de propagação das vibrações Fonte: UFSC - Ergonomia e Segurança Industrial Ao contrário de outros agentes, em que o trabalhador é sujeito passivo, expondo-se aos riscos, no caso das vibrações, deve haver, caracteristicamente, o contato entre o trabalhador e o equipamento ou máquina que transmita a vibração. Vendrame (2005), cita que a vibração consiste em movimento inerente aos corpos dotados de massa e elasticidade, e também diz que o corpo humano possui uma vibração natural. Se uma freqüência externa coincide com a freqüência natural do sistema, ocorre a ressonância, que implica em amplificação do movimento. A energia vibratória é absorvida pelo corpo, como conseqüência da atenuação promovida pelos tecidos e órgãos. O corpo humano possui diferentes freqüências de ressonância, conforme figura 2, a seguir: Figura 2: Freqüência de ressonância do corpo humano Fonte: VENDRAME, 2005 O corpo humano reage às vibrações de formas diferentes. A sensibilidade às vibrações longitudinais (ao longo do eixo z, da coluna vertebral) é distinta da sensibilidade transversal (eixos x ou y, ao longo dos braços ou através do tórax). Em cada direção, a sensibilidade também varia com a freqüência. Eis que, para determinada freqüência, a aceleração tolerável é diferente daquela em outra freqüência. Para Grandjean (1998), entende-se por vibrações as oscilações mecânicas de um corpo em estado de repouso, que são caracterizadas por variações regulares ou irregulares no tempo. São designadas como oscilações mecânicas porque, em última análise, trata-se de mudanças de posição. De acordo com Vendrame (2005), as vibrações transmitidas ao corpo humano podem ser classificadas em dois tipos, conforme a região do corpo atingida: − vibrações de corpo inteiro: são de baixa freqüência e alta amplitude, situam-se na faixa de 1 a 80 Hz, mais especificamente de 1 a 20 Hz. Estas vibrações são específicas para atividades de transporte, como motoristas de caminhões, operadores de tratores, máquinas agrícolas, etc. e são normatizadas pela norma ISO 2631. XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006 − vibrações de extremidades (também conhecidas como segmentais, localizadas ou de mãos e braços): são as mais estudadas, situa-se na faixa de 6,3 a 1250 Hz, ocorrendo nos trabalhos com ferramentas manuais e normatizadas pela ISO 5349. O estudo de Pope (1996), concluiu que a vibração pode ser o maior fator de risco entre motoristas profissionais e que esses motoristas podem ter duas vezes mais hérnia de disco quando comparados aos demais. Ele explica que a incidência de lombalgia aumenta nos trabalhadores que permanecem sentados durante longo tempo. Cita que homens que gastam mais da metade do dia de trabalho em um carro têm maior risco de apresentar hérnia de disco. Vários estudos foram feitos sobre o efeito da vibração e postura no ser humano. Alguns tratam dos efeitos da vibração no corpo humano, enquanto outros fazem referência aos efeitos da vibração quando dirigimos um veículo motorizado. O efeito da postura na pressão sobre o disco intervertebral também é discutido. Estudos também sugerem que a combinação de vibração e posição sentada é particularmente prejudicial à coluna vertebral. Segundo Iida (1990), as vibrações são particularmente danosas ao organismo nas freqüências mais baixas, de 1 a 80Hz. Elas provocam lesões nos ossos, juntas e tendões. As freqüências intermediárias, de 30 a 200Hz, provocam doenças cardiovasculares, mesmo com baixas amplitudes e, nas freqüências altas, acima de 300Hz, o sintoma é de dores agudas e distúrbios neurovasculares. Grandjean (1998) comenta que as vibrações têm numerosos efeitos fisiológicos, sendo um deles sobre a visão. O efeito adverso das vibrações sobre a visão é de grande importância, já que o desempenho de motoristas de tratores, caminhões, máquinas de construção e outras máquinas diminuem, aumentando, assim, o risco de acidentes. As vibrações reduzem a acuidade visual e deixam as imagens tremidas e borradas. A primeira publicação internacional que estabeleceu limites de exposição a vibrações nessa faixa foi a norma ISO 2631, de 1978, que apresentava valores máximos de vibrações suportáveis para tempos de um minuto a doze horas de exposição. − conforto reduzido; − proficiência reduzida pela fadiga; − limite de exposição compatível com a saúde. Atualmente, a nova ISO 2631, de 1997, que trata de vibrações do corpo inteiro, aplicável a este trabalho, não apresenta limites de exposiçãoà vibração, limitando-se a definir um método para a avaliação de exposição à vibração de corpo inteiro, bem como indicar os principais fatores relacionados para se determinar o nível exposição à vibração que seja aceitável. No entanto, a American Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH utiliza como base a norma ISO 2631 de 1985 e não a última versão de 1997. Na versão de 1985 a norma definia três tipos de limites, os quais foram excluídos na versão atual. Porém, no prefácio da norma atual é citado que os limites anteriores eram seguros e preveniam efeitos indesejáveis. Para estabelecer seu limite de tolerância, a ACGIH utilizou a experiência de vários estudos, chegando à conclusão de que os limites da ISO 2631 não eram suficientemente seguros; assim, optou por adotar os limites de proficiência reduzida por fadiga, que equivale à metade do limite de exposição. XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006 Os limites de tolerância da ACGIH para vibrações de corpo inteiro referem-se aos níveis e tempos de exposição para os quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa ser repetidamente exposta, com o risco mínimo de dores ou efeitos adversos nas costas, ou incapacidade para operar adequadamente veículos terrestres. Existem diversas providências que podem ser adotadas para reduzir o problema de vibrações, entre essas, incluem-se: eliminar ou reduzir a fonte das vibrações; isolar a fonte para que o trabalhador não tenha contato direto com ela; fazer a manutenção regular das máquinas; conceder pausas e proteger o trabalhador. Conforme o Anexo 8 da NR-15, as atividades e operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho (SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, 2005). 3. Método Através da perspectiva qualitativa de pesquisa, esse trabalho se iniciou com uma detalhada pesquisa de dados, pela averiguou da literatura existente e legislação aplicável sobre vibrações. Após, foi utilizada a observação direta com o uso de máquina fotográfica digital, entrevista do tipo informal. Em seguida, foi aplicado questionário em dois operadores de empilhadeira, como pode ser verificado no anexo A. Um deles, operador experiente, há doze anos na função, enquanto que o outro estava a pouco tempo desenvolvendo essas tarefas. Observou-se a atividade laboral destes profissionais, identificando especialmente os efeitos das vibrações sobre eles e em que momento ocorria. 4. Resultados/Discussões 4.1 Demanda O problema ficou delimitado da seguinte forma: a) local: empresa do ramo fumageiro, situada em Venâncio Aires - RS. b) população: operadores de empilhadeiras. Pode-se dizer que nas indústrias fumageiras há grande utilização deste profissional, especialmente nas áreas de estocagem e movimentação de fumo cru e de produto processado. 4.2 Análise da tarefa De acordo com a descrição de cargos, estes profissionais são responsáveis por cumprir as seguintes atividades: − Executar carga e descarga de caminhões e/ou contêineres com a empilhadeira, para exportação e/ou transferência de fumo de unidades ou depósitos; − Remover máquinas, equipamentos, ferragens em geral, entulhos e sucata resultante das atividades do setor de manutenção, liberando espaço para a instalação de novos equipamentos; − Transportar contentores vazios, para reforma e conserto, no setor de manutenção; XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006 − Transportar embalagens desmontadas para montagem e posterior uso para acondicionamento do produto processado; − Carregar e descarregar caminhões com caixas, contentores e material de embalagem. 4.3 Condições de trabalho Os departamentos de Recebimento de Fumo Cru e de Armazenagem utilizam no período de safra aproximadamente 75 operadores de empilhadeiras. Estes exercem atividades nos mais variados locais da empresa, abrangendo uma área superior a 70 mil metros quadrados (depósitos da empresa). Durante a atividade de carga e descarga dos diversos materiais, os operadores transitam por pavilhões com piso em bom estado de conservação, com pouca ou quase nenhuma saliência que possa comprometer a operação de empilhadeira. Essa afirmativa se pode observar pela figura 3. Para acesso a alguns pavilhões e durante a troca de cilindros de gás, há necessidade do operador transitar no pátio da empresa, cujo piso é constituído de paralelepípedo. A figura 4 demonstra a empilhadeira circulando no lado externo da empresa em paralelepípedo, sendo que a velocidade empregada em alguns casos é elevada. Figura 3 – Piso do ambiente interno Figura 4 – Piso em área externa – Paralelepípedo Fonte: Foto do Pesquisador Fonte: Foto do Pesquisador A empresa possui setor específico para manutenção dos veículos industriais e os operadores realizam periodicamente verificações (check-list) nas suas máquinas antes de arrancar com as mesmas. Quando evidenciada alguma irregularidade, a empilhadeira é submetida imediatamente à manutenção. Para os dois operadores entrevistados, as condições de trabalho podem melhorar, pois ao final da jornada relataram que se sentem um pouco cansados. Exercem exclusivamente a atividade de Operador de Empilhadeira e trabalham no primeiro turno, realizando horas-extras com pouca freqüência. Quanto à adequação do posto de trabalho, entendem que o assento e os amortecedores estão em condições inadequadas. Os demais itens foram mencionados como satisfatórios ou adequados. Em suas respostas afirmaram não utilizar acessórios para adequação do posto de trabalho. Apesar de terem recebido treinamento para o desempenho de suas funções, relataram que não houve nada específico quanto a posturas adequadas na operação da empilhadeira. Consideram seu estado de saúde atual bom e nunca precisaram ser afastados da empresa devido a problemas de saúde relacionados às atividades que desempenham. XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006 4.4 Análise de outros fatores organizacionais Através dos questionários aplicados verificou-se que eventualmente ocorre a execução de horas extras, especialmente no setor de recebimento do fumo. Observou-se ainda que durante a jornada normal de trabalho (8 horas diárias) não há rodízio de funcionários e as pausas ocorrem entre uma carga e outra, ou durante os intervalos. Os funcionários têm jornada máxima de 6 horas contínuas, intervalo com duração de 1 hora e 45 minutos e complemento da jornada com outras 2 horas. Durante a jornada, o operador trabalha na posição sentada, às vezes por um longo período de tempo. Efetua diversas alterações de postura, especialmente o giro do pescoço para a operação do veículo com carga (olhar para trás), estando, desta forma, sujeito a apresentar alguma patologia de coluna vertebral e lombalgia, conforme demonstrado na figura 5. Estas, aliás, foram às regiões do corpo de maior incidências de dores, conforme respostas obtidas no questionário. Figura 5 – Movimento durante a operação do veículo com carga alta Fonte: Foto do Pesquisador Observou-se ainda exigência de uma combinação de coordenação visual, auditiva, psicomotora, raciocínio rápido e precisão durante a movimentação do veículo no trânsito interno da empresa. 4.5 Análise das condições ambientais Como este artigo se limita a avaliação da exposição a vibrações, outros riscos ambientais como iluminamento, ruído, temperatura, exposição a monóxido de carbono, etc. não foram abordados, embora estes tenham sido constatados e verificados que os mesmos interferem diretamente na atividade do operadorde empilhadeira. Com base na observação realizada, a exposição a vibrações é freqüente durante a operação do veículo. A vibração aparece devido ao movimento das partes que oscilam, giram ou se alternam durante a operação do veículo. As movimentações em áreas com paralelepípedos submetem os operadores a maiores níveis vibracionais, enquanto nos ambientes internos esta exposição é minimizada em função das condições do pavimento/piso. A maioria das empilhadeiras possui assento adequado, com regulagem de altura e apoio para região lombar e costas, porém constatou-se que alguns assentos possuem ainda formas inadequadas que podem comprometer a musculatura postural do operador, além de não possuir regulagens. A figura 6 mostra o assento da empilhadeira constituído de regulagem para altura e para distâncias dos pedais de controle do veículo. XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006 Figura 6 – Assento com regulagem. Fonte: Foto do Pesquisador 5. Recomendações − Conforme Leão (2005), a fim de amenizar os efeitos adversos da exposição a vibrações, os trabalhadores deverão ser aconselhados a evitar a exposição contínua, pela introdução de pausas de 10 minutos por hora contínua de exposição. Treinamentos sobre a postura adequada a ser adotada no posto de trabalho e exames periódicos são medidas que complementam o controle; − Recomenda-se a substituição dos assentos sem regulagem por assentos com regulagem de altura e apoio lombar e para costas; − Para minimizar os efeitos das vibrações, recomenda-se intensificar com os operadores e equipe de manutenção a importância da verificação e acompanhamento do check-list de inspeção do veículo, especialmente observando-se a manutenção dos sistemas de suspensão dos veículos e calibragem adequada do pneu; − Sugere-se um estudo da empresa para verificar a viabilidade de colocar asfalto na área externa, em substituição ao paralelepípedo. Esta medida, além de minimizar significativamente os efeitos das vibrações também tem repercussão positiva na manutenção do veículo; − Recomenda-se implantar espelhos retrovisores nos veículos e treinar os operadores para o uso adequado, minimizando os efeitos causados pelo giro do pescoço durante a movimentação de cargas; − Na análise dos questionários, verificou-se que os funcionários queixaram-se de dores localizadas (membros inferiores e superiores, região lombar e pescoço) e formigamentos. Recomenda-se estudar a adoção de programas de treinamento e preparação antes e após a jornada de trabalho (ginástica laboral), para melhorar as condições musculares, diminuindo o risco de lesões por sobrecarga de atividades. 6. Conclusão A vibração aparece como um importante agente físico que provoca desconforto e em alguns casos enfermidades em trabalhadores da indústria. Na engenharia de segurança, os problemas da vibração já começam a ficar evidentes devido ao aumento de reclamações de funcionários durante o exercício do trabalho quando realizam tarefas que envolvam este risco. XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006 É importante mencionar que este artigo não traz estudos conclusivos sobre a análise ergonômica da função de Operador de Empilhadeira, uma vez que não compreendeu amostra representativa da população nas respostas ao questionário e na observação in loco. Entretanto, as informações obtidas e as recomendações servem de indicativos para a melhoria das condições de trabalho do profissional em questão e para um estudo mais detalhado acerca do assunto. A prevenção das vibrações ainda é uma questão nebulosa e em alguns casos difíceis de acontecer, especialmente por não haver limites claros de tolerância. Isso ocorre, por exemplo, no caso das vibrações de mãos e braços, em que estão envolvidos vários efeitos, tais como o vascular, o neurológico e o músculo-esquelético. No entanto, é importante que profissionais e empresas estejam preocupados com este risco e busquem alternativas para reduzir a vibração, inclusive por meio de soluções ergonômicas, como através da aquisição de ferramentas ou equipamentos com baixos níveis de vibração, preservando a saúde do trabalhador. 7 Referências COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao Trabalho. Manual técnico da máquina humana. V.1, 353p. Belo Horizonte: Ergo, 1995. GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. Edgard Blücher Ltda. São Paulo, 1990. LEÃO, R. D. PERES, C. C. Noções sobre DORT, Lombalgia, Fadiga, Antropometia, Biomecânica e Concepção do Posto de Trabalho. Disponível em http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/. Acesso em 14 jul. 2005 POPE M. H, MORESAVAGE, D., Epidemic and aspects of etiological behind pain in vibreation atmospheres – modern aspects modernization, Clinical biomechanics, 1996 SANTOS, N. Ergonomia e Segurança Industrial. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas. Apresenta material sobre Ambientes de Trabalho. Disponível em http://www.eps.ufsc.br/ergon/. Acesso em 09 jun. 2005 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - Manuais de legislação Atlas. 56a ed. São Paulo, Atlas. 2005. VENDRAME, A. C. Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente. Disponível em http://www.vendrame.com.br/artigos.htm. Acesso em 05 jun. 2005 XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de 2006 ANEXO A: Este questionário tem a finalidade de obter informações sobre as condições de trabalho da função de operador de empilhadeira, sob o ponto de vista ergonômico, avaliando o risco físico vibrações. QUESTIONÁRIO I. DADOS PESSOAIS: 1. Nome: ___________________________________________________ 2. Idade:____________ 3. Há quanto tempo trabalha nesta empresa? [ ] anos [ ] meses 4. Há quanto tempo trabalha na função de operador de empilhadeira? [ ] anos [ ] meses II. CONDIÇÕES DE TRABALHO 1. Qual é seu turno de trabalho? [1] 1º Turno [2] 2º Turno [3] 3º Turno 2. Existem pausas no seu trabalho? [1] sim [2] não Quais?_________________________________________ 3. Você realiza horas extras? [1] sim [2] não Em caso afirmativo, quantas horas por semana?______ 4. Você exerce outra atividade além de operador? [1] sim [2] não Qual?__________________________ 5. Com relação às condições de trabalho, você afirma que: [1] são adequadas [2] poderiam melhorar [3] não são adequadas 6. Você recebeu treinamento da empresa para exercer sua função? [1] sim [2] não 7. Ao final da jornada de trabalho você se sente? [1] bem [2] um pouco cansado [3] cansado [4] muito cansado [5] exausto 8. Você sente dor ou desconforto em função do seu trabalho? [1] sim [2] não Em caso afirmativo, há quanto tempo você sente dor ou desconforto? ________________________ 9. Em relação à adequação do seu posto de trabalho, a empilhadeira, você acha que: a) Volante: [1] é adequado [2] satisfatório [3] inadequado b) Assento: [1] é adequado [2] satisfatório [3] inadequado c) Marcha: [1] é adequado [2] satisfatório [3] inadequado d) Pedais: [1] é adequado [2] satisfatório [3] inadequado e) Retrovisores: [1] é adequado [2] satisfatório [3] inadequado f) Amortecedores: [1] é adequado [2] satisfatório [3] inadequado 10. Você usa algum acessório para adequar seu posto de trabalho? [1] almofada no assento [2] acessório em todo o assento [3] almofada no encosto [4] não utiliza 11. Você recebeu algum tipo de treinamento ou orientação para adoção de posturas adequadas na realização do trabalho? [1] sim nesta empresa [2] sim em outra empresa [3] não XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de2006 III. CONDIÇÕES DE SAÚDE 1. Como você classifica seu estado de saúde atual? [1] ótimo [2] bom [3] regular [4] ruim [4] péssimo 2. Você já foi dispensado do trabalho devido a problemas de saúde relacionados ao seu trabalho? [1] nenhum [2] até 9 dias [3] de 10 a 24 dias [4] de 25 a 99 dias [5] mais de 100 3. Você sente dores nas articulações (juntas)? [1] não [2] Sim. Ao iniciar o trabalho [3] Sim. Durante o trabalho [4] Sim. Ao final do trabalho [5] Sim. Sempre 4. Você sente dores na coluna? [1] não [2] Sim. Ao iniciar o trabalho [3] Sim. Durante o trabalho [4] Sim. Ao final do trabalho [5] Sim. Sempre 5. Você sente dormência em alguma parte do corpo? [1] não [2] Sim. Ao iniciar o trabalho [3] Sim. Durante o trabalho [4] Sim. Ao final do trabalho [5] Sim. Sempre 6. Sente cãibras? [1] não [2] Sim. Ao iniciar o trabalho [3] Sim. Durante o trabalho [4] Sim. Ao final do trabalho [5] Sim. Sempre 7. Sente dores lombares? [1] não [2] Sim. Ao iniciar o trabalho [3] Sim. Durante o trabalho [4] Sim. Ao final do trabalho [5] Sim. Sempre
Compartilhar