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Exercicio 2 sem1_2014

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Universidade Federal de Minas Gerais 
Faculdade de Ciências Econômicas 
Curso: Graduação em Relações Econômicas Internacionais 
Disciplina: Análise Macroeconômica 2 – 1º semestre de 2014. 
Professor: Mauro Sayar Ferreira 
Lista de exercicio 2 
Data de entrega: 24/abril/2014 no início da aula. 
 
Obervação: Alunos que não entregarem a lista de exercício até o limite 
estipulado, terão nota igual a zero. 
 
1. (Anpec 2008) V ou F 
( ) No modelo de crescimento endógeno com função de produção Y = AK, em que Y é 
o produto, K é o capital e A é um índice de produtividade, um aumento permanente na 
taxa de poupança causa um aumento temporário na taxa de crescimento do produto, 
mas permanente no nível de produto. 
 
2. (ANPEC 2009) Um indivíduo vive por dois períodos, t = 1 e t = 2. O indivíduo possui 
renda real Y1 no primeiro período e Y2 no segundo período. Além disso, ele pode 
emprestar/tomar emprestado livremente à taxa de juros real r. As preferências do 
indivíduo são dadas por U(C1, C2) = lnC1 + β lnC2, em que C1 e C2 representam o 
consumo real em t = 1 e t = 2, respectivamente, e β > 0 é uma constante (conhecida em 
macroeconomia por taxa intertemporal de desconto). A poupança entre os dois períodos 
é definida pela diferença entre renda e consumo em t = 1, ou seja, S = Y1 – C1. 
 
De acordo com estas informações, resolva o problema de maximização intertemporal da 
utilidade resolvido pelo indíviduo para obter a relação matemática que associa o 
consumo do primeiro período com o do segundo. 
 
 
A partir do enunciado do problema 2, responda as questões de 2.1 a 2.6 
2.1 ( ) (ANPEC 2009) A poupança é insensível a mudanças na taxa de juros real. 
 
2.2 ( ) (ANPEC 2009) Se (1+r) β > 1, o consumo será decrescente ao longo do tempo, 
isto é, C2 < C1. 
 
2.3 ( ) (ANPEC 2009) Um aumento de 1 unidade em Y1, quando combinado com uma 
redução em 1 unidade em Y2 (tudo o mais constante), deixa C1 e C2 inalterados. 
 
2.4 ( ) (ANPEC 2009) Um aumento na taxa de juros (tudo o mais constante) provoca 
redução em C1 e aumento em C2. 
 
 
3. Responda V para verdadeiro e F para falso: 
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3.1 ( ) (ANPEC 2006) De acordo com a hipótese da renda permanente, uma 
valorização generalizada – e entendida como permanente – das ações na bolsa de 
valores afetará positivamente o consumo. 
 
3.2 ( ) (ANPEC 2006) Tanto a teoria do ciclo de vida quanto a hipótese da renda 
permanente consideram que o consumo está diretamente relacionado a uma medida de 
renda de longo-prazo. 
 
3.3 ( ) (ANPEC 2006) De acordo com a hipótese da renda permanente, a propensão 
marginal a consumir a partir da renda transitória é maior que a propensão marginal a 
consumir a partir da renda permanente. 
 
3.4 ( ) (ANPEC 2006) Se a teoria do ciclo de vida for correta, deve-se esperar que a 
razão entre consumo e poupança acumulada decresça ao longo do tempo até o 
momento da aposentadoria do consumidor. 
 
3.5 ( ) (ANPEC 2010) O modelo do ciclo de vida permite explicar as evidências 
empíricas segundo as quais a proporção de consumo no PIB (relação conhecida como 
propensão média a consumir) seria aproximadamente constante, no longo prazo, para a 
economia como um todo. 
 
 
 
4. Responda verdadeiro (V) ou falso (F). 
 
4.1 ( ) (ANPEC) Análises mostrando que a propensão marginal a consumir é 
menor do que 1 sugerem haver algo de errado com os dados que indicam 
relativa constância na taxa de poupança dos Estados Unidos ao longo dos anos. 
 
4.2 ( ) (ANPEC) De acordo com a teoria da renda permanente, redução de um 
imposto hoje, que não implica em redução do imposto em momentos futuros, 
não causaria elevação do consumo presente. 
 
4.3 ( ) (ANPEC) É razoável esperar, de acordo com a teoria da renda 
permanente, que um país tenderá a ter, no presente, resultados piores 
(menores) em conta corrente caso seja esperado um PIB mais elevado no 
futuro. 
 
4.4 ( ) (ANPEC) De acordo com a teoria do ciclo de vida, podemos esperar que 
uma política que reduza momentaneamente os impostos cause mais impacto 
sobre a demanda total do país quão maior for a taxa de dependência. (Taxa de 
dependência é a proporção de jovens e idosos na população economicamente 
ativa.) 
 
4.5 ( ) (ANPEC) De acordo com o modelo da “renda permanente”, o consumo 
corrente dos indivíduos é determinado por hábitos de consumo formados ao 
longo do tempo. 
 
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4.6 ( ) (ANPEC) De acordo com o modelo do “ciclo de vida”, os indivíduos 
poupam a mesma fração de sua renda ao longo da vida. 
 
4.7 ( ) (ANPEC) Um aumento da renda permanente pode (positivamente ou 
negativamente) ou não influenciar a decisão de poupança das famílias, 
dependendo em que fase da vida este aumento de renda se dá. 
 
4.8 ( ) (ANPEC) Em relação à escolha intertemporal do consumo, elevação na 
taxa de juros corrente eleva o preço relativo do consumo hoje em relação ao 
consumo futuro, o que estimula a poupança corrente. 
 
4.9 ( ) (ANPEC) Os resultados das regressões entre consumo e renda presente, 
ao indicarem uma propensão marginal a consumir menor que 1, mostram-se 
incompatíveis com a teoria da renda permanente. 
 
 
5. (ANPEC 2008) Com base na teoria da renda permanente e supondo ausência de 
imperfeições no mercado de crédito, julgue as afirmativas (pressuponha tudo o mais 
constante): 
5.1 ( ) O consumo corrente é uma fração constante da renda corrente. 
5.2 ( ) Uma valorização permanente e não antecipada das ações na bolsa de valores 
eleva o consumo corrente. 
5.3 ( ) Um aumento não antecipado na renda corrente não afeta o consumo corrente. 
5.4 ( ) Um aumento na renda futura esperada reduz a poupança corrente. 
5.5 ( ) Um aumento não antecipado na taxa real de juros corrente reduz o consumo 
corrente e aumenta o consumo futuro. 
 
 
6. (ANPEC 2008) Uma economia é formada por dois indivíduos, A e B, que vivem por 
dois períodos, t e t+1. O indivíduo A tem renda real YA,t =180 no período t e YA,t+1=0 
no período t+1. O indivíduo B tem renda real YB,t = 0 no período t e YB, t+1 = 180, no 
período t + 1. Os dois podem emprestar/tomar emprestado livremente à taxa real de 
juros r, e têm a mesma função utilidade U = lnCj,t + 0,8 lnCj,t+1, em que Cj,t e Cj,t+1 
são, respectivamente, o consumo real do indivíduo j = A,B nos períodos t e t + 1. 
 
Em equilíbrio, a taxa real de juros é tal que SA + SB = 0, em que Sj é a poupança do 
indivíduo j = A, B. Calcule a taxa real de juros de equilíbrio. [Resposta = 25% ao ano] 
 
 
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7. Julgue as seguintes afirmativas entre verdadeiras (V) ou falsas (F). 
7.1 ( ) (ANPEC 2011) De acordo com a função consumo Keynesiana, a propensão 
marginal a consumir é constante, enquanto que a propensão média a consumir cai à 
medida que a renda aumenta. 
7.2 ( ) (ANPEC 2011) De acordo com o modelo de escolha intertemporal de consumo 
em dois períodos, se o consumidor é poupador, então um aumento da taxa de juros 
necessariamente leva ao aumento do nível de poupança. 
7.3 ( ) (ANPEC 2011) Se a hipótese da renda permanente é válida e os consumidores 
têm expectativas racionais, então a variação do consumo no período t independe de 
qualquer variável conhecida no período t-1. 
7.4 ( ) (ANPEC 2012) De acordo com a hipótese da renda permanente, um indivíduo 
não deveria modificar seu nível corrente de consumo diante de um aumento temporário 
da renda esperado para o período seguinte. 
7.5 ( ) (ANPEC 2013) Segundo a Teoria da Renda Permanente, os consumidores 
gastam a renda transitória e poupam a maior parte da renda permanente. 
7.6 ( ) (ANPEC 2013) Segundo a função consumo gerada por um modelo do ciclo de 
vida, o consumo depende tanto da renda quanto da riqueza do consumidor. 
7.7 ( ) (ANPEC 2013) A falta de sensibilidade do consumo em relação à renda corrente 
pode ser causada porrestrições de liquidez que impedem que os indivíduos peguem 
emprestado o suficiente para manter seu perfil regular de consumo. 
7.8 ( ) (ANPEC 2013) Em uma recessão, devido ao papel das expectativas sobre o 
consumo, os consumidores geralmente reduzem seus níveis de consumo em menos do 
que a queda da renda corrente. 
7.9 ( ) (ANPEC 2013) A hipótese do ciclo de vida enfatiza que a renda varia de maneira 
um tanto previsível ao longo da vida de uma pessoa, e que os consumidores usam a 
poupança e o empréstimo para manter o consumo estável ao longo da vida. 
7.10 ( ) (ANPEC 2013) A hipótese da renda permanente enfatiza que os consumidores 
experimentam variações transitórias e permanentes em suas rendas. Como os 
consumidores podem poupar e emprestar e querem manter seu consumo estável, o 
consumo reage mais à renda permanente do que à renda transitória.

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