Buscar

DIABETES MELLITUS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Diabetes Mellitus:
Doença de evolução crônica pela elevação dos níveis de glicose no sangue devido a deficiente produção de insulina pelo pâncreas. Pode ser adquirido na pancreatite crônica, pancreatectomia, carcinoma do pâncreas etc. Entretando, na grande maioria dos casos a incapacidade pancreática de produzir adequadamente insulina parece ser herdada, pois há grande concentração familiar da doença, além de estudos clínicos comprovando a maior probabilidade de se desenvolver a doença quando há casos crônicos na família. Sem duvida, fatores ambientais, como alimentação hipercalórica levando a obesidade , são importantes no curso clinico, podendo haver etiologia mista, isso é, herdada e adquirida. 
Prevalência, idade, sexo, obesidade:
Incide mais na idade madura, onde 85% dos casos ocorre depois dos 40 anos, em geral acompanhado de obesidade moderada possivelmente como fator agravante. Nesses casos, o inicio do déficit de insulina pode ser muito discreto, agravando-se com a evolução da doença.
Patologia e Fisiopatologia:
O diabetes se deve s diminuição progressiva da secreção de insulina. Entre diabéticos acima dos 40 anos, essa deficiência insulínica pode ser muito discreta e caminhar lentamente para uma severidade maior, podendo chegar a quase falta absoluta do hormônio. Nos diabetes jovens esse curso é rápido, onde desde o inicio há carência acentuada de insulina.
A histopatologia mostra redução de cerca de 50% das ilhotas pancreáticas e, nas restantes o numero de células beta é reduzido. Podem aparecer ainda hialinização, fibrose etc. Esses fatos comprovam que no diabete tipo II predomina a etiolgia hereditária e o tipo I seria causado, na maioria das vezes, por doenças auto-imunes desencadeada por viroses e atingindo as células beta.
Uma forma de realizar o diagnostico é pelo GTT ( teste de tolerância a glicose oral), que consiste em, após 12h de jejum, dar-se ao paciente, pela boca, a dose padrão d 75 de glicose. Após isso, medir seu nível de glicose sanguíneo, conferindo os valores de normalidade. 
No diabetes hereditário declara-se, em certo ponto de evolução da moléstia, intolerância a carboidratos. Existe deficiência da ação insulínica, e a glicose absorvida no intestino tem dificuldade em permear a membrana celular nos tecidos e acumula-se no compartimento extracelular, causando hiperglicemia. Além da falta de insulina, aceita-se que a elevação de glucagon, cortisol, catecolaminas e hormônios de crescimento observados no diabetes quando caem os níveis de glicose intracelular, são consequência dessa glicopenia intracelular e pioram os desarranjos metabólicos, favorecendo hiperglicemia, lipólise aumentada, proteólise, neoglicogenese e aumento de corpos cetonicos.
Tipos clínicos 
TIPO I - Chamamos de insulino-dependentes o diabetes que requer insulina para seu controle, em geral se confundindo com o diabetes juvenil mas incluindo razoável numero de pacientes cuja doença se iniciou na idade adulta/madura.
TIPO II – O diabetes não insulino-dependente pode ser controlado sem o uso da insulina, com dieta e sulfoniulreias. 
Chamamos de diabetes a situação na qual nunca houve intorelancia a glicose mas o individuo possui grande risco de se tornar diabético, sendo filho de pais com a doença ou tendo irmãos que já a manifestam.

Outros materiais