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SISTEMA RESPIRATÓRIO

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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Função: condução de ar para os alvéolos. 
Respiração é definida como a absorção do oxigênio pelo organismo, com liberação subsequente de energia para o trabalho, calor e a liberação de gás carbônico e água. 
Dois tipos de respiração: 
Externa: absorção de O2 e remoção de CO2 dos pulmões 
Interna: troca gasosa entre as células e seu meio líquido 
Duas partes funcionais: 
- Porção de Condução: Nariz, faringe, laringe, traqueia e brônquios.
- Pulmões: brônquios menores, bronquíolos, ductos alveolares e alvéolos (unidade funcional do pulmão).
Inclui o nariz externo, a cavidade nasal (ou nariz interno) e os seios paranasais. 
Nariz: 
Função: Filtração; Umidificação; Olfação; Respiração
Epitélio Respiratório: Epitélio Pavimentoso Cilíndrico Ciliado com Células Calicifórmes.
a) Nariz Externo (Porção de Condução I): 
Estruturas Cartilagíneas: 
- cartilagem septal (compõe a parte anterior do septo nasal, que divide a cavidade nasal em duas metades)
- cartilagens laterais (que são expansões da septal)
- cartilagens alares (em forma de “U”, abaixo das laterais). 
Estruturas ósseas: Nasal; Maxilas; Etmóide e Vômer
Aberturas:
- narinas (fossas nasais): sua extremidade superior chama-se raiz e a inferior, base, onde encontramos o ápice (parte mais anterior) e o dorso do nariz (do ápice à raiz).
- coanas
b) Cavidade Nasal (Porção de Condução II): 
Composta por duas cavidades separadas por um septo.
Aberturas: ateriormente: narinas; posteriormente, na nasofaringe, coanos.
É revestido por mucosa nasal (com abundante vascularização), com exceção do vestíbulo nasal, que é revestido por pele.
Limites:
Teto: corpo do esfenoide
Assoalho: processos palatinos da maxila e lâminas horizontais do palatino
Parede Medial: septo nasal
Parede Lateral: conchas nasais
 
- Conchas e Meatos: Internamente, o nariz possui três projeções ósseas laterais – as conchas nasais superiores e médias (acidentes do osso etmóide) e as conchas nasais inferiores. Cada concha possui uma grossa membrana mucosa, que tem a função de umedecer e aquecer o ar. Abaixo das conchas, encontramos os meatos (passagens de ar) superior, médio e inferior.
- Porção Anterior: coberta com uma grossa camada de epitélio pavimentoso estratificado, com glândulas sebáceas. Encontramos as vibrissas (pêlos vistos internamente no nariz) e a mucosa (meatos). Esta membrana mucosa continua-se anteriormente com o vestíbulo e posteriormente com a mucosa da nasofaringe. 
- Porção Posterior e Nasofaringe: cobertas com uma camada de epitélio cilíndrico pseudo-estratificado ciliado, cujos cílios auxiliam o muco a limpar o ar. 
- Porção Superior: coberta com tecido neuroepitelial com células olfatórias. 
Componentes das Cavidadas: 
- vestíbulo com vibrissas
- Túnica mucosa com parte olfatória (nervo olfatório) e parte respiratória.
	
Porção de Condução III – Seios Paranasais: são espaços dos ossos do crânio que contém ar, e se comunicam com a cavidade nasal e contém muco. São pares e assimétricos. 
Função é manter os ossos do crânio mais leves, fornecer muco para a cavidade nasal e atuar como câmara de ressonância para a produção do som.
Seios:
Frontal: abre-se no meato médio; inervado por ramos dos nervos supraorbitais.
Maxilares: abre-se no meato médio; inervado por nervos alveolares superiores.
Esfenoidal: abre-se acima do meato superior; inervados por nervos etmoidais posteriores.
- separado de várias estruturas importantes (N. ópticos; hipófise; Aa. carótidas) por apenas uma lamina fina de osso.
Etmoidais: abre-se nos meatos médio e superior; inervado por ramos etmoidais anteriores e posteriores dos nervos nasociliares.
Porção de Condução IV – Ducto Nasolacrimal: Do osso lacrimal para o meato inferior, sua função é drenar as lágrimas.
CASOS CLÍNICOS:
Rinite: edema e inflamação da mucosa nasal durante infecções respiratórias altas graves e reações alérgicas.
Sinusite: como os seios paranasais são contínuos com as cavidades nasais através de aberturas, a infecção pode disseminar-se das cavidades, causando inflamação e edema da mucosa dos seios e dor local.
Porção de ConduçãoV – Faringe:
 Estrutura: Tubo músculo-membranoso, com 12,5 cm de comprimento no adulto, estendendo-se da base do crânio ao esôfago. Sua parte posterior fica em contato com as vértebras cervicais.
Função: Servir como passagem para os sistemas respiratório e digestivo, e fonação (particularmente os sons orais).
Divisão: 
a) Nasofaringe – situada atrás do nariz 
b) Orofaringe – situada atrás da boca 
c) Laringo-faringe – situada por baixo do osso hióide, e por trás da laringe. 
Aberturas: 
a) Nasofaringe – possui quatro: duas para as tubas auditivas (ou de Eustáquio), o óstio faríngico das tubas auditivas*, e duas para o nariz, as coanas. 
b) Orofaringe – uma abertura simples, o istmo das fauces, que se comunica com a boca. 
c) Laringo-faringe – Abre-se na laringe e no esôfago (pelo adito da laringe). 
Tonsilas: 
a) Faríngeas – situadas na nasofaringe, próximo às coanas. 
b) Linguais – situadas na base (raiz) da língua.
c) Palatinas – situadas na borda lateral da garganta, são comumente referidas como amígdalas. 
* O óstio faríngico das tubas auditivas é limitado, superiormente, por uma elevação em forma de meia-lua, o tórus tubal.
Porção de ConduçãoVI – Laringe:
Estende-se do ádito da laringe, através da qual se comunica com a laringofaringe, até o nível da margem inferior da cartilagem cricóidea.
Estrutura: Tem a forma de uma caixa triangular, sendo mais larga superiormente e mais estreita e arredondada inferiormente, e liga a faringe com a traqueia. É formada por nove cartilagens, unidas por músculos intrínsecos e extrínsecos, e ligamentos.
Função: Fonação (principal).
Proteção das vias respiratórias, sobretudo surante a deglutição.
Cartilagens Ímpares: 
a) Tireóide– a maior, chamada de pomo de adão, e dá à laringe sua forma triangular. Quando oscila superiormente, a nota é mais alta; inferiormente, mais baixa. 
b) Cricóide – mais inferior, tem a forma de anel de sinete. 
c) Epiglótica – em sua borda superior, a epiglote, que tem a forma de uma folha. Durante a deglutição, tampa a traquéia para impedir que esta aspire o alimento. 
Cartilagens Pares: 
a) Aritenóides – pequenas, ligadas à porção superior da lâmina cricóidea, sendo piramidal na sua forma.
 b) Cuneiformes – pequena cartilagem elástica em frente à cartilagem corniculada. Sua movimentação para trás tensiona as cordas vocais. 
c) Corniculadas – estendem-se das cartilagens aritenóides posterior e medianamente. Forma um pequeno cone de tecido elástico. 
Musculatura: 
a) Extrínseca – se originam em estruturas ao redor da laringe, e funcionam para movimenta-la. 
Músculos infra-hióideos, supra- hióideos e estilofaríngeo.
b) Intrínseca – localizadas dentro da laringe, se abrindo e fechando durante a inspiração e expiração. Fecham a abertura da laringe e glote durante a deglutição, e regulam a tensão das pregas vocais durante a produção de som.
- movem os componentes da laringe.
Musculos cricotireóideo, tireoaritenóideo, cricoaritenóideo lateral, cricoaritenóideo posterior, aritenóideos transverso e oblíquo, e vocal. 
Inervação:
Nervo laríngeo recorrente 
Nervo laríngeo superior
Laringoscopia: procedimento para examinar o interior da laringe que pode ser feito de maneira indireta (uso de espelho laríngeo) e direta (com auxilio de um laringoscópio).
As pregas vestibulares e as pregas vocais são visíveis durante tal procedimento.
Porção de Condução VII – Traqueia:
Se estende da laringe até o tórax, termina inferiormente dividindo-se em brônquios principais direito e esquerdo.
Estrutura: Tubo cilíndrico de 9 a 12.5 cm de comprimento, que se estende de C6 à T5. Sua porção inferior é cruzada pelo arco aórtico, e possui, anteriormente, nos 2º, 3º e 4º anéis traqueais, a glândula tireoide. É achatada posteriormente. 
Lateralmente:artérias carótidas comuns e os lobos da gl. tireoide.
Função: Simples passagem para o ar que vai atingir os pulmões, e seu epitélio impulsiona o muco com resíduos em direção a faringe para expulsão pela boca.
Camadas: 
a) Mucosa – mais interna, composta de epitélio cilíndrico pseudo-estratificado ciliado, com células secretoras de muco. Os cílios varrem as partículas inaladas para a faringe, para serem deglutidas.
b) Submucosa – tecido conjuntivo frouxo que contém glândulas e células de gordura. 
c) Cartilagens, tecido conjuntivo fibroso e músculo liso – contém 20 cartilagens hialina em forma de ferradura que formam anéis incompletos ao redor da traqueia, fechadas posteriormente por camadas de músculo liso, e tendo os espaço entre os anéis completados por tecido conjuntivo fibroso. 
As cartilagens traqueais mantêm a traqueia permeável.
d) Adventícia – camada externa de tecido conjuntivo frouxo que contém vasos sanguíneos e nervos autônomos. 
Traqueotomia: Meramente uma abertura na traqueia. 
Traqueostomia: Processo no qual a traqueia é aberta por um tubo em nível do pescoço. 
**Ambas são medidas de emergência para passagem de ar por obstruções na laringe ou acima dela.
Porção de Condução VII – Brônquios e Ramos:
Estrutura: Derivam da traquéia dois brônquios principais em nível de T5. O brônquio direito é mais curto e largo, além de ter trajeto mais vertical. Estão situados posteriormente aos vasos pulmonares, estando o brônquio esquerdo atrás da aorta. 
Composição: As porções dos brônquios principais contém basicamente a mesma estrutura da traquéia, com diâmetro menor. A cartilagem se torna mais estreita, para desaparecer nos bronquíolos, aumentando-se os músculos lisos. 
Divisões:
Brônquios Principais – subdividem-se em: 
Brônquios Secundários ou Lobares – 3 direitos e 2 esquerdos. 
Brônquios Segmentares para cada Secundário – 10 para o direito, e 8 para o esquerdo.
Bronquíolos Terminais para cada Segmentar – 50 a 80 em ambos os lados. 
Ductos Alveolares para cada Bronquíolo – 2 ou mais em ambos os lados. 
Alvéolos. 
Pulmões: 
São órgãos vitais da respiração. Sua principal função é oxigenar o sangue através da hematose.
Estrutura: Órgãos em forma de cone que preenchem completamente as cavidades pulmonares e retraem-se a aproximadamente um terço do tamanho original quando a cavidade torácica é aberta. 
Estendem-se da superfície superior do diafragma até um pouco acima da clavícula. 
Características: 
Cada pulmão apresenta:
Ápice: extremidade superior aredondada do pulmão, coberto pela cúpula da pleura.
Base: superfície inferior côncava do pulmão.
Dois ou três lobos; três faces (costal, mediastinal e diafragmática) e três margens (anterior, inferior e posterior.
	
	Pulmão Direito
	Pulmão Esquerdo
	Fissuras:
	02: oblíqua direita e horizontal
	01: oblíqua esquerda
	Lobos:
	03 lobos direitos: superior, médio e inferior
	02 lobos esquerdos: superior e inferior
A margem anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura cardíaca = impressão deixada pelo desvio do ápice do coração.
Face costal do pulmão: está relacionada à parte costal da pleura.
Face mediastinal do pulmão: está relacionada com o mediastino medio, que contém o coração e o pericárdio. Compreende o hilo, que recebe a raiz do pulmão.
Essa face do pulmão esquerdo tem um sulco para o arco e a parte descendente da aorta, além da impressão cardíaca.
Face diafragmática do pulmão: forma a base do pulmão, apoiada sobre a cúpula do diafragma.
Margem anterior do pulmão: é o ponto de encontro anterior entre as faces costal e mediastinal.
Margem inferior do pulmão: circunscreve a face diafragmática do pulmão, separando-a das faces costal e mediastinal.
Margem posterior do pulmão: é o ponto de encontro posterior entre as faces costal e mediastinal.
O hilo é uma área na face mediastinal de cada pulmão através da qual entram ou saem as estruturas que formam a raíz.
Os pulmões estão fixados ao mediastino pelas raízes dos pulmões: brônquios (e vasos associados, central e posteriormente), artérias pulmonares (superiormente), veias pulmonares (anterior e inferiormente), plexos pulmonares de nervos e vasos linfático. A raiz de cada pulmão é circundada por uma bainha pleural.
Divisão Funcional: 
a) Pulmão Direito 
Lobo Superior – apical, anterior e posterior 
Lobo Médio – medial e lateral 
Lobo Inferior – apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial (cardíaco) 
b) Pulmão Esquerdo 
Lobo Superior – apical posterior, anterior, lingular superior, lingular inferior.
Lobo Inferior – apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial (cardíaco) e basal lateral. 
VASCULARIZAÇÃO
Cada pulmão tem uma grande artéria pulmonar para irrigação e duas veias pulmonares que drenam seu sangue.
Tronco Pulmonar → A. Pulmonar direita → Aa. lobares superior direita, média e inferior do pulmão direito → Aa. segmentares
		→ A. Pulmonar esquerda → Aa. lobares superior esquerda e inferior do pulmão esquerdo → Aa. segmentares
Duas veias pulmonares de cada lado: V. pulmonares superiores e inferiores conduzem sangue dos lobos para o átrio esquerdo. A V. do lobo médio é tributária da V. pulmonar direita superior.
Cada lobo é servido por um par formado pela A. lobar e brônquio secundários, e cada segmento broncopulmonar é suprido por uma A. segmentar e brônquio terciário.
As A. bronquiais levam sangue para as estruturas que formam a raiz dos pulmões, os tecidos de sustentação dos pulmões e a pleura visceral, além de emitirem ramos para a parte superior do esôfago.
Parte torácica da Aorta → A. bronquiais esquerdas			Aorta → A. bronquial direita
As veias bronquiais drenam apenas parte do sangue levado aos pulmões pelas A. bronquiais, o restante do sangue é drenado pelas veias pulmonares.
V. bronquial direita → V. ázigo 					V. bronquial esquerda →	V. hemiázigo acessória	
CAVIDADE TORÁCICA
A cavidade torácica é dividida em três compartimentos:
- Cavidades Pulmonares direita e esquerda: contêm os pulmões e pleuras e ocupam a maior parte da cavidade torácica.
- Mediastino: compartimento interposto entre as duas cavidades pulmonares e separando-as completamente. 
Conteúdo: coração, parte torácica dos grandes vasos, parte torácica da traqueia, esôfago, timo, entre outros.
Estende-se verticalmente da abertura superior do tórax até o diafragma.
Pleuras:
Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural formado por duas membranas contínuas: a pleura visceral, e a pleura parietal, que reveste as cavidades pulmonares.
- cavidade pleural: espaço virtual entre as duas camadas pleurais que contém líquido pleural seroso, responsável por lubrificar as superfícies, permitindo que as pleuras deslizem uma sobre a outra durante a respiração. 
- as pleuras visceral e parietal são contínuas no hilo do pulmão
- a pleura parietal é mais espessa que a pleura visceral e apresenta três partes: costal, mediastinal e diafragmática - e a cúpula da pleura.
Pleura mediastinal = bainha pleural. A partir deste revestimento passa a se chamar pleura visceral.
Parede Torácica:
Função:
- proteção mecânica dos órgãos internos torácicos e abdominais;
- resistência à pressões internas negativas geradas pela retração elástica dos pulmões e pelos movimentos inspiratórios;
- fixação para membros superiores e músculos e sustentação de seu peso;
Esqueleto Torácico:
Forma a caixa torácica osteocartilagínea.
Consiste em 12 pares de costelas e cartilagens costais associadas; 12 vértebras e os discos intervertebrais; esterno.
- Costelas: ossos planos , curvos e de alta resistência que formam a maior parte da caixa torácica. 
→ apresentam interior esponjoso contendo medula óssea.
→costelas verdadeiras (vertebrocostais): 1ª - 7ª costelas; fixam-se diretamente ao esterno;
→costelas falsas (vertebrocondrais): 8ª, 9ª e geralmente 10ª costelas; conexão cartilagínea com as costelas acima - conexão indireta com o esterno
→costelas flutuantes (vertebrais, livres): 11ª e12ª costelas; terminam na musculatura abdominal posterior - não tem conexão com o esterno.
Componentes da costela: cabeça, colo, tubérculo e corpo 
Sulco da costela: paralelo a margem inferior da costela. Oferece proteção para nervo intercostal artérias e veias intercostais posteriores (VAN).
- ponto seguro para não lesar nervos intercostais: margem superior da costela inferior do espaço intercostal que se almeja drenar.
- Cartilagens Costais: prolongam as costelas anteriormente e contribuem para a elasticidade da parede torácica, garantindo uma fixação flexível para suas extremidades anteriores.
→ 8ª, 9ª e 10ª costelas formam a margem costal cartilaginosa, articulada e contínua.
- Espaços Intercostais: separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras.
→ existem 11 espaços intercostais e 11 nervos intercostais.
→ ocupados por músculos e membranas intercostais e dois conjuntos de vasos sanguíneos e nervos intercostais.
- Espaço Subcostal: abaixo da 12ª costela - localiza-se o nervo subcostal
- Vértebras Torácicas: a maioria é típica visto que é independente, tem corpos, arcos vertebrais e sete processos para conexões musculares e articulates.
→fóveas costais bilaterais nos corpos vertebrais: para articulação com as cabeças das costelas
→ fóveas costais dos processos transversos: para articulação com os tubérculos das costelas;
→processos espinhosos: cobrem os intervalos entre as lâminas de vértebras adjacentes - impedem a lesão da medula espinal.
- Esterno: osso plano e alongado que forma a região intermediária da parte anterior da caixa torácica.
→sobrepõe-se diretamente às vísceras do mediastino (coração);
→divide-se em três partes: manúbrio, corpo e processo xifóide (unidos por articulação cartilagínea até a meia-idade) 
ângulo do esterno - linha que une manúbrio com o corpo - localiza o 2º espaço intercostal.
Aberturas do Tórax:
- Abertura Superior: permite a comunicação com o pescoço e os membros superiores, permitindo a passagem de estruturas como: traqueia, esôfago, nervos e vasos. Carótida comum esquerda e tronco braquicefálico.
→limite posterior: vértebra T1
→limite lateral: 1º par de costelas e suas cartilagens costais
→limite anterior: margem superior do manúbrio do esterno
- Abertura Inferior: forma o anel de origem do diafragma, que fecha toda a abertura.
→ limite posterior: 12ª vértebra torácica
→ limite posterolateral: 11º e 12º pares de costela
→ limite anterolateral: margens costais do 7º ao 10º par de costelas
→ limite anterior: articulação xifosternal
Diafragma: 
- Centro tendíneo atravessado pela VCI; 
 -Apresenta pilar direito, que forma passagem para o esôfago - hiato esofágico;
-A junção do pilar direito com o pilar esquerdo mais o ligamento arqueado mediano formam o hiato aórtico, por onde passa a aorta descendente;
Movimentos da Parede Torácica:
Os movimentos da parede torácica e do diafragma durante a:
Alterações de P resultantes culminam na inspiração ou expiração (passiva)
- inspiração: aumentam o volume intratorácico e os diâmetros do tórax;
- expiração: o diafragma, os músculos intercostais e outros músculos relaxam, reduzindo o volume intratorácico e aumentando a pressão intratorácica. 
Movimento em Alavanca de Bomba: contração dos músculos intercostais aumenta a dimensão anteroposterior do tórax. 
- o movimento das costelas nas articulações costovertebrais causa elevação de suas extremidades anteriores.
Movimento em Alça de Balde: aumento da dimensão transversal do tórax, elevando a parte média das costelas.
OBS.: a associação de todos esses movimentos causa deslocamento anterior, superior e lateral da caixa.
Músculos da Parede Torácica:
	Músculo
	Inervação
	Ação
	Intercostal externo
	Nervo intercostal
	eleva as costelas (inspiração forçada)
	Intercostal interno 
	
	parte interóssea: abaixa as costelas
parte intercondral: eleva as costelas
	Intercostal íntimo (profundo do iterno)
	
	
	Subcostal
	
	~ m. intercostais internos
	Transverso do tórax
	
	abaixa as costelas
Vascularização da Parede Torácica:
	Artérias
	Origem
	Trajeto
	Distribuição
	Intercostais posteriores
	A. intercostal suprema - 1º 2º espaços intercostais
Parte torácica da aorta - espaços remanescentes
	Seguem entre os músculos intercostais internos e íntimos
	Músculos intercostais, pele sobrejacente e pleura parietal
	Intercostais anteriores
	A. torácica interna - 1º a 6º espaços intercostais
A. Musculofrênica - 7º a 9º espaços intercostais
	
	
	Torácica interna
	Artéria subclávia
	Segue inferior e lateralmente ao esterno entre as cartilagens costais e o músculo transverso do tórax para se dividir em art. epigástricas superior e musculofrênica
	Através das artérias intercostais anteriores - o 1º-6º espaços intercostais e artéria musculofrênica (ramo terminal e lateral)
	subcostal
	Parede torácica da aorta
	Segue ao longo da margem inferior da 12ª costela
	Músculos da parede anterolateral do abdome
As Veias Intercostais acompanham as artérias e nervos intercostais e estão em posição anterior nos sulcos das costelas.
→ 11 veias intercostais posteriores + 1 veia subcostal - de cada lado
→ veias intercostais posteriores anastomosam-se com as veias intercostais anteriores que são tributárias da torácica interna.
→ A maioria das veias intercostais posteriores terminam no sistema venoso ázigo/hemiázigo - que conduzem sangue para a VCS
→ Veia intercostal superior direita - última tributária da veia ázigo - e a esquerda drena para a veia braquicefálica esquerda
→ Veias torácicas internas são veias acompanhantes das artérias torácicas internas
→ AZIGO = lombar ascendente + subcostal direita
→ HEMIAZIGO = lombar ascendente + subcostal esquerda
Ducto torácico: maior transportador de linfa do corpo, que situa-se no mediastino posterior na face anterior das 7 vértebras torácicas inferiores. 
- transporta a maior parte da linfa da metade esquerda inferior do tronco e esquerda do tórax, pescoço e cabeça para o sistema venoso. 
- se origina da cisterna do quilo e termina no ângulo venoso. 
Nervos:
12 pares de nervos suprem a parede torácica, dividem-se em ramos anterior e posterior.
- ramos anteriores: T1 - T11 = n intercostais e T12 = n subcostal
N. Vago: entra no mediastino superior, posteriormente a articulação esternoclavicular e a veia braquicefálica. Localiza-se no pescoço entre a carótida comum (medial) e a VJI (lateral). Supre os plexos pulmonar, esofágico e cardíaco.
N. Frênico: atravessa a abertura superior do tórax e segue entre a parte mediastinal da pleura parietal e pericárdio. é formado na margem lateral do escaleno anterior. Inerva a parte central do diafragma.
N. Intercostais: seguem nos espaços intercostais no sulco costal. Supre os músculos no espaço intercostas e pele sobrejacente. 
N. Subcostal: segue a margem inferior da 12ª costela. Inerva parede abdominal e pele da região glútea.
N. Laríngeo Recorrente: ramo do nervo vago, curva-se ao redor da a. subclávia a direita e ascende no sulco traqueoesofágico; a esquerda segue ao redor do arco da aorta e ascende no sulco traqueoesofágico. Inerva os m. intrínsecos da laringe, exceto o cricotireóideo e faz a inervação sensitiva da mucosa do interior das paredes da laringe, das pregas vocais até a margem inferior da cartilagem cricóidea. (aneurisma do arco da aorta - rouquidão e paralisia da prega vocal esquerda por compressão do LRE).
- N. L. Interno faz inervação sensitiva do ádito da laringe até as pregas vocais
CASO CLÍNICO
Herpes Zoster: doença viral dos ganglios vertebrais - dor em queimação aguda no dermátomo suprido pelo nervo envolvido. 
Bloqueio do Nervo Intercostal: infiltração do anestésico ao redor do tronco do nervo intercostal e de seus ramos colaterais que se originam perto dos ângulos das costelas.
Tumor de Ápice de Pulmão (Pancoast): compressão do nervo laríngeo recorrente, causando rouquidão.Ainda existe a compressão de T1 (nervo ulnar) e do tronco simpático cervical que desencadeará a Síndrome de Horner: ptose palpebral, miose, enoftalmia, hiperemia e anidrose. 
Dano no N. Laríngeo Externo: voz monotônica 
Carcinoma Broncogênico: infiltração de células metastáticas nos linfonodos inferiores - carina rigida, distorcida e deslocada.

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