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estomago agronomia 160913

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Estômago
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Agronomia
Anatomia e fisiologia animal
Prof Dr. Júlio Roquete Cardoso
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Canal alimentar
1- esôfago 
1.1 Divisão: 
Parte Cervical
Parte torácica
Parte abdominal 
	Hiato esofágico – orifício no diafragma para passagem do esôfago.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
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Topografia: inicia dorsalmente à traquéia, ganha a posição dorsolateral esquerda a traqueia ao longo do pescoço voltando a uma posição dorsal próximo ao mediastino médio.
1- esôfago 
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Estômago
 Recebe o bolo alimentar insalivado 
 Armazena-o temporariamente 
 Inicia a digestão enzimática e química essencialmente de proteínas. 
 Liberação gradual da ingesta para o intestino delgado
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Estômago
 Recebe o bolo alimentar insalivado 
 Armazena-o temporariamente 
 Inicia a digestão enzimática e química, essencialmente de proteínas. 
 Liberação gradual da ingesta para o intestino delgado
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Classificação quanto ao número de compartimentos:
A) Estômago monocavitário (carnívoros, eqüídeos, suínos e humanos)
B) Estômago pluricavitário 
	2 compartimentos nas aves
	3 compartimentos nos pseudorruminantes (lhama, camelídeos, alpaca)
	4 cavidades nos ruminantes (bovinos, peq rumin, etc.) 
aves
ruminante
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COMPARATIVO DO VOLUME RELATIVO DAS PORÇÕES DO DIGESTÓRIO
Bovino
Cão
Equino
Por que das grandes variações? 
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Anatomia do estômago monocavitário
4. Curvatura maior
5. Curvatura menor
8. Óstio cárdico
10. Fundo do estômago
13. Corpo do estômago
15. Parte pilórica
18. Piloro
8
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ESFÍNCTERES
Esfíncter cárdico
Esfíncter pilórico
Diafragma
Anéis de músculo liso localizados nos óstios (orifícios) entre órgãos cavitários ou entre estes e o meio externo.
Função: controlar a passagem de conteúdo
Esfíncter cárdico – evita o refluxo do alimento do estômago para o esôfago
Esfíncter pilórico – regula a passagem de alimento do estômago para o intestino e evita o refluxo
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Estômago do ruminante.
a) Rúmen, retículo e omaso – constituem o proventrículo – são aglandulares
Funções:
	Câmara de fermentação microbiana. 
	Absorvem ácidos graxos voláteis produzidos pela fermentação
b) O abomaso constitui a parte glandular do estômago. É homólogo ao estômago simples. Promove a digestão enzimática.
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Regiões da mucosa do estômago
Parte esofágica ou proventricular
Parte cárdica
Parte fúndica
Parte pilórica
gato
cão
eqüino
suíno
As partes cárdica e pilórica secretam principalmente muco e a região fúndica HCl e pepsinogênio (suco gástrico)
A parte esofágica é aglandular como o proventrículo do ruminante
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Estômago do ruminante.
Capacidade: 60-100 litros bovino (Sisson e Grossman, 1986) 
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Desenvolvimento do estômago do Ru
Grandes alterações acompanham a mudança da dieta láctea para a fibrosa.
Ao nascimento : ruminorretículo: 750 ml, abomaso 2L.
Aos 2 meses: 1:1
Ao alimentar exclusivamente de plantas: 9:1 (ruminorretículo:abomaso)
3 dias
2 meses
3 meses
adulto
a. rumen, b. reticulo, c. omaso, d. abomaso
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6 semanas (só leite)
6 semanas (leite + capim)
www.das.psu.edu/dairynutrition
INFLUÊNCIA DA DIETA
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12 semanas (leite e capim e grãos)
12 semanas (leite, capim)
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A dieta influi muito na velocidade de desenvolvimento do estômago
Quanto mais cedo a introdução da fibra mais rápido o desenvolvimento.
A simbiose tem como vantagem ao ruminante a digestão de fibras (celulose, hemicelulose, etc.) 
O pH ruminal deve oscilar entre 6,2 a 6,8. A saliva serve de tampão para evitar a acidez excessiva do proventrículo.
ASPECTOS FUNICONAIS DO ESTÔMAGO DO RUMINANTE
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A população microbiana do proventrículo é constituída por bactérias, protozoários e fungos.
O bezerro nasce sem estes microorganismos. O contato com os adultos é importante para a aquisição dos microorganismos.
ASPECTOS FUNICONAIS DO ESTÔMAGO DO RUMINANTE
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Topografia geral:
	Rúmen – à esquerda
	Retículo – o mais cranial
	Omaso – à direita
	Abomaso – ventral e à direita
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Topografia: 	Da 6ª costela à entrada da pelve
		Ocupa todo o antímero esquerdo da cav abdominal 
		Extende-se ventralmente p/ o antímero dir
Rúmen
Antímero direito
Antímero esquerdo
PSM
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Rúmen
Componentes anatômicos da face parietal do rúmen
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Rúmen
Componentes anatômicos da face visceral do rúmen
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Papilas ruminais – projeções queratinizadas e imóveis da mucosa. Aumenta superfície de contato.
Componentes anatômicos internos do rúmen
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Retículo
ANATOMIA INTERNA
Cristas do retículo
Células do retículo – áreas tetra, penta ou hexagonais delimitadas pelas cristas
Papilas do retículo
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Sulco do retículo (goteira esofágica)
Estende-se do óstio cardíaco até o abomaso.
Óstio cardíaco
Óstio reticulo-omasal
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Sulco do retículo
Função: conduz o leite do esôfago diretamente para o abomaso, evitando o proventrículo.
Mecanismo: Um reflexo disparado pela presença de sais em líquidos ao passarem pela faringe e esôfago faz com que os lábios do sulco se encontrem para formar um tubo.
A ingesta sólida passa diretamente para o rúmen.
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Omaso
Preenchido por várias pregas paralelas de diversos tamanhos, as Lâminas do omaso. 
Lâminas do omaso de 1ª. a 4ª ordem
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Abomaso
É a parte glandular (secretora) do estômago do ruminante.
Pregas espirais do abomaso – pregas permanentes da mucosa abomasal
Corpo
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CH4, CO2
Partículas pequenas (< 2mm) – em fermentação
Verde – flutuante fibroso – precisa ser remastigado
Ruminação
Flutuante fibroso= Partículas grosseiras – para remastigar
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Ruminação- mastigação do bolo já mastigado. 
Fases: 
Regurgitação – O cárdia é submerso na ingesta fibrosa por uma contração do rúmen.
Um esforço inspiratório com a glote fechada causa uma pressão negativa no esôfago. Simultaneamente o óstio cárdico se abre e a ingesta é sugada pelo esôfago.
A presença do alimento neste órgão gera uma onda antiperistáltica (140 cm/seg) que leva o alimento até a faringe e cavidade oral.
O alimento é mastigado, insalivado e deglutido.
Este ciclo se repete quantas vezes forem necessárias para que o alimento seja bem triturado.
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Eructação 
é o mecanismo principal de eliminação dos gases formados pela fermentação do proventrículo 
Eventos:
Inicia-se pela distensão gasosa do saco dorsal do rúmen e retículo.
Toda a área do cárdia é livrada da ingesta.
O gás é comprimido cranialmente, o óstio cárdico se abre e o gás penetra o esôfago.
Uma onda anti-peristáltica rápida (160 cm/seg) percorre o esôfago e o gás é levado a faringe. O palato mole fecha a passagem para a nasofaringe, de forma que os gases saiam pela boca semiaberta.
Devido à glote aberta, parte do gás chega aos pulmões, onde é em parte absorvida para o sangue, e o restante sai pela expiração.
O pico de produção pode chegar a 40L gás/hora
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Volumoso
Concentrado
Fermentação microbiana
Ácidos graxos voláteis
Ácido acético
Ac. Propiônico
Ác. butírico
Absorção no proventrículo
Energia
Proteínas microbianas de alto valor biológico
Gases
CO2 (60%)
CH4 (30 – 40%)
Complexo B
Digestão no abomaso e duodeno
Estômago dos ruminantes
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Conseqüências da obstrução do canal alimentar de RU
Timpanismo => compressão do diafragma => morte por asfixia
Ruptura do rúmen => hemorragia
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Saliva do ruminante
- 100 – 200 litros/dia
- Facilita mastigação e deglutição
- Ausente a amilase (ruminantes e carnívoros)
 Rica em HCO3 e PO4 => tampona o pH ruminal => evita acidose metabólica
 Diminui a formação de bolhas de gás, facilitando a eructação
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Estômago Glandular ou Proventrículo
 Função: secreta suco gástrico: pepsina e ácido clorídrico + muco
Ventrículo (Moela)
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Altamente especializada em triturar alimentos duros, por isso possui rápida contração muscular;
Geralmente contem pedras no interior
Estômago das aves
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Estômago das aves
Inglúvio

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