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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
Prof.: Esp. Kleber Mantovanelli Barbosa
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
As demonstrações contábeis são relatórios extraídos
da contabilidade após o registro de todos os
documentos que fizeram parte do sistema contábil
de qualquer entidade (empresa) em um
determinado período. ‘
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Essas demonstrações servirão para expressar a
situação patrimonial da empresa, auxiliando assim os
diversos usuários no processo de tomada de decisão.
As demonstrações contábeis deverão obedecer aos
critérios e formas expostos na Lei 6.404/76,
posteriormente alteradas pelas Lei 11.638/07 e Lei
11.941/09, onde estão estabelecidas quais as
demonstrações que deverão ser elaboradas pelas
empresas, sejam de capital aberto ou não.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
As informações sobre a posição financeira da
empresa podem ser obtidas basicamente através da
análise do Balanço Patrimonial. Que é uma
demonstração contábil que tem por objetivo
mostrar a situação financeira e patrimonial de uma
entidade numa determinada data, representando,
portanto, uma posição estática da mesma.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
BALANÇO 
PATRIMONIAL
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
O balanço patrimonial é uma demonstração
contábil estática, pois, evidencia a situação
patrimonial da empresa na data de sua
elaboração do balanço patrimonial extrai-se as
informações sobre a situação financeira da
empresa.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
- Ativo compreende os bens, os direitos e as demais 
aplicações de recursos controlados pela entidade, 
capazes de gerar benefícios econômicos futuros, 
originados de eventos ocorridos.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
- Passivo compreende as origens de recursos 
representados pelas obrigações para com 
terceiros, resultantes de eventos ocorridos que 
exigirão ativos para a sua liquidação.
- Patrimônio Líquido compreende os recursos 
próprios da Entidade, e seu valor é a diferença 
positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
O IASC (sigla inglesa que em português significa: Comitê de
Normas Internacionais de Contabilidade) vem desempenhando
um papel crucial no processo de harmonização internacional da
Contabilidade, emitindo pronunciamentos internacionais que
falam sobre várias matérias contábeis. Por outro lado, nos
Estados Unidos, há o FASB (sigla em inglês que em português
significa: Junta de Normas de Contabilidade Financeira),
também reconhece a necessidade de unificar a Contabilidade
Mundial, mas tem como plano, se basear em procedimentos já
utilizados nos EUA, estipulados pelo próprio FASB.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
No Brasil estas normas são ditadas pela Comissão
de Valores Mobiliários (CVM), na qual a Lei
11.638/07 e Lei 11.941/09 resultado da
conversão em lei da Medida Provisória nº 449, de
3.12.2008 (“MP 449/08”) são instruções que faz
parte do esforço pela convergência entre os
padrões contábeis locais e internacionais para
que investidores e analistas possam ter
parâmetros de comparação unificados.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Para Yano (2008), a nova lei visa a inserção total das
companhias abertas no processo de convergência
contábil internacional, aumentando o grau de
transparência das demonstrações financeiras em
geral.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Entre os objetivos da Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09, além
de alterar artigos da Lei nº 6.404/76 é de atualizá-la ao
mundo de negócios, com isso, a Legislação brasileira
busca uma maior transparência às atividades
empresariais brasileiras, além de visar à inserção total
das companhias abertas brasileiras no processo de
convergência contábil internacional.
Alguns dos principais avanços das Lei 11.638/07 e Lei
11.941/09, em termos de práticas contábeis é a adequação
do Balanço Patrimonial a estrutura internacional.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
De acordo com Marion,
Com o advento da Lei nº 11.638/07, no Patrimônio Líquido
desaparecem as Reserva de Reavaliação, Prêmio de Emissão de
Debêntures e por Doações e Subvenções para Investimento. As
Reservas de Reavaliação eram as contrapartidas de aumentos de
valor atribuídos a elementos do Ativo Permanente em virtude de
novas avaliações. Todavia, esta prática, que durou até 2007, deixa de
existir, por força legal, por não ser uma norma internacional. Ou
seja, nenhum país tem esta prática. A Lei nº 11.638/07 visa conduzir
a Contabilidade brasileira às Normas Internacionais de
Contabilidade (2010 p. 49).
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Segundo ainda Marion,
Conforme a Medida Provisória nº 449/08 e a Lei nº 11.941/09, as
Sociedades Anônimas e empresas de grande porte devem efetuar,
com base na natureza de suas operações, a apresentação de Ativo e
Passivo Circulante e Não Circulante em separado no próprio balanço
(2010 p. 51).
Estrutura do Balanço Patrimonial segundo a Lei 6.404/76 x Lei
11.941/09.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ATIVO
ANTES DEPOIS
ATIVO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
ATIVO PERMANENTE
• INVESTIMENTO 
• IMOBILIZADO
• DIFERIDO
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
• REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
• INVESTIMENTO 
• IMOBILIZADO
• INTANGÍVEL
Quadro 01: Balanço Patrimonial, grupo do ativo
Fonte: Adaptação das Leis 11.638/07 e Lei 11.941/09
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
PASSIVO
ANTES DEPOIS
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
RESERVA DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• CAPITAL SOCIAL
• RESERVA DE CAPITAL
• RESERVA DE REAVALIAÇÃO
• RESERVAS DE LUCROS
• LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
• EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
• RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• CAPITAL SOCIAL
• RESERVA DE CAPITAL
• AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
• RESERVAS DE LUCROS
• AÇÕES EM TESOURARIA
• PREJUIZOS ACUMULADOS
Quadro 01: Balanço Patrimonial, grupo do ativo
Fonte: Adaptação das Leis 11.638/07 e Lei 11.941/09
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
DRE – DEMONSTRAÇÃO DE 
RESULTADO DE EXERCÍCIOS
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A DRE é uma demonstração contábil dinâmica pois acumula
valores de todo período, é composto por contas de caráter
transitório, ou seja, contas de receitas e despesas. Essa
demonstração consiste num confronto entre receitas e
despesas, se as receitas foram maiores, o resultado será lucro,
ao passo que se as despesas foram maiores o resultado será o
prejuízo. Tanto o lucro como os prejuízos serão incorporados no
balanço Patrimonial no grupo do Patrimônio Líquido através da
conta de reservas de lucros ou prejuízos acumulados. Por tanto,
a DRE mostra a situação econômica da empresa, ou seja
capacidade de gerar lucros, enquanto o Balanço.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Patrimonial demonstra a situação financeira da
empresa, ou seja, capacidade de pagamento. O
balanço patrimonial deve ser apresentado
juntamente com a DRE pois os dois se
complementam, pois o balanço demonstra a situação
financeira e a DRE a situação econômica da empresa.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
REPRESENTAÇÃO GRAFICA DA DRE
RECEITA BRUTA OPERACIONAL
(+) Vendas de Produtos e Serviços
(-) Vendas Canceladas
(-) Descontos Concedidos
(-) Impostos incidentes sobre vendas (Pis, Cofins, Iss, Icms, IPI
(=) Receita Líquida operacional
CMV (Custo de Mercadorias Vendidas)
Lucro Bruto Operacional
DESPESAS OPERACIONAIS
(-) Despesas Administrativas
(-) Despesas Financeiras
(-) Despesas com Impostos e Taxas
(-) Despesas de Depreciação(-) Despesas Diversas
(+/-) Despesas de Correção Monetárias
 (+) Saldo credor de correção monetária
 (-) Saldo devedor de correção monetária
(=) Lucro Líquido Operacional
RESULTADOS EVENTUAIS
(+) Receitas Eventuais
(-) Despesas Eventuais
(=) Lucro Antes da Contribuição Social Sobre Lucro (CSSL)
(-) Despesas com CSSL (Provisão de CSSL)
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
(-) Despesas com IRPJ (Provisão de IRPJ)
(=) Lucro Líquido do Exercício
Deduções da
Receita
Bruta
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ANÁLISE DAS 
DEMONSTRAÇÕES 
FINANCEIRAS
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
É comum afirmar que análise de balanços ou análise
das demonstrações contábeis é tão antiga quanto à
própria contabilidade.
Se imaginarmos na época dos primórdios, podemos
verificar que os mesmos por mais simples que fosse
faziam a análise de seus produtos e rebanhos em
quantidade, por exemplo:
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Um pastor no primeiro ano possuía 10
cabeças de carneiros e no segundo anos ele
tinha 15 cabeças de carneiros.
PRODUTOS INVENTÁRIO 
INÍCIAL
INVENTÁRIO 
FINAL
AUMENTO
CABRAS 10 15 50%
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A análise de variação de riqueza realizada
entre a comparação de dois inventários em
momentos distintos nos leva a um primeiro
sintoma de que a afirmação “Análise e tão
antiga quanto a própria contabilidade” é
possível.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
É no final do século XIX que os banqueiros
americanos começaram a solicitar os
primeiros balanços patrimoniais as empresas
que desejavam contrair empréstimos. É
prática relativamente comum o banqueiro
analisar o relacionamento entre os valores a
receber e os valores a pagar de cada
empreendimento a fim de determinar com
mais base o risco envolvido em conceder
empréstimos a empresa.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Numa economia de mercado bastante desenvolvido,
uma razoável parcela dos motivos que levam o
investidor a adquirir ações de empresas, reside nos
resultados da análise realizada com relação aos
balanços das empresa e avaliação das perspectivas
dos empreendimentos. A abertura capital por parte
das empresa possibilitando a participação de
pequenos e grande investidores como acionistas,
leva-os a escolha de empresas mais bem sucedidas,
tornando-se a análise de balanços um instrumento
de grande importância e utilidade para tomada de
decisão.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Mas, por um lado uma boa análise de balanço é
importante para os credores, investidores em geral,
agências governamentais, acionistas, etc. ela não é
menos necessária para a gerência. Para a gerência, a
análise de balanço faz mais sentido quando, além de
sua função de informar o posicionamento relativo e a
evolução de vários grupos contábeis, também serve
como um painel de controle para os administradores.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Alguns administradores chegam a admitir que a
mesma deveria montar um verdadeiro sistema de
informação, não somente no que se refere aos
concorrentes, mas também no que se refere a todos
os grupos de pessoas e interesses externos à
empresa que possam ter ou vir a ter influência sobre
a empresa em virtude de mudanças em suas
orientações e comportamentos.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A expressão “Análise de Balanços” deve ser
entendida em sentido amplo, incluindo as
principais demonstrações adicionais que sejam
necessários. É necessário estarmos atentos ao
fato de que a Análise de Balanços é uma arte, pois
não existe um roteiro padronizado que leve
sempre às mesmas conclusões, dentro das
mesmas circunstâncias. Adicionalmente, a análise
de balanços, pela sua natureza financeira,
apresenta limitações, as quais serão sempre
lembradas.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ANÁLISE 
HORIZONTAL
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A análise horizontal tem como finalidade
apontar o crescimento dos itens dos
balanços e das demonstrações de resultados
através dos período, a fim de caracterizar
tendências.
Tomamos por base a análise horizontal de
séries de vendas, custo de vendas e
resultado, suponhamos por exemplo, a
seguinte evolução.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
EM R$
ANOS 2005 2006 2007 2008 2009
(+) VENDAS 100 107 115 123 132
( - ) CUSTOS DAS VENDAS 70 76 83 91 99
( = ) LUCRO BRUTO 30 31 32 32 33
A tabela de uma análise horizontal sempre é realizada em
termos de índices. O índice de ano estabelecido com base
da série é 100 e os valores dos anos seguintes são
expressos em relação ao índice base, 100. assim, sendo
tomando a base o ano 2005 com base 100. Obviamente, o
segundo ano 2006 é expresso pelo índice 107, o terceiro
ano 2007 (sempre em termos do ano 2005 que é base 100)
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ANÁLISE 
VERTICAL
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A análise vertical é extremamente
importante, pois avalia a estrutura de
composição das contas contábeis e a suas
evoluções no tempo.
Suponhamos que a empresa ATALAIA SA,
apresentou o seu balanço patrimonial
conforme os valores em moeda corrente
brasileira:
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ANOS 2006 AV 2007 AV 2008 AV 2009 AV
Disponibilidade 20 6 15 4 10 2 8 2
Duplicatas a Receber CP 90 27 85 20 20 5 22 4
Estoques 60 18 80 19 110 25 130 24
Duplicatas a Receber LP 10 3 20 5 25 6 30 6
Imobilizados 150 44 200 48 250 57 300 56
Investimentos 5 1 15 4 15 3 30 6
Diferidos 3 1 5 1 10 2 12 2
Total do Ativo 338 100 420 100 440 100 532 100
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Dentro dos itens podemos verificar que as
disponibilidades diminuíram em relação a sua
participação em 2006 que era de 6% passando para
1999 para 1,50%, o que pode ser ótimo para a
empresa, pois mostra a variabilidade de administrar
seus disponíveis. Os estoques sofreram acréscimos
de 18% em 2006 para 19% em 2007 para 25% em
2008 e 24% em 2009, porém acima do nível inicial. E
interessante estarmos investigando o porquê deste
aumento, com quais fundos foi aumentada esta
participação dos estoques. Este aumento pode ter
sido pela melhoria fundamental de sua
administração das disponibilidades.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A análise de balanços vertical revela mais áreas
de problemas a serem investigados do que
soluções. Entretanto o Contador ou
Administrador ou Gerente, poderá discernir uma
série de fatores que motivaram certo
comportamento e aponta-los para uma
investigação. Não podemos esperar, todavia,
resultados imediatos, como conseqüência de
uma análise, a não ser em casos extremamente
evidentes.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ANÁLISE DE 
LIQUIDEZ E DO 
ENDIVIDAMENTO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A análise de balanços encontra seu ponto
mais importante no cálculo e avaliação do
significado de quocientes, relacionado
principalmente itens e grupos do balanço e
da demonstração do resultado. A análise
financeira por quociente é um dos mais
importantes desenvolvimento da
contabilidade.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
O analista externo à empresa normalmente
estará de posse dos balanços,
demonstrativos operacionais e outras
poucas informações adicionais, ao passo
que o analista interno conta com uma gama
muito grande de informações precisas para
a tomada de decisão.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
O uso de quocientes tem como principal
finalidade permitir ao analista extrai tendências
e comparar os quocientes com padrões
preestabelecidos. Afinalidade de análise é,
mais do que retratar o que aconteceu no
passado, fornecer algumas bases para inferir o
que poderá estar acontecendo no futuro bem
próximo.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A análise de liquidez e do endividamento
engloba os relacionamentos entre contas
que refletem uma situação estática de
posição de liquidez ou o relacionamento
entre fontes diferenciadas de capital. Na
verdade, liquidez e rentabilidade interagem
uma sobre a outra, levando a uma
determinada configuração empresarial.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
PRINCIPAIS QUOCIENTES DE LIQUIDEZ
a) Liquidez Imediata = Disponibilidades___
Passivo Circulante
b) Liquidez Corrente = Ativo Circulante
Passivo Circulante
c) Liquidez Seca = Ativo Circulante – Estoques
Passivo Circulante
d) Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realiza. A Lp
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
COMPOSIÇÃO DO 
ENDIVIDAMENTO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A analise da composição do endividamento
também é bastante significativa:
a) Endividamento de Curto Prazo,
normalmente utilizado para financiar o
Ativo Circulante;
b)Endividamento de Longo Prazo,
normalmente utilizado para financiar o
Ativo não Circulante.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A proporção favorável seria de maior
participação de dívidas a Longo Prazo,
proporcionando a empresa tempo maior para
gerar recursos que saldarão os
compromissos. Expansão e modernização
devem ser financiadas com recursos a
Longo Prazo e não pelo Passivo Circulante,
pois os recursos a serem gerados pela
expansão e modernização virão a Longo
Prazo.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Se a composição do endividamento apresentar
uma significativa concentração no Passivo
Circulante (Curto Prazo), a empresa poderá ter
reais dificuldades num momento de reversão de
mercado. Na crise, ela terá poucas alternativas:
Vender seus estoques na base de uma
“Liquidação Forçada”, ou seja a qualquer preço;
Assumir novas dívidas a Curto Prazo que
certamente terão juros altos, o que aumentará as
despesas financeiras.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Se a concentração fosse a Longo Prazo, a
empresa, num momento de revés, teria mais
tempo para replanejar a sua situação, sem
necessidade de desfazer-se dos Estoques a
qualquer preço.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
1º) Participação de capitais de terceiros sobre
recursos totais:
Capital de Terceiros____________ X 100
Capital de Terceiros + Capital Próprio
Expressa a porcentagem que o endividamento
representa sobre os fundos totais.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
2º) Garantia do Capital Próprio ao Capital de
Terceiros:
Capital Próprio____ X 100
Capital de Terceiros
Expressa em valores a garantia ao capital de
terceiros oferecida pelo capital próprio.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
3º) Composição do Endividamento
Passivo Circulante___ X 100
Capital de Terceiros
Expressa a composição do endividamento total ou
qual a parcela que se vence a curto prazo, no
endividamento total.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ÍNDICES DE 
RENTABILIDADE
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Até o momento estudamos de índices que tratam de
aspectos financeiras da análise da empresa. Daqui
para frente, vamos tratar de aspectos econômicos na
análise empresarial. Portanto, a nossa atenção estar
voltada na concentração da empresa em gerar
resultados.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Estaremos com atenção voltada para a
rentabilidade da empresa, para o seu
potencial de vendas, para sua habilidade em
gerar resultados, para evolução das
despesas, etc.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Afirmar por exemplo que o Carrefour teve um lucro,
digamos de R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões),
em 2004, ou que o Supermercado do Vizinho, teve
um lucro de R$ 200.000,00 (duzentos mil) em 2004,
pode impressionar no sentido de que todo mundo
vai perceber que a Carrefour é uma empresa muito
grande e a outra muito pequena, e só, não refletirá,
todavia, qual das duas deu maior retorno.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Temos com objetivo, então, é calcular a taxa de lucro, isto
é, comparar o lucro em valores absolutos com valores que
guardam alguma relação com o mesmo.
A combinação de itens do Ativo é que gera Receita para a
empresa. Na verdade, o Ativo significa investimentos
realizados pela empresa no sentido de gerar receita, e, por
conseguinte o Lucro. Deste modo, poderemos obter a Taxa
de Retorno Sobre Investimentos. Demonstrando o poder
de ganho da empresa, ou seja, quanto ela ganhou por cada
Real investido.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Podemos também no ponto de vista do empresário,
demonstrar o retorno sobre o capital investido no
empreendimento. Pois os recursos investidos por
eles, estão evidenciados no Patrimônio Líquido da
empresa. Assim podemos calcular a Taxa de Retorno
Sobre o Patrimônio Líquido.
Poderemos também calcular a Margem de Lucros
que evidencia o quanto a empresa ganha por
cada Real vendido.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Aspectos a serem observados no cálculo da
rentabilidade:
Quando compararmos lucro com Ativo, ou lucro
com Patrimônio Líquido, devemos considerar dois
aspectos:
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Muitos conceitos de Lucros
poderão ser utilizados: Lucro
Líquido, Lucro Operacional,
Lucro Bruto, etc. É
imprescindível que o numerador
seja coerente com o
denominador. Se utilizarmos o
Lucro Líquido no numerador,
utilizaremos o Ativo total no
denominador. Utilizando o Lucro
Operacional no numerador,
utilizaremos o Ativo Circulante
(Ativo Operacional) no
denominador;
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Tanto o Ativo como o Patrimônio Líquido, utilizados no
denominador para cálculo da Taxa de retorno, deverão
ser o médio:
Ativo Médio = Ativo Inicial + Ativo Final
2
Patrimônio Líquido Médio = PL Inicial + PL Final
2
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
A razão é bem simples, pois, nem o Ativo final e nem o
Ativo Inicial geraram o resultado, mas a média do Ativo
utilizado no ano. Idem para o Patrimônio Líquido.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Taxa de Retorno Sobre Investimentos
(Do ponto de vista da empresa)
TRI = Lucro Disponíveis para acionistas ordinários
Ativo Total
Poder de ganho da empresa: Para cada R$ 1,00 investido há
um ganho de R$ ?? de dinheiro.
Isto significa que em média, haverá uma demora de X ano e
X meses aproximadamente para que a empresa obtenha de
volta o seu investimento (100% / Valor em %), ou seja, o
pay back do investimento total é calculado dividindo-se
100% pelo TRI.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido
(Do ponto de vista dos proprietários)
TRPL = Lucro disponíveis para acionistas ordinários
Patrimônio Líquido
Poder de ganho dos proprietários = Para cada R$ 1,00
investido pelos proprietários há um ganho de R$ X Valor.
Isto significa, em média, que demorará X anos e Y meses
aproximadamente para que os proprietários recupere seus
investimentos.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Margem de Lucro sobre Vendas
a) Margem Bruta = Lucro Bruto _
Vendas Líquidas (Receita Líq.c/ Vendas)
Para cada R$ 1,00 vendido a empresa ganha R$ X em 200x,
que irão remunerar as despesas e os proprietários da
empresa.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
b) Margem Operacional = Lucro Operacional
Vendas Líquidas
Para cada R$ 1,00 vendido a empresa ganha R$ X em 200X,
de lucro operacional.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
c) Margem Líquida(ML):
Revela a margem de lucratividade obtida pela empresa
em função do seu faturamento, isto é, quanto a empresa
obteve de lucro líquido para cada real vendido. Indica o
percentual da Receita Operacional Líquida que restou
após deduzidas todas as despesas e computados os
resultados não operacionais, a provisão para o imposto
de renda e as participações estatutárias.
Margem Líquida = Lucro Líquido X 100
Receita Operacional Líquida
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Exprime o quanto do Ativo Permanente da empresa é
financiado pelo Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa
forma, a maior ou menor dependência de aporte de
recursos financeiros para a manutenção de seus negócios.
Imobilização do Patrimônio Líquido: Ativo Permanente _
Patrimônio Líquido
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (IPL):
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ÍNDICES PARA ANÁLISE DO VALOR ECONÔMICO DA
EMPRESA
Neste tópico iremos abordar os principais índices
utilizados para avaliar o valor econômico de uma
empresa e como interpretá-los.
Serão divididos nos seguintes tópicos:
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ÍNDICES DE AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Para as empresas constituídas sob a forma de sociedade
por ações, e principalmente para aquelas que têm esses
ativos cotados em bolsas de valores, é fundamental o
acompanhamento do preço das ações. Esses indicadores,
de um modo geral, são mais utilizados por pessoas de
fora da empresa. Entretanto, é necessário um
acompanhamento interno, objetivando sempre
acompanhar a visão que o mercado tem da empresa,
para possíveis futuras tomadas de recursos do mercado,
por meio de subscrição de ações ou debêntures
conversíveis em ações.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Valor Patrimonial da Ação (VPA):
Tem por objetivo atribuir um valor para cada ação. Nesse
caso, o valor é representado por uma avaliação a valores
contábeis.
Valor Patrimonial da Ação: Patrimônio Líquido _
Quantidade de Ações do Capital Social
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Lucro por Ação (LPA):
Este índice deve ser obrigatoriamente apresentado pelas
Sociedades por Ações após o Lucro Líquido na
Demonstração do Resultado do Exercício. A finalidade do
LPA é saber quanto cada ação ganhou no exercício
analisado. Esse indicador será utilizado na composição da
fórmula da relação preço/lucro. Em termos de
rentabilidade, o LPA tem o mesmo significado que a
rentabilidade do Capital Próprio.
Lucro por Ação: Lucro Líquido _
Quantidade de Ações do Capital Social
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Dividendos por Ação (DPA):
Indica o quanto realmente a ação rendeu em termos
financeiros para o acionista. O LPA mede o resultado
econômico do investimento. Os dividendos por ação (DPA)
representam o real encaixe de numerário no exercício. A
diferença entre o LPA e o DPA representa o LPA não
distribuído, retido na empresa.
Dividendos por Ação: Dividendos Propostos _
Quantidade de Ações do Capital Social
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Valor de Mercado da Ação
Fornece uma avaliação de como os investidores vêem o
desempenho da empresa. Relaciona o valor de mercado das
ações da empresa ao seu valor contábil, estritamente contábil.
Para calcular o índice da empresa, primeiramente deveremos
encontrar o valor contábil por ações
Valor contábil por ações ordinárias: Patrimônio Líquido _
Número de ações ordinárias em circulação
Índice de valor de mercado/valor contábil: Preço de mercado por ação ordinária _
Valor contábil por ações ordinárias
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Relação Preço/Lucro (P/L):
O objetivo deste indicador é mostrar em quanto tempo
haverá o retorno do capital sobre o valor patrimonial da
ação. Dependendo da instabilidade conjuntural da
economia, os prazos de retorno esperados são ainda
reduzidos. Economias estáveis admitem prazos maiores.
Relação Preço/Lucro: Valor Patrimonial da Ação (VPA)
Lucro por Ação (LPA)

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