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GEOGRAFIA DO ESTADO DO MARANHÃO

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Noções de Geografia do Estado do Maranhão 
Central de Atendimento: (91) 983186353 ou pelo site: www.apostilasautodidata.com.br Página 1 
 
1.1 Características geográficas do 
Maranhão, área, relevo, clima, recursos 
naturais, problemas ambientais 
 
 
Chapada das Mangabeiras: ponto mais algo do Maranhão 
 
Informações sobre a Geografia do 
Maranhão 
 
 
Localização Geográfica: região Nordeste do 
Brasil 
 
Limites geográficos: Oceano Atlântico (norte); 
Piauí (leste); Tocantins (sul e sudoeste); Pará 
(oeste). 
 
Área: 331.983,3 km² 
 
Fronteiras com os seguintes estados: Piauí, 
Tocantins e Pará. 
 
Clima: tropical 
 
Relevo: costa recortada (norte); planície 
litorânea com presença de dunas e planalto na 
região interior do estado. 
 
Vegetação: Mata dos Cocais (leste); mangues 
na região litorânea, Floresta Amazônica (oeste) e 
Cerrado no sul. 
 
Ponto mais alto: Chapada das Mangabeiras 
(804 metros) 
 
Cidades mais populosas: São Luís (capital), 
Imperatriz, São José de Ribamar e Timon. 
 
Principais recursos naturais 
(minérios): calcário, ouro, cobre, gipsita, 
diamante e argila. 
 
Principais rios: das Balsas, Itapecuru, Gurupi e 
Mearim. 
 
Principais problemas ambientais: poluição do 
ar na capital (São Luís), desmatamento, erosão do 
solo e poluição de rios. 
 
 
 
 
 O Maranhão é uma das 27 unidades 
federativas do Brasil. Localiza-se no extremo oeste 
da Região Nordeste. Limita-se com três estados 
brasileiros: Piauí (leste), Tocantins (sul e sudoeste) e 
Pará (oeste), além do Oceano Atlântico (norte). Sua 
área é de 331 937,450 km², sendo o segundo maior 
estado da Região Nordeste do Brasil e o oitavo maior 
estado do Brasil. Tem uma população de 6 794 298 
habitantes. Em termos de produto interno bruto, é o 
quarto estado mais rico da Região Nordeste do Brasil 
e o 16º estado mais rico do Brasil. 
A capital e cidade mais populosa do 
Maranhão é São Luís. Outros municípios com 
população superior a cem mil habitantes são 
Imperatriz, São José de Ribamar, Timon, Caxias, 
Codó, Paço do Lumiar, Açailândia e Bacabal. 
Com redução de altitudes e regularidade da 
topografia, é apresentado um relevo modesto, 
superior a 90% da superfície inferior a 300 metros. 
Tocantins, Gurupi, Pindaré, Mearim, Parnaíba, 
Turiaçu e Itapecuru são os rios mais importantes e 
pertencem às bacias hidrográficas do Parnaíba, do 
Atlântico Nordeste Ocidental e do Tocantins-
Araguaia. As principais atividades econômicas são a 
indústria (o trabalho de transformar alumínio e 
alumina, alimentícia, madeireira), os serviços, o 
extrativismo vegetal (babaçu), a agricultura 
(mandioca, arroz, milho) e a pecuária. 
Geomorfologia e hidrografia 
Como a topografia do relevo do Maranhão é 
plana, são pertencentes ao estado 75% do território 
inferiores a 200m de altura e somente dez por cento 
superiores a 300m. As duas unidades 
geomorfológicas são: a baixada litorânea e o 
planalto. A baixada litorânea é dominada por um 
relevo cujos acidentes geográficos são colinas e 
tabuleiros, que se dividem em arenitos que 
pertencem à série Barreiras. Em algumas partes que 
ficam no litoral, incluindo a ilha de Upaon-Açu, que se 
situa no coração do que os geógrafos chamam de 
Golfão Maranhense, o alcance desse relevo vai em 
direção à linha da costa. Nas demais, o mar separa o 
golfão maranhense através de uma faixa de terrenos 
que são planícies, tendo sujeição à ocorrência de 
inundações no período chuvoso. É a planície 
litorânea propriamente dita, que no fundo do golfão 
passa a se denominar Perises. Na parte oriental do 
golfão maranhense, são assumidos por esses 
Noções de Geografia do Estado do Maranhão 
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terrenos o caráter da amplitude dos areais com 
formações dunares, que por elas é integrada a 
região litorânea entre a costa dos Lençóis e a baía 
de Tutóia. 
É ocupado pelo planalto a totalidade do 
interior do estado cujo relevo é de um tabuleiro. É 
apresentado pelo planalto um conjunto feito de 
chapadões que se dividem em terrenos de 
sedimentação (arenitos xistosos e folhelhos). Perto 
do golfão maranhense são alcançadas pelas 
elevações somente as altitudes entre 150 e 200m; 
na extremidade sul, entre 300 e 400m; e perto do 
divisor de águas, entre as bacias hidrográficas do 
Parnaíba e do Tocantins, são atingidas as cotas 
altimétricas de 600m. São delimitados pelos 
talvegues do planalto os chapadões uns dos outros 
através da profundidade de entalhes, e por isso são 
apresentados pelos chapadões as escarpas de 
difícil subida que contrastam com a regularidade do 
topo. 
A quase totalidade das bacias hidrográficas 
do estado é feita da parte meridional para a parte 
setentrional por meio da quantidade de rios 
independentes que deságuam no oceano Atlântico: 
Gurupi, Turiaçu, Pindaré, Mearim, Itapecuru e 
Parnaíba. Na parte sul-ocidental do estado uma 
pequena parte das águas escoadas dirige-se para a 
parte ocidental. São integrados no sudoeste 
pequenos afluentes que deságuam na margem 
oriental do rio Tocantins. Veja a lista de rios do 
Maranhão. 
Os rios que banham o Estado do Maranhão 
pertencem, em sua maioria, à bacia do Norte e 
Nordeste, que ocupa área de 981.661,6 km2. Dela 
faz parte o rio Parnaíba, o maior entre os que 
banham o Estado do Maranhão, localizado na 
fronteira com o Estado do Piauí, e os rios Gurupi e 
Grajaú. O rio Tocantins corre ao sul, delimitando 
grande parte da fronteira do Maranhão com o 
Estado do Tocantins. Destacam-se ainda os rios 
Mearim, Itapecuru, Pindaré e Turiaçu, como os 
mais importantes do Estado. 
Lista de Rios do Maranhão 
Rio Gurupi 
Rio Itapecuru 
Rio Mearim 
Rio Munim 
Rio Parnaíba 
Rio Pindaré 
Rio Tocantins 
Rio Turiaçu 
O regime de chuvas é essencialmente 
tropical, do tipo equatorial, com dois períodos bem 
nítidos – um chuvoso (verão e outono) e outro seco 
(inverno e primavera) . Deficiências hídricas 
(necessidade potencial de água) anuais entre 500 
mm a 800 mm , com duração de secas de até nove 
meses, embora a duração média do déficit hídrico 
tenha características de 6 a 9 meses, prolongando-se 
em anos de seca severas. Valores de excedente 
hídrico de 600 a 0 mm, decrescendo 
respectivamente, de norte para sul, dessa área. 
Um dos parâmetros mais importantes para 
manutenção do equilíbrio biológico ambiental é a 
evapotranspiração potencial anual. Na área da ASD 
no território maranhense, apresenta valores médios 
superiores a 1550 mm . 
As temperaturas são elevadas e uniformes 
ao longo do ano, como em todo o Estado. Mas na 
região do Panorama, sobre interferências de fatores 
como, a variação latitudinal e características de 
cobertura das associações vegetais. Favorecendo a 
ocorrência de temperaturas das mais elevadas no 
Maranhão, com médias em torno ou superiores a 35, 
6º C, no trimestre out-nov., época de seca . 
Dentro dessas condições a classificação 
climática nas ASD e NSD no Maranhão 
correspondem a: 
 Clima úmido, na variação Subúmido 
úmido (C2) de moderada a grande deficiência de 
água (parte N). 
 Climas secos, na variação Subúmido 
seco (C1) com pouco a moderado excesso de água 
predominantemente, e área restrita, com grande 
excesso de água(maior parte da área). E na variação 
Semi-árida (D) com pouco ou nenhum excesso de 
água (em faixa do extremo SE) . 
Na região leste do Estado do Maranhão o 
índice pluviométrico, atrelado à classificação e à 
disposição estrutural regional das rochas, somado ao 
arranjo textural e a composição mineralógicadas 
rochas, constituem-se nos fatores condicionantes no 
comportamento e na distribuição das águas, da 
vegetação e do clima. 
A princípio é possível associar que a 
presença dominante de rochas sedimentares 
areníticas-sílticas, porosas e permeáveis, 
constituindo relevos tabular ou pouco dissecado, 
formando tabuleiros, platôs, chapadas e serras, 
estabelece condições naturais que propícia 
excelentes taxas de infiltrações, possibilitando a 
formação de boas áreas de recargas e a 
conseqüente presença de rios perenes e o 
favorecimento de produção de condições naturais 
sub-úmidas, sub-úmidas secas e a instalação da 
vegetação de savana (cerrado). 
Estas condições geológicas-geomorfológicas 
presentes no “Leste Maranhense” associam-se 
aquelas relacionadas aos processos tectônicos e 
morfogenéticos de evolução da bacia sedimentar do 
Parnaíba , e as influências paleoclimáticas de 
períodos geológicos mais recentes . 
Tais condições levaram a formação de 
morfoestruturas em superfície dominada por trelevo 
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tabulares , com altitude variada, chegando a 300m 
no alto curso de alguns rios, descendo, 
progressivamente, a algumas dezenas de metros 
para o norte e leste, quando frequentemente são 
recobertos por depósitos da Formação Barreiras. 
Nesse contexto, é possível identificar na 
região da ASD e NSD maranhense, dois cenários 
pouco distintos. O primeiro associado à presença 
dominante de rochas sedimentares areníticas-
sílticas, porosas e permeáveis, a relevos tabular e 
sub-tabular pouco dissecado, formando tabuleiros, 
platôs, chapadas e serras e, estabelecendo 
condições propícias a excelentes taxas de 
infiltrações, com formação de boas áreas de 
recargas e conseqüentemente, presença de rios 
perenes.O que propiciou a constituição de ambiente 
relativamente úmido, com presença da vegetação 
de savana ou cerrado. 
O segundo caracterizado pela presença 
dominante de rochas sedimentares argilosas-
químicas, impermeáveis, em relevo fragmentado, 
ondulado e ou plano. Oferecendo baixa ou 
nenhuma condição de infiltração da água, 
impossibilitando a formação de áreas de recarga, e 
impondo condições restritivas ao ambiente, como o 
cenário de rios intermitentes a efêmeros. Permitindo 
o estabelecimento de condições naturais de seca, 
com vegetação savana-estépica ou caatinga. 
Os dois cenários acima retratados para a 
região “Leste Maranhense” podem ser visto em 
áreas similares ao polígono formado pelos 
municípios de Chapadinha-Mata Roma-Anapurus-
Buriti e os municípios de Barão de Grajaú-São João 
dos Patos-Pastos Bons- Nova Iorque, 
respectivamente. 
O primeiro cenário apresenta-se em 
ambiente geológico arenítico das Formações 
Itapecuru e Barreiras, com transição para pequenos 
espaços ondulados e ou dissecados, ricos em 
argilas das Formações acima citadas, ou em 
especial quando da Formação Codó. Que por sua 
natureza essencialmente argilosa, produz sempre 
faixas de tensão ecológica, com “clímax edáfico” de 
vegetação savana estépica ou caatinga . 
No segundo polígono, o substrato é 
constituído essencialmente por rochas argilosas, 
químicas, impermeáveis a pouco permeáveis das 
Formações Poti-Piauí, Pedra de Fogo, Motuca e 
Pastos Bons. A cobertura vegetal é uma mistura 
muito complexa exclusiva dos climas, quentes, 
semi-áridos se destacando na paisagem, áreas da 
caatinga , que por vezes apresentam aspecto 
lenhoso decidual, espinhoso e por formas 
biológicas com adaptações xeromórficas. Trata-se 
de um cenário onde características de clímax 
climática seco, estão presente, e a ele encontram-
se associadas ações perturbadoras antropogênicas, 
combinando fatores e condições de mal 
gerenciamento para produzir desertificação . 
Os rios e riachos na região “Leste 
Maranhense” estão inseridos nas bacias 
hidrográficas dos rios Preguiças, Munim, Itapecuru e 
Parnaíba. 
Clima e vegetação 
No Maranhão, existem três tipos distintos de 
clima: o tropical superúmido de monção, o tropical 
com chuvas de outono e o tropical com chuvas de 
verão. São apresentados pelos três as semelhanças 
que existem entre os três regimes térmicos, com 
elevação das temperaturas médias anuais, que 
oscilam perto de 26 °C, mas são diferentes quanto ao 
comportamento das chuvas. Pelo primeiro tipo, que 
domina no oeste do estado, são apresentados a 
maior elevação dos totais (mais de 2 000 mm ao 
ano); é apresentado pelos outros dois pouca chuva 
(entre 1 250 e 1 500 mm ao ano) e estação seca com 
boa marcação, e são diferentes entre si, como é 
indicado pelo seu próprio nome, pela época em que 
caem as chuvas. Os verões são quentes, com 
máximas ultrapassando os 40 °C com frequência, e 
no inverno, que coincide com a estação seca, as 
temperaturas podem chegar próximo dos 10 °C em 
cidades do sul maranhense, configurando assim, 
uma grande amplitude térmica. 
A cobertura vegetal do Maranhão é composta 
basicamente de floresta, campos e cerrados. São 
ocupadas pelas florestas a totalidade da porção 
norte-ocidental do estado, isto é, muitas partes estão 
situadas na parte ocidental do rio Itapecuru. Nessas 
matas é muito abundante a palmeira do babaçu, 
produto básico do extrativismo vegetal da região. Os 
campos são dominantes ao redor do golfão 
maranhense e no litoral ocidental. São revestidas 
pelos cerrados as regiões leste e sul. No litoral, são 
assumidas pela vegetação feições variadas: campos 
de inundação, mangues e arbustos. 
Relevo 
O relevo maranhense é basicamente dividido 
em duas grandes áreas: a região de planície no litoral 
e a região de planalto nas demais áreas do Estado. A 
planície caracteriza-se pela presença de tabuleiros 
(pequenos platôs) e baixadas alagadiças. Esta região 
de planície chega a avançar, a partir de sua região 
central, em direção ao interior do território. Quanto ao 
planalto, com forma tabular e de formação basáltica a 
partir do mesozóico, há a presença de áreas de 
chapadas, com escarpas que constituem, por 
exemplo,as serras da Desordem, da Canela e das 
Alpercatas. 
 A população indígena do Maranhão está 
entre as mais significativas do país do ponto de vista 
numérico, sendo estimada em pouco mais de 12,2 
mil habitantes. Está dividida em dezesseis grupos, 
sendo que quatorze destes já vivem em áreas 
demarcadas para si pela FUNAI (Fundação Nacional 
do Índio). 
 Como nos demais Estados nordestinos, a 
população maranhense também enfrenta problemas 
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infra-estruturais, como a rede hospitalar 
insatisfatória, em que grande parte dos 
estabelecimentos são mantidos por entidades 
privadas. Outro grave problema social trata-se dos 
conflitos rurais resultados da baixa condição 
econômica dos trabalhadores rurais, destituídos de 
terras próprias para o cultivo e a subsistência. 
 
 
 
extrativismo, agropecuária, indústria 
e comércio. Transportes 
 
As atividades econômicas predominantes 
no Estado do Maranhão são a agropecuária e o 
extrativismo vegetal: o arroz é o principal produto 
agrícola, em conjunto com o milho, a mandioca, o 
feijão e a cana-de-açúcar; o babaçu é o produto de 
extração de extrema importância para a economia 
do Estado, seguido da carnaúba. 
A pecuária regional tem os bovinos, 
caprinos, asininos e suínos entre seus principais 
rebanhos. 
O cultivo agrícola é desenvolvido sobretudo 
nas regiões dos vales do Pindaré e do Mearim. 
Noperíodo entre os anos de 1949 e 1953, a 
pesca maranhense esteve no primeiro lugar em 
termos de produção nacional. Já as atividades 
industriais são restritas; há no Estado a participação 
dos setores industriais alimentícios, madeireiros e 
de processamento de alumínio. 
A economia maranhense foi uma das mais 
prósperas do país até a metade do século XIX. Mas 
após o fim da Guerra Civil Americana, quando 
perdeu espaço na exportação de algodão, o estado 
entrou em colapso, agravado pelo abandono 
gerado pelos governos imperial e republicano; 
somente após o final da década de 1960 no século 
XX o estado passou a receber incentivos e saiu do 
isolamento, com ligações férreas e rodoviárias com 
outras regiões. A inauguração do Porto do Itaqui, 
em São Luís, um dos mais profundos e 
movimentados do país, serviu para escoar a 
produção industrial e de minério de ferro vinda de 
trem da Serra dos Carajás, atividade explorada pela 
Vale. A estratégica proximidade com os mercados 
europeus e norte-americanos fez do Porto uma 
atraente opção de exportação, mas padece de 
maior navegação de cabotagem. 
A economia estadual atualmente se baseia 
na indústria de transformação de alumínio, 
alimentícia, madeireira, extrativismo (babaçu), 
agricultura (soja, mandioca, arroz, milho), na 
pecuária e nos serviços. 
São Luís concentra grande parte do produto 
interno bruto do estado; a capital passa por um 
processo marcante de crescimento econômico, 
sediando mais de três universidades (duas públicas e 
uma privada), além de uma dezena de centros de 
ensino e faculdades particulares. A expansão 
imobiliária é visível, mas o custo de vida ainda é 
bastante elevado e a exclusão social acentuada. Há 
grande dependência de empregos públicos. 
Sua pauta de exportação, em 2012, se 
baseou principalmente em Soja (25,93%), Oxido de 
Alumínio (23,99%), Minério de Ferro (17,54%), Ferro 
Fundido 16,47%) e Alumínio Bruto (5,35%)8 . 
Setor primário 
A agricultura e a pecuária são atividades 
importantes na economia do Maranhão, além da 
pesca, que lhe dá a liderança na produção de 
pescado artesanal do país. Afinal, o estado possui 
640 km de litoral, o segundo maior do Brasil, que 
fornece produtos bastante utilizados na culinária 
regional, como o camarão, caranguejo e sururu. 
O Maranhão aumentou a produção de grãos, 
em 2000, e teve significativo crescimento industrial, 
de acordo com a Sudene. Apesar disso, o estado 
está entre os mais pobres do país. 
O extrativismo constitui-se uma das 
atividades econômicas mais importantes, também 
conhecido como "terra das palmeiras". Entre as 
espécies de palmeiras nativas existentes no Estado, 
as mais significativas do ponto de vista econômico, 
são o babaçu e a carnaúba. Mas também são 
importantes localmente o buriti, a juçara e a bacaba. 
Na composição da economia do Estado também se 
destacam as atividades agropecuárias e as indústrias 
de transformação de alumínio e alumina, alimentícia 
e madeireira. Entre os principais produtos agrícolas 
cultivados encontram-se a mandioca, o arroz, o 
milho, a soja e o feijão. A pecuária desenvolvida no 
Estado do Maranhão incluí, cabeças de gado bovino; 
suínos; caprinos; eqüinos e aves. Existem ainda 
reservas de calcário, que corresponderam a uma 
produção de 330,7 mil toneladas no Estado. 
Babaçu - Palmeira oleaginosa (Orbignya 
martiana) de grande valor industrial e comercial, o 
babaçu é encontrado em extensas formações 
naturais nos Estados do Maranhão e Piauí, 
responsáveis por mais de 90% da produção do País. 
Uma das mais valiosas palmeiras do Brasil, o babaçu 
chega a alcançar 20 metros de altura e possui um 
conjunto de folhas longas, com mais de seis metros 
de comprimento. Os frutos têm a forma de amêndoas 
e podem chegar a 15 cm de diâmetro em sua parte 
mais larga. Do babaçu se extrai a matéria-prima 
utilizada na fabricação de margarinas, banha de 
coco, sabões e cosméticos. O resíduo da extração, 
chamado "torta de babaçu", é útil como forragem 
para o gado. O broto fornece palmito de boa 
qualidade e o fruto, enquanto verde, serve aos 
seringueiros para defumar a borracha. Ao 
amadurecerem, suas partes externas são utilizadas 
Noções de Geografia do Estado do Maranhão 
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como alimentos. O caule se emprega em 
construções rurais e das folhas se fazem coberturas 
para casas ou cestos fabricados no âmbito da 
indústria doméstica. Podem também ser utilizadas 
na fabricação de celulose e papel. Como acontece 
com outros tipos de palmeiras, do pedúnculo 
cortado pode ser extraído um líquido que, 
fermentado, produz bebida alcoólica muito 
apreciada por indígenas da região. 
Setor terciário 
O Maranhão, por ser localizado em um 
bioma de transição entre o sertão nordestino e a 
Amazônia, apresenta ao visitante uma mescla de 
ecossistemas somente comparada, no Brasil, com a 
do Pantanal Mato-Grossense. Possui mais de 640 
km de litoral, sendo, portanto, o estado com o 
segundo maior litoral brasileiro, superado apenas 
pela Bahia. O turismo praticado nele pode ser 
classificado em dois tipos: turismo ecológico e 
turismo cultural/religioso. 
O Maranhão tem o privilégio de possuir, 
devido a exuberante mistura de aspectos da 
geografia, a maior diversidade de ecossistemas de 
todo o País. São 640 quilômetros de extensão de 
praias tropicais, floresta amazônica, cerrados, 
mangues, delta em mar aberto e o único deserto do 
mundo com milhares de lagoas de águas 
cristalinas. Essa diversidade está organizada em 
cinco polos turísticos, cada um com seus atrativos 
naturais, culturais e arquitetônicos. São eles: o polo 
turístico de São Luís, o Parque Nacional dos 
Lençóis Maranhenses, o Parque Nacional da 
Chapada das Mesas, o Delta do Parnaíba e o polo 
da Floresta dos Guarás. 
O Polo turistico de São Luís, localizado na 
ilha Upaon-Açu, que abrange os municípios que 
compõem a Ilha, a capital São Luís, São José de 
Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, e a cidade 
Monumento de Alcântara. 
O Parque dos Lençóis, situado no litoral 
oriental do Maranhão, envolve os municípios de 
Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro 
e Barreirinhas. Seu maior atrativo é o Parque 
Nacional dos Lençóis Maranhenses, belo e 
intrigante fenômeno da natureza, um paraíso 
ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, 
lagoas e manguezais. 
O Parque Nacional da Chapada das Mesas 
é uma área de 160 046 hectares de cerrado 
localizado no Sudoeste Maranhense. Possui 
cachoeiras, trilhas ecológicas em cavernas e 
desfiladeiros, rappel, sítios arqueológicos com 
inscrições rupestres e rios de águas cristalinas. As 
principais cidades do polo são Imperatriz, Carolina 
e Riachão. 
O Delta do Parnaíba é o terceiro maior delta 
oceânico do mundo. Raro fenômeno da natureza 
que ocorre também no rio Nilo, na África, e Mekong, 
no Vietnã. Sua configuração se assemelha a uma 
mão aberta, onde os dedos representariam os 
principais afluentes do Parnaíba, que se ramificam 
formando um grandioso santuário ecológico. Rios, 
flora, fauna, dunas de areias alvas, banhos em 
lagoas e de mar são alguns atrativos que o lugar 
oferece. Localizado a nordeste do estado, na divisa 
com o Piauí. Envolve a região sob influência do Delta 
do Rio Parnaíba, que tem setenta por cento da sua 
área no Maranhão. Tutoia, Paulino Neves e Araioses 
são os principais municípios. Deste último, partem 
excursões turísticas para o delta. 
O polo da Floresta dos Guarás fica na parte 
amazônica do Maranhão, no litoral ocidental do 
estado. Incluído como Pólo ecoturístico por 
excelência, envolve os municípios de Cedral, 
Mirinzal, Cururupu, Guimarães e Porto Rico do 
Maranhão, entre outros.Seu nome deve-se à bela 
ave de plumagem vermelha, comum na região. O 
lugar, que conta com incríveis atrativos naturais e 
culturais, destaca-se como um santuário ecológico, 
formado por baías e estuários onde os rios 
deságuam em meio a manguezais. Entre os maiores 
atrativos turísticos deste polo, está a Ilha dos 
Lençóis, em Cururupu. Outros atrativos: praias de 
Caçacueira, São Lucas e Mangunça; Parcel de 
Manuel Luís, um banco de corais ao alcance apenas 
de mergulhadores profissionais; estaleiros, onde os 
mestres constroem embarcações típicas do 
Maranhão, inteiramente artesanais; pássaros como 
guarás, garças, colhereiros e marrecos. 
O Estado vem apresentando ótimo 
crescimento econômico, por possuir grandes 
recursos que favorecem o crescimento economico , A 
agricultura maranhense é a principal atividade 
econômica do Estado, considerando o seu nível de 
desenvolvimento que ainda é bastante reduzido, 
podemos caracterizar a agricultura maranhense 
como: 
 Arcaica: A maioria dos agricultores 
maranhenses, ainda utilizam sistema de roça de 
herança indígena, utilizando técnicas, recursos e 
instrumentos rudimentares tais como: rotação de 
terra, energia humana e animal, enxada, foice, facão, 
machado, sacho, etc. 
 Policultura de subsistência: Os 
produtos na roça são cultivados sob a forma de 
consórcios e destinados principalmente a 
manutenção da família. 
 Baixa produtividade O modo de uso 
do solo e as técnicas utilizadas proporcionam baixo 
rendimento dos produtos por áreas cultivadas. 
 Dependência da natureza: A 
atividade agrícola do maranhão está condicionada 
aos elementos naturais, como o clima e o solo, assim 
as áreas do solo naturalmente férteis como os vales 
fluviais são mais explorados. 
 Produtos tropicais: Considerando a 
dependência natural do agricultor maranhense aliada 
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a técnicas primitivas, os produtos maranhenses são 
tipicamente tropicais. 
Atividades 
A Roça 
Prática agrícola de origem indígena 
praticada em todo espaço maranhense que 
consiste nas seguintes etapas: 
1. Demarcação da área a ser utilizada 
2. Brocagem devastação das árvores 
de pequeno e médio porte com ao utilização da 
foice ou do facão; 
3. Derruba – consiste no corte das 
árvores maiores com a utilização do machado 
geralmente 10 a 15 dias após a brocagem. 
4. Aceiramento – limpeza do espaço 
contornando o perímetro da área devastada (em 
média 3m) para evitar a propagação do fogo em 
áreas não desejadas: 
5. Queima – realizada em torno de 15 
dias após a derruba, dependendo da situação das 
árvores cortadas (devem estar bem secas), da 
umidade e do vento. 
6. Envaramento ( Coivara ou 
Encoivaramento) – após o esfriamento da área 
queimada, começa a limpeza com a retirada dos 
gravetos não transformadas em cinzas e as estacas 
que serão utilizadas na construção da cerca; 
7. Cercagem – como o pequeno 
agricultor cria animais soltos, a área destinada a 
agricultura é cercada para evitar uma possível 
invasão dos animais; 
8. Plantio – numa roça planta-se sob 
forma de consórcio, vários produtos como milho, 
feijão, mandioca, etc. 
9. Colheita – realizada inicialmente 
com leguminosas (feijão, maxixe, quiabo, etc.) 
depois o arroz e por último a mandioca; 
10. Capoeira – após a colheita do 
último produto a roça é abandona, a porteira é 
aberta e passa a ser alvo de engorda do rebanho; 
O processo de cultivo na roça tem início no 
mês de julho e agosto e encerra após a última 
colheita em maio ou junho. 
A Pecuária 
A pecuária maranhense se caracteriza por 
ser o tipo extensiva, onde os rebanhos são criados 
soltos, pastando naturalmente sem cuidados 
técnicos, apresentando baixa produtividade. 
Os principais rebanhos 
 Bovinos: Criado em todo espaço 
maranhense, este rebanho desempenhou 
importante papel no povoamento do interior do 
Estado. Hoje é o rebanho mais importante 
economicamente, sendo criado por toda a população 
rural, desde o pequeno produtor, onde o gado é 
criado solto, ocupando principalmente as capoeiras o 
centro-leste do Estado, até as grandes fazendas do 
centro-oeste, onde há maiores cuidados e o gado é 
destinado a produção de carne e leite. 
 Suíno: Também criado pelo pequeno 
e grande pecuarista, sendo o segundo principal 
rebanho do Estado, onde nos arredores das maiores 
cidades vem passando por um aprimoramento, 
aumentando a produtividade, no entanto a maior 
criação é do pequeno pecuarista, sendo a mesma 
criada solta, condicionada as pastagens naturais. 
 Caprino e Ovino: Rebanhos sem 
grande expressão na pecuária maranhense, sendo 
voltado mais para o consumo familiar, pois os seus 
produtos são mais raros para o consumidor 
maranhense. A principal área de criação é o centro-
leste do Estado. 
 Bubalino: Rebanho criado nos 
campos alagados da baixada maranhense, fazendo 
do Maranhão o segundo criador nacional. Embora 
não seja explorado comercialmente, o búfalo vem 
assumindo importante papel na produção alimentar, 
apesar do rebanho apresentar ritmo de crescimento 
bastante lento em relação aos demais. 
 Aves Liderado pela galinha este é 
um rebanho que assume um importante papel na 
alimentação do trabalhador urbano de baixa renda, 
pois os baixos custos tem proporcionado a redução 
dos preços em relação às outras fontes. 
 Eqüinos, Muares e Asininos: São 
rebanhos de grande importância no transporte para o 
pequeno trabalhador urbano rural, auxilia a criação 
dos outros rebanhos. 
Localização 
 Bovinos: Mirador,Açailândia, Santa 
Luzia, Imperatriz e Riachão. 
 Suíno: Caxias, Pinheiro, Codó e 
Santa Luzia. 
 Bubalino: Pinheiro, Viana e Cajari. 
 Caprino: Caxias, Chapadinha, Buriti 
e Codó, São Francisco do Ma, Barão de Grajaú. 
 Eqüino: Codó, Caxias e Lago da 
Pedra. 
 Asinino: Caxias, Barra do Corda, 
Bacabal e Lago da Pedra. 
 Muares: Lago da Pedra, Bacabal, 
Barra do Corda e Santa Luzia. 
 Aves: São José de Ribamar, Paço 
do Lumiar, Santa Luzia, Imperatriz e São Luis. 
 
 
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Atividades Extrativistas 
Extrativismo Animal 
Os diferentes Biomas, formações 
litorâneas, estuários, cerrados, campos inundáveis, 
lagos, formações florestais e cocais refletem na 
grande diversidade de espécies na fauna 
maranhense, que retribui na contribuição para 
sobrevivência de muitas espécies vegetais, pois 
têm papel fundamental na origem e recuperação 
pedóloga, assim como são indicadores vivos das 
condições ambientais e produtividade dos 
ecossistemas. 
Pesca 
O Maranhão encontra-se entre os grandes 
pescadores nacionais, embora a atividades 
pesqueira no Maranhão ainda seja praticada de 
forma bastante primitiva com o uso de instrumentos 
artesanais. O litoral maranhense é bastante 
favorável à pesca devido os seguintes fatores: a 
extensão, a grande plataforma continental, 
estuários fluviais, marés e correntes marinhas. 
Todos os municípios costeiros praticam a pesca 
seja junto a costa com as geleiras o barco a remo 
com destaque para a pescada, bagre, serra, corvina 
e tainha, ou em alto mar com pargueiros 
destacando-se cavala, pargo, garaupa, cioba, 
carachimbola capturados principalmente nas 
proximidades bancos de recifes. 
Municípios cuja atividade pesqueira é 
significante: Carutapera, Luis Domingues, 
Godofredo Viana, Cândido Mendes, Turiaçu, 
Bacuri, Cururupu, Cedral, Guimarães,Alcântara, 
São Luis, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, 
Axixá, Morros, Icatu, Primeira Cruz, Humberto de 
Campos, Barreirinhas e Tutóia. 
Além da pesca marinha, o Maranhão 
aproveita também a piscosidade dos rios, igarapés 
e lagos para a atividade pesqueira. A pesca fluvial 
assume o papel de uma atividade a mais para a 
complementação alimentar e aumentar a renda 
familiar da população ribeirinha. Com o uso de 
malhadeira, Zangaria, Tapagem, Curral, rede de 
arrasto, espinhal, tarrafos, puçás, etc. A população 
ribeirinha captura várias espécies para fins 
alimentares ou para venda sob forma cambo como: 
branquinha, curimatá, piau, surubim, pescada, 
mandi, cascudo, traira, mandubi, etc. Entre as 
grandes fontes destacam-se os rios Pindaré, 
Mearim, Itapecuru, Grajaú, Munin, etc. 
A pesca nos lagos é de grande importância 
para a economia da população local, sendo a 
região banhada por Lago-Açú, nos municípios de 
Vitória do Mearim e Pio XII o grande produtor 
estadual, hoje Conceição de Lago-Açú. 
Molusco 
Representados por Sururu, Ostras, 
Sarnambi dentre outros que habitam faixas 
litorâneas e estuários. São muito apreciados e de 
alto valor nutritivo representando uma fonte 
alternativa de subsistência às populações carentes, 
quer seja pelo consumo ou comercialização. 
Áreas de ocorrências: Baías de Sarnambi, 
Tubarão, Caçambeira, Lençóis, São José, Tutóia e 
estuários dos rios Cururuca, Mosquitos e Coqueiros. 
A produção de moluscos no Estado do 
Maranhão apresenta uma posição de ponta diante 
dos demais estados nordestinos. 
 Camarão: De ocorrências 
significativa no Estado, em área de reentrâncias, 
baías, golfos e igarapés, tem nos municípios de 
Guimarães, Cururupu, Bacuri, Tutóia, Paço do Lumiar 
e São José de Ribamar seus principais produtores. 
 Caranguejo: Largamente consumido 
em áreas de lazer, o caranguejo é um dos principais 
componentes da fauna dos manguezais, tendo os 
municípios da ilha e Araioses os grande produtores. 
 Siri 
 Lagosta 
 Guarás 
Caça 
Embora cada vez mais rara, a caça ainda é 
praticada no Maranhão para o complemento 
alimentar do trabalhador rural, principalmente em 
áreas onde não há grandes concentrações 
populacionais. São alvos para fins espécies de 
mamíferos como tatu, paca, cutia, capivara, porco-
do-mato e veados do tipo catingueiro e mateiro, 
assim como aves para o consumo como nambu, 
siricora e outras, no entanto, as grandes capturas são 
nas jaçanãs e nos guarás ambos para fins 
comerciais. 
Extrativismo Mineral no Maranhão 
A formação geológica confere ao Estado o 
seu potencial mineral, cuja atividade é de pequena 
expressão na economia, seja pela concentração de 
minerais, ou seja pela forma de extração. 
Entre os principais produtos, pode-se 
destacar: 
 Calcário: Bastante difundido pelo 
sudoeste, avançando de oeste para leste até 
Presidente Dutra, partindo para o nordeste, 
destacando-se Codó, Caxias e Coroatá. É matéria-
prima para a fabricação de cimento, fertilizantes e 
utilizados na correção de solos. 
 Gipsita: Sua distribuição é 
semelhante ao calcário. 
 Ouro: Turiaçu, Maracaçumé, 
Cândido Mendes, etc. 
 Cobre: Pingado no Vale do 
Parnaíba. 
 Diamante: Balsas e Carolina 
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 Opala: Porto Franco 
 Urânio: Imperatriz 
 Água Mineral: São José de 
Ribamar, São Luis, Caxias e Imperatriz 
 Granito: No afloramento Pré-
Cambriano nos municípios de Rosário, Morros e 
Axixá. 
 Mármore: Fortaleza dos Nogueiras 
e Caxias 
 Argila: São Luis, Paço do Lumiar, 
Rosário, Guimarães e Mirinzal. 
 Petróleo: Ocorrências em 
Barreirinhas. 
 Enxofre: Tutóia e Barreirinhas 
 Sal Marinho: É o principal produto 
do extrativismo mineral, onde o Maranhão possui a 
quarta produção nacional, sendo superado pelo Rio 
Grande do Norte, Rio de Janeiro, e Ceará. A 
extração ocorrer principalmente em Tutóia, 
Humberto de Campos, Araioses e Primeira Cruz. 
 Manganês e Ferro 
No município de Pirapemas há ocorrências 
de gás de potássio.e ja esta resumido 
Extrativismo Vegetal no maranhão 
Beneficiado pela situação geográfica as 
condições naturais e a grande variedades de 
paisagens, principalmente a mata característica. O 
extrativismo maranhense se destaca no cenário 
nacional pela quantidade e variedades de produtos, 
sendo uma das principais atividades econômicas do 
Estado. Entre os produtos podemos destacar: 
 Babaçu: (Obygnya martiana) É a 
maior riqueza do extrativismo maranhense, pois 
trata-se do produto de exportação mais importante 
do Estado. O Maranhão apresenta a maior 
produção nacional. O babaçu é extraído pelo 
pequeno agricultor de forma bastante rudimentar, 
principalmente pela população feminina, onde a 
renda é obtida e trocada por gêneros de consumo 
nas quitandas. Os maiores focos dos babaçuais 
encontram-se nos vales dos principais rios 
maranhenses, na mata de transição. 
 Jaborandi ou arruda: (Pilocarpus 
jaborandi) É um arbusto da família das rutáceas 
que, no Brasil ocorre na Amazônia Oriental, sendo 
o Maranhão o grande produtor nacional. Desta 
planta extrai-se uma substância denominada 
policarpina, longamente utilizada na indústria 
farmacêutica. A maior extração desse produto 
ocorre nos meses secos no município de Arame, 
Morros, Barra do Corda, Santa Luzia e São 
Benedito do Rio Preto. 
 Madeira em tora: A Amazônia 
Oriental penetra no oeste maranhense, 
apresentado-se menos densa, associada ao 
processo de ocupação da porção ocidental do Estado 
e a implantação de siderúrgicas na região, tem 
acelerado o processo de extração de madeira em 
tora no Brasil. 
Entre as espécies destacam-se o pau-d’arco 
ou Ipê, Jatobá, Maçaranduba, Mogno, Angelim e 
outros. No cerradão o potencial madeireiro é pouco, 
salva-se quando há ocorrências de espécies como 
Sucupira, Maçaranduba e Jatobá, por outro lado o 
cerrado volta-se a produção de lenha e construção 
de cercas através dos mourões. 
Outros produtos de extração vegetal 
Produto 
Extração no 
Maranhão 
Prod. 
Nacionais 
Carvão 
Vegetal 
Em todo MA, 
principalmente 
Açailândia, Sta. 
Quitéria do MA 
MG, GO, 
MS e MA 
Lenha 
Extraído do Leste e 
Oeste MA, 
destacando-se Caxias 
BA, CE, MG 
e MA 
Cera de 
Carnaúba 
Baixo Parnaíba e 
Pinheiro 
PI, CE, RN 
e MA 
Fibra de 
Carnaúba 
Município de Pinheiro 
CE, MA e 
PI 
Fibra de 
Buriti 
Lençóis Maranhenses 
em Tutóia 
PA, MA e 
BA 
Tucum 
Santa Rita, Anajatuba 
e Magalhães de 
Almeida 
PI, MA e BA 
Açai Município de Cururupu 
PA, AM e 
AP 
Castanha 
de Caju 
Município de Zé Doca 
BA, PE, CE 
e RN 
Pequi Município de Timon 
GO, MG, 
BA e PI 
 
Energia 
A energia elétrica no Maranhão é distribuída 
pela Companhia Energética do Maranhão, e é 
oriunda de dois sistemas operacionais. 
Companhia Hidrelétrica de São Francisco: Através da 
Hidrelétrica Presidente Castelo Branco ou Boa 
Esperança no Rio Parnaíba, responsável pelo 
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abastecimento hidrelétrico do Nordeste Ocidental 
(MA e PI). 
 
Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A: 
Através da Hidrelétrica de Tucuruí no Rio 
Tocantins, fornecedora da energia para os Projetos 
Econômicos, inclusive a cidade de São Luis e mais 
recentemente um grande número de municípios de 
Baixada. 
Industrialização 
 A estrutura econômicado 
Maranhão até ao século XIX esteve sob forte 
influência da Companhia Geral de Comércio do 
Grão-Pará e Maranhão calcado no modelo 
pombalino, onde o espaço maranhense deveria 
voltar-se para a monocultura algodoeira ou 
canavieira, ambas voltadas para a exportação. A 
primeira foi superada pela produção e qualidade 
Norte Americana, no entanto, foi matéria prima de 
ponta na indústria maranhense do século XIX, a 
Segunda, que ocupou o lugar do algodão, também 
sofreu concorrência, desta vez, das antilhas, 
particularmente a Cubana que superou os arcaicos 
e despreparadas engenhos do vale do Itapecuru e 
Pindaré. 
A produção agro-industrial maranhense do 
século XIX alternava-se em concorrências, sendo 
superada pelo mercado internacional que era um 
grande entrave para os focos do progresso de 
pouca durabilidade, articulado pela transição do 
escravismo para o assalarialismo, onde o Maranhão 
gradativamente perdia posições no contexto 
brasileiro. 
O declínio da economia maranhense no 
final do século XIX acarretará em último momento a 
formação do parque industrial, visto que a 
aristocracia rural necessita urgentemente de uma 
nova atividade que se somasse a ela,pois,a crise 
ocasionada pela falência em massa dos engenhos 
e fazendas algodoeiras fez com que isso 
acontecesse. O investimento na transferência de 
atividade impulsionou um crescimento periódico 
baseado nas indústrias de pequeno e médio porte 
voltados para a produção de bens de consumo: 
calçados, produtos têxteis, fósforo, pregos, etc. 
A inexistência do setor agrícola forte, 
principalmente algodoeiro, assim como a falta de 
industria de base, o freqüente êxodo rural e a venda 
de grandes propriedades rurais a preços baixos, 
parque fabril entra em crise, pois a euforia da 
indústria, além de passageira, impulsionou o 
aumento da dependência econômica do Estado, 
assim como, sua decadência frente ao restante do 
pais, pois muitas fábricas, não saíram da 
planificação deixando assim uma parcela da 
indústria têxtil como responsável pela manutenção 
da economia local, ainda que de forma frágil e 
debilitada, dependendo exclusivamente das 
flutuações do mercado internacional e das 
pequenas quedas dos seus concorrentes, 
acarretando a falência gradativa do setor que 
sobrevive até a metade do século XX. 
Principais Industrias do Setor Algodoeiro 
e de Fibras Animais e Vegetais 
 Companhia de Fiação e Tecidos 
Maranhense: Criada em 1888/1890, localizada no 
bairro da Camboa (atualmente prédio da 
AUVEPAR/Difusora). Faliu em 1970. Era a mais 
antiga fábrica do Maranhão; 300 teares, produção 
1.800.000 metros de riscados anual. 
 Companhia de Fiação e Tecelagem 
de São Luis: Criada em 1894. Localizada a Rua São 
Panteleão junto a CÂNHAMO. Faliu em 1960. 
Empregava 55 operários; 55 teares para uma 
produção anual de 350.000 metros de tecidos. 
 Companhia Lanifícios 
Maranhenses: Era localizada na atual Rua Cândido 
Ribeiro (mais tarde passou a denominar-se Fábrica 
Santa Amélia), integrando o grupo cotonifício 
Candido Ribeiro. Faliu em 1969, produzia 440.000 
metros/ano empregando 50 operários. 
 Companhia Progresso 
Maranhense: Criada em 1892, era localizada no 
atual prédio do SIOGE Rua Antonio Royal (antiga 
Rua São Jorge). Vide efêmera 150 teares para uma 
produção anual de 70.000 metros/ano, 160 operários. 
 Companhia Manufatureira e 
Agrícola do Maranhão: Fábrica de tecido de Codó, 
criação em 1893. Produzia 750.000 metros/ano, 250 
operários na fiação e tecelagem. 
 Companhia Fabril Maranhense: 
Criada em 1893, era localizada na Rua Senador João 
Pedro, Apicum (atualmente depósito central do Grupo 
Lusitana), produção anual 3 milhões de metros, 600 
operários, faliu em 1971. 
 Companhia de Fiação e Tecido do 
Rio Anil: Criada em 1893, localizada no Bairro do 
Anil (atualmente Centro Integrado do Rio Anil 
(CINTRA), escola pertencente a Fundação Nice 
Lobão). Faliu em 1966 pertenceu ao grupo Jorge & 
Santos, produção 1 milhão metros/ano, 100 
operários. 
 Companhia de Fiação e Tecido do 
Cânhamo: Criada em 1891, atualmente 
transformada no Centro de Produção Artesanal do 
Maranhão (CEPRAMA); na Rua Senador Costa 
Rodrigues. Pertenceu ao Grupo Neves Sousa. Faliu 
em 1969, produção anual 1.500.000 metros/ano, 250 
operários. 
 Companhia Industrial Caxiense 
(Caxias Industrial): Criada em 1880, 130 teares 
para 250 operários. 
 Companhia de Fiação e Tecidos: 
Fábrica manufatora criada em 1889, era localizada 
na Praça Pedro II, atualmente transformada em 
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Centro de Produção Cultural de Caxias. Faliu em 
1950, 220 teares para 350 operários. 
 Companhia Industrial 
Maranhense: Criada em 1894, localizada a Rua 
dos Prazeres em São Luis, 22 teares para 50 
operários, 120 t/ano. 
 Fábrica de Tecidos e Malhas 
Ewerton: Criada em 1892, localizada a Rua de 
Santana; 500 metros de tecidos e 400 dúzias de 
meias/mês. 
 Fábrica Sanharô: Edificada em 
Trizidela município de Caxias; 300 mil metros de 
tecidos/ano. 
 Fábrica São Tiago (de Martins 
Irmão & Cia): Localizada no antigo prédio da 
CINORTE e Depósito Martins. 
 Cotoniere Brasil Ltda.: Criada na 
década de trinta, empresa de origem francesa 
subsidiária da LILI, tinha por objetivo abastecer 
aquela indústria de algodão de alta qualidade, 
desativada após 1945. 
Presente 
“O Maranhão está passando por uma 
profunda transformação da era da agricultura 
tradicional de subsistência para a era da 
industrialização da enxada a indústria pesada. O 
Projeto Ferro Carajás, o arcabouço de um processo 
industrial único no mundo, é sem dúvida alguma, 
uma marca histórica, que de maneira rápida e 
irreversível, vem mudando o Maranhão da década 
de 1970, o Maranhão do lavrador e da grilagem, do 
salário baixo e do biscaite, do cabresto político e da 
corrupção”. (Frans Gistelinck) 
Passado o período em que se deu o auge 
da indústria têxtil no Maranhão, que foi superada 
pela precariedade de tecnologia, o extrativismo 
vegetal e a agricultura de subsistência ocupam a 
ponta da economia maranhense, no entanto, nos 
últimos anos vem ocorrendo transformações na 
agricultura e na indústria, a partir do momento em 
que o Estado vem se posicionando como corredor 
de minérios, produtos, agrícolas e indústriais. 
Com a decadência têxtil nos meados do 
século, a industrialização maranhense passa para a 
de gêneros alimentícios, utilizando como matéria-
prima os produtos de extração vegetal e 
principalmente os produtos oriundos da 
agropecuária. 
Iniciando um processo de infra-estrutura na 
década de 1960 com construção de portos do Itaqui 
e a Hidrelétrica de Boa Esperança, o Maranhão não 
espera sua vocação industrial, despontando como 
um dos mais importantes pólo industrial do futuro 
do Brasil. Tal vocação foi alimentada na década de 
1980 com a construção da Estrada de Ferro 
Carajás, do terminal da Companhia Vale do Rio 
Doce e do complexo de produção de Alumina e 
Alumínio do Consórcio ALUMAR. 
O Maranhão aguarda a implantação da ZPE-
MA (Zona de Processamento de Exportação), ou 
espécie de zona de livre comércio, que oferece a 
melhor infra-estrutura portuária e de transporte rodo-
ferroviário do pais além de incentivos fiscais, 
beneficiando empresas nacionais e estrangeiras que 
se habilitem a produzir bens destinados ao mercado 
externo. 
Enquanto a espera pela ZPE-MA, os 
incentivos momentâneos são oriundos do Governo 
Estadual através do PRODEIN Programa de 
Desenvolvimento Industrial e do FDIT Fundo 
Estadual de Desenvolvimento Industrial e Turístico e 
de âmbito federal através doBNDES, BB, CEF, 
SUDENE e SUDAM com recurso do FINOR e FINAM 
respectivamente. 
Distritos Indústriais 
O Maranhão conta 7 distritos industriais, das 
quais 3 (São Luis, Imperatriz e Balsas), e estão 
implantados e os restantes (Rosário, Santa Inês, 
Bacabal e Açailândia), em fase de implantação, todos 
localizados às margens ou em áreas que sofrem 
influência da Estrada de Ferro Carajás. 
O Distrito Industrial mais importante do 
Estado é o de São Luis, situado a sudoeste da Ilha, 
onde estão instaladas as fábricas de Aluminia e 
Alumínio da ALUMAR (considerado uma das maiores 
do mundo), duas cervejarias (BRAHMA e 
ANTARCTICA) e aproximadamente 40 outras 
empresas que atuam nos setores Químicos, Têxtil, 
Gráfico, Imobiliário, Metalúrgicos, Metal Mecânico, 
Alimentos, Aliagenosas, Fertilizantes, Cerâmicos e 
Artefatos de Borracha e Cimento entro outros. 
Tipos de Indústrias 
1. Indústrias de Produtos 
Alimentícios: Destacam-se beneficiamento de arroz, 
panificação, oleaginosas e beneficiamento de 
produtos da agropecuária em geral. Principais 
Centros São Luis, Imperatriz, Caxias, Barra do 
Corda, Codó, Santa Inês, Santa Luzia, Açailândia, 
Pedreiras, Presidente Dutra, Bacabal e Zé Doca. 
2. Indústria Madeireira: Açailândia, 
São Luis, Imperatriz, Amarante do Maranhão, Grajaú, 
Barra do Corda, Santa Luzia do Paruá e Cândido 
Mendes. 
3. Construção Civil: São Luis, Caxias, 
Bacabal, Timon, Açailândia e Imperatriz. 
4. Indústria de Minerais não 
Metálicos: São Luis, Rosário, Imperatriz, Grajaú, 
Timon e Caxias. 
5. Indústria Mecânica: São Luis, 
Imperatriz, Açailândia, Santa Inês e Balsas. 
6. Indústria Metalúrgica: São Luis, 
Imperatriz, Pedreiras e Açailândia. 
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7. Indústria do Mobiliário: São Luis, 
Imperatriz e Açailândia. 
8. Indústria de Serviço de 
Reparação e Conservação: São Luis, Bacabal, 
Imperatriz e Santa Inês. 
9. Indústria de Vestuário e 
Calçados: São Luis, Imperatriz, Bacabal e Caxias. 
10. Indústria Gráfica: São Luis e 
Imperatriz 
11. Indústria Diversas: São Luis, 
Imperatriz, Açailândia, Bacabal, Santa Inês e Barra 
do Corda. 
12. Outros ramos industriais: 
o Extração Mineral: São Luis e 
Imperatriz 
o Material de Transporte: São Luis 
o Papel, Papelão e Borracha: São 
Luis 
o Química: São Luis, Imperatriz e 
Bacabal 
o Perfumaria, Sabão e Vela: Caxias, 
São Luis e Bacabal 
o Têxtil: São Luis 
o Utilidade Pública: São Luis 
o Álcool Etílico: São Luis 
 
Estabelecimento e Pessoal Ocupado 
De acordo com a distribuição das atividades 
do setor secundário maranhense, quando estudada 
isoladamente, pode-se imaginar um Estado 
bastante industrializada, no entanto, a posição 
maranhense em relação as demais unidades da 
Federação ainda bastante insignificante, pois a 
indústria no geral apresenta-se ainda sob a forma 
artesanal inclusive com o pessoa bastante 
reduzido. 
Indústria Estabelecimento 
Pessoal 
Ocupado(%) 
Extração Mineral 6,5 5,0 
Prod. Min. Não 
Metálicos 
7,0 7,0 
Mecânica 18,0 3,5 
Madeira 18,0 18,5 
Mobiliária 5,5 2,5 
Vestiário/Calçados 5,5 2,0 
Alimentícia 27,5 2,0 
Construção Civil 9,0 17 
Metalúrgica 6,0 11,5 
Gráfica 3,0 3,0 
Outros 4,5 5,5 
Serviço 
Representação 
5,0 
Incluídos em 
Outros 
Diversos 3,0 
Incluídos em 
Outros 
Mat. 
Elétrico/Comunicação 
Incluídos em 
Outros 
2,0 
Bebidas e Álcool 
Incluídos em 
Outros 
2,5 
Total 100 100 
 
Principais Indústrias 
Algumas indústrias destacam-se pela 
produção e grande números de funcionários 
empregados como: 
 ALUMAR: Indústria de base que 
resultou do consórcio das multinacionais ALCOA que 
possui a maior parte das ações e BILLITON. 
Localizada no Sudoeste da Ilha, na localidade 
denominada Coqueiro, esta empresa opera do 
beneficiamento da bauxita, oriunda do Vale do Rio 
Trombetas(PA), produzindo aluminia e alumínio. 
 PROJETO GRANDE CARAJÁS: 
esse projeto envolve os Estado do Pará, Maranhão e 
Tocantins e consiste na extração de minérios, 
principalmente de ferro, da Serra dos Carajás, sendo 
transportado pelo trem da Vale ( antiga CVRD ), 
Companhia responsável pela exploração mineral na 
região, através da Estrada de Ferro Carajás até o 
Porto da Ponta da Madeira, em São Luis, localizado 
na Bahia de São Marcos, onde é exportado para os 
países desenvolvidos. 
 TELECOMUNICAÇÕES DO 
MARANHÃO 
 CIA DE ÁGUA E ESGOTOS DO 
MARANHÃO 
 OLEAGINOSAS MARANHENSES 
S.A. 
 CERVEJARIA EQUATORIAL 
 CIA MARANHENSE DE 
REFRIGERANTES 
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 INDÚSTRIA DE BEBIDA 
ANTARCTICA DO NORDESTE S.A. 
 CONSTRUTORA PARENTE 
 DUCOL ENGENHARIA LTDA. 
 EIT EMPRESA DE INDÚSTRIA 
TÉCNICA 
 ESTRAL ESCAVAÇÕES E 
TRANSPORTE 
 CERVENG E COMP. 
ASSESSORIA DE ENGENHARIA 
 CIA SIDERÚRGICA VALE DO 
PINDARÉ 
 VIENA SIDERÚRGICA DO 
MARANHÃO S.A. 
 AGRINCO INDÚSTRIA 
MADEIREIRA LTDA. 
 CIKEL COMPANHIA E INDÚSTRIA 
KEILA S.A. 
 GRAMACOSA S.A. 
 FIBRAL 
 COMPENORTE LTDA. 
 MADEIREIRA PINTO LTDA 
 LOWEN IND. LAMINADOS DO 
MARANHÃO 
 CASEMA IND. E COMPANHIA 
LTDA. 
 CONSTRUTORA SULTEPA S.A. 
 DESTILARIA CAIMAN S.A. 
 ESTACON ENGENHARIA S.A. 
FONTE: FIEMA 
 Comércio 
O intercambio comercial do Maranhão, 
assim como qualquer outro espaço 
subdesenvolvido, é realizado com áreas do país de 
maior potencial econômico, onde fornece produtos 
primários e importa produtos manufaturados. Com a 
implantação dos grandes projetos, o comércio 
maranhense vem se expandido alcançando uma 
escala internacional, porém no fornecimento de 
matéria-prima. Os produtos industrializados 
importados pelo Maranhão, alcançaram preços 
elevados devido os custos de transportes e 
impostos, pois o Maranhão está distante dos 
centros industriais do Brasil e o meio de transporte 
mais utilizados é o rodoviário, de grandes custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(art. 5°. Da Constituição Federal). 
 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E 
COLETIVOS 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
I - homens e mulheres são iguais em direitos 
e obrigações, nos termos desta Constituição; 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar 
de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
III - ninguém será submetido a tortura nem a 
tratamento desumano ou degradante; 
IV - é livre a manifestação do pensamento, 
sendo vedado o anonimato; 
V - é assegurado o direito de resposta, 
proporcional ao agravo, além da indenização por 
dano material, moral ou à imagem; 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e 
de crença, sendo assegurado olivre exercício dos 
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a 
proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a 
prestação de assistência religiosa nas entidades 
civis e militares de internação coletiva; 
VIII - ninguém será privado de direitos por 
motivo de crença religiosa ou de convicção 
filosófica ou política, salvo se as invocar para 
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e 
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada 
em lei; 
IX - é livre a expressão da atividade 
intelectual, artística, científica e de comunicação, 
independentemente de censura ou licença; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida 
privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito a indenização pelo dano 
material ou moral decorrente de sua violação; 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, 
ninguém nela podendo penetrar sem consentimento 
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou 
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, 
por determinação judicial; 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e 
das comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por 
ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de investigação criminal ou 
instrução processual penal; 
 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, 
ofício ou profissão, atendidas as qualificações 
profissionais que a lei estabelecer; 
XIV - é assegurado a todos o acesso à 
informação e resguardado o sigilo da fonte, quando 
necessário ao exercício profissional; 
XV - é livre a locomoção no território nacional 
em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos 
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair 
com seus bens; 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, 
sem armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não 
frustrem outra reunião anteriormente convocada para 
o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à 
autoridade competente; 
XVII - é plena a liberdade de associação para 
fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 
XVIII - a criação de associações e, na forma da 
lei, a de cooperativas independem de autorização, 
sendo vedada a interferência estatal em seu 
funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser 
compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades 
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no 
primeiro caso, o trânsito em julgado; 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-
se ou a permanecer associado; 
XXI - as entidades associativas, quando 
expressamente autorizadas, têm legitimidade para 
representar seus filiados judicial ou 
extrajudicialmente; 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
 XXIII - a propriedade atenderá a sua função 
social; 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para 
desapropriação por necessidade ou utilidade pública, 
ou por interesse social, mediante justa e prévia 
indenização em dinheiro, ressalvados os casos 
previstos nesta Constituição; 
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 XXV - no caso de iminente perigo público, a 
autoridade competente poderá usar de propriedade 
particular, assegurada ao proprietário indenização 
ulterior, se houver dano; 
XXVI - a pequena propriedade rural, assim 
definida em lei, desde que trabalhada pela família, 
não será objeto de penhora para pagamento de 
débitos decorrentes de sua atividade produtiva, 
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu 
desenvolvimento; 
XXVII - aos autores pertence o direito 
exclusivo de utilização, publicação ou reprodução 
de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo 
tempo que a lei fixar; 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
a) a proteção às participações individuais em 
obras coletivas e à reprodução da imagem e voz 
humanas, inclusive nas atividades desportivas; 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento 
econômico das obras que criarem ou de que 
participarem aos criadores, aos intérpretes e às 
respectivas representações sindicais e associativas; 
XXIX - a lei assegurará aos autores de 
inventos industriais privilégio temporário para sua 
utilização, bem como proteção às criações 
industriais, à propriedade das marcas, aos nomes 
de empresas e a outros signos distintivos, tendo em 
vista o interesse social e o desenvolvimento 
tecnológico e econômico do País; 
XXX - é garantido o direito de herança; 
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros 
situados no País será regulada pela lei brasileira 
em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, 
sempre que não lhes seja mais favorável a lei 
pessoal do "de cujus"; 
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, 
a defesa do consumidor; 
XXXIII - todos têm direito a receber dos 
órgãos públicos informações de seu interesse 
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que 
serão prestadas no prazo da lei, sob pena de 
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo 
seja imprescindível à segurança da sociedade e do 
Estado; 
XXXIV - são a todos assegurados, 
independentemente do pagamento de taxas: 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos 
em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou 
abuso de poder; 
b) a obtenção de certidões em repartições 
públicas, para defesa de direitos e esclarecimento 
de situações de interesse pessoal; 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do 
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito 
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de 
exceção; 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, 
com a organização que lhe der a lei, assegurados: 
a) a plenitude de defesa; 
b) o sigilo das votações; 
c) a soberania dos veredictos; 
d) a competência para o julgamento dos crimes 
dolosos contra a vida; 
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o 
defina, nem pena sem prévia cominação legal; 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para 
beneficiar o réu; 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação 
atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; 
XLII - a prática do racismo constitui crime 
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de 
reclusão, nos termos da lei; 
 XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e 
insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , 
o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por 
eles respondendo os mandantes, os executores e os 
que, podendo evitá-los, se omitirem; (Regulamento) 
XLIV - constitui crime inafiançável e 
imprescritível a ação de grupos armados, civis ou 
militares, contra a ordem constitucional e o Estado 
Democrático; 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do 
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano 
e a decretação do perdimento de bens ser, nos 
termos da lei, estendidas aos sucessores e contra 
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio 
transferido; 
XLVI - a lei regulará a individualização da pena 
e adotará, entre outras, as seguintes: 
a) privação ou restrição da liberdade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alternativa; 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
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XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra 
declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
b) de caráter perpétuo;c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis; 
XLVIII - a pena será cumprida em 
estabelecimentos distintos, de acordo com a 
natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à 
integridade física e moral; 
L - às presidiárias serão asseguradas 
condições para que possam permanecer com seus 
filhos durante o período de amamentação; 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo 
o naturalizado, em caso de crime comum, praticado 
antes da naturalização, ou de comprovado 
envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, na forma da lei; 
LII - não será concedida extradição de 
estrangeiro por crime político ou de opinião; 
LIII - ninguém será processado nem 
sentenciado senão pela autoridade competente; 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de 
seus bens sem o devido processo legal; 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com 
os meios e recursos a ela inerentes; 
LVI - são inadmissíveis, no processo, as 
provas obtidas por meios ilícitos; 
LVII - ninguém será considerado culpado até 
o trânsito em julgado de sentença penal 
condenatória; 
LVIII - o civilmente identificado não será 
submetido a identificação criminal, salvo nas 
hipóteses previstas em lei; (Regulamento). 
LIX - será admitida ação privada nos crimes 
de ação pública, se esta não for intentada no prazo 
legal; 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade 
dos atos processuais quando a defesa da 
intimidade ou o interesse social o exigirem; 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante 
delito ou por ordem escrita e fundamentada de 
autoridade judiciária competente, salvo nos casos de 
transgressão militar ou crime propriamente militar, 
definidos em lei; 
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local 
onde se encontre serão comunicados imediatamente 
ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa 
por ele indicada; 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, 
entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe 
assegurada a assistência da família e de advogado; 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos 
responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório 
policial; 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente 
relaxada pela autoridade judiciária; 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela 
mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, 
com ou sem fiança; 
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo 
a do responsável pelo inadimplemento voluntário e 
inescusável de obrigação alimentícia e a do 
depositário infiel; 
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre 
que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer 
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, 
por ilegalidade ou abuso de poder; 
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança 
para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, quando o 
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for 
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no 
exercício de atribuições do Poder Público; 
LXX - o mandado de segurança coletivo pode 
ser impetrado por: 
a) partido político com representação no 
Congresso Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou 
associação legalmente constituída e em 
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa 
dos interesses de seus membros ou associados; 
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção 
sempre que a falta de norma regulamentadora torne 
inviável o exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais e das prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
LXXII - conceder-se-á habeas data: 
a) para assegurar o conhecimento de 
informações relativas à pessoa do impetrante, 
constantes de registros ou bancos de dados de 
entidades governamentais ou de caráter público; 
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b) para a retificação de dados, quando não se 
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou 
administrativo; 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima 
para propor ação popular que vise a anular ato 
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que 
o Estado participe, à moralidade administrativa, ao 
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, 
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de 
custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica 
integral e gratuita aos que comprovarem 
insuficiência de recursos; 
LXXV - o Estado indenizará o condenado por 
erro judiciário, assim como o que ficar preso além 
do tempo fixado na sentença; 
LXXVI - são gratuitos para os 
reconhecidamente pobres, na forma da lei: (Vide 
Lei nº 7.844, de 1989) 
a) o registro civil de nascimento; 
b) a certidão de óbito; 
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas 
corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos 
necessários ao exercício da cidadania. 
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e 
administrativo, são assegurados a razoável duração 
do processo e os meios que garantam a celeridade 
de sua tramitação. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 1º As normas definidoras dos direitos e 
garantias fundamentais têm aplicação imediata. 
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta 
Constituição não excluem outros decorrentes do 
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos 
tratados internacionais em que a República 
Federativa do Brasil seja parte. 
§ 3º Os tratados e convenções internacionais 
sobre direitos humanos que forem aprovados, em 
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
por três quintos dos votos dos respectivos 
membros, serão equivalentes às emendas 
constitucionais. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) (Atos aprovados na 
forma deste parágrafo) 
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de 
Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha 
manifestado adesão. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS SOCIAIS 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a 
saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o 
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, 
a proteção à maternidade e à infância, a assistência 
aos desamparados, na forma desta 
Constituição. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 90, de 2015) 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos 
e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: 
I - relação de emprego protegida contra 
despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos 
de lei complementar, que preverá indenização 
compensatória, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de 
desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo , fixado em lei, 
nacionalmente unificado, capaz de atender a suas 
necessidades vitais básicas e às de sua família com 
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, 
vestuário, higiene, transporte e previdência social, 
com reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para 
qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à 
complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto 
em convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao 
mínimo, para os que percebem remuneração 
variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na 
remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX – remuneração do trabalho noturno superior 
à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, 
constituindo crime sua retenção dolosa;XI – participação nos lucros, ou resultados, 
desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, 
participação na gestão da empresa, conforme 
definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do 
dependente do trabalhador de baixa renda nos 
termos da lei; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998) 
XIII - duração do trabalho normal não superior 
a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, 
facultada a compensação de horários e a redução da 
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de 
trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) 
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XIV - jornada de seis horas para o trabalho 
realizado em turnos ininterruptos de revezamento, 
salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, 
preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário 
superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do 
normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas 
com, pelo menos, um terço a mais do que o salário 
normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do 
emprego e do salário, com a duração de cento e 
vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados 
em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da 
mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de 
serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos 
da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao 
trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as 
atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e 
dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) 
anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
XXVI - reconhecimento das convenções e 
acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na 
forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, 
a cargo do empregador, sem excluir a indenização 
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo 
ou culpa; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes 
das relações de trabalho, com prazo prescricional 
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e 
rurais, até o limite de dois anos após a extinção do 
contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
a) (Revogada). (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
XXX - proibição de diferença de salários, de 
exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no 
tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho 
manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais 
respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso 
ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer 
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de quatorze 
anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
20, de 1998) 
XXXIV - igualdade de direitos entre o 
trabalhador com vínculo empregatício permanente e 
o trabalhador avulso. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria 
dos trabalhadores domésticos os direitos previstos 
nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, 
XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e 
XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em 
lei e observada a simplificação do cumprimento das 
obrigações tributárias, principais e acessórias, 
decorrentes da relação de trabalho e suas 
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, 
XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à 
previdência social. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 72, de 2013) 
Art. 8º É livre a associação profissional ou 
sindical, observado o seguinte: 
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado 
para a fundação de sindicato, ressalvado o registro 
no órgão competente, vedadas ao Poder Público a 
interferência e a intervenção na organização sindical; 
II - é vedada a criação de mais de uma 
organização sindical, em qualquer grau, 
representativa de categoria profissional ou 
econômica, na mesma base territorial, que será 
definida pelos trabalhadores ou empregadores 
interessados, não podendo ser inferior à área de um 
Município; 
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e 
interesses coletivos ou individuais da categoria, 
inclusive em questões judiciais ou administrativas; 
IV - a assembléia geral fixará a contribuição 
que, em se tratando de categoria profissional, será 
descontada em folha, para custeio do sistema 
confederativo da representação sindical respectiva, 
independentemente da contribuição prevista em lei; 
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V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a 
manter-se filiado a sindicato; 
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos 
nas negociações coletivas de trabalho; 
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e 
ser votado nas organizações sindicais; 
VIII - é vedada a dispensa do empregado 
sindicalizado a partir do registro da candidatura a 
cargo de direção ou representação sindical e, se 
eleito, ainda que suplente, até um ano após o final 
do mandato, salvo se cometer falta grave nos 
termos da lei. 
Parágrafo único. As disposições deste artigo 
aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de 
colônias de pescadores, atendidas as condições 
que a lei estabelecer. 
Art. 9º É assegurado o direito de greve, 
competindo aos trabalhadores decidir sobre a 
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses 
que devam por meio dele defender. 
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades 
essenciais e disporá sobre o atendimento das 
necessidades inadiáveis da comunidade. 
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os 
responsáveis às penas da lei. 
Art. 10. É assegurada a participação dos 
trabalhadores e empregadores nos colegiados dos 
órgãos públicos em que seus interesses 
profissionais ou previdenciários sejam objeto de 
discussão e deliberação. 
 Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos 
empregados, é assegurada a eleição de um 
representante destes com a finalidade exclusiva de 
promover-lhes o entendimento direto com os 
empregadores. 
CAPÍTULO III 
DA NACIONALIDADE 
Art. 12. São brasileiros: 
I - natos: 
a) os nascidos na República Federativa do 
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que 
estes não estejam a serviço de seu país; 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai 
brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer 
deles esteja a serviço da República Federativa do 
Brasil; 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro 
ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados 
em repartição brasileira competente ou venham a 
residir na República Federativa do Brasil e optem, 
em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, 
pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 54, de 2007) 
II - naturalizados: 
a) os que, na forma da lei, adquiram a 
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de 
países de língua portuguesa apenas residência por 
um ano ininterrupto e idoneidade moral;

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