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AD1 FUNDAMENTOS DA EDUCACAO II TURISMO SAQUAREMA

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
�		Centro de Educação e Humanidades
Faculdade de Educação / Coordenação das Licenciaturas – EAD
A Psicologia começou a dois milênios no Ocidente com os gregos, período que antecede a era Cristã, e sua construção está ligada a cada momento da história em que era necessário a compreensão humana do próprio ser. Sendo os gregos, o povo mais evoluído da antiguidade, eles criaram as cidades-estados, as polis, e com isso precisavam adquirir mais riquezas sendo necessária a expansão de seu domínio, adquirindo também mão de obra escrava. Esse crescimento exigiu maior organização na arquitetura, agricultura e no social, permitindo avanços na Fisica, Geografia e na política, alguns cidadãos se ocuparam da arte e da filosofia, nascendo assim os primeiros estudos sobre a psicologia humana. 
A psicologia ganha força na antiguidade com Sócrates (469-399 a.C.) que defende que é a razão que separa o homem, ser racional, do animal, ser irracional. Platão (427-347 a.C.) defende que há um lugar no corpo humano para a alma que seria a cabeça, e a medula liga a alma ao corpo, com a morte do corpo a alma ficaria livre para ocupar outro corpo. Já para Aristóteles (384-322 a. C.) corpo e alma não podem ser dissociados, sendo a psiché o ativo da alma, portanto todo ser vivo tem alma, os vegetais tem alma vegetativa, os animais alma sensitiva, o homem tem as duas e a alma racional com sua função pensante.
Com o surgimento do Império Romano, o cristianismo ganha força como política dominante e se fortalece após as invasões bárbaras em 400 d. C., dois filósofos representam essa época:
-Santo Agostinho (354-430), cujo pensamento segue a linha de Platão, porém para ele, a alma é a manifestação divina no homem.
-São Tomás de Aquino (1225-1274), vivenciou o inicio do protestantismo, assim como Aristóteles, acreditava na distinção entre essência e existência do homem, porém, segundo a Igreja, somente Deus é capaz de reunir essência e existência em termos de igualdade, garantindo assim para a Igreja o domínio sobre o estudo do psiquismo.
No período renascentista surge o mercantilismo e com ele o capitalismo, criando uma nova forma de organização econômica e social e também um processo de valorização do homem. René Descartes (1596-1659), filósofo da época acreditava na separação entre mente e corpo, o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo sem o espírito, é somente uma máquina. Esse pensamento tornou possível o estudo do corpo humano morto, o que não era possível em outros períodos da história, o corpo era sagrado para Igreja, possibilitando o avanço da Anatomia e da Fisiologia, contribuindo para o progresso da própria Psicologia.
No sec. XIX surge a Psicologia cientifica e com ela, homens como Hegel que defendia a importância da História para a compreensão do homem, e Darwin, que enterra o antropocentrismo com sua tese evolucionista. A Psicologia moderna surgiu na Alemanha no final do século XIX com Wundt, Weber e Fechner que trabalharam juntos na Universidade de Leipzig. Embora tenha surgido na Alemanha, foi nos Estados Unidos que ela cresceu rapidamente, resultado do avanço econômico que o colocou na vanguarda do sistema capitalista, e é ali que surgem as primeiras abordagens em Psicologia que são:
-Funcionalismo (William James-1842-1910), que elege a consciência como centro dos estudos e busca sua compreensão à medida que a mesma é usada.
-Estruturalismo (Edward Titchner-1867-1927), que estuda a consciência porém, como estrutura do sistema nervoso central.
-Associacionismo (Edward L. Thorndike-1874-1949), que criou a lei do efeito, ou seja, todo comportamento de um ser vivo tende a se repetir se for recompensado e por outro lado não se repetirá se for castigado. Essa lei foi de grande importância para a Psicologia Comportamentalista.
Essas teorias foram substituídas por outras no sec XX. São elas:
-Behaviorismo, nasce com Watson nos Estados Unidos, tornou-se importante por ter definido o fato psicológico de maneira concreta a partir da noção de comportamento. 
No Behaviorismo Radical a mente não é considerada a causa dos comportamentos. Ou seja, estruturas mentais tais como inconsciente, id, ego e superego, etc., não pertencem a essa construção teórica. Entretanto, o Behaviorismo Radical não nega a existência da mente, mas, afirma que os processos mentais resultam de condicionamentos tanto quanto os comportamentos observáveis.
-Gestalt, surge na Europa, como negação da fragmentação do homem da Psicologia científica do séc. XIX mostrando a necessidade de compreendê-lo como uma totalidade. É a tendência teórica mais ligada à Filosofia.
-Psicanálise, nasce com Freud na Áustria, recupera a importância da afetividade e tem o inconsciente como base de estudo, quebrando a tradição dos estudos psicológicos da consciência e razão. 
Segundo Freud, id é a parte mais primitiva do ser, a parte que busca o prazer sem medir as consequências dos seus atos. O ego é o mediador do id, analisa a situação e pondera entre o id e o superego. Superego é o mediador do ego, censura as vontades humanas entre o bem e o mal. Inconsciente é um sistema psíquico independente, dotado de vontade própria, tem suas leis e regras.
A mente humana é complexa e cheia de labirintos e segredos cujo todo o estudo será sempre necessário para entendê-la, e nem assim será possível desvendar seus lugares mais profundos.
Bibliografia:
http://filosofia.ceseccaieiras.com.br/freud-id-ego-e-superego
https://docs.google.com/file/d/0B7X4Tr4gShS0M2dnT2dZYmluMGM/edit
Avaliação a Distância (AD 1)
DISCIPLINA:���� Fundamentos da educação II
Coordenador(a):  Profª Angela Carrancho  e  Profª Regina C. Silva
CURSO: TURISMO�
�
POLO: SAQUAREMA�
�
ALUNO(A): REGINA PIMENTEL CLER�
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MATRÍCULA: 16115100089�
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DATA: 19/02/ 2018�
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