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Prévia do material em texto

Olá, alunos! 
 
Na nossa segunda aula do curso de nivelamento de Língua Portuguesa, vamos abordar o modo como as 
informações são organizadas em um texto, pois um bom texto, além de outras qualidades fundamentais, 
deve ser claro. Um importante recurso gramatical para facilitar a organização das ideias no texto é a 
pontuação. Os sinais de pontuação são ferramentas úteis na construção do sentido do que se escreve, pois 
facilitam a percepção do leitor em relação ao modo como as informações foram sequenciadas no texto. Ao 
final da aula, também iremos rever as regras de acentuação da nossa língua. 
 
Organizando as ideias em um parágrafo 
 
Antes de rever a utilização dos sinais de pontuação, vale lembrar que um texto em prosa, diferentemente 
dos textos em versos, é organizado em parágrafos. Perceba a diferença entre os textos (1) e (2) reproduzidos 
a seguir: 
 
Texto (1) 
 
Motivo (Cecília Meireles) 
 
 
Eu canto porque o instante existe 
e a minha vida está completa. 
Não sou alegre nem sou triste: 
sou poeta. 
 
 
Irmão das coisas fugidias, 
não sinto gozo nem tormento. 
Atravesso noites e dias 
no vento. 
 
 
Se desmorono ou se edifico, 
se permaneço ou me desfaço, 
— não sei, não sei. Não sei se fico 
ou passo. 
 
 
Sei que canto. E a canção é tudo. 
Tem sangue eterno a asa ritmada. 
E um dia sei que estarei mudo: 
— mais nada. 
 
(Meireles, Cecília. Poesia Completa. Introdução de Walmir Ayala, notícia biográfica e bibliografia de Darcy 
Damasceno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. 
 
 
 
 
 
 
 
Texto (2) 
 
Tintim - Luis Fernando Veríssimo 
Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer aquilo? Imaginei 
que fosse alguma misteriosa medida de outros tempos que sobrevivera ao sistema métrico, como a braça, a 
légua, etc. Outro mistério era o triz. Qual a exata definição de um triz? É uma subdivisão de tempo ou de 
espaço. As coisas deixam de acontecer por um triz, por uma fração de segundo ou de milímetro. Mas que 
fração? O triz talvez correspondesse a meio tintim, ou o tintim a um décimo de triz. Tanto o tintim quanto o 
triz pertenceriam ao obscuro mundo das microcoisas. Há quem diga que não existe uma fração mínima de 
matéria, que tudo pode ser dividido e subdividido. Assim como existe o infinito para fora - isto e, o espaço 
sem fim, depois que o Universo acaba - existiria o infinito para dentro. A menor fração da menor partícula do 
último átomo ainda seria formada por dois trizes, e cada triz por dois tintins, e cada tintim por dois trizes, e 
assim por diante, até a loucura. 
Descobri, finalmente, o que significa tintim. É verdade que, se tivesse me dado o trabalho de olhar 
no dicionário mais cedo, minha ignorância não teria durado tanto. Mas o óbvio, às vezes, e a última coisa que 
nos ocorre. Está no Aurelião. Tintim, vocábulo onomatopaico que evoca o tinido das moedas. Originalmente, 
portanto, "tintim por tintim" indicava um pagamento feito minuciosamente, moeda por moeda. Isso no 
tempo em que as moedas, no Brasil, tiniam, ao contrário de hoje, quando são feitas de papelão e se chocam 
sem ruído. Numa investigação feita hoje da corrupção no país tintim por tintim ficaríamos tinindo sem parar 
e chegaríamos a uma nova concepção de infinito. 
Tintim por tintim. A menina muito dada namoraria sim-sim por sim-sim. O gordo incontrolável 
progrediria pela vida quindim por quindim. O telespectador habitual viveria plim-plim por plim-plim. E você e 
eu vamos ganhando nosso salário tin por tin (olha aí, a inflação já levou dois tins). Resolvido o mistério do 
tintim, que não é uma subdivisão nem de tempo nem de espaço nem de matéria, resta o triz. O Aurelião não 
nos ajuda. "Triz", diz ele, significa por pouco. Sim, mas que pouco? Queremos algarismos, vírgulas, zeros, 
definições para "triz". Substantivo feminino. Popular. "Icterícia." Triz quer dizer icterícia. Ou teremos que 
mudar todas as nossas teorias sobre o Universo ou teremos que mudar de assunto. Acho melhor mudar de 
assunto. O Universo já tem problemas demais. 
(VERISSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 69). 
 
Enquanto o texto (1), o poema “Motivo” de Cecília Meireles, estrutura-se em versos, o texto (2), a crônica 
“Tintim” de Luis Fernando Verissimo, apresenta-se em parágrafos. Um parágrafo é, portanto, uma unidade 
de composição do texto em prosa. Veja a definição de parágrafo proposta por Garcia (2006): 
“É uma unidade de composição constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve 
determinada ideia central ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo 
sentido e logicamente decorrentes dela.” (GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de 
Janeiro: Ed. FGV, 2006.) 
 
Um parágrafo, portanto, apresenta uma ideia central, que será desenvolvida a partir de outras ideias 
secundárias. Desse modo, percebemos que o parágrafo é um importante elemento de organização textual, 
um recurso utilizado pelo produtor do texto escrito para facilitar a compreensão de suas ideias pelo leitor. 
 
 
 
Cabe destacar que esse conceito de parágrafo pode ser atribuído a um tipo de parágrafo considerado 
padrão, que, segundo Garcia (op. cit.), é composto por: 
 
a) Introdução ou tópico frasal. Um ou dois períodos curtos iniciais, em que se expressa de maneira sucinta a 
ideia-núcleo. 
b) Desenvolvimento. Explanação da ideia-núcleo. 
c) Conclusão. Mais rara, principalmente em parágrafos curtos. 
 
Veja um exemplo de um parágrafo-padrão. Nele, o autor, após apresentar sua ideia-núcleo “Há uns 5 mil 
anos um macaco pelado começou a se destacar entre as espécies do Planeta Terra.”, irá desenvolvê-la a 
partir de outras ideias secundárias: 
Há uns 5 mil anos um macaco pelado começou a se destacar entre as espécies do Planeta Terra. Se 
houvesse alguém voando acima da atmosfera naquela época, veria lá do céu as comunidades desses 
primatas aprontando das suas – de tão gigantes que eram as estruturas que esses seres erguiam (pirâmides, 
templos, muralhas) elas podiam ser vistas do espaço. O nome desse macaco é ser humano. E a revolução que 
ele iniciou naquela época tem a ver com a capacidade de juntar grandes quantidades de pessoas para erguer 
obras monumentais. (“A terceira revolução”. Denis Russo Burgierman. Revista Superinteressante. 
09/07/2013. Disponível em http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/) 
 
Cada parágrafo, portanto, deve conter apenas uma ideia central (ou ideia-núcleo). Desse modo, é possível 
perceber que as ideias expostas fazem sentido, ou seja, há uma relação intrínseca entre essa ideia central e 
as ideias secundárias que compõem o parágrafo. 
 
A frase que contém a ideia principal do parágrafo é chamada de tópico frasal. É essa frase ou período que 
direciona as informações restantes do parágrafo. De um modo geral, o tópico frasal é apresentado logo no 
início do parágrafo. No entanto, há casos em que ele pode ser apresentado apenas do final, como uma 
estratégia para atrair o leitor. Vale lembrar que há diferentes possibilidades de formular o tópico frasal. 
Pode-se usar uma pergunta, uma afirmação, uma citação, uma definição etc. 
 
ATIVIDADE - Que tal construir parágrafos a partir do seguinte tópico frasal? 
 
 
Emagrecer é preciso, principalmente, quando o excesso de peso deixa de ser uma preocupação 
estética e põe em risco a saúde do indivíduo. 
 
Comentário sobre a atividade: Você precisa continuar o parágrafo a partir do tópico frasal apresentado que 
relaciona o ato de emagrecer à saúde. Para isso, você pode mencionar os problemas de saúde causados pelo 
excesso de peso. 
 
 
Como o tópico frasal marca uma organização do assunto, um bom recurso é utilizá-lo em todos os parágrafos 
de seu texto. Na escrita, outro recurso importante que merece a nossa atenção é a utilização dos sinaisde 
pontuação. Vamos revê-los? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pontuação e a construção de sentido do texto 
 
Como afirma Moreno (2010), “o texto é uma estrada a percorrer” e, por isso, os sinais de pontuação servem 
para “orientar o leitor para a melhor maneira de percorrer os textos que escrevemos”. Nesse sentido, assim 
como as placas de trânsito sinalizam o caminho ao motorista, os sinais de pontuação funcionam como 
elementos importantes no processo de construção do sentido do texto, pois guiam o leitor. Desse modo, 
tudo o que não for previsível no texto será marcado com um sinal de pontuação. 
 
Para que possamos entender a metáfora do professor, é preciso retomar nossos conhecimentos sintáticos. 
Vale lembrar que a sintaxe refere-se à combinação das partes que constituem uma frase. O padrão de 
combinação comum em nossa língua é SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO. Desse modo, estruturas que 
fogem a esse padrão são vistas como não previsíveis e, por isso, são sinalizadas pela pontuação, em especial, 
pelo uso da vírgula. 
 
CLIQUE, AQUI, PARA LER UMA CITAÇÃO IMPORTANTE. 
“A pontuação assinala modificações introduzidas nos padrões normais da frase; por causa disso, jamais um 
sinal de pontuação poderá interromper um vínculo sintático essencial - ou seja, como explicava Celso Pedro 
Luft, jamais haverá pontuação separando o sujeito do verbo, o verbo de seus complementos, o termo 
regente do termo regido, o termo modificado do seu modificador.” (MORENO, Cláudio. Guia prático do 
português correto: para gostar de aprender: volume 4: pontuação. Porto Alegre: L&PM, 2010.) 
 
Os sinais de pontuação 
 
Quando refletimos sobre os sinais de pontuação, podemos pensar naqueles sinais que atuam, internamente, 
na frase. São eles: a vírgula, o ponto e vírgula, os dois-pontos e o travessão. Há também aqueles sinais que 
são esperados ao final da frase, tais como: o ponto, o ponto de exclamação, o ponto de interrogação e as 
reticências*. No nosso material, vamos nos ater aos sinais de pontuação que fazem parte do primeiro 
grupo*. 
*Nota (1): Bechara (2001) prefere dividir os sinais de pontuação de outro modo. Para o autor, há “os 
essencialmente separadores (vírgula [,], ponto e vírgula [;], ponto final [.], ponto de exclamação [!], 
reticências [...]), e os sinais de comunicação ou ‘mensagem’ (dois-pontos [:], aspas simples [‘ ’], aspas duplas 
[“ ”], o travessão simples [ _ ], o travessão duplo [ __ ], os parênteses [( )], os colchetes ou parênteses retos 
[[ ]], a chave aberta [ { ], a chave fechada [ } ].” 
*Nota (2): Utilizamos as obras abaixo como referência a respeito dos usos dos sinais de pontuação: 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática portuguesa. 37ª ed., ver. e ampl.. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. 
MORENO, Cláudio. Guia prático do português correto: para gostar de aprender: volume 4: pontuação. Porto 
Alegre: L&PM, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
Alguns usos da vírgula (,) 
Para se entender quando usar a vírgula, é preciso recuperar alguns conhecimentos em relação às funções 
sintáticas dos elementos na frase. Compare os exemplos abaixo: 
1- O aluno entregou o trabalho ao professor. 
2- O aluno, muito dedicado, entregou o trabalho ao professor. 
3- O aluno entregou o trabalho ao professor à noite, no corredor, no dia da prova. 
4- No dia da prova, o aluno entregou o trabalho ao professor. 
5- O aluno entregou o trabalho, os livros e o caderno ao professor. 
6- O aluno, que estava doente, entregou o trabalho ao professor. 
No exemplo (1), temos uma estrutura padrão em nossa língua, formada pelo sujeito “O aluno” + verbo 
(“entregar”) + complementos (no caso, temos dois complementos solicitados pelo verbo: “o livro” e “ao 
professor”). Observe que, quando acrescentamos uma informação extra à frase ou deslocamos algum 
elemento para uma posição que não é comumente a sua, precisamos da vírgula: “muito dedicado”, “à noite, 
no corredor, no dia da prova”, “no dia da prova”, “o trabalho, os livros e o caderno”, “que estava doente”. 
A vírgula, portanto, será utilizada para: 
1 – separar os itens de uma enumeração ou elementos que exercem a mesma função sintática na frase 
Exemplos: 
(a) João, Maria, Paulo e Marta foram à festa. 
(b) Ela saiu muito tarde, de carro, ontem à noite. 
(c) Fui à feira e comprei banana, melão, morango e goiaba. 
2 – separar orações coordenadas 
- Sindéticas (ou seja, com conjunção): 
(a) Estudou muito, mas não conseguiu a aprovação. 
(b) Ela está cansada, pois trabalha muito. 
- Assindéticas (ou seja, sem conjunção): 
Ele chegou, comeu, bebeu, dormiu. 
Observações: 
I- Com a conjunção “e” (valor aditivo), usamos a vírgula apenas quando os sujeitos das duas orações forem 
diferentes. Veja os exemplos: 
(a) João acordou, e Maria já estava na cozinha. (sujeitos diferentes: “João” e “Maria”) 
(b) João acordou e tomou o seu maravilhoso café. (mesmo sujeito: “João”) 
Vale ressaltar que, caso o “e” assuma outros valores que não seja o de adição, a vírgula também será 
utilizada: 
 
 
(c) Estudou muito, e não conseguiu a aprovação. (“e” – valor adversativo) 
3 – destacar elementos deslocados de sua posição normal 
- adjuntos adverbiais: 
(a) Maria fica mais tranquila à noite. 
(b) À noite, Maria fica mais tranquila. 
(c) Maria, à noite, fica mais tranquila. 
- conjunções coordenativas: 
(a) Estou doente; não contem, portanto, comigo para o trabalho. 
(b) Ele está doente; vai comemorar, contudo, seu aniversário à noite. 
(c) Ele está doente; vai comemorar seu aniversário à noite, contudo. 
Atenção ao uso da vírgula com a conjunção “pois”: 
- com valor explicativo, usa-se a vírgula antes da conjunção (“Ele estudou o dia todo, pois fará uma prova 
difícil amanhã.”); 
- com valor conclusivo, deve vir entre vírgulas, pois a conjunção está deslocada na oração (“Ele estudou o dia 
todo, tirará, pois, uma boa nota amanhã.”). 
- orações adverbiais: 
(a) Quando cheguei, todos já haviam almoçado. 
(b) Chegando, todos o cumprimentaram. 
4 – destacar o aposto (termo que modifica outro) 
(a) Maria, filha de Paulo, é muito bonita. 
(b) O artista, especialista em arte contemporânea, agradeceu ao público. 
(c) Amo Recife, a Veneza Brasileira. 
5 – destacar o vocativo (expressão de “chamamento”) 
(a) João, venha cá! (“João” é o vocativo.) 
(b) O jantar, meninos, já está pronto! (“Meninos” é o vocativo.) 
Atenção! Veja como o uso da vírgula é fundamental para o entendimento da frase: 
(c) João, vem comer. (“João” é o vocativo.) 
(d) João vem comer. (“João” é o sujeito.) 
 
 
 
6 – separar outros elementos intercalados 
- orações intercaladas: 
(a) Ele chegará tarde, creio eu, por volta das 23h. 
(b) Estamos tristes, disseram os meninos, com a notícia do falecimento do professor. 
 
- expressões exemplificativas ou de retificação: 
(a) A situação dos refugiados é triste, ou melhor, é desesperadora. 
(b) Eu retornarei a ligação em breve, isto é, às 18h de hoje. 
Observação: 
- Nos elementos intercalados, é possível (e preferível) usar, em alguns casos, outros sinais de pontuação. 
Compare os exemplos abaixo: 
(a) Os melhores alunos da turma, João, Lucas, Paulo e Renato, não fizeram a prova. 
(b) Os melhores alunos da turma – João, Lucas, Paulo e Renato – não fizeram a prova. 
(c) Os melhores alunos da turma (João, Lucas, Paulo e Renato) não fizeram a prova. 
7 – marcar as orações adjetivas explicativas 
(a) As mulheres que dirigem mal deveriam perder a habilitação. (oração adjetiva restritiva – função 
de particularizar; refere-se sempre à parte de um todo.) 
(b) As mulheres, que dirigem mal, deveriam perder a habilitação. (oração adjetiva explicativa – 
função de generalizar; refere-se ao todo, e não a apenas uma parte.) 
8 – indicar a elipse do verbo: 
João comprou flores para a namorada; e Paulo, uma caixa de bombons.(Usa-se a vírgula em lugar do verbo 
“comprar”.) 
9 – separar, nas datas, o lugar: 
Rio de Janeiro, 20 de abril de 2013. 
 
 
 
 
 
Usos do ponto e vírgula (;) 
O ponto e vírgula será utilizado para: 
 
1 – organizar enumerações complexas (aquelas em que a vírgula já foi utilizada) 
(a) Fui à feira e comprei bananas, para o meu filho; laranjas, para a minha mãe; morangos, para o meu 
pai. 
Para separar itens de uma enumeração em alíneas, usa-se também o ponto e vírgula: 
(b) Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
 I - a nacionalidade brasileira; 
 II - o gozo dos direitos políticos; 
 III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
 IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
 V - a idade mínima de dezoito anos; 
 VI - aptidão física e mental. 
(Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm) 
 
2 – ligar orações coordenadas assindéticas 
A guerra foi terrível; as cidades foram devastadas. 
Usa-se o ponto e vírgula para separar orações coordenadas, especialmente se uma delas já estiver 
subdividida por vírgula. 
 
3 – separar orações coordenadas adversativas (=porém, contudo, entretanto) e conclusivas (=portanto, 
logo, por conseguinte): 
Ele estudou muito; não foi, porém, aprovado. 
 
4 – separar os itens de uma explicação: 
O aumento dos impostos pode acarretar duas consequências na indústria: uma, de caráter econômico, é a 
redução da produção; a outra, de caráter social, é a demissão de funcionários. 
 
 
 
Usos dos dois-pontos (:) 
Os dois-pontos serão utilizados para: 
1 – introduzir uma enumeração, uma explicação ou notícia subsidiária 
(a) Comprou dois presentes: uma bolsa, um livro e um casaco. 
(b) Eu fiz o que ele disse: comprei um carro novo. 
(c) Inverno: cuidados extras com a sua pele. 
2 – introduzir uma citação ou a fala de personagens 
(a) Disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens” (Mateus 4:19) 
(b) O policial abriu a porta, bruscamente, exclamando: 
— Abaixem-se! 
 
Observações: 
Os dois-pontos também são utilizados 
I- nos vocativos de cartas comerciais ou pessoais. Nesse caso, a vírgula também pode ser utilizada (Querida 
amiga, (:)); 
II- após as palavras “exemplo, observação, nota, importante...”; 
III- antes de orações apositivas (“Só fiz o que queria: terminar com ele.”). 
 
Usos do travessão (–) 
O travessão é utilizado para 
 
1 – assinalar uma expressão intercalada. 
 
Ele arrumou uma nova esposa – muito bonita, por sinal – para aproveitar a vida. 
 
2 – indicar, no discurso direto, a fala de personagens ou a mudança de interlocutor nos diálogos. 
 – O que é isso, João? 
 – É o seu novo carro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – substituir, em alguns casos, o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos. 
O cigarro é um vício traiçoeiro: custa barato, pode ser comprado em qualquer botequim, e não é 
crime. Além disso, é – aparentemente – o companheiro na hora do estresse, da solidão, da festa, da 
tristeza, enfim, de todas as horas. (Pense Melhor. Danuza Leão. Folha de SP - 21/04/13. Disponível 
em http://avaranda.blogspot.com.br/2013/04/pense-melhor-danuza-leao.html) 
 
FOCO NA GRAMÁTICA: Acentuação 
 
Para entender as regras de acentuação, é preciso rever a classificação das palavras em relação à tonicidade. 
Em cada palavra, há uma sílaba que é produzida com maior intensidade chamada de “sílaba tônica”. As 
demais sílabas da palavra são “sílabas átonas”. 
 
Observe a análise da palavra “caminho”: 
 
 
CAMINHO 
 Sílaba átona Sílaba átona 
 Sílaba tônica 
 
Na Língua Portuguesa, a posição da sílaba tônica é contada a partir da última sílaba da palavra em direção à 
primeira: 
CAMINHO 
 antepenúltima sílaba última sílaba 
 penúltima sílaba 
 
 
Desse modo, temos três padrões diferentes para palavras com duas ou mais sílabas: as oxítonas, as 
paroxítonas e as proparoxítonas. As palavras oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última. Podemos 
destacar como exemplos: também, procurar, ficar, amor, você, ali, pior. Já as paroxítonas são aquelas cuja 
sílaba tônica é a penúltima: nego, álbum, fatos, segredos, volta, branco. Por fim, as palavras proparoxítonas 
são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, úmido, xícara, cantávamos. 
 
 
 
As palavras com uma única sílaba recebem o nome de monossílabos e podem ser classificadas como 
“monossílabos tônicos” – pronunciadas com intensidade – e “monossílabos átonos” – produzidas 
fracamente. 
 
Vale ressaltar que a maioria das palavras, em nossa língua, é paroxítona. Há muitas oxítonas, e as 
proparoxítonas são raras. Algumas palavras admitem dupla pronúncia. Por isso, em caso de dúvidas, é 
importante consultar um dicionário. 
 
Importante! Em muitas palavras, a sílaba tônica não aparece acentuada. Por isso, é importante não confundir 
o acento tônico com o acento gráfico. O acento tônico relaciona-se à intensidade com a qual a sílaba é 
produzida e existe em todas as palavras com duas ou mais sílabas. O acento gráfico existirá em apenas 
algumas palavras e será usado de acordo com regras de acentuação. 
 
Entendendo a importância dos acentos gráficos 
 
Os acentos gráficos auxiliam, na escrita, a colocação correta da sílaba tônica na palavra. Eles serão utilizados 
quando a pronúncia da palavra não está de acordo com a expectativa dos falantes. Por essa razão, apenas as 
palavras cuja pronúncia foge do normal serão acentuadas graficamente. Assim, as regras de acentuação 
foram formuladas com o objetivo de acentuar o menor número possível de palavras, garantindo, desse 
modo, uma única pronúncia. 
 
Veja, a seguir, uma explicação sobre a lógica dos acentos. 
 
“Por que sábado e paletó têm acento gráfico? 
 
A resposta para quem só decora regras é: sábado tem acento agudo porque é uma palavra proparoxítona (= 
todas as proparoxítonas são acentuadas) e paletó por ser oxítona terminada em “o” (= as oxítonas 
terminadas em “a”, “e” e “o”, seguidas ou não de “s”, recebem acento gráfico). 
 
Mas por quê? 
 
Simples. Na língua portuguesa, a maioria das palavras terminadas em “o” são paroxítonas (= não precisam de 
acento gráfico): sapato, palito, campo, bolo, coco, ovo... 
 
O acento gráfico de sábado (proparoxítona) e paletó (oxítona) é para indicar uma pronúncia inesperada, que 
foge à normalidade das palavras terminadas em “o”. 
 
(DUARTE, Sérgio Nogueira. O-R-T-O-G-R-A-F-I-A: dicas do professor Sérgio Nogueira. Rio de Janeiro: Rocco, 
2009.) 
 
 
 
 
 
 
 
Regras de acentuação* 
*Nota (1): Utilizamos as obras abaixo como referência a respeito das regras de acentuação: 
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática portuguesa. 37ª ed., ver. e ampl.. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. 
DUARTE, Sérgio Nogueira. O-R-T-O-G-R-A-F-I-A: dicas do professor Sérgio Nogueira. Rio de Janeiro: Rocco, 
2009. 
HENRIQUES, Claudio Cezar. Fonética, fonologia e ortografia: estudos fono-ortográfico do português. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2007. 
a) Regras gerais 
 
PALAVRAS MONOSSÍLABAS 
- Só recebem acento os monossílabos tônicos terminados em A(s), E(s), O(s): lá, fé, pó. 
 
Observação: a palavra “que” recebe acento circunflexo, quando substantivada ou no fim de frase, já que se 
torna uma palavra tônica: 
(a) A nova funcionária tinha um quê especial. 
(b) Falava, mas não sabia o quê. 
(c) Ele foi demitido por quê? 
 
 
PALAVRAS OXÍTONAS 
- Só recebem acento os oxítonos terminados em A(s), E(s), O(s); EM, ENS: sofá, você, armazém, parabéns. 
 
PALAVRAS PAROXÍTONAS 
- Só NÃO recebem acento as palavras paroxítonas terminadasem A(s), E(s), O(s); EM, ENS; AM: vida, pele, 
bisnetos, jovem, itens, cantam. 
 
Assim, todas as palavras paroxítonas que tiverem qualquer outra terminação além dessas receberão acento: 
 
ã (s) – ímã, órfã, ímãs, órfãs; 
 
ão (s) – órfão, bênção, órfãos; 
 
i(s) – táxi, júri, lápis; 
 
u(s) – vírus, bônus, Vênus; 
 
um, uns – álbum, álbuns. 
 
om, ons – íons, prótons. 
 
ps – bíceps, fórceps. 
 
R – éter, mártir. 
 
X – tórax, látex. 
 
 
 
N – hífen, pólen. 
 
L – túnel, móvel. 
 
Ditongos – secretária, área, mútuo. 
 
 
PALAVRAS PROPAROXÍTONAS (as mais raras na Língua Portuguesa) 
 
- Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas: cálice, álcool, elétrico... 
 
 
IMPORTANTE! 
Quando falamos em acentuação gráfica, tivemos como foco o uso do acento agudo e do acento circunflexo. 
É importante lembrar que o uso do trema foi totalmente abolido com o novo acordo ortográfico. Sobre o 
acento grave, vamos, na aula 4, entender sua utilização para indicar a ocorrência de crase, pois, como esse 
fenômeno envolve a presença de uma preposição, trata-se também de uma questão de regência. 
 
 
b) Regras especiais 
 
I- Ditongos: recebem acento os ditongos ÉI, ÉU e ÓI das palavras oxítonas e monossilábicas. 
 
Importante! Após a reforma ortográfica, o acento nesses ditongos foi abolido somente nas palavras 
paroxítonas: ideia, heroico, colmeia... 
 
II- Hiatos (duas vogais seguidas, mas em sílabas diferentes): 
 
I e U - são acentuados o I e o U tônicos, segunda vogal de hiato, sozinhos na sílaba (ou acompanhados de 
S), não seguidos de NH ou não precedidos de ditongo em palavra paroxítona. 
 
Exemplos: 
 
(a) Grajaú (Gra-ja-ú), conteúdo (con-te-ú-do) – U tônico forma hiato com a vogal anterior e fica sozinho 
na sílaba ou com “s”. 
(b) País (pa-ís), raízes (ra-í-zes) - I tônico forma hiato com a vogal anterior e fica sozinho na sílaba ou com 
“s”. 
(c) Bainha, moinho - I tônico, antes de NH, não recebe acento. 
(d) Gratuito (gra-tui-to), saia (sai-a) – temos um ditongo, e não um hiato. Por isso, não há acento agudo. 
(e) Saindo (sa-in-do), raiz (ra-iz) – não há acento agudo quando o I e o U não estão isolados na sílaba. 
(f) Feiura (fei-u-ra), Bocaiuva (Bo-cai-u-va) – não há acento quando o I e o U formam hiato com um 
ditongo anterior. 
 
OO(s) e EEM – com a reforma ortográfica, esses hiatos não recebem mais acento circunflexo. 
 
III- ACENTO DIFERENCIAL: 
a) De timbre (fechado x aberto) – o acento diferencial foi mantido apenas na distinção entre “pôde” – 
3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo/ “pode” – 3ª pessoa do singular do presente 
do indicativo. A distinção entre os substantivos “fôrma” e “forma” também pode ser feita segundo o 
novo acordo ortográfico, sendo, no entanto, um caso facultativo. 
 
 
 
b) De tonicidade (tônico x átono/distinguir palavras homônimas homógrafas tônicas e átonas) – o 
acento diferencial foi mantido apenas na distinção entre “pôr” (verbo) e “por” (preposição). 
 
c) De número – verbos “ter” e “vir”, na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, 
apresentarão acento circunflexo: “Eles têm”/ “Eles vêm”. Os derivados dos verbos “ter” e “vir” 
apresentam acento agudo na terceira pessoa do singular do presente do indicativo (“Ele contém”/ 
“Ela provém”) e acento circunflexo na terceira pessoa do plural desse mesmo tempo verbal (“Eles 
contêm”/ “Elas intervêm”). 
 
 
 
SAIBA MAIS (AULA 2) 
 
Para ver outros exemplos de parágrafos, clique em http://www.recantodasletras.com.br/redacoes/3868044 
 
Veja vários artigos interessantes do professor Cláudio Moreno sobre os sinais de pontuação em 
http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/category/licoes-de-gramatica/pontuacao/ 
 
Para entender a importância dos sinais de pontuação na construção do sentido do texto, leia o artigo 
disponível em http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2010/07/22/guia-pratico-vol-4-pontuacao/ 
 
Para ler vários artigos sobre acentuação, visite o endereço 
http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/category/como-se-escreve/acentuacao/ 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DA AULA 2 
 
Questão 1 
 
Organize as informações abaixo para que se tenha um parágrafo coeso e coerente: 
 
(1) Além da difusão, é preciso que ele substitua outro em determinada área. É o caso de "deletar", 
explica Antônio José Chediak, coordenador da equipe que fez o vocabulário. 
(2) O termo já se tornou uma palavra da língua portuguesa escrita no Brasil. 
(3) A expressão "deletar um arquivo de computador" não é mais jargão de quem lida com informática. 
(4) Mas, para um termo ser aceito como uma palavra, não basta que ele seja usado por um grupo de 
pessoas. 
 (Adaptado de FOLHA DE S. PAULO, 10/09/98) 
 
A sequência correta é: 
a) 1, 2, 3, 4. 
b) 2, 4, 1, 3. 
c) 3, 2, 4, 1. 
d) 4, 3, 2, 1. 
e) 3, 1, 4, 2. 
Gabarito comentado: Após a apresentação do tópico frasal “A expressão "deletar um arquivo de 
computador" não é mais jargão de quem lida com informática.”, o autor desenvolve sua ideia explicando o 
 
 
modo como as palavras estrangeiras começam a fazer parte da língua. O parágrafo fica organizado da 
seguinte forma: 
A expressão "deletar um arquivo de computador" não é mais jargão de quem lida com informática. O termo 
já se tornou uma palavra da língua portuguesa escrita no Brasil. 
Mas, para um termo ser aceito como uma palavra, não basta que ele seja usado por um grupo de pessoas. 
Além da difusão, é preciso que ele substitua outro em determinada área. É o caso de "deletar", explica 
Antônio José Chediak, coordenador da equipe que fez o vocabulário. (FOLHA DE S. PAULO, 10/09/98) 
 
 
Questão 2 
 
A frase “Todos os moradores presentes, recusaram a proposta.” está incorreta no que se refere à pontuação 
porque 
a) a vírgula está sendo utilizada para separar dois termos que estão integrados, ou seja, o sujeito e o 
predicado. 
b) o ponto final deveria ser substituído por um ponto de interrogação devido ao contexto de produção da 
sentença. 
c) a vírgula está sendo utilizada para marcar um elemento deslocado de sua posição normal. 
d) o termo “presentes” deveria ser isolado por vírgulas por ser um vocativo. 
e) a vírgula deveria ter sido utilizada após o verbo “recusaram”. 
 
Gabarito comentado: A vírgula é sempre utilizada para separar termos e orações em sequência que 
apresentem a mesma função sintática (“Acordou, comeu, saiu.”) ou para isolar termos e orações que 
estejam fora do lugar normal (deslocados ou intercalados) ou que apresentem uma função explicativa (“Pelé, 
o rei do futebol, chegou ao Brasil ontem.”). Na frase apresentada, temos uma construção padrão na língua 
portuguesa, formada pelo sujeito “Todos os moradores presentes” e pelo predicado “recusaram a proposta”, 
constituído pelo verbo “recusar” e pelo complemento “a proposta”. Por se tratar de um padrão normal de 
combinação, a vírgula não deve ser utilizada. Além disso, não devemos separar por vírgula elementos que 
possuem uma relação lógica, como sujeito e verbo. 
 
 
 
Questão 3 
 
Leia o parágrafo a seguir: 
Qual a coisa mais preciosa do mundo? Não é dinheiro, nem amor, nem poder, e vou dar uma pista: não tem 
forma, nem cheiro, nem cor, não pode ser emprestada, nem dada, nem comprada. Não se vive sem, mas 
muitos fazem bobagens, um dia precisam dela para viver, mas aí pode ser um pouco – ou muito – tarde. 
Adivinhou? (Pense Melhor. Danuza Leão. Folha de SP - 21/04/13. Disponível em 
http://avaranda.blogspot.com.br/2013/04/pense-melhor-danuza-leao.html) 
 
Sobre a pontuação do parágrafo apresentado, podemos dizer que: 
I- A vírgula antes do “e”, em “e vou dar uma pista” foi utilizada devidamente, tendo em vista que o sujeito da 
segunda oração mudou. 
 
II- A vírgula antes da conjunção “mas” não deveria ter sido utilizada. 
 
III- Há duas perguntas no parágrafo, ambas sinalizadas, adequadamente,pelo ponto de interrogação. 
 
 
 
IV- Os travessões foram utilizados para isolar um elemento intercalado. 
 
Os comentários corretos são: 
a) I, II, III e IV. 
b) II, III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I, III e IV. 
e) II, III e IV. 
Gabarito comentado: A vírgula deve ser usada para separar as conjunções coordenativas, como o “mas”. 
 
 
Questão 4 
 
Assinale a alternativa que contém apenas palavras paroxítonas: 
 
a) condor, sutil, rubrica, têxtil. 
b) látex, austero, ciclope, recorde. 
c) ruim, protótipo, álibi, refém. 
d) pudico, ômega, arquétipo, úmido. 
e) filantropo, gratuito, mister, êxodo. 
Gabarito comentado: Nas palavras apresentadas, a sílaba tônica é sempre a penúltima: látex, austero, 
ciclope, recorde. Embora alguns falantes troquem a posição da sílaba tônica ao produzir algumas dessas 
palavras, segundo o padrão culto, todas elas são paroxítonas. 
 
Questão 5 
 
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão acentuadas segundo a mesma regra gramatical. 
a) câmara, árvore, número, único. 
b) você, está, clímax, enfático. 
c) pé, táxi, ímã, pó. 
d) holandês, juízo, lâmina. 
e) pajé, parabéns, cá, lá. 
Gabarito comentado: A regra em questão é: “São acentuadas todas as palavras paroxítonas”. Na letra (a) 
temos apenas palavras proparoxítonas. Portanto, todas devem ser acentuadas.

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