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3Jornal do Comércio - Porto Alegre Quarta-feira, 4 de Maio de 2016 OPINIÃO “Com multas que variam entre 1% e 5% do valor do faturamento, organizar informações sobre terceiros e serviços prestados é essencial para não entrar na mira da Receita” SYNCHRO/DIVULGAÇÃO/JC O ano novo começa com um cenário tributário desafiador e um alerta para as organizações: não demorem para organizar as informações e se preparar para a entrega da EFD-Reinf (Escritura- ção Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Pre- videnciária Substituída), o mó- dulo mais recente do Sped, que complementa o projeto eSocial. Parte das informações soli- citadas pelo projeto EFD-Reinf já haviam sido solicitadas no pro- jeto inicial do eSocial, e isso ge- rou um certo desconforto para as empresas, porque havia in- formações, como, por exemplo, de folha de pagamento, controla- das pela área de RH, misturadas com informações das retenções de terceiros, controladas pelas áreas fiscal e tributária. Com a separação desses dois projetos (eSocial e EFD-Reinf), as dife- rentes áreas das empresas tive- ram mais foco, e o diálogo com os times responsáveis por cada projeto deu mais tranquilidade às empresas. Como em todos os projetos do Sped, e no EFD-Reinf não será diferente, um dos grandes desafios enfrentados pelas em- presas é com relação à qualida- de das informações apresenta- das. Serão solicitados dados de documentos fiscais, detalhes das retenções, valores recolhidos e apurados, repasses de valores e valores recebidos, além dos vín- culos dos participantes envolvi- dos nessas transações, com ní- vel de detalhes em muitos casos não apresentados atualmente em outras obrigações atuais. Assim, em algumas situa- ções, é necessário que as empre- sas façam ajustes em seus siste- mas de origem dos dados, para receber e completar esse grande número de informações solicita- das agora no EFD-Reinf, além de validar e garantir a correta infor- mação, sempre de acordo com as regras da legislação atual. Isso com atenção ao prazo, mencio- nado no projeto eSocial, sendo setembro de 2016 para as empre- sas que, em 2014, tiveram fatu- ramento acima de 78 milhões, e para as demais empresas esse prazo é janeiro de 2017. Um grande desafio enfren- tado pelas empresas é acompa- nhar as constantes mudanças promovidas pelo Fisco, há todo momento uma nova regra legal sendo publicada ou uma legis- lação tributária sendo alterada no País, o que torna o cenário dos contribuintes difícil em fun- ção de centenas de obrigações e regras a serem seguidas, pra- zos exíguos e equipes reduzidas causando um risco enorme de se perder nesse cenário. A adoção de uma solução fiscal especialis- ta é um investimento mais que viável nesse cenário para apoiar as empresas. Segundo estudos do Insti- Fisco está de olho nas retenções sobre serviços Jose Lindomar tuto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em média, são editadas 31 novas regras tributá- rias por dia no Brasil, e as mu- danças na legislação acontecem, praticamente em menos de duas horas. Pela ótica das empresas, são mais de 3,6 mil regras que as empresas precisam seguir e, se imprimíssemos tudo isso em uma folha de A4 com fonte Arial, tamanho 12, teríamos cer- ca de 5,8 km de regras tributá- rias por empresa (fonte: IBPT). Levando em conta que as multas ficais podem chegar a 5% do faturamento total da empre- sa, contar com uma solução fo- cada nesse cenário caótico, ca- paz de automatizar processos e endereçar obrigações específicas e suas complexidades, faz com que as empresas ganhem tem- po e evitem perdas financeiras, além de prepará-las para aten- der às novas obrigações, como a EFD-Reinf, por exemplo. Dessa forma, elas poderão se manter informadas sobre as mudanças na legislação, alterações, prazos de entrega ou layout dessas obri- gações, visando à redução do risco de vulnerabilidade e au- mentando a conformidade fiscal. Gerente de Negócios da Synchro
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