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Feno MEU CAMINHO PARA A FENOMENOLOGIA cap II (1)

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MEU CAMINHO PARA A FENOMENOLOGIA
EVANGELISTA, PE
O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial?
A importância do saber prévio (a “ontologia” heideggeriana)
Van den Berg → A fenomenologia como “descrição da realidade”; os fenômenos como eles são.
Seu mundo / seu corpo / as relações com outras pessoas /seu passado e seu futuro
Augras → sua história (o tempo), o corpo (o espaço), sua estranheza (o outro), seu fazer-se (a obra)
O método de investigação evita recorrer a teorias e modelos apriorísticos, possibilitando o apreender mais limpo o outro
As críticas à psicanálise: 
Relação da pessoa com o mundo externo é pensada como projeção
Sintomas corpóreos como conversão
A relação com os demais como transferência
Passado e futuro como mitificação
Inconsciente como prescindível
Rompimento da divisão sujeito-objeto (interior-exterior) e a experiência subjetiva torna-se acessível através dos objetos ao seu redor
Augras → o humano existe sempre em situação
Jaspers → não existem objetos puros, mas sempre objetos percebidos, ou seja, significados
O que as coisas são depende de quem se relaciona com elas
Percepção reducionista → observar a pessoa sem o meio social que a rodeia
Fenomenologia → o existir no mundo como “ser no mundo”
“Descrever como o mundo lhe parece é descrever a si mesmo” (Van den Berg)
O trabalho do psicólogo é descritivo e não explicativo
Homem-corpo-mundo → uma relação de intimidade e entrelaçamento
Fenomenologia como coexistência
As pessoas são separadas, mas as vivências são proximidades e distâncias (não transferências)
A existência é sempre compartilhada (é coexistência).
Não é o existir através do outro
A compreensão de si está no perceber-se como um ser no mundo e com isso também perceber o outro
Subjetividade (ser) é intersubjetividade (troca com os demais)
Existir é coexistir
Fenomenologia e temporalidade
O ser humano é histórico
O passado sempre reaparece à luz do presente
Fim da linearidade: passado-presente-futuro
Olhar o passado é uma re-visitação na história, sempre de uma maneira diferente
Cada vez que se visita o passado dá uma nova conformação do futuro
“É o sentido da trajetória do ser que modifica a significação do passado e do presente”. (Augras)
Existir é ser projeto. Morte (o nada) como o limite extremo.
Pessoa saudável: o passado é a história que fornece as condições da situação presente, articulada pelo futuro (projetos, motivos). Para o paciente neurótico, o passado é evitado, amedrontador. O futuro é incerto, temeroso. (Van den Berg)
Fenomenologia como atitude de não julgamento
Não há projeção (psicanálise), pois há experiência significativa
Não há conversão, pois o mecanismo é conjunto
Não há transferência, pois não há o “etiquetar” o outro do meu sentimento
Não mitifica, pois os passado é mutável
Psicologia Fenomenológica: 
Atitude de observação dos fenômenos tal como são experienciados
Não é corretiva de comportamentos desajustados ou equivocados

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