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Exercicio 2 aval. civil II

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1 - Por que se define Perdas e Danos em uma dupla possibilidade, quais sejam o Dano Emergente e lucro cessante? Discorra sucintamente sobre a importância desta definição ao tema das obrigações.
Perdas e danos nada mais é do que era devido ao credor, ao qual ele perdeu ou deixou de lucrar. Isso pode se dar através:
Dano emergente – são os prejuízos ou tudo aquilo que o credor perdeu. 
Lucro cessante – são os prejuízos ou tudo aquilo que eventualmente o credor deixou de lucrar. A importância se da porque quando ocorre essas situações em um negócio jurídico, fazendo com que o credor possa pedir reparação de danos ou indenização pelo prejuízo causada.
2 - Discorra sobre o elemento objetivo no tempo para que se instaure a situação jurídica denominada MORA. Observe igualmente a questão do atraso como culpa presumida indicando a qualidade jurídica desta presunção.
Mora é o ato do devedor que não efetuar o pagamento ou o credor que não quiser receber no tempo, lugar e forma que a lei estabelecer ou a convenção estabelecer conforme previsto no art. 394 do CC. 
O atraso com culpa presumida se dará quando o devedor ou credor descumprir o prazo estipulado, tendo assim a qualidade jurídica o inadimplemento da obrigação quando não cumprida a obrigação responderá o devedor por percas e danos e mais juros conforme previsto no art.389 do CC.
 
3 - Qual a situação jurídica daquele devedor da obrigação de dar coisa certa que por fato imputado ao credor não consegue adimplir com a obrigação? Deverá o mesmo se responsável por eventuais riscos? Poderá buscar a extinção da obrigação e receber quitação por pagamento ainda que não ao credor diretamente? Fundamente.
A situação jurídica ao qual o devedor não consegue cumprir com a obrigação de dar a coisa certa será o inadimplemento da obrigação da mora, que não efetuando o pagamento, devendo o mesmo ser responsável por percas e danos. Podendo extinguir a obrigação em mora pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade em caso fortuito ou força maior.
4 - Mauro é credor de Paula do pagamento de R$ 10.000,00 pela compra e venda de matérias de construção. A data de entrega do material é 10.05.14 e o pagamento em 31.12.2014. Mauro entregou o material na data aprazada e recebeu correspondente quitação. Em data de 10.08.2014, Mauro negociou seu crédito com o banco babilônia S/A, pelo valor de R$ 7.000,00. A transmissão da obrigação foi operada validamente segundo observância rigorosa de todos os critérios exigidos para a modalidade e sem qualquer cláusula especial. Na data do vencimento, o cessionário constatou que havia mais de cinquenta títulos protestados em jornal da cidade como inadimplidos por Paula no período entre 1°/12/14 e 30/12/14 e que totalizam R$ 500.000,00. Credores outros de Paula já propuseram ação judicial competente para o concurso de credores. O banco Babilônia ao percebe este cenário requer de Mauro o pagamento no valor do título. Há razão na pretensão. Fundamente.
Não há razão para pretensão, pois Mauro não tinha conhecimento da insolvência de paula na data da cessão de crédito com o banco, onde o credor pode ceder o seu crédito a onde esse assumiu o respectivo direito de crédito conforme previsto no art. 286 do CC. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor conforme previsto no art. 296 do CC.
5 - João é credor de José, Paulo e Lucas, da tela “Quadrantes”, de Chico Nóbrega, em negócio jurídico celebrado em 12/03/13 cujo termo do vencimento para entrega do bem fora estipulado em 12.10.13, o lugar de entrega certa galeria particular do credor e a forma em invólucro especial para transporte adequado. No título que origina a obrigação (contrato de compra e venda) os pactuante apenas qualificara as partes, definiram o objeto, o preço (R$ 1.000.000,00), as despesas pelo comprador (R$ 55.000,00) a forma da entrega e da quitação e não usaram de qualquer elemento não essencial ao negócio jurídico. João havia celebrado outros diversos contratos preliminares de exposição (já com propaganda na grande mídia) para o ano de 2014/15 em cujos valores em seis meses fariam recuperar o investimento e até o final de 2015 promoveriam ganhos em 100%. Ocorre que os devedores em agir comprovadamente culposo fizeram perecer totalmente a tela no dia 11.10.13. Assim, João já não pode mais celebrar os contratos definitivos de exposição. Considerando o cenário acima, responda sucintamente as seguintes questões com fundamento no direito civil brasileiro: Que espécie de inadimplemento houve? E dessa espécie que solução jurídica há para resguardar a qualidade de indene do credor prejudicado? Fundamente.
Houve um inadimplemento absoluto quando os devedores não podem mais cumprir a obrigação perante o credor.
A solução jurídica para o ressarcimento do credor através de danos emergentes e lucro, onde as percas e danos devidas ao credor abrangem além do que ele efetivamente perdeu, ou que razoavelmente deixou de lucrar conforme previsto no art. 402 do CC.
6) Nas alternativas abaixo indique V aos enunciados verdadeiros e F aos falsos. Justificando quando falso:
( F ) É irrelevante na assunção de dívida o concentimento expresso do credor.
Falso pois precisa do consentimento do credor para a assunção de dívida.
( V ) O devedor da obrigação de dar coisa certa, que por fato imputado ao credor não adimplir com a obrigação, será constituído em MORA, será responsável pelos riscos da coisa.
( F ) O cedente do crédito em hipótese alguma será responsável perante o cessionário em face de insolvência do devedor da obrigação.
Falso pois em fase de insolvência do devedor da obrigação o cedente crédito fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu se tiver procedido de má-fé conforme art. 295 do CC.
( F ) Nas obrigações cuja prestação seja constituída de pagamento em dinheiro e havendo data estipulada para o mesmo, o retardamento constitui culpa por presunção absoluta. Falso pois pode convencionar o aumento progressivo de prestação sucessivas conforme prevista no art.315 do CC.

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