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Exercicio Civil 1 aval

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Prova de Direito civil II 1ª avaliação
1 – Nilson, Carlos e João são credores a título oneroso de Rui, Diógenes e José, da obra de arte “ O libertino”, de Duchan. Pactuaram a entrega pelos devedores aos credores conjuntamente. No dia anterior à data da entrega, Diógenes culposamente fez perecer a obra. Tornou-se impossível o cumprimento obrigação assumida, o que resultou em condenação judicial à devolução dos valores já recebidos pelo preço da venda (R$ 300.000,00), mais a indenização de perdas e danos em (R$ 100.000,00). Os credores, por ser o objeto originário único e indivisível, pretendem cobrar a dívida toda de Rui, quem possui efetivas condições de solvência. Podem ter juridicamente esta pretensão.
Não pois considerando que Nilson, Carlos e João são credores do título oneroso da obra de arte “ o libertário”, porém Diógenes culposamente fez perecer a título da obra, conforme previsto no art. 239 do CC, deverá responder pela equivalente e mais perdas e danos. Por se tratar de um objeto indivisível, mas que logo após sua perda e danos, torna-se indivisível todos responderam em partes iguais, como não previa se os três tinham obrigações solidária, os credores não poderiam exigir que apenas Rui, pague pelo total de título da obra, ele sim apenas pagará a sua parte devida.
2 – Otelo, produtor rural, mal convencionou com Amélia, comerciante, a entrega em data de 12/06, 12/07 e 12/09 de 2016, de 100kg de arroz tipo A ou 100kg de feijão tipo B ou 100kg de milho tipo C. Chegada data da primeira entrega Otelo propôs à Amélia, que aceitou a entrega de 1/3 de cada produto, quando da data da segunda entrega, Amélia não aceitou que Otelo realizasse uma opção diversa daquela que fora procedida na primeira entrega. Há razão jurídica na postura de Amélia?
Sim de acordo com o art. 252, §1º do CC, Otelo não poderá exigir que Amélia receba em parte do produto em uma prestação e parte em outra, porém como o credor e devedor tinham acordado em entregar em prestações periódicas, porém conforme previsto no art. 252, §2ºdo CC, ao qual aconteceu, porém, Otelo não cumpriu como havia sido convencionado com Amélia que preferiu não aceitar, tendo esse direito previsto em lei no seu art. 255 do CC, onde prevê que se o devedor não conseguir entregar, o credor terá o direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra com percas e danos.
3 – José, proprietário de uma casa de espetáculos, contratou o cantor Eli Lascano para realização de um show, intitulado Lembranças de Latino América, no qual há um traço característico do trabalho do artista, contratou, também, Duvhan, para fazer uma pintura durante o show de Eli. Na véspera do show, o pintor perdeu um dos dedos no metrô. Eli, ao saber da situação, avisa José que não comparecerá para realiza-lo e que não quer dar satisfações. Considerando a modalidade da obrigação, poderá José obrigar o cantor ao cumprimento da prestação como originariamente assumida? Ainda como deverá ser solucionada juridicamente a controvérsia estabelecida? E quanto a Duvhan, qual a consequência jurídica? Fundamente.
Obrigação de fazer, José poderá conforme previsto no art. 247 do CC, pedir indenização por percas e danos, porque o cantor Eli Lascano recusou, a prestação a ele imposta ou por ele exequível, sem dar satisfação do motivo e não podendo ser substituído José porém, não poderá obrigar o Duvhan a cumprir a obrigação, conforme art. 248 do CC, porque a obrigação se tornou impossível sem a culpa do devedor, como o pintor Duvhan, em um acidente, ao qual não teve culpa, ele não responderá por percas e danos, mas deve restituir o valor já pago pelo pintura ao qual ele iria realizar, se esse for o caso.
4 – Mauro comprou duas ovelhas de Arnaldo. Pactuaram que em data de 12/03/2016, Mauro ira até a propriedade de Arnaldo escolher. Chegada a data, Mauro escolheu, por pedido de sua filha, já que era um presente, as únicas ovelhas negras do rebanho de Arnaldo. No dia posterior, quando iria efetuar a tradição dos bens, Arnaldo reparou que um animal havia morrido durante a noite e que outro estava prenha. Levou, consigo, então outra ovelha, branca e a ovelha preta com o feto no ventre. Mauro não aceitou a ovelha branca e Arnaldo exige acréscimo no preço da ovelha preta. Há razão jurídica em suas posturas? Fundamente.
Obrigação de coisa certa, não pois como previsto no art. 238 do CC, Mauro não teve culpa e por ter se perdido uma das ovelhas antes da tradição, sofrerá a perda e a obrigação se resolverá. Porém também previsto no art. 237 do CC, até a tradição ser realizada pertence ao devedor a coisa, podendo Arnaldo pedir aumento no valor da ovelha pois ele descobriu que estava prenha, tendo todo amparo legal para isso já que foi percebido antes de efetivar a negociação. Porém ao mesmo tempo conforme previsto no art. 233 do CC, por se tratar de uma ovelha negra se tornou infungível por não haver outra no rebanho, Mauro não tem obrigação de receber outra diferente da qual tinha o direito por se tratar de uma obrigação coisa certa.
Obrigação de coisa certa, sim como se tratava de um bem infungível não podendo ser substituída por não haver outra ovelha negra no rebanho, Mauro não tem a obrigação de receber outra diferente da qual tinha o direito, porém conforme previsto no art. 233, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionadas, não tendo obrigatoriedade de pagar mais por a ovelha estar prenha, ainda é cabível a restituição do valor pago ao Arnoldo por ter integrado apenas uma ovelha negra, conforme prevista no art. 234 como não foi culpa do devedor apenas restituirá o valor devido ao credor se este for o caso.
5 – Diógenes, proprietário de um automóvel Ford/ Ecosport, ano 2012, cedeu o mesmo por empréstimo a Manoel em data de 12/01/2016, bem como a obra (pintura) céus de Duvhann. Conforme pactuaram expressamente o automóvel deveria ser devolvido em data de 11/03/16, em Jaguarão/RS e a tela em 12/03/16, em Pelotas/RS. Ocorre que m 21/03/2016, antes que Manoel partisse para Jaguarão, houve uma grande e inesperada enchente em Pelotas, a qual, pela violência das águas arrastou todos os automóveis estacionados na via pública causando o perecimento total do carro de Diógenes, bem como da pintura, que estava em seu interior. Considerando a modalidade de obrigação com prestação assumida por Manoel, bem como o princípio que orienta a situação, qual pactuantes deverá assumir o prejuízo patrimonial da perda do bem? Fundamente.
Obrigação de dar coisa certa, como houve o atraso na entrega de ambos, tanto o automóvel quanto da obra pintura céus de Duvhann, conforme previsto no art. 239 do CC, se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.

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