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TESTES FUNCIONAIS PARA MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES curso neuro.pdf

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01/09/2017 Portal Secad
https://www.portalsecad.com.br/artigo/762 1/10
TESTES FUNCIONAIS PARA MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES
VERA LÚCIA SANTOS DE BRITTO
CLYNTON LOURENÇO CORREA
■ INTRODUÇÃO
É inegável a importância do profissional fisioterapeuta nos diferentes níveis de atenção à saúde (primário, secundário e terciário) para ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e no campo da reabilitação.
Nesse contexto, é importante que o fisioterapeuta conheça instrumentos de avaliação de acordo com a população a ser atendida.
O uso de instrumentos de avaliação permite ao fisioterapeuta um apropriado diagnóstico físico­funcional para que conheça as necessidades de cada paciente e, então, possa estabelecer as metas e as condutas
fisioterapêuticas específicas.
A avaliação do estado funcional do indivíduo com doença neurológica é essencial para o planejamento da intervenção fisioterapêutica adequada e para a determinação do impacto dessa intervenção. Para isso, a
avaliação fisioterapêutica requer instrumentos e medidas apropriados. Portanto, é imprescindível que o fisioterapeuta, antes do estabelecimento das intervenções, selecione os instrumentos e as medidas para que
seja feita uma análise e interpretação desses resultados e, assim, defina a(s) intervenção(ões) mais adequada(s) para cada paciente.
É fundamental que o fisioterapeuta selecione os instrumentos de avaliação que contemplem não apenas o domínio “estrutura e função do corpo”, da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e
Saúde (CIF),  mas que privilegiem também os domínios “atividade” e “participação”. Essa atitude é uma mudança de paradigma, pois a prática fisioterapêutica baseada no modelo biomédico é abandonada, e adota­
se uma prática centrada no paciente e em sua condição de saúde influenciada por diferentes domínios.
Igualmente importante é o uso de instrumentos de avaliação que sejam baseados em evidências científicas,  isto é, instrumentos de avaliação que foram validados cientificamente para diferentes condições de
saúde.
Neste artigo, serão explorados alguns testes funcionais que poderão ser facilmente utilizados na prática do fisioterapeuta para que o profissional tenha a possibilidade de mensurar ou avaliar, de forma sistemática e
objetiva, a evolução de seus pacientes. A ênfase é dada para testes funcionais de membros superiores e inferiores baseados no domínio “atividade” da CIF. O presente artigo não pretende esgotar o assunto sobre os
testes funcionais em membros superiores e inferiores, mas servir como elemento norteador para que o leitor tome conhecimento dos testes funcionais de baixo custo e relevância clínica, familiarizando­se com eles.
■ OBJETIVOS
Ao final da leitura deste artigo, espera­se que o leitor seja capaz de:
 
reconhecer a importância da avaliação funcional dos membros superiores e inferiores na fisioterapia neurofuncional;
desenvolver raciocínio clínico para tomada de decisão sobre os instrumentos de avaliação dos membros superiores e inferiores;
indicar estratégias para seleção de instrumentos de avaliação em fisioterapia neurofuncional;
reconhecer a aplicação e o desfecho dos resultados dos diferentes instrumentos de avaliação para os membros superiores e inferiores em fisioterapia neurofuncional.
■ ESQUEMA CONCEITUAL
■ TESTES FUNCIONAIS PARA MEMBROS SUPERIORES
A seguir, são apresentados testes funcionais para membros superiores.
JEBSEN TEST OF HAND FUNCTION OU JEBSEN­TAYLOR TEST
O Jebsen Test of Hand Function (JTHF) ou Jebsen­Taylor test (JTT) apresenta as características indicadas a seguir.
1
(home)
01/09/2017 Portal Secad
https://www.portalsecad.com.br/artigo/762 2/10
O Jebsen Test of Hand Function (JTHF) ou Jebsen­Taylor test (JTT) apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio da CIF : atividade.
Aplicação: o JTHF é um teste padronizado, desenvolvido para avaliar o uso unilateral funcional da mão nas atividades de vida diária (AVD), como uma medida objetiva.
Descrição: a tradução livre para o português do  JTHF é “Teste de Jebsen da Função Manual”. O teste consiste na medida de tempo (segundos) gasto para completar cada uma das sete tarefas do subteste, que
inclui escrever, virar cartas, pegar pequenos objetos, simular alimentação, empilhar peças, pegar objetos largos e leves e pegar objetos largos e pesados. O teste inicia com a mão não dominante, seguida da mão
dominante. O tempo máximo estipulado por subteste é de 120 segundos.
Interpretação: quanto menor o tempo empregado para realizar as tarefas do JTHF, maior a funcionalidade. A seguir, são apresentados os valores de referência para a população saudável em mulheres (Tabela 1) e
homens (Tabela 2), em diferentes faixas etárias e de acordo com a mão dominante.
Tabela 1
MÉDIA DO TEMPO DOS SUBTESTES PARA MULHERES EM SEGUNDOS (± DESVIO PADRÃO) POR DIFERENTES GRUPOS DE IDADE PARA AS MÃOS DOMINANTE E NÃO
DOMINANTE
Subtestes 20­59 anos (n = 120) 60­94 anos (n = 30)
  Dominante Não dominante Dominante Não dominante
Escrever 11,7±2,1 30,2±8,6 15,7±4,7 38,9±14,9
Virar cartas 4,3±1,4 4,8±1,1 4,9±1,2 5,5±1,1
Pegar pequenos objetos 5,5±0,8 6,0±1,0 6,6±1,3 6,6±0,8
Simular alimentação 6,7±1,1 8,0±1,6 6,8±1,1 8,7±2,0
Empilhar peças 3,3±0,6 3,8±0,7 3,6±0,6 4,4±1,0
Pegar objetos largos e leves 3,1±0,5 3,3±0,6 3,5±0,6 3,4±0,6
Pegar objetos largos e pesados 3,2±0,5 3,3±0,5 3,5±0,6 3,7±0,7
Fonte: Jebsen e colaboradores (1969).
 
Tabela 2
MÉDIA DO TEMPO DOS SUBTESTES PARA HOMENS EM SEGUNDOS (± DESVIO PADRÃO) POR DIFERENTES GRUPOS DE IDADE PARA AS MÃOS DOMINANTE E NÃO
DOMINANTE
Subtestes 20­59 anos 60­94 anos
  Dominante Não dominante Dominante Não dominante
Escrever 12,2±3,5 32,3±11,8 19,5±7,5 48,2±19,1
Virar cartas 4,0±0,9 4,5±0,9 5,3±1,6 6,1±2,2
Pegar pequenos objetos 5,9±1,0 6,2±0,9 6,8±1,2 7,9±1,9
Simular alimentação 6,4±0,9 7,9±1,3 6,9±0,9 8,6±1,5
Empilhar peças 6,4±0,9 7,9±1,3 6,9±0,9 8,6±1,5
Pegar objetos largos e leves 3,3±0,7 3,8±0,6 3,8±0,7 4,6±1,0
Pegar objetos largos e pesados 3,0±0,4 3,2±0,6 3,6±0,7 3,9±0,7
Fonte: Jebsen e colaboradores (1969).
Comentário:  descrito  originalmente  em  1969,   o  JTHF  foi  desenvolvido  para  a  avaliação  da  destreza manual  na  população  adulta  e,  posteriormente,  adaptado  e  padronizado  para  a  população  infantil.  Suas
vantagens são baixo custo, rapidez na aplicação e avaliação de movimentos relacionados às AVD. Foi validado para versão brasileira em 2010.
População­alvo: pacientes com acidente vascular encefálico (AVE), lesão cerebral, síndrome do túnel do carpo e lesão medular cervical.
O JTHF deverá ser realizado duas vezes e iniciar com a mão dominante.
NINE­HOLE PEG TEST
O Nine­Hole Peg Test (NHPT ou 9HPT) apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio da CIF : função do corpo e atividade.
Aplicação: o NHPT é um teste que avalia a destreza digital por meio da execução de tarefa cronometrada.  A função do movimento voluntário está associada ao controle e à coordenação dos movimentos.
Descrição: a tradução livre do NHPT para o português é “Teste dos Nove Pinos e Nove Buracos”. O teste consiste em verificar o tempo necessário para colocar e retirar nove pinos de madeira em nove orifícios.
Deve ser realizado duas vezes e iniciado com a mão dominante.
Interpretação: a pontuação final do NHPT é obtida por meio do tempo médio de execução (em segundos) em cada mão. O tempo máximo é de 300 segundos (5 minutos). A seguir, são apresentados os valores de
referência para a população saudável de acordo com o sexo e a faixa etária (Tabela 3).
Tabela 3
MÉDIA E DESVIO­PADRÃO DOS HOMENS (N = 314, 90% MÃO DIREITA DOMINANTE) E MULHERES (N = 389, 93% MÃO DIREITA DOMINANTE)
Homens
Idade n Média e desvio­padrão direita Média e desvio­padrão esquerda
21­25 41 16,41±1,65 17,5±1,73
26­30 32 16,88±1,89 17,84±2,22
31­35 31 17,54±2,70 18,47±2,94
36­40 32 17,71±2,12 18,62±2,3041­45 30 18,54±2,88 18,49±2,42
46­50 30 18,35±2,47 19,57±2,69
51­55 25 18,9±2,37 19,84±3,10
56­60 25 20,90±4,55 21,64±3,39
61­65 24 20,87±3,50 21,60±2,98
66­70 14 21,23±3,29 22,29±3,71
71 + 25 25,79±5,60 25,95±4,54
Mulheres
2
2
2
2
3
4
5
01/09/2017 Portal Secad
https://www.portalsecad.com.br/artigo/762 3/10
Mulheres
21­25 43 16,04±1,82 17,21±1,55
26­30 33 15,90±1,91 16,97±1,77
31­35 32 16,69±1,70 17,47±2,13
36­40 35 16,74±1,95 18,16±2,08
41­45 37 16,54±2,14 17,64±2,06
46­50 45 17,36±2,01 17,96±2,30
51­55 42 17,38±1,88 18,92±2,29
56­60 31 17,86±2,39 19,48±3,26
61­65 29 18,99±2,18 20.33±2,76
66­70 31 19,90±3,15 21,44±3,97
71 + 31 22,49±6,02 24,11±5,66
Fonte: Grice e colaboradores (2003).
Comentário: o NHPT é um teste simples e barato. Os indivíduos devem ter algum grau de movimento na mão para que o teste seja uma ferramenta útil.
População­alvo: pacientes com lesão cerebral, AVE e doença de Parkinson.
WOLF MOTOR FUNCTION TEST
O Wolf Motor Function Test (WMFT) apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio da CIF : função do corpo e atividade.
Aplicação: o WMFT é um teste que avalia a velocidade da execução de tarefas por meio do tempo, quantifica a qualidade do movimento por meio de uma escala de habilidade funcional, além de medir a força de
preensão (por meio de dinamômetro) e a flexão de ombro em duas tarefas específicas (levantamento de um peso contra a gravidade).
Descrição: o indivíduo será instruído a realizar a tarefa o mais rápido possível. A filmagem deverá ser iniciada quando o avaliador disser “prepara”, na instrução “prepara, pronto, vai” de cada tarefa, e cessada
assim que o paciente conseguir realizá­la ou quando os 2 minutos para a sua realização forem atingidos. Após a realização das tarefas, o desempenho é  indicado pela escala de habilidade funcional modificada,
descrita na Tabela 4. Essa escala varia de 0 a 5, em que 0 significa “incapaz de completar a tarefa” e 5 “completa a tarefa com movimento normal”.
Tabela 4
ESCALA DE HABILIDADE FUNCIONAL MODIFICADA
Pontuação Avaliação
0 Não tenta com o braço afetado (mais comprometido).
1 O braço afetado não participa funcionalmente; porém, é feita uma tentativa de usar o braço. Nas tarefas unilaterais, a extremidade não afetada pode ser usada para mover a extremidade afetada.
2 O braço afetado participa funcionalmente, mas necessita de assistência da extremidade não afetada para reajustes menores ou mudança de posição, ou exige mais de duas tentativas para concluir a tarefa ou realizá­la
muito lentamente. Nas tarefas bilaterais, a extremidade afetada pode servir somente como ajudante ou estabilizador.
3 O braço afetado participa, mas o movimento é influenciado em algum grau de sinergia ou é realizado de forma lenta e/ou com esforço.
 
4
O braço afetado participa funcionalmente; o movimento é próximo do normal*, mas um pouco mais lento; pode faltar precisão, coordenação fina ou fluidez.
5 O braço afetado participa funcionalmente; o movimento aparenta ser normal*.
Fonte: Pereira e colaboradores (2011).
* Para a determinação do normal, o membro superior menos afetado pode ser utilizado como índice disponível para comparação, com a dominância do membro superior pré­morbidade levada em consideração.
Interpretação: o desempenho no WMFT é indicado pela pontuação. A pontuação é realizada pela média dos escores dos itens individualmente. O escore varia de 0 a 85 pontos. Quanto maior a pontuação, melhor a
funcionalidade.
Comentário: o WMFT foi inicialmente desenvolvido para avaliar os efeitos da terapia por contenção induzida em indivíduos com hemiparesia. A versão original foi composta por 21 tarefas ordenadas de acordo com
articulações envolvidas  (do ombro até os dedos) e nível de dificuldade (atividade motora grossa para  fina), avaliando a  função do membro superior por meio de um ou múltiplos movimentos articulares e  tarefas
funcionais.  O teste foi posteriormente modificado para uma versão com 17 tarefas sequenciadas para simplificação de aplicação.  Foi validado para a versão brasileira em 2011.
População­alvo: pacientes com AVE e traumatismo craniano.
TESTE DE CAIXA E BLOCOS
O Teste de Caixa e Blocos (TCB, do inglês, Box And Blocks Test – BBT) apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio da CIF : atividade.
Aplicação: o TCB permite avaliar e medir, de forma simples, a destreza manual de indivíduos idosos saudáveis ou com alguma deficiência neurológica ou do sistema musculoesquelético.
Descrição: o indivíduo é instruído a transferir o máximo possível de blocos de madeira com divisória central, durante 1 minuto.
Interpretação: A seguir, são apresentados os valores de referência do TBC para a população saudável de acordo com o sexo e a faixa etária (Tabela 5).
Tabela 5
MÉDIA E DESVIO PADRÃO DO NÚMERO DE CUBOS TRANSFERIDOS EM 1 MINUTO EM INDIVÍDUOS ADULTOS SAUDÁVEIS COM IDADE DE 40 ANOS OU MAIS
Idade Mão Homens (n = 202) Mulheres (n = 214)
Média Desvio­padrão Média Desvio­padrão
40­44 Direita 83,0 8,1 81,1 8,2
Esquerda 80,0 8,8 79,7 8,8
45­49 Direita 76,9 9,2 82,1 7,5
Esquerda 75,8 7,8 78,3 7,6
50­54 Direita 79,0 9,7 77,7 10,7
Esquerda 77,0 9,2 74,3 9,9
55­59 Direita 75,2 11,9 74,7 8,9
Esquerda 73,8 10,5 73,6 7,8
60­64 Direita 71,3 8,8 76,1 6,9
Esquerda 70,5 8,1 73,6 6,4
65­69 Direita 68,5 7,1 72,0 6,2
5
6
6
7 8 6
9
01/09/2017 Portal Secad
https://www.portalsecad.com.br/artigo/762 4/10
65­69 Direita 68,5 7,1 72,0 6,2
Esquerda 67,4 7,8 71,3 7,7
70­74 Direita 66,3 9,2 68,6 7,0
Esquerda 64,3 9,8 68,3 7,0
75 + Direita 63,0 7,1 65,0 7,1
Esquerda 61,3 8,4 63,6 7,4
Fonte: Mathiowetz e colaboradores (1985).
Comentário: os autores  que validaram o TCB consideraram­no um teste de avaliação rápida, simples e confiável para a mensuração da destreza manual em pessoas idosas. O TCB foi validado no Brasil pelo
Grupo de Neurologia da Santa Casa de São Paulo, em um estudo com 446 indivíduos portadores de esclerose múltipla e grupo controle.
População­alvo: pacientes com AVE, esclerose múltipla, traumatismo craniano, doenças neuromusculares, traumatismo raquimedular, fibromialgia e idosos.
Para avaliar a função dos membros superiores, existem outros testes; porém não serão abordados neste artigo, a saber:
 
Test d’évaluation des Membres Supérieurs de Personnes Agées (TEMPA);
Arm Motor Ability Test (AMAT), traduzido para o português como “Teste de Habilidade Motora do Membro Superior” (THMMS);
Action Research Arm Test (ARAT), traduzido para o português como “Teste de Ação para Extremidade Superior”.
 
1. Analise as afirmativas considerando o uso de instrumentos de avaliação pelo fisioterapeuta.
I – Mediante o uso de instrumentos de avaliação, o fisioterapeuta pode realizar um apropriado diagnóstico físico­funcional para conhecer as necessidades de cada paciente e, então, estabelecer as metas e
condutas fisioterapêuticas específicas.
II – O fisioterapeuta deve selecionar os instrumentos de avaliação que focalizem o domínio “estrutura e função do corpo”.
III – Os instrumentos de avaliação devem ser baseados em evidências científicas, isto é, com validação cientifica para diferentes condições de saúde.
Quais estão corretas?
 
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Confira aqui a resposta
 
2. Assinale a alternativa que apresenta o Teste Funcional de Membros Superiores, que avalia a força muscular com dinamômetro.
A) Jebsen Test of Hand Function.
B) Wolf Motor Function Test.
C) Nine­Hole Peg Test.
D) Teste de Caixa e Blocos.
Confira aqui a resposta
 
3. Qual é o teste funcional que utiliza a escala de habilidade funcional modificada?
A) Jebsen Test of Hand Function.
B) Wolf Motor Function Test.
C) Nine­Hole Peg Test.
D) Teste de Caixa e Blocos.
Confira aqui aresposta
 
4. Assinale o teste que necessita que o indivíduo transfira blocos de madeira a fim de avaliar a destreza manual.
A) Wolf Motor Function Test.
B) Jebsen Test of Hand Function.
C) Nine­Hole Peg Test.
D) Teste de Caixa e Blocos.
Confira aqui a resposta
 
5. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao Jebsen Test of Hand Function.
A) Avalia o uso unilateral funcional da mão nas atividades de vida diária, como uma medida objetiva, e tem como alvo pacientes com acidente vascular encefálico,  lesão cerebral, síndrome do túnel do
carpo e lesão medular cervical.
B) É composto por sete tarefas: escrever, virar cartas, pegar pequenos objetos, simular alimentação, empilhar peças, pegar objetos largos e leves e pegar objetos largos e pesados.
C) Inicia com a mão não dominante, seguida da mão dominante, e o tempo máximo estipulado por subteste é de 100 segundos.
D) Suas vantagens são baixo custo, rapidez na aplicação e avaliação de movimentos relacionados às atividades de vida diária.
Confira aqui a resposta
 
6. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) considerando o Nine­Hole Peg Test.
(  ) Avalia a destreza digital por meio da execução de tarefa cronometrada em pacientes com lesão cerebral, acidente vascular encefálico e doença de Parkinson.
(  ) Consiste em verificar o tempo necessário para colocar e retirar nove pinos de madeira em nove orifícios, devendo ser realizado duas vezes e iniciado com a mão não dominante.
(  ) A pontuação final é obtida por meio do tempo médio de execução (em segundos) em cada mão, sendo o tempo máximo de 320 segundos.
(  ) Os indivíduos devem ter algum grau de movimento na mão para que o teste seja uma ferramenta útil.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
A) V – F – V – F.
B) F – V – V – F.
C) V – F – F – V.
D) F – V – F – V.
Confira aqui a resposta
 
7. Assinale a alternativa correta considerando o Wolf Motor Function Test e o Teste de Caixa e Blocos.
A) No Wolf Motor Function Test, o indivíduo será instruído a realizar a tarefa o mais rápido possível, seguindo a instrução “prepara, pronto, vai” de cada tarefa.
B) A escala de avaliação empregada no Wolf Motor Function Test varia de 0 a 5, em que 0 significa “completa a tarefa com movimento normal” e 5 “incapaz de completar a tarefa”.
C) O desempenho no Teste de Caixa e Blocos é indicado pela pontuação, que varia de 0 a 85 pontos.
D) No Teste de Caixa e Blocos, o indivíduo deve executar a tarefa de transferência dos blocos de madeira durante 2 minutos.
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D) No Teste de Caixa e Blocos, o indivíduo deve executar a tarefa de transferência dos blocos de madeira durante 2 minutos.
Confira aqui a resposta
 
■ TESTES FUNCIONAIS PARA MEMBROS INFERIORES
A seguir, são apresentados testes funcionais para membros inferiores.
TIMED UP AND GO
O Timed Up and Go (TUG) apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio da CIF : atividade.
Aplicação: avaliação da mobilidade dinâmica por um examinador.
Descrição: a tradução livre do TUG para o português é “Teste do ‘Levante e Vá’ Cronometrado”. O paciente deve estar sentado e apoiado no encosto de uma cadeira com braços. Caso necessário, pode fazer uso
de algum dispositivo auxiliar para marcha. É orientado a realizar o teste em uma velocidade confortável e segura. Quando o paciente for reavaliado, o dispositivo deve ser utilizado para fins de comparação entre as
avaliações. É permitido o uso de calçados de saltos baixos. O fisioterapeuta orientará o paciente a levantar­se da cadeira, andar até a demarcação de 3 metros, retornar novamente à cadeira e sentar­se. O teste será
cronometrado desde o momento em que o fisioterapeuta der o comando de “vai”. O teste é realizado apenas uma vez.
Caso seja necessário, o fisioterapeuta poderá fazer uma vez com o paciente a tarefa do TUG antes de cronometrá­lo para uma melhor compreensão.
Interpretação: em segundos – < 20 = mobilidade  independente em  transferências simples; > 30 = necessidade de auxílio de outra pessoa e existência de  risco de queda; 20­29 = comprometimento variável da
mobilidade.
Comentário: o TUG é um teste muito simples que objetiva responder se o paciente em tratamento requer a ajuda de outra pessoa para caminhar usando auxílio, se necessário. O teste avalia tarefas de mobilidade
dinâmica – transição de sentado para de pé, equilíbrio na posição de pé, locomoção, mudança de direção (pivô) e transição da posição de pé para sentado. Permite avaliar o risco de quedas dos pacientes.
O TUG não tem indicação de uso nos casos em que o paciente é incapaz de andar sozinho.
Existe a variação do teste (dupla tarefa – cognitiva ou manual). No TUG cognitivo, por exemplo, enquanto o paciente realiza o teste, repete os dias da semana em ordem sequencial. No TUG manual, por exemplo,
o paciente carrega um copo de água enquanto realiza o teste.
População­alvo: pacientes com desordens vestibulares, idosos institucionalizados e com doença de Parkinson.
TESTE DE VELOCIDADE DA MARCHA
O Teste de Velocidade da Marcha apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio da CIF : atividade.
Aplicação: avaliação da velocidade da marcha.
Descrição:  o paciente é orientado a caminhar,  sem a assistência de outra pessoa, por um percurso de 10 metros. O  tempo é medido nos 6 metros  intermediários para desconsiderar o  tempo de aceleração e
desaceleração. O paciente executa três vezes o teste (Figura 1).
A média é calculada considerando­se a seguinte fórmula: espaço percorrido (18m) dividido pelo somatório dos três tempos obtidos no teste. A unidade obtida é em metros por segundo (m/seg).
Figura 1 – Marcação no solo dos pontos referentes à metragem para execução do teste de velocidade da marcha.
Fonte: Bohannon (1997).
Interpretação: o Teste de Velocidade da Marcha pode ser realizado em momentos diferentes para avaliar a evolução do paciente. A seguir, são apresentados os valores de referência para a população saudável de
acordo com o sexo e a faixa etária (Tabela 6).
Tabela 6
VALORES DE REFERÊNCIA DA VELOCIDADE DA MARCHA PARA HOMENS E MULHERES DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA
  Homem Mulher
Idade Habitual (m/seg) Rápida (m/seg) Habitual (m/seg) Rápida (m/seg)
20­29 1,39 2,53 1,41 2,47
30­39 1,46 2,45 1,42 2,34
40­49 1,46 2,46 1,39 2,12
50­59 1,39 2,07 1,40 2,01
60­69 1,36 1,93 1,30 1,77
70 + 1,33 2,08 1,27 1,74
Fonte: Bohannon e colaboradores (1996).
Comentário: o Teste de Velocidade da Marcha é um teste simples para a avaliação da velocidade da marcha. Pode ser feito em velocidade habitual ou o mais rápido possível. O chão deve ser marcado em 0, 2, 8 e
10 metros. Caso o paciente faça uso de algum dispositivo, deve ser registrado o tipo de dispositivo utilizado durante o teste.
O Teste de Velocidade da Marcha não é indicado para os casos em que o paciente é incapaz de andar ou quando precisa de outra pessoa para caminhar.
População­alvo: pacientes com doença de Parkinson, doença de Alzheimer, AVE, tumor cerebral, lesão medular, esclerose múltipla, desordem vestibular e traumatismo cranioencefálico.
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População­alvo: pacientes com doença de Parkinson, doença de Alzheimer, AVE, tumor cerebral, lesão medular, esclerose múltipla, desordem vestibular e traumatismo cranioencefálico.
TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS
O Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6) apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio CIF : atividade.
Aplicação: avaliação da distância percorrida em 6 minutos como um teste submáximo de capacidade aeróbica.
Descrição: antes da execução do TC6, o paciente deve estar, pelo menos, 10 minutos em repouso. Deve estar sentado na cadeira para a aferição dos seguintesparâmetros – pressão arterial, saturação periférica de
oxigênio  e  frequência  cardíaca.  Deve  ser  instruído  a  caminhar  o  mais  rápido  possível  por  6  minutos.  É  permitido  ao  paciente,  caso  necessário,  caminhar  mais  devagar,  parar  e  descansar.  Comandos  de
encorajamento devem ser dados ao paciente a cada minuto, como “Você está indo bem. Falta(m) ... minuto(s)”. Durante a realização do teste, o fisioterapeuta deve caminhar discretamente atrás, e não ao lado do
paciente, para não influenciar a velocidade da marcha selecionada pelo paciente.
Interpretação: a distância prevista é obtida por meio das equações de referência descritas a seguir.
Homem: distância prevista = (7,57 x altura cm) – (5,02 x idade) – (1,76 x peso Kg) – 309m
Mulher: distância prevista = (2,11 x altura cm) – (2,29 x peso Kg) – (5,78 x idade) + 667m
As equações de referência apresentadas têm sido propostas para predizer a distância percorrida no  TC6, uma vez que os valores esperados são influenciados, principalmente, por variáveis como gênero, massa
corpórea, altura e idade.
Comentário:  é necessário um espaço plano de,  no mínimo, 30 metros para a execução do  TC6,  livre de obstáculos. Nesse percurso,  cada metro deve  ser  sinalizado para possibilitar  a  contagem do percurso
percorrido ao final do teste.
Para a execução do TC6, são necessários os seguintes materiais:
 
cronômetro;
cadeira;
oxímetro;
escala de Borg;
esfigmomanômetro;
estetoscópio;
folha de anotação.
Os pacientes podem usar dispositivos auxiliares para a marcha para a execução do TC6.
São situações em que o TC6 deve ser interrompido:
 
se a pressão arterial sistólica for superior a 200mm Hg ou inferior a 60mm Hg e/ou se a pressão arterial diastólica for superior a 110mm Hg;
se a frequência cardíaca for superior a 120bpm ou inferior a 50bpm;
se a saturação periférica de oxigênio for inferior a 88%.
O fisioterapeuta deve, ao final dos 6 minutos, anotar quantas voltas o paciente realizou, assim como o número de paradas (se for o caso).
População­alvo: pacientes com doença de Alzheimer, esclerose múltipla, doença de Parkinson, AVE e lesão medular.
ESCALA DE CATEGORIA DE DEAMBULAÇÃO FUNCIONAL
A escala de categoria de deambulação funcional apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio da CIF : atividade.
Aplicação: avaliação da deambulação funcional de pacientes.
Descrição: utilização do Quadro 1 para categorizar os pacientes em um dos níveis de deambulação. Os pacientes devem ser categorizados no nível mais independente.
Interpretação: o Quadro 1 apresenta as características para categorizar os pacientes. A categorização ocorre de acordo com as habilidades motoras básicas necessárias para a deambulação funcional dos pacientes.
A escala é qualitativa e não avalia a resistência física.
Quadro 1
DESCRIÇÃO DAS CATEGORIAS DE DEAMBULAÇÃO
Nível Deambulação Definição
1 Não funcional É incapaz de deambular
Deambula somente nas barras paralelas
Requer supervisão ou assistência física de uma ou mais pessoas
2 Dependente, nível II Requer contato manual de uma pessoa durante a deambulação em superfícies regulares
O contato manual é contínuo e necessário para sustentar o peso do corpo e/ou manter o equilíbrio
3 Dependente, nível I Requer contato manual de uma pessoa durante a deambulação em superfícies regulares
Requer contato manual contínuo ou toque suave intermitente para auxiliar no equilíbrio
4 Dependente, supervisão Deambula em superfície regular sem contato manual de outra pessoa
Requer supervisão de uma pessoa em razão de baixa capacidade de julgamento, problemas cardíacos ou necessita de pista verbal para realizar a tarefa
5 Independente, somente superfícies regulares Deambula independentemente em superfícies regulares
Requer assistência física ou supervisão para auxiliar em planos inclinados, superfícies irregulares ou escadas
6 Independente, superfícies regulares e irregulares Deambula independentemente em superfícies regulares e irregulares, escadas e planos inclinados
Fonte: Holden e colaboradores (1984).
Comentário: a transição de sentado para de pé não é considerada para a categorização dos pacientes. Considera­se, para fins de categorização, somente a habilidade de deambulação.
Para melhor compreensão, seguem algumas definições para facilitar a categorização da deambulação dos pacientes:
 
superfícies regulares – pisos, calçadas, tapetes, meio­fios;
superfícies irregulares – gramas, terrenos arenosos ou pedregosos;
escada – subir e descer, pelo menos, sete degraus com corrimão;
terreno inclinado – subir ou descer terreno inclinado com percurso de, no mínimo, 1,50 metros com ≥ 30º.
População­alvo: pacientes com AVE e esclerose múltipla.
FOUR STEP SQUARE TEST
O Four Step Square Test apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio da CIF : atividade.
Aplicação: a tradução livre de Four Step Square Test para o português é “Teste de Quatro Passos no Quadrado”. É um teste de equilíbrio dinâmico que avalia a habilidade de a pessoa caminhar em diferentes
direções (para frente, para os lados e para trás).
Descrição: o paciente é orientado a permanecer de pé no quadrado 1, de frente para o quadrado 2 (Figura 2). É orientado a andar o mais rápido possível em cada quadrado na seguinte sequência: 2, 3, 4, 1, 4, 3, 2 e
1. É necessário que o paciente caminhe para frente, para trás e para os lados (direita e esquerda). O paciente deve ser orientado a tentar completar a sequência o mais rápido possível, sem encostar nas marcas no
solo. Ambos os pés devem fazer contato em cada um dos quadrados. Pode­se permitir que o paciente realize a tarefa como treinamento prévio antes de o teste ser cronometrado.
O paciente realiza duas vezes o teste, e o melhor tempo é considerado como resultado.
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Figura 2 – Desenho esquemático ilustrando a sequência do início e do término do four step square test.
Fonte: Dite e Temple (2002).
Interpretação: o menor tempo de execução da tarefa é considerado para registro.
Comentário: o Four Step Square Test não requer treinamento específico. A duração total do teste é, em média, de 5 minutos ou menos. O equipamento necessário inclui cronômetro e fita adesiva. O cronômetro é
acionado quando o primeiro pé encosta no quadrado 2 e desativado quando o segundo pé encosta no quadrado 1.
O tempo será cronometrado para cada uma das quatro tarefas diferentes (andar para frente, para trás, para a direita e para a esquerda) realizadas pelos pacientes.
População­alvo: pacientes com doença de Parkinson, AVE e desordens vestibulares.
TESTE DO SENTAR E LEVANTAR 5X
O teste do sentar e levantar 5x apresenta as características indicadas a seguir.
Domínio da CIF : atividade.
Aplicação: avaliação funcional da força dos membros inferiores.
Descrição: o paciente deve estar sentado com a coluna em contato com o encosto da cadeira e os braços cruzados à frente do tórax. Os pacientes com comprometimento em um dos membros superiores podem
executar o teste com o membro comprometido ao longo do corpo. O examinador dará a seguinte instrução ao paciente: “vou pedir que você levante e sente na cadeira cinco vezes, o mais rápido possível. Entendeu?
Quando eu disser ‘vai’, você começa. Vai!”
Interpretação: seguem os valores preditivos para a população saudável de acordo com a faixa etária:
 
60‐69 anos – 11,4 segundos;
70‐79 anos – 12,6 segundos;
80‐89 anos – 14,8 segundos.
Comentário: é recomendado que a cadeira esteja contra uma parede para evitar o seu deslocamento e a possível queda do paciente. Para fins de cronometragem, o paciente pode encostar a coluna no encosto da
cadeira, mas isso não é recomendado. O examinador inicia a cronometragem quando disser “vai” e a interrompe quando o paciente alcançar a postura de pé na quinta repetição.
É recomendado não conversarcom o paciente durante a execução do teste do sentar e levantar.
População­alvo: pacientes com encefalopatia crônica não progressiva, esclerose múltipla, doença de Parkinson, AVE e desordens vestibulares.
Para avaliar a função dos membros inferiores, existem outros testes; porém, não serão abordados neste artigo, a saber:
 
escala de equilíbrio de Berg;
dynamics gait index.
 
8. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) considerando o Timed Up and Go e o Teste de Velocidade da Marcha.
(   ) No Timed Up and Go, que avalia a mobilidade dinâmica (transição de sentado para de pé, equilíbrio na posição de pé,  locomoção, mudança de direção e transição da posição de pé para sentado), o
fisioterapeuta orientará o paciente a levantar­se da cadeira, andar até a demarcação de 3 metros, retornar novamente à cadeira e sentar­se.
(  ) No Timed Up and Go cognitivo, por exemplo, enquanto realiza o teste, o paciente, carrega um copo de água.
(  ) No teste de velocidade da marcha, o paciente é orientado a caminhar, com ou sem a assistência de outra pessoa, um percurso de 10 metros, sendo o tempo medido nos 6 metros intermediários para
desconsiderar o tempo de aceleração e desaceleração.
(   ) O teste de velocidade da marcha é  indicado para pacientes com doença de Parkinson, doença de Alzheimer, acidente vascular encefálico,  tumor cerebral,  lesão medular, esclerose múltipla, desordem
vestibular e traumatismo cranioencefálico.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
A) V – F – V – F.
B) F – V – F – V.
C) F – V – V – F.
D) V – F – F – V.
Confira aqui a resposta
 
9. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao Teste de Caminhada de 6 Minutos.
A) Avalia a distância percorrida em 6 minutos como um  teste submáximo de capacidade aeróbica e está  indicado para pacientes com doença de Alzheimer, esclerose múltipla, doença de Parkinson,
acidente vascular encefálico e lesão medular.
B) O paciente deve ser instruído a caminhar o mais rápido possível por 6 minutos, sendo permitido, caso necessário, caminhar mais devagar, parar e descansar.
C) É necessário um espaço plano de, no mínimo, 30 metros para a execução do teste, livre de obstáculos.
D) O teste deve ser interrompido se a frequência cardíaca for superior a 110bpm ou inferior a 60bpm.
Confira aqui a resposta
 
10. Assinale a alternativa correta quanto à escala de categoria de deambulação funcional.
A) A avaliação da deambulação funcional é realizada mediante a categorização dos pacientes no nível mais dependente.
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A) A avaliação da deambulação funcional é realizada mediante a categorização dos pacientes no nível mais dependente.
B) O paciente classificado como “dependente, nível 2” requer contato manual contínuo ou toque suave intermitente para auxiliar no equilíbrio em superfícies regulares.
C) Além da habilidade de deambulação, também a transição de sentado para de pé é considerada para a categorização dos pacientes.
D) O paciente que se encontra no nível 5 necessita de auxílio para deambular em superfícies irregulares.
Confira aqui a resposta
 
11. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao Four Step Square Test.
A) É um teste de equilíbrio dinâmico que avalia a habilidade de a pessoa caminhar em diferentes direções.
B) O paciente é orientado a andar o mais rápido possível em cada quadrado na seguinte sequência: 2, 3, 4, 1, 3, 2, 4 e 1, realizando duas vezes o teste para que o melhor tempo seja considerado como
resultado.
C) O cronômetro é acionado quando o primeiro pé encosta no quadrado 2 e desativado quando o segundo pé encosta no quadrado 1.
D) É indicado para pacientes com doença de Parkinson, acidente vascular encefálico e desordens vestibulares.
Confira aqui a resposta
 
12. Analise as afirmativas considerando o teste do sentar e levantar 5X.
I – A fim de realizar a avaliação funcional da força dos membros inferiores, o examinador instrui o paciente (que deve estar sentado, com a coluna em contato com o encosto da cadeira e os braços cruzados à
frente do tórax) a levantar e sentar na cadeira cinco vezes, o mais rápido possível.
II – O examinador inicia a cronometragem quando disser “vai” e a interrompe quando o paciente sentar na quinta repetição.
III – Recomenda­se que a cadeira esteja contra uma parede a fim de diminuir o risco de queda do paciente.
Quais estão corretas?
 
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Confira aqui a resposta
 
■ CASO CLÍNICO
Paciente J.R.S., 68 anos, sexo masculino, procurou o serviço de fisioterapia com o diagnóstico clínico de AVE à esquerda.
Durante a avaliação fisioterapêutica, observaram­se:
 
marcha ceifante à direita, com aparente diminuição da velocidade da marcha;
marcha extracomunitária sem uso de dispositivos auxiliares;
hiper­reflexia tendinosa em membros superior e inferior à direita;
hipertonia elástica em membros superior e inferior à direita, com predomínio braquial;
limitação para mobilidade no leito, em especial, mudança de decúbito dorsal para decúbito lateral esquerdo;
estabilidade preservada na posição sentada e pouco prejudicada na posição ortostática;
limitação para a transição de sentado para de pé e de pé para sentado, assim como para a mudança de direção durante a deambulação;
limitação para a execução de tarefas manuais unilaterais à direita e bimanuais.
 
13. Cite os instrumentos de avaliação que contemplam o domínio “atividade” da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde e que podem ser utilizados no paciente para a verificação
do que foi observado durante a avaliação fisioterapêutica.
Confira aqui a resposta
 
■ CONCLUSÃO
De acordo com os testes citados neste artigo, observa­se que a prática do fisioterapeuta no campo da avaliação físico­funcional pode e deve estar além do domínio “estrutura e função do corpo” da CIF. Na prática
clínica, isso significa avaliar muito mais do que reflexos tendinosos, amplitude de movimento, perimetria dos membros, modalidades das sensibilidades, tônus muscular, dentre outros.
A adoção de  instrumentos de avaliação que contemplam o domínio  “atividade” da  CIF é a modificação de um comportamento profissional que  focaliza outros domínios que  interferem na condição de saúde de
pacientes acometidos por diferentes doenças neurológicas.
A  adoção  de  uma  prática  fisioterapêutica  baseada  em  avaliação  físico­funcional  criteriosa  permite  um  diagnóstico  físico­funcional  adequado,  considerando  a  condição  de  saúde  de  cada  paciente.  É  importante
salientar  que,  na  prática  clínica,  o  fisioterapeuta  pode  atender  diversos  pacientes  com  o  mesmo  diagnóstico  clínico;  porém,  cada  paciente  apresentará  especificidades  no  aspecto  físico­funcional.  Essas
especificidades serão identificadas por meio da avaliação fisioterapêutica.
A avaliação fisioterapêutica permitirá que o profissional possa comparar, em diferentes momentos, a evolução do paciente.
■ AGRADECIMENTOS
À Professora Ana Paula Fontana,  do Curso de Fisioterapia  da Universidade Federal  do Rio  de  Janeiro  (UFRJ),  por  ceder  o  seu  laboratório  de Neurociência  no Serviço de Fisioterapia  do Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho (HUCFF) para os testes.
■ RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E COMENTÁRIOS
Atividade 1
Resposta: B
Comentário: O  fisioterapeuta deve selecionar os  instrumentos de avaliação que contemplem não apenas o domínio  “estrutura e  função do corpo” da  CIF, mas que privilegiem  também os domínios  “atividade” e
“participação”.
Atividade 2
Resposta: B
Comentário: O WMFT é o único teste funcional de membros superiores, dentre as opções, que avalia a força muscular de preensão com o dinamômetro.
Atividade 3
Resposta: B
Comentário: No WMFT, após a realização das tarefas, o desempenho e aqualidade do movimento são indicados pela escala de habilidade funcional modificada.
Atividade 4
Resposta: D
Comentário: O TCB permite avaliar e medir, de forma simples e rápida, a destreza manual. O indivíduo é instruído a transferir o máximo possível de blocos de madeira com divisória central, durante 1 minuto.
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Comentário: O TCB permite avaliar e medir, de forma simples e rápida, a destreza manual. O indivíduo é instruído a transferir o máximo possível de blocos de madeira com divisória central, durante 1 minuto.
Atividade 5
Resposta: C
Comentário: O JTHF inicia com a mão não dominante, seguida da mão dominante, e o tempo máximo estipulado por subteste é de 120 segundos.
Atividade 6
Resposta: C
Comentário: O NHPT consiste em verificar o tempo necessário para colocar e retirar nove pinos de madeira em nove orifícios, devendo ser realizado duas vezes e iniciado com a mão dominante. A pontuação final é
obtida por meio do tempo médio de execução (em segundos) em cada mão, sendo o tempo máximo de 300 segundos.
Atividade 7
Resposta: A
Comentário: A escala de avaliação empregada no WMFT varia de 0 a 5, em que 0 significa “incapaz de completar a tarefa” e 5 “completa a tarefa com movimento normal”. O desempenho no WMFT é indicado pela
pontuação, que varia de 0 a 85 pontos. O TCB é indicado para pacientes com AVE, esclerose múltipla, traumatismo craniano, doenças neuromusculares, traumatismo raquimedular, fibromialgia e idosos.
 
Atividade 8
Resposta: D
Comentário: No TUG cognitivo, por exemplo, enquanto realiza o teste, o paciente repete os dias da semana em ordem sequencial. No TUG manual, o paciente carrega um copo de água enquanto realiza o teste, por
exemplo. No teste de velocidade da marcha, o paciente é orientado a caminhar, sem a assistência de outra pessoa, um percurso de 10 metros, sendo o tempo medido nos 6 metros intermediários para desconsiderar
o tempo de aceleração e desaceleração.
Atividade 9
Resposta: D
Comentário: O TC6 deve ser interrompido se a frequência cardíaca for superior a 120bpm ou inferior a 50bpm.
Atividade 10
Resposta: D
Comentário: A avaliação da deambulação funcional é realizada mediante a categorização dos pacientes no nível mais independente. O paciente está no nível 3 quando requer contato manual contínuo ou toque suave
intermitente para auxiliar no equilíbrio em superfícies  regulares. A  transição de sentado para de pé não é considerada para a categorização dos pacientes. Considera­se, para  fins de categorização,  somente a
habilidade de deambulação.
Atividade 11
Resposta: B
Comentário: O paciente é orientado a andar o mais rápido possível em cada quadrado na seguinte sequência: 2, 3, 4, 1, 4, 3, 2 e 1, realizando duas vezes o teste para que o melhor tempo seja considerado como
resultado.
Atividade 12
Resposta: B
Comentário: No teste do sentar e levantar 5x, o examinador inicia a cronometragem quando disser “vai” e a interrompe quando o paciente alcançar a postura de pé na quinta repetição.
Atividade 13
Resposta: Os instrumentos de avaliação que contemplam o domínio “atividade” da CIF e que podem ser utilizados no paciente para a verificação do que foi observado durante a avaliação fisioterapêutica são:
 
TUG – avaliação e determinação da dificuldade na mobilidade dinâmica;
Teste de Velocidade da Marcha – verificação e determinação da velocidade da marcha;
TC6 – verificação da distância percorrida em 6 minutos e das possíveis influências de hipertonia, fraqueza muscular e dissinergias musculares no paciente;
Teste do Sentar e Levantar 5x – verificação de possível fraqueza muscular em membros inferiores;
escala de categoria de deambulação funcional – categorização da deambulação apresentada pelo paciente;
Four Square Step Test – verificação do equilíbrio dinâmico em diferentes direções;
JTT – avaliação do uso unilateral e bilateral da mão durante as AVD;
WMFT – avaliação da qualidade do movimento nas tarefas manuais, como também da força de preensão para a verificação de uma possível fraqueza muscular em membros superiores;
NHPT – avaliação da destreza digital nas tarefas que envolvam motricidade fina;
TCB – verificação da destreza manual durante a execução das tarefas.
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Como citar a versão impressa deste documento
Britto VLS, Correa CL. Testes funcionais para membros superiores e  inferiores.  In: Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional; Garcia CSNB, Facchinetti LD, organizadoras. PROFISIO Programa de
Atualização em Fisioterapia Neurofuncional: Ciclo 2. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2015. p. 10­62. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 2).

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