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ANALISE TEXTUAL TIRA DUVIDAS

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COMENTANDO O “AVALIANDO O APRENDIZADO” DAS TURMAS DE ANÁLISE TEXTUAL
AULA 1:
Prezados, vamos comentar algumas questões que os alunos mais erraram no Avaliando o Aprendizado da aula 1.
A primeira questão é a seguinte:
	Tema: LÍNGUA E LINGUAGEM (Ref.: 174832)
�
	Pergunta
	Nas frases abaixo temos o mesmo significado, porém em idiomas diferente, vejam:
Estudar a nossa lingual é gratificante! (Português)
To study our language and rewarding! (Inglês)
 Die Studie unsere Sprache und lohnende! (Alemão)
 Com base no estudado podemos dizer que estamos citando exemplos de:
	
	
	Língua
	
	Linguagem
	
	Fala
	
	Cultura
	
	Tradução
Nessa questão, estávamos diante de três línguas diferentes.
As frases possuem o mesmo significado, mas em línguas diferentes.
Portanto, a única alternativa correta deveria ser “Língua”, porque estávamos citando exemplos de línguas diferentes (códigos diferentes).
�
Outra questão muito errada na Aula 1 foi esta:
	Pergunta
	Vamos ler um trecho de SER MINEIRO - Frei Betto
 
Mineiro fala um dialeto que só outro mineiro entende, como aquele sujeito que, à beira do fogão de lenha, ensinava o outro a fazer café. Fervida a água, o aprendiz indagou: "Pó pô pó?" E o outro respondeu: "Pó pô, pô".
Mineiro não fica louco; piora. Por isso, em Minas não se diz que alguém endoidou, mas sim que "se manifestou..."
Ser mineiro é comer goiabada de Ponte Nova, doce de leite de Viçosa, queijo do Serro, requeijão de Teófilo Otoni e linguiça de Formiga, tudo regado a pinga de Salinas. 
É cozinhar em fogão de lenha com panela de pedra sabão.
 
Na parte sublinhada temos um exemplo de:
	
	
	Regionalismo linguístico
	
	Linguagem vulgar
	
	Gírias
	
	Linguagem informal
	
	Linguagem formal
Comentário: A parte sublinhada continha um regionalismo linguístico (resposta certa), porque “Pó pô pó?” corresponde a “Pode pôr pó?”, referindo-se ao pó de café dentro daquele contexto. Portanto, se surgir alguma questão em que se reproduza algum modo de se falar de alguma parte do Brasil, muito provavelmente você estará de uma questão a respeito de regionalismo linguístico! Espero que todos acertem!
�
Outra questão bastante errada na aula 1:
	Pergunta
	O texto falado por um apresentador de telejornal é, geralmente, um texto:
	
	
	que pertence à modalidade falada.
	
	que pertence à modalidade escrita.
	
	que não permite planejamento antecipado.
	
	pouco planejado e no registro coloquial.
	
	no registro coloquial sem nenhuma marca da oralidade.
Trata-se de uma questão que depende de nosso conhecimento de mundo. É sabido por quase todos que os apresentadores de telejornais leem um texto que lhes é passado, num aparelho chamado teleprompt. Portanto, o que os apresentadores falam é fruto de um texto escrito. Por isso, a resposta deveria ser a segunda alternativa (a que diz que é um texto que pertence à modalidade escrita).
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Vamos a mais um comentário. Outra questão bastante errada foi a seguinte:
	Pergunta
	Assinale a opção correta de acordo com a norma culta.
	
	
	Informaram que já são 1h30min.
	
	Somos nós quem fica feliz com o teu sucesso.
	
	Falta agora - atenção! - dois minutos para a meia-noite.
	
	Devem haver bastantes pessoas que ficarão contentes com as novas medidas.
	
	É necessário que identifique-se as pessoas envolvidas nas falcatruas.
Vamos por exclusão:
a) A primeira frase fornece uma hora no singular (1h), independentemente dos minutos. Por isso, devemos dizer que “já é 1h30min”. É uma hora.
b) Sobre a terceira frase, “Dois minutos” está no plural. Por esse motivo, o adequado é dizer “Faltam agora – atenção! – dois minutos para a meia-noite”.
c) Sobre a quarta frase, precisamos decorar que o verbo “haver” no sentido de “existir” nunca vai para o plural. Portanto, a frase deveria ser “Deve haver bastantes pessoas que ficarão contentes com as novas medidas”. Lembre-se de que “bastantes” é sinônimo de “muitos” ou de “muitas”. Logo, “bastantes” existe, sim!
d) A última frase está na voz passiva. Logo, o sujeito é “as pessoas envolvidas”. Assim sendo, o adequado é dizer “É necessário que identifiquem-se as pessoas envolvidas nas falcatruas”.
Portanto, a frase correta de acordo com a norma padrão de nossa língua só pode ser a segunda. Por quê? Porque a inversão estaria corretíssima também. Veja a inversão possível: “Quem fica feliz com o teu sucesso somos nós”. Se esta frase está adequada, a outra estará também.
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AULA 2:
Vamos a uma questão que obteve um alto índice de erro na Aula 2:
	Pergunta
	Leia o texto a seguir:
 Comunicar-se é muito difícil... Um jovem médico está agora trabalhando numa cidadezinha do sertão, dentro de um plano do governo para assistir as populações do interior. Seu divertimento é anotar as queixas mais estranhas que o povo lhe apresenta. Um homem quer remédio para dor nas cruzes (coluna). Um jovem diz que sofre de estalecida (sinusite). Um velho esclarece: Semana passada, doutor, me deu um andaço à noite toda. Outro reclama que, quando consegue dormir, o galo já está amiudando. Um moço vem e diz: meu intestino é ruim, doutor, porque troca o estômago. Um terceiro conta que sua mulher vertiginou. A comadre manda por escrito suas queixas: Sinto uma frieza no coração, sinto um cansaço, sinto um desânimo na vida. Sinto os nervos agitados e um modo do entalo que danou-se. O jovem médico diz que, apesar da dificuldade de comunicação, ele sempre acaba entendendo as queixas dos pacientes. Mas um dia perdeu-se completamente. O matuto chegou e lhe disse muito firme: - Doutor, quero que o senhor bote minha mulher no ginásio. Uma ajudante, moça da terra, veio em seu socorro: - É parto, doutor. A maternidade funciona no prédio do ginásio.
De acordo com o texto, o médico tinha dificuldade para entender as queixas de seus pacientes, pois:
	
	
	ele não domina o repertório linguístico usado pelas pessoas do interior.
	
	ele não havia estudado o suficiente para compreender o que as pessoas diziam.
	
	ele aparentava não fazer muito esforço para compreender o que as pessoas diziam.
	
	ele dominava um vocabulário muito mais rebuscado que o das pessoas do sertão.
	
	seus pacientes usavam a língua de forma inadequada e incorreta.
Comentários: devido a regionalismos (palavras e expressões usadas em determinadas regiões, e não em outras), a alternativa correta deveria mesmo ser a primeira. O jovem médico não estava acostumado com as expressões usadas pelas pessoas daquele interior do sertão. Quanto à segunda alternativa, não há trecho no texto que indique que o jovem médico não havia estudado o suficiente para aquela finalidade. A terceira alternativa não poderia ser marcada porque também não nos é informado que ele não tinha boa vontade para compreender os regionalismos. Em determinado ponto do texto, inclusive, é-nos informado que o jovem médico até gostava de anotar as queixas mais estranhas que o povo lhe apresentava. A quarta alternativa não poderia ser marcada porque estaria contra os ensinamentos da Linguística, que nos ensina que não existe vocabulário melhor ou pior do que outro. Logo, não podemos atribuir julgamento de valor linguisticamente falando. A mesma justificativa serviria para não marcar a última alternativa, devido à palavra “incorreta”. Em Linguística, existe “adequado” e “inadequado”, e não “correto” e “incorreto”.
Outra questão bastante errada na Aula 2 foi esta:
	Pergunta
	Existe coesão quando temos palavras, expressões, isto é, conexões colocadas estrategicamente ao lado de outras para que se produza a sequência da mensagem com sentido. Existem diferentes tipos de coesão e elas são responsáveis, por assim dizer, de um fenômeno. Qual é?
	
	
	Tessitura do texto.
	
	Organização do texto.
	
	Democratização do texto.Compreensão do texto.
	
	Elucidação do texto.
Comentários: a alternativa correta era a primeira. Em coesão e coerência, existe uma palavra-chave, que é “tessitura”. Essa palavra vem de “tecer” (de quando alguém tece um tecido”). E o tecido é comparado ao texto, que é produzido (tecido). A produção do texto (a costura do tecido) é feita com a ajuda das palavras que contribuem para a coesão textual (aquelas palavras que promovem a conexão e a sequência da mensagem com sentido). As demais alternativas falam de “organização”, “democratização”, “compreensão” e “elucidação” textuais, que não são palavras-chave mais adequadas do que a palavra “tessitura” dentro do contexto explicado no enunciado da questão.
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AULA 3:
Uma questão muito errada no “Avaliando o Aprendizado” da aula 3 foi a seguinte:
	Pergunta
	Primavera
(Cecília Meireles)
'A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega." (...)
Conexão é o mecanismo que permite estabelecer relações significativas entre elementos ou orações do texto, através do uso de marcadores formais como as chamadas conjunções, que estabelecem uma correlação entre o que está para ser dito e aquilo que já se disse anteriormente.
 No fragmento do texto Primavera (Cecília Meireles), o elemento articulador MESMO QUE é empregado de modo a estabelecer relação de:
	
	
	conformidade
	
	proporção
	
	concessão
	
	causa
	
	adição
Comentários: para que o aluno consiga êxito nessa questão, é necessário que ele estude as conjunções coordenativas e as conjunções subordinativas adverbiais. Todas essas conjunções são responsáveis por estabelecer um sentido, uma ideia entre o que se diz antes e o que se diz depois dessa conjunção. A alternativa correta é “concessão”. Para essa explicação, cito um trecho do livro de Irandé Antunes (Lutar com palavras), à página 155: “A relação de oposição se manifesta pelas expressões que, na gramática tradicional, são conhecidas como adversativas e concessivas. Essa relação implica um conteúdo que se opõe a algo explicitado ou implicitado em um enunciado anterior. Opera por meio de expressões como: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, embora, sem bem que, ainda que, apesar de [mesmo que]. (...) Certamente, pode-se estranhar o fato de as concessivas estarem incluídas aqui, junto com as adversativas. É que, ambas, expressam relações de oposição. A diferença está na direção argumentativa que cada uma expressa: com as adversativas, a expectativa levantada no primeiro enunciado não é mantida. Por exemplo, quando digo: ‘Antônio é um bom funcionário, mas costuma chegar atrasado’, o que se mantém não é o argumento a favor de Antônio; pelo contrário, passa a valer o argumento contra ele. Quando digo: ‘Antônio é um bom funcionário, embora costume chegar atrasado’, prevalece o argumento a favor de Antônio. Ou seja, a oposição está explicitada tanto nas adversativas quanto nas concessivas. A diferença está na direção argumentativa que uma e outra expressam”. Logo, voltando nosso olhar para o texto de Cecília Meireles, duas ideias estão em contraste: o fato de a primavera chegar e o fato de ninguém se importar com ela. Com a expressão “mesmo que” sendo usada, prevalece o argumento de que a primavera chegará. Logo, trata-se de uma relação de concessão. A questão seria mais difícil, talvez, se uma das alternativas tivesse a palavra “adversidade”. Já que a palavra “adversidade” não apareceu nas alternativas, bastaria o aluno ter estudado os valores semânticos (de sentido) de cada conjunção a que me referi no início desses comentários.
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AULA 4:
Uma questão muito errada no “Avaliando o Aprendizado” da aula 4 foi a seguinte:
	Pergunta
	A coerência, como você já sabe, é a ligação de cada uma das partes do texto com o seu todo, de forma que não haja contradições ou erros que gerem incompreensão, mal-entendido ou até mesmo falha na comunicação. A frase COMPREI TOMATES JOVENS PARA NOSSA SALADA apresenta uma tipo de incoerência. Que tipo de incoerência é esse?
	
	
	Incoerência sintática
	
	Incoerência pragmática.
	
	Incoerência semântica.
	
	Incoerência estilística.
	
	Incoerência periódica.
Comentários: na frase “Comprei tomates jovens para nossa salada”, o estranhamento deveria ser percebido na expressão “tomates jovens”, devido ao adjetivo “jovens” para o substantivo “tomates”. Logo, por uma questão de escolha de palavra (“jovens” no lugar de “verdes”, em oposição a “maduros” ou “velhos”), houve incoerência semântica. Haverá incoerência semântica quando o estranhamento da frase estiver contido na escolha de uma palavra, em detrimento de outra palavra que ficaria mais adequada se tivesse sido usada. Aproveitando a oportunidade, informo que não existe “incoerência periódica”, conforme induzia a última alternativa.
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AULA 5:
Uma questão muito errada no “Avaliando o Aprendizado” da aula 5 abordou os conceitos de tipologia textual e gênero textual. Foi a seguinte:
	Pergunta
	
"Era uma vez um nobre que se casou pela segunda vez com uma mulher que tinha um temperamento terrível, era orgulhosa, vaidosa e arrogante. Tinha duas filhas tão orgulhosas e de mau gênio quanto a mãe. O nobre, por sua vez tinha uma linda filha que era a própria doçura e bondade. Cinderela era seu nome, ela herdara a beleza deslumbrante e o temperamento gentil de sua mãe.
Logo após o casamento a madrasta pôs a mostra o seu mau gênio. Detestava as qualidades da enteada, que faziam suas filhas parecerem ainda mais detestáveis.
(...)."
(Cinderela)
Quando falamos em tipologia textual e gênero textual lembramos que ambas as classificações se dão no mesmo texto. Vejamos o texto acima sobre as duas óticas.
	
	
	narrativo quanto a sua tipologia e conto de fadas quanto ao gênero.
	
	dissertativo quanto a sua tipologia e conto de fadas quanto ao gênero.
	
	descritivo quanto a sua tipologia e romance quanto ao gênero.
	
	argumentativo quanto a sua tipologia e romance quanto ao gênero.
	
	injuntivo quanto a sua tipologia e poema quanto ao gênero.
Comentários: trata-se de uma questão difícil mesmo. Nela, dois conceitos importantes são levados em consideração para a hora de o aluno marcar a resposta correta: o conceito de tipologia textual e o de gênero textual. As tipologias textuais apresentadas nas alternativas foram “narrativo”, “dissertativo”, “descritivo”, “argumentativo” e “injuntivo”. E os gêneros textuais apresentados nas alternativas foram “conto de fadas”, “romance” e “poema”. O aluno que estudou as tipologias textuais seria tentado a marcar a alternativa que informava a opção “descritivo”, porque parece que houve uma descrição do caráter daqueles personagens. Contudo, de acordo com a alternativa do “descritivo”, o gênero seria “romance”. E, para o aluno que estudou sobre os gêneros textuais, é sabido que romance é um livro, como “Harry Potter”, “A casa dos budas ditosos”, “O caçador de pipas”, enfim. E sabemos que a história de Cinderela pertence ao gênero “conto de fadas”. Portanto, não poderia ser a alternativa do “descritivo”. Poderiam ser a alternativa do “dissertativo” ou a do “narrativo”. Um texto dissertativo trata de um assunto, um tema (o trânsito nas grandes cidades, a poluição da Baía de Guanabara, por exemplo). Por esse motivo, então, a alternativa que deveria ser marcada seria a primeira (a que relaciona “narrativo” e “conto de fadas”).
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AULA 6:
Pelo incrível que pareça, a questão a seguir obteve apenas 32% de acerto no “Avaliando o Aprendizado” da aula 6. Vejamos:
	Pergunta
	Leia atentamente o trecho abaixo: Preparo "Torre levemente as fatias de pão. Passe o alho sobre cada uma delas, esfregando delicadamente.Regue as fatias com azeite. Decore o prato com a couve e sirva." Agora, marque a opção que classifica o texto quanto ao gênero textual e quanto à tipologia, respectivamente.
	
	
	Manual de instrução - narrativo
	
	Receita - descritivo
	
	Romance - descritivo
	
	Receita - injuntivo
	
	Manual de instrução - injuntivo
Comentários: A alternativa correta continha a opção “receita”, o que me parece óbvio que não tenha havido dúvidas. Eu creio que a confusão tenha ficado por conta dos conceitos de “injuntivo” e “descritivo” (que eram as palavras relacionadas à opção correta “receita”, respectivamente). Um texto predominantemente “injuntivo” contém verbos no Modo Imperativo (exemplos: faça, corra, compre, torre, passe, regue, decore). Um texto predominantemente “descritivo”, por outro lado, relata as características de uma cena, de uma pessoa, de um ser, de um objeto. E esse não foi o caso. Portanto, a alternativa correta seria a penúltima.
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AULA 7:
Uma questão da aula 7 que obteve um número baixo de acertos (somente 34% de acertos) falava sobre a estrutura do parágrafo. Veja a questão:
Pergunta:
O tópico frasal contido na primeira fala é um exemplo de
	
	/Forum/Imagens/FOCO.jpg
	
	
	definição.
	
	alusão.
	
	interrogação.
	
	declaração inicial.
	
	divisão.
Comentários: O tópico frasal expresso por “A questão é o foco” se enquadra em “declaração inicial”. Não se trata de “definição” porque não expôs o significado de nada. Não se trata de “alusão” porque não se estava fazendo referência a nada. Não se trata de “interrogação” porque não se estava fazendo nenhuma pergunta. E não se trata de divisão porque não houve uma... divisão... de nenhum conceito. Logo, a alternativa correta deveria ser mesmo “declaração inicial” porque o falante da charge estava declarando (informando, dizendo) algo (que a questão era o foco).
�
AULA 8:
Uma questão do “Avaliando o Aprendizado” da aula 8 que obteve apenas 30% de acertos falava sobre raciocínio argumentativo e era a seguinte:
	Pergunta
	O raciocínio dedutivo ou o indutivo podem servir de meio para a produção de um enunciado argumentativo. Leia o parágrafo argumentativo, analise a forma como foi construído e marque a afirmativa cuja assertiva expressa corretamente o processo de sua formação:
"O réu comprou uma arma antes do crime, escondeu-se atrás de uma árvore, esperou a vítima passar e alvejou-a com três tiros pelas costas. Teve, portanto, intenção de matar."
	
	
	O parágrafo está estruturado no raciocínio dedutivo, já que partiu de uma premissa geral.
	
	O raciocínio utilizado foi o dedutivo, já que a conclusão do parágrafo é fruto de uma dedução.
	
	O raciocínio indutivo serviu de base para a construção do parágrafo, porque há subsunção da premissa menor à maior, que gerou a conclusão.
	
	O raciocínio indutivo e o dedutivo foram utilizados concomitantemente na construção do parágrafo.
	
	O parágrafo se estruturou por meio da reunião de premissas, objetivando uma conclusão, portanto o raciocínio indutivo serviu-lhe de base.
Comentários: o aluno precisa estudar bastante a diferença entre raciocínio dedutivo e raciocínio indutivo. Se necessário, deve pesquisar no Google, por exemplo. Lá, encontrará fontes confiáveis e excelentes para esclarecer os dois conceitos. O raciocínio dedutivo parte de uma premissa geral, de uma generalização. O raciocínio indutivo parte de pequenos exemplos que vão contribuir para uma generalização. Isso posto, e voltando à questão em tela, o aluno não poderia marcar a primeira alternativa porque o parágrafo apresentado na questão partia de pequenas ações do réu, as quais culminam numa conclusão geral: a intenção de matar. Da mesma forma, não poderia marcar a segunda alternativa. Isso, por si só, já faria com que o aluno marcasse a alternativa correta (a última alternativa). A terceira alternativa contém a palavra “subsunção”, que significa “colocar algo num contexto maior”. Contudo, não há uma gradação de premissas que pudesse fazer com que houvesse uma “subsunção da premissa menor à maior”. O que há é uma reunião de premissas, conforme explicitado na última alternativa (a correta). E a penúltima alternativa não poderia ser marcada porque não há concomitância dos dois tipos de raciocínio no parágrafo da questão.
�
AULA 9:
A questão a seguir (da Aula 9) obteve apenas 20% de acertos. Falava sobre metáfora e metonímia. Vejamos:
	Pergunta
	Assinale a única sentença que contém um exemplo de metonímia:
	
	
	Já te disse cem vezes.
	
	Ouviu palavras doces da mãe.
	
	A lua olhava com inveja o casal.
	
	Abrimos muitas cervejas.
	
	Só dizia mentiras.
Comentários: o enunciado solicitava que o aluno marcasse a alternativa que continha um exemplo de metonímia. A primeira alternativa contém uma hipérbole (um exagero, porque muito provavelmente a pessoa não disse nada cem vezes). A segunda alternativa contém uma mistura de sentidos, porque “doces” se refere ao paladar, e não à audição (ouviu palavras doces). A essa mistura de sentidos, a essa mistura de planos sensoriais diferentes, dá-se o nome de sinestesia. Em "A lua olhava com inveja o casal" temos uma personificação da lua. A penúltima alternativa era a correta, a que continha metonímia, porque não abrimos cervejas, mas latas ou garrafas de cerveja.
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AULA 10:
A próxima questão pertencia à Aula 10, obteve 43% de acertos e versava sobre polissemia, duplo sentido e ambiguidade. Vejamos:
	Pergunta
	Leia as frases a seguir:
Almon, o pescador, cozinhava uma sopa de cebola.
O exame teórico foi sopa.
Observe as duas frases e as palavras em negrito. Quando uma mesma palavra, em contextos distintos, ganham sentidos diferentes, dizemos que esta palavra apresenta:
	
	
	Ambiguidade
	
	Polissemia
	
	Duplo sentido
	
	Sinonímia
	
	Antonímia
Comentários: nessa questão, encontramos duas frases sem relação uma com a outra. Logo, não poderíamos marcar nem “ambiguidade” nem “duplo sentido”. Não seria o caso de “sinonímia” porque não estávamos diante de palavras diferentes mas sinônimas. Nem poderíamos marcar “antonímia” porque também não estávamos diante de palavras diferentes com significados opostos. Logo, só poderíamos marcar mesmo a alternativa “polissemia”, que trata da palavra que pode conter mais de um significado (como “manga” e “bico”, por exemplo).
Bons estudos!
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