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Discriminacao Genetica(1)

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FACULDADE SANTA MARIA DA GLÓRIA – SMG
CURSO DE DIREITO
TÍTULO DO TRABALHO
Eduardo Nogueira Costa
Margarete Gomes de Oliveira
Tamiris Machado Fuentes
Trabalho apresentado ao Professor ......, na matéria de ......, 8º semestre, para avaliação e composição da nota do projeto integrador da Faculdade Santa Maria da Glória - SMG.
Maringá
2017
O PATRIMÔNIO GENÉTICO HUMANO
Para se falar em Patrimônio genético humano precisamos discorrer sobre o que é vida em seu conceito e definição. Surgem vários questionamentos sobre o vocábulo, vida, desde os tempos mais remotos em sua origem grega, bios, onde era usada para determinar aquilo que possuía movimento.23. Hoje temos um sentido bem mais amplo em seu conceito, com uma vasta riqueza significativa em todos os sentidos, com imenso valor e utilidade.[1: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 24.]
Diante de toda essa amplitude e dificuldade foi possível compreender que a vida está ligada à moral, à vida pública e privada, à vida na área da filosofia da biologia, do indivíduo como pessoa na ética, dignidade e tutela jurídica. Afinal, a busca consisti em um termo mais voltado ao raciocínio jurídico. [2: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 24.]
Conforme destacou Alarcón:
...é bom advertir que há que correr o risco da incerteza científica sobre muitos fenômenos; do contrário, o que aconteceria seria começara dar voltas em torno da vida, especialmente a do ser humano, sem possibilidade de encontrar o elemento, o fio condutor de um raciocínio lógico e apropriado para, futuramente, realizar uma análise constitucional da proteção da vida humana na contemporaneidade. [3: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 26 e 27.]
Desta forma convém ressaltar que responder a pergunta sobre o que é a vida é de extrema complexidade mesmo no campo da biologia.[4: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 30.]
Conceito de vida humana para estudiosos na área biológica, Amabis, Marto e Miziguchi são alguns autores no campo biológico e chegaram a seguinte conclusão: “Um conjunto de sistemas químicos nos quais as reações ocorrem de maneira coordenada e sincrônica e se sucedem em sequencias rigorosamente ordenada no espaço e no tempo.” [5: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 30.]
Conceito de vida humana no campo da genética, segundo Marcelo Gleiser embasado nos estudos de Willian e Daphne Elliot: “ Vida é um processo químico envolvendo milhares de reações diferentes de forma organizada as chamadas reações metabólicas, ou, mais simplesmente metabolismo.” [6: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 116.]
No âmbito jurídico, segundo Luis Roberto Barroso, o valor da vida humana esta ligado ao conjunto de direitos fundamentais, sendo o primeiro deles o direito a vida como condição básica para gozar de qualquer outro direito. [7: BARROSO, Luís Roberto. A dignidade da pessoa humana no direito constitucional contemporâneo: a construção de um conceito jurídico à luz da jurisprudência mundial; tradução Humberto Laport de Mello. – 3. Reimpressão. – Belo Horizonte: Fórum, 2014. Pag. 77.]
DA EVOLUÇÃO DA MEDICINA;
Diante dos avanços promovidos pelo desenvolvimento cientifico-genético, que leva a euforia com tamanha complexidade do que é a vida humana, mas ao mesmo tempo amedrontam quando se conhecem os seus desdobramentos. [8: BANDEIRA, Ana Cláudia Pirajá; SCARIOT, Tatiane Botura. Discriminação genética e direitos da personalidade: problemas e soluções. Disponível em: < http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/308 > Acesso em 27/08/2017. Pag. 48.]
Sendo assim, fica notório que os desafios impostos a sociedade são complexos, devendo serem analisados com cuidado para evitar o impacto nos leigos, pois tal situação pede uma avaliação dos profissionais da ciência médica e juristas na busca de solução para a sociedade.[9: BANDEIRA, Ana Cláudia Pirajá; SCARIOT, Tatiane Botura. Discriminação genética e direitos da personalidade: problemas e soluções. Disponível em: < http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/308 > Acesso em 27/08/2017. Pag. 49.]
Com a evolução da medicina é permitido desvendar as informações mais peculiares, complexas e incríveis do ser, abrindo assim uma nova porta de investigação científica desvendando característica do nosso organismo e de novas terapias capazes de solucionar problemas que se achavam difícil ou, até mesmo, impossíveis de serem solucionados. Em contrapartida, as informações genéticas evidenciam alguns perigos, seja nas implicações no relacionamento familiar ou nas consequências das tomadas de decisões por parte de terceiro, englobando assim a discriminação genética. [10: HAMMERSCHMIDT, Denise. Direito e Discriminação Genética. Disponível em: < http://www.uel.br/revistas/direitoprivado/artigos/Discrimina%C3%A7%C3%A3oGen%C3%A9ticaDeniseHammerschmidt.pdf > Acesso em 02/09/2017. Pag. 04.]
O PROJETO GENOMA HUMANO;
Em todo ramo do conhecimento humano percebemos que, na verdade, o que tem movido o desenvolvimento e a evolução da tecnologia, aliado aos avanços científicos, é a incansável busca pela descoberta das variadas funções, características e complexidade da vida humana.
Em uma análise no âmbito histórico da genética, disse Alarcón: 
“No século XIX, os estudos de microscópios das células levaram os cientistas a supor que o núcleo da célula continha os mecanismos da herança. Descobriu-se que a cromatina, a substância que dá ao núcleo seu aspecto granular, é observável nos núcleos das células de multiplicação. Antes da célula se multiplicar, a cromatina se condensa, formando discretos corpos coráveis, os chamados cromossomos (do grego “corpos corados”). Já no século XX, aceita-se que as informações genéticas necessárias ao desenvolvimento do ser humano, desde que se forma o zigoto até sua morte, localiza-se em seus cromossomos. Isto é, os cromossomos contém os genes que são considerados as unidades biológicas da hereditariedade, que se auto-reproduzem e se transmitem de pai para filho.” [11: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 118.]
O Genoma é estruturado por um conjunto de genes de uma espécie ou de um individuo, sendo assim cada espécie tem seu padrão genômica próprio, constituindo o código genético humano. Nessa complexidade da vida surge o individuo, onde não se encontra isento de acidentes genéticos no decorrer de sua formação, pois o homem não consegue interferir no processo ao nível de determinar sua normalidade. [12: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 118.]
Conforme Alarcón:
“Entretanto, mais detalhadamente, deve dizer-se que o ponto fundamental para conceber a vida dos seres humanos reside na informação. A vida é continuamente mutável e se mantém em mudança incessante, tanto em suas funções quanto em seus elementos estruturais, pois se ajusta, pouco a pouco, tentando corresponder às novas exigências. A verdade é que, na procura por entender o mistério da vida, há de confessar-se que existe, com certeza, uma realidade estável, mas que ainda, apensar de todos os esforços e progresso, não foi expressa em uma conformação molecular precisa:o gene.” [13: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 118.]
É dentro dessa complexidade que o ser humano possui acentuado grau de variação genética, como altura, cor da pele e entre outros, onde se diferencia de outros seres, possuindo elevado grau de inteligência. Que, além disso, os seres humanos podem se utilizar da tecnologia e informação para prever mutações ruins e podendo assim evita-las, prolongando sua existência. [14: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 118.]
OS DADOS GENÉTICOS;
Tornou-se possível a identificação dos indivíduos por meios de testes genéticos e métodos que realizam a identificação pessoal do individuo, graças às novas descobertas do genoma humano e a composição genética dos indivíduos, demonstrando assim as peculiaridades de cada ser humano na qual sua identidade genética se distingue das de outros seres humanos, chamado de imutável patrimônio genético. [15: BANDEIRA, Ana Cláudia Pirajá; SCARIOT, Tatiane Botura. Discriminação genética e direitos da personalidade: problemas e soluções. Disponível em: < http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/308 > Acesso em 27/08/2017. Pag. 50 e 51.]
Vale mencionar ainda o que disseram Cláudia Pirajá e Tatiane Botura Scariot citando BARACHO (2000, p.90) sobre o direito de identidade genética: 
“O direito à identidade genética, destarte, pode ser entendido como aquele relacionado ao genoma de cada indivíduo e às demais características biológicas de sua identidade. Compõem a identidade genética os elementos originários albergados pelos homens desde o nascimento, e elementos adquiridos, que lhe vão sendo agregados à personalidade durante a vida.”[16: BANDEIRA, Ana Cláudia Pirajá; SCARIOT, Tatiane Botura. Discriminação genética e direitos da personalidade: problemas e soluções. Disponível em: < http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/308 > Acesso em 27/08/2017. Pag. 51.]
	Dentro deste tema destaca-se os geneticistas que estudam as propriedades do ADN (ou DNA) em muitos níveis, onde se entende por células a populações. É dentro dessas células que existem um ou mais conjuntos de ADN responsáveis pelas características da espécie, encontrado desde bactérias a seres humanos. Como bem fundamenta Alarcón: 
“Essa bactéria fundamental de ADN é chamada de genoma. O genoma pode ser subdividido em cromossomos, contendo cada um uma só molécula contínua e muito longa de ADN. Por sua vez, um cromossomo pode ser demarcado ao longo de seu comprimento em milhares de regiões funcionais chamadas genes, e também em regiões cuja função ainda não é bem entendida.” [17: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 107.]
 Alarcón trazendo a Ideia de David Suzuki, fala em seu livro que os genes são unidades funcionais da hereditariedade, sendo o foco dos geneticistas a pesquisa dessas unidades, avaliando todo o seu aspecto. Quando há o estudo da genética analisando qualquer organismo vivo com o olhar voltado para o modo de transmissão genética de geração em gerações, podemos chamar de genética de transmissão, como também o estudo da estrutura e função dos genes de genética molecular, sendo ainda o estudo do comportamento dos genes de genética de populações. [18: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 107.]
AS TÉCNICAS QUE PERMITEM MAPEAR O CÓDIGO GENÉTICO;
	Cabe apontar algumas das técnicas adotadas pelo estudo da genética no sentido de tornar mais claro o objetivo, visto que tal tema não é comum ou familiar para os operadores do direito, necessitando assim de um melhor esclarecimento. [19: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 107.]
	O mapeamento do genoma humano é basicamente o estudo da localização dos genes nos cromossomos, com o conhecimento das distâncias físicas e genéticas dos mesmos, como também o sequenciamento do DNA. [20: MAIA, Eleidi Alice Chautard Freire. Mapeamento do genoma humano e algumas implicações éticas. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100004 > Acesso em 26/08/2017.]
Sendo assim, podemos citar Eleidi Alice, explicando as duas principais técnicas de mapeamento: 
“Os dois principais tipos de mapas do genoma humano são o genético e o físico. O mapa genético indica a distância entre genes, com base em análises de sua transmissão em famílias. Estes estudos descobrem a frequência com a qual genes ligados, isto é, aqueles localizados próximos, no mesmo cromossomo, se separam durante a meiose, ocasionando recombinação. A distância genética é dada em termos dessa frequência de recombinação em centimorgans (cM). Dizer que entre dois locos há 1cM significa que entre eles ocorre 1% de recombinação. Os mapas físicos derivam principalmente de medidas referentes às moléculas de DNA, podendo ser considerados de baixa resolução, como o citogenético baseado nas bandas cromossômicas, ou de alta resolução, como de sítios de restrição e o sequenciamento de DNA.”[21: MAIA, Eleidi Alice Chautard Freire. Mapeamento do genoma humano e algumas implicações éticas. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100004 > Acesso em 26/08/2017.]
	Segundo Alarcón, a Genética é uma matéria multiforme, que se envolve com toda variação e hereditariedade dos organismos vivos, ou seja, dentro da complexidade e diversidade da vida, por se apresenta com um campo de estudo imenso e com ramificações especificas. [22: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 107.]
A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO GENÉTICO;
Com a evolução das ciências médicas estudiosos de diversas áreas se demonstram preocupados e em especial os juristas tem se inquietado com o risco de infringência do princípio da Dignidade da Pessoa Humana e os limites da genética. Sobremodo essas preocupações não são desnecessárias, porém não devem ser supervalorizadas, devendo então que se estabeleçam quais princípios a genética poderá atingir. Deve-se evidenciar que nos procedimentos de manipulação do ADN, podem sim haver confronto entre os avanços genéticos e a Constituição.[23: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 219 e 220.]
Conforme descreve Alarcón:
Uma postura metodológica adequada é conveniente, contribuindo para fixar de início em que consiste o objeto de tutela; logo, é pertinente tentar esmiuçar as razões que conduzem à necessária tutela constitucional sobre esse objeto, e, por fim, observar, com a calma e a prudência devidas, se a Constituição de 1988 acompanha essa evolução no campo da Genética, ou seja, se a Carta Maior atende a uma quarta dimensão de direitos fundamentais se há um ponto de partida de onde possa ser desenvolvida uma projeção e sequencia ou se há que começar do ponto zero.[24: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 220.]
É preciso destacar que no Brasil não existe legislação específica que trate sobre a proteção dos dados genéticos. Assim, se torna necessária à análise dos documentos internacionais como a Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos, bem como a Declaração Internacional sobre os Dados Genéticos Humanos. Além dos já mencionados, temos também a Convenção sobre os Direitos do Homem e a Biomedicina, de fundamentalimportância na discussão sobre o tema. [25: PEREIRA, Ana Carolina Rezende. Violação da Intimidade e discriminação genética nos contratos de seguro de plano de saúde. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/5056/8686> Acesso em: 26 ago. 2017.]
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;
A Constituição de 1988 traz em seu ápice o princípio da Dignidade da Pessoa Humana, assim sendo, este princípio tem uma abrangência bastante ampla, pois se encontra ligado em vários ramos do direito. 
Neste contexto, verifica-se de tal forma indissociável a relação entre a dignidade da pessoa e direitos fundamentais que mesmo nas ordens normativas onde a dignidade ainda não mereceu referência expressa, não se poderá- apenas a partir desse lado- concluir que não se faça presente, na condição de valor informador de toda ordem jurídica desde que nesta estejam reconhecidos e assegurados os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana. [26: SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais da Constituição Federal de 1988. 7. ed. rev. atual – Porto alegre: Livraria do Advogado Ed. 2009. Pag. 93.]
Assim sendo fica evidente que a dignidade da pessoa humana abarca integridade física e emocional advindas até mesmo da utilização da pessoa para pesquisas científicas. [27: SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais da Constituição Federal de 1988. 7. ed. rev. atual – Porto alegre: Livraria do Advogado Ed. 2009. Pag. 97.]
Direito à privacidade: intimidade genética e informação genética - direitos da personalidade);
O principio da igualdade e dignidade da pessoa humana, tutelado pela Constituição Federal de 1988, resguarda o direito do cidadão de ser tratado sem nenhuma discriminação.
Conforme dispõe o artigo 5º da CF:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:  X -  são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XLI -  a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.”[28: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil : texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionais nos 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo no 186/2008. – Brasília : Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. Disponível em: < https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf?sequence=1?concurso=CFS%202%202018 > Acesso em 26/08/2017.]
Com a complexidade da vida social e os mais variados estudos sobre a genética, pode se utilizar de alguns princípios criados para regular os impactos que eventualmente possam atingir no bem-estar da sociedade, ferindo assim direito já garantido. 
Como bem elenca o Alarcón: 
	“Destarte, é possível considerar que o relacionamento entre a Bioética e o Direito Constitucional se sustenta em princípios como:
 a) O princípio da inviolabilidade e indisponibilidade da vida humana;
 b) O princípio a dignidade da pessoa humana;
 c) O princípio da preservação da saúde do ser humano como direito social; 
d) O princípio da liberdade e consentimento do indivíduo para as práticas médicas;
 e) O princípio da igualdade da lei; 
f) O princípio da justicialidade.” [29: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 160.]
Tais princípios encontram guarida nas constituições do mundo inteiro, elevando assim o grau de importância e o dever de observá-los, com o intuito de preservá-los, visto terem como sede o princípio da dignidade da pessoa humana, do bem-estar, da guarda da saúde, princípio da isonomia, formando assim uma grande rede de princípios elementares. [30: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 161.]
OS CONTRATOS DE PLANO DE SAÚDE;
Com a evolução da humanidade, começaram a perceber a necessidade de algo civilizado para assegurar as obrigações firmadas. Surge então o contrato, onde tem como finalidade firmar compromissos e assegurar o direito das partes. Paulo Lobo diz que “ O contrato gera nas partes a convicção da certeza e da segurança de que as obrigações assumidas serão cumpridas e, se não forem, de que poderão requerer judicialmente a execução forcada e reparação pelas perdas e danos.”[31: LÔBO, Paulo. Direito Civil: Contratos – São Paulo: Saraiva, 2011. Pag. 15.]
No que tange a esfera dos contratos de plano de saúde, eles são classificados como sendo um contrato de seguro, com fundamento legal no artigo 757 do Código Civil, onde diz que “Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do premio, a garantir interesse legitimo do segurado, relativo à pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados”.[32: Código Civil: LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Planalto. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm > Acesso em 27/08/2017.]
Conforme definição de Milano Filho apud Ana Carolina Rezende Pereira: 
Temos, assim, os contratos de seguro-saúde, de maneira geral, adotando como função principal serviços de trato sucessivo de prestação médica ou de seguro. Serviços que prometem segurança e qualidade; envolvem obrigação de fazer ou não fazer, de informar e não prejudicar, com o vínculo de continuidade, cuja execução cabe à terceiro, encarregado da prestação imediata, quando necessária ao consumidor segurado (MILANO FILHO; MILANO, 2009, p, 11).[33: BANDEIRA, Ana Cláudia Pirajá; SCARIOT, Tatiane Botura. Discriminação genética e direitos da personalidade: problemas e soluções. Disponível em: < http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/308 > Acesso em 27/08/2017. ]
Aprofundando nesse assunto, fica evidente que o contrato de seguro se trata de um contrato de adesão, pois há uma relação de consumo, conforme dispõe o artigo 54 do Código de Defesa do Consumidor:
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior. § 3º Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. [34: Código de Defesa do Consumidor: Lei Nº 8.078, de 11 DE Setembro de 1990. Planalto. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm > Acesso em: 27/08/2017.]
Apesar do Direito Brasileiro assegurar os direitos aos consumidores desses serviços, ocorre muito abuso por parte das seguradoras, pois as mesmas visam somente o lucro e acabam prejudicando o consumidor no momento de mais fragilidade do mesmo.
A Lei 9.656/98 que dispõe sobre planos e seguros privados de assistência à saúde, deixa claro em seu artigo 11 sobre a inconstitucionalidade da seguradora exigir exames que demonstrem doenças preexistentes.
Art. 11. É vedada a exclusão de cobertura às doenças e lesões preexistentes à data de contratação dosprodutos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei após vinte e quatro meses de vigência do aludido instrumento contratual, cabendo à respectiva operadora o ônus da prova e da demonstração do conhecimento prévio do consumidor ou beneficiário. 
Parágrafo único. É vedada a suspensão da assistência à saúde do consumidor ou beneficiário, titular ou dependente, até a prova de que trata o caput, na forma da regulamentação a ser editada pela ANS. [35: LEI Nº 9.656, DE 3 DE JUNHO DE 1998. Planalto. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9656.htm > Acesso em 26/08/2017.]
Ademais, nota-se que o contrato de seguro é um contrato que possui uma cota de risco, e que não se deve deixar que as seguradoras passem por cima do direito do cliente para diminuir esse risco. [36: BANDEIRA, Ana Cláudia Pirajá; SCARIOT, Tatiane Botura. Discriminação genética e direitos da personalidade: problemas e soluções. Disponível em: < http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/308 > Acesso em 27/08/2017. Pag. 64.]
9. DA POSSIBILIDADE DO CONTRATANTE SOFRER DISCRIMINAÇAO GENETICA PELAS OPERADORAS DE PLANO DE SAUDE
Ocorre que os planos de saúde têm como prática abusiva e ilegal de discriminar os seus consumidores devido ao mapeamento genético, onde chegam a possibilidade do mesmo ter uma pré-disposição para o desenvolvimento de algum tipo de doença. Assim, sem saberem se o consumidor irá utilizar ou não, os valores cobrados são elevados devido a discriminação de uma informação que deve ser confidencial.
Em seu artigo discente, Ana Claudia Rezende Pereira apud ASSIS JÚNIOR, menciona: 
É perfeitamente coerente e proporcional uma interpretação constitucional segundo a qual é vedado as empresas fornecedoras de planos de saúde conhecer o segredo genético do consumidor sob pena de violar sua intimidade genética. Eventualmente, se tivesse conhecimento de tais informações, estaria vedado discriminar ilegitimamente os consumidores por sua formação genética. Se a empresa desejar conhecer o segredo genético do consumidor contra sua vontade – devendo-se entender contra a vontade do consumidor o teste genético que constitui condição sem a qual não lhe é dado o direito de contratar – estará violando sua intimidade genética. Incorrerá no dever constitucional de reparar pelos danos morais e materiais causados ao consumidor.[37: BANDEIRA, Ana Cláudia Pirajá; SCARIOT, Tatiane Botura. Discriminação genética e direitos da personalidade: problemas e Pag. 64.soluções. Disponível em: < http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/308 > Acesso em 27/08/2017. ]
Cabe mencionar o disposto no Capitulo IV, arts. 11 e 12 da Convenção dos Direitos do Homem e a Biomedicina qual abortam sobre a proibição da discriminação e as teses genéticas:
“Art. 11º É proibida toda a forma de discriminação contra uma pessoa em virtude do seu património genético. Art. 12º Não se poderá proceder a testes predictivos de doenças genéticas ou que permitam quer a identificação do indivíduo como portador de um gene responsável por uma doença quer a detecção de uma predisposição ou de uma susceptibilidade genética a uma doença, salvo para fins médicos ou de investigação médica e sem prejuízo de um aconselhamento genético apropriado.”[38: Convenção Sobre os Direitos do Homem e a Biomedicina. Entrada em vigor na ordem internacional: 1 de Dezembro de 1999. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/euro/principaisinstrumentos/16.htm> Acesso em: 26/08/2017.]
	O dano que essa invasão causa ao individuo é enorme, afetando violentamente a esfera psicológica e causando-lhe transtornos por aumentar o valor de seu plano ou de até mesmo negar-lhe a contratação.
Fica evidente a preocupação internacional quanto à proteção da dignidade do homem, devendo impor um limite a intervenção do estudo da genética para não ocorrer a violação de direitos já adquiridos em outras convenções, normas e leis em vigor. [39: Convenção Sobre os Direitos do Homem e a Biomedicina. Entrada em vigor na ordem internacional: 1 de Dezembro de 1999. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/euro/principaisinstrumentos/16.htm> Acesso em: 26/08/2017. Pag. 63]
	Nessa conjuntura, vale ressaltar a exposição do autor Pietro Alarcón, quando cita Alfonso Villagómez Cebrián tratando sobre a relação do Direito e a Genética: 
“Assim, reconhecendo-se que os conceitos de Genética e Direito são aproximáveis, na atual etapa de questionamentos jurídicos podemos afirmar que o Direito continua a cumprir seu papel regulador da organização social, dirigindo seu raciocínio a tentar dar positividade aos limites da pesquisa científica e suas aplicações práticas nos seres humanos, atentando para o fato de que as recentes descobertas no campo da Genética não colocam o problema de considerar se se trata de pesquisas lícitas ou ilícitas, mas, simplesmente, para estabelecer quais são os limites da sua licitude. [40: LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. Pag. 110.]
	Dessa forma, o direito continua a cumprir o seu papel de limitar certas práticas que podem colocar em risco a proteção de direitos já conquistados, proibindo assim a violação do bem jurídico maior, sem criar empecilhos nos avanços da genética ou qualquer outro ramo de estudo existente.
DIREITO AO CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Nessas circunstâncias, os planos de saúde não podem fazer a exigência de exames médicos antecipados à contratação, sendo que os dados genéticos tem a característica de probabilidade, melhor dizendo, uma pessoa que possui determinada identidade genética há apenas a possibilidade do indivíduo desenvolver uma doença relativa aos dados, e não uma exatidão concreta.
Porém, se a empresa deseja conhecer os dados genéticos do consumidor contra seu consentimento, forçando o mesmo a realizar o exame para contração, então a empresa estará violando a intimidade genética do indivíduo, sendo passível desta sofrer danos morais e materiais em razão de sua conduta.
Ficando assim evidente que sem o livre consentimento e esclarecimento a realização de tais exames não será possível, ou seja, é requisito para qualquer realização médica buscar a prática da autonomia e liberdade do paciente. 
Assim, Assis Júnior (2010, p. 55) adverte:
É perfeitamente coerente e proporcional uma interpretação constitucional segundo a qual é vedado as empresas fornecedoras de planos de saúde conhecer o segredo genético do consumidor sob pena de violar sua intimidade genética. Eventualmente, se tivesse conhecimento de tais informações, estaria vedado discriminar ilegitimamente os consumidores por sua formação genética. Se a empresa desejar conhecer o segredo genético do consumidor contra sua vontade – devendo-se entender contra a vontade do consumidor o teste genético que constitui condição sem a qual não lhe é dado o direito de contratar – estará violando sua intimidade genética. Incorrerá no dever constitucional de reparar pelos danos morais e materiais causados ao consumidor.[41: PEREIRA, Ana Carolina Rezende. Violação da Intimidade e Discriminação Genética nos Contratos de Seguro de Plano de Saúde. Disponível em: < http://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/5056 > Acesso em 02/09/2017.]
Não há explicação para realização de exames genéticos antecipados á contratação, sendo que tal prática tem caráter de discriminação. 
a não cobertura de doenças que futuramente poderiam surgir em razão do conhecimento de uma predisposição genética, por meio de um exame genético, desvirtua completamente o objeto segurado, pois a missão da seguradora é assumir o risco e não excluí-lo [42: PEREIRA, Ana Carolina Rezende. Violação da Intimidade e Discriminação Genética nos Contratos de Seguro de Plano de Saúde. Disponível em: < http://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/5056 > Acesso em 02/09/2017. Pag. 313.]
Ficandoclaro que na abordagem do tema, se evidencia a necessidade de proteção das informações genéticas advindas dos dados genéticos. [43: PEREIRA, Ana Carolina Rezende. Violação da Intimidade e Discriminação Genética nos Contratos de Seguro de Plano de Saúde. Disponível em: < http://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/5056 > Acesso em 02/09/2017.]
BIBLIOGRAFIA:
LORA ALARCÓN, Pietro de Jesús. Patrimônio Genético Humano e sua Proteção na Constituição Federal de 1988 – São Paulo: Editora Método, 2004. 
LÔBO, Paulo. Direito Civil: Contratos – São Paulo: Saraiva, 2011.
SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais da Constituição Federal de 1988. 7. ed. rev. atual – Porto alegre: Livraria do Advogado Ed. 2009.
HAMMERSCHMIDT, Denise. Direito e Discriminação Genética. Disponível em: < http://www.uel.br/revistas/direitoprivado/artigos/Discrimina%C3%A7%C3%A3oGen%C3%A9ticaDeniseHammerschmidt.pdf > Acesso em 02/09/2017.
PEREIRA, Ana Carolina Rezende. Violação da Intimidade e Discriminação Genética nos Contratos de Seguro de Plano de Saúde. Disponível em: < http://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/5056 > Acesso em 02/09/2017.
BANDEIRA, Ana Cláudia Pirajá; SCARIOT, Tatiane Botura. Discriminação genética e direitos da personalidade: problemas e soluções. Disponível em: < http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/308 > Acesso em 27/08/2017.
BARROSO, Luís Roberto. A dignidade da pessoa humana no direito constitucional contemporâneo: a construção de um conceito jurídico à luz da jurisprudência mundial; tradução Humberto Laport de Mello. – 3. Reimpressão. – Belo Horizonte: Fórum, 2014.
Código de Defesa do Consumidor: Lei Nº 8.078, de 11 DE Setembro de 1990. Planalto. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm > Acesso em: 27/08/2017.
Convenção Sobre os Direitos do Homem e a Biomedicina. Entrada em vigor na ordem internacional: 1 de Dezembro de 1999. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/euro/principaisinstrumentos/16.htm> Acesso em: 26/08/2017.
LEI Nº 9.656, DE 3 DE JUNHO DE 1998. Planalto. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9656.htm > Acesso em 26/08/2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil : texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionais nos 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo no 186/2008. – Brasília : Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. Disponível em: < https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf?sequence=1?concurso=CFS%202%202018 > Acesso em 26/08/2017.
MAIA, Eleidi Alice Chautard Freire. Mapeamento do genoma humano e algumas implicações éticas. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601995000100004 > Acesso em 26/08/2017.
Código Civil: LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Planalto. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm > Acesso em 27/08/2017.

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