Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Métodos de controle físico e químico de microorganismos Vanessa Nogueira Mestranda em Tecnologia Ambiental - UFF Introdução O controle científico do crescimento microbiano começou somente há cerca de 100 anos; Pasteur levou os cientistas a acreditarem que microrganismos eram a causa possível de doenças. Na metade do século XIX iniciaram as primeiras práticas de controle microbiano em procedimentos médicos – lavagem das mãos e técnicas cirúrgicas assépticas. PRINCÍPIOS DO CONTROLE MICROBIANO Esterilização: É a destruição de todas as formas de vida microbiana, incluindo endosporos (formas de vida mais resistentes). Esterilização comercial: É o tratamento de calor suficiente para matar os endosporos do Clostridium botulinum nos alimentos enlatados de forma a não degradar os alimentos. Introdução Desinfecção: É a destruição dos patógenos vegetativos (não formadores de endosporos), o que não é igual a esterilidade completa – superfícies e substância inerte. Anti-sepsia: É a destruição dos patógenos vegetativos em tecido vivo. Degerminação: É a remoção mecânica dos micróbios de uma área limitada. Sanitização: É o tratamento destinado a reduzir as contagens microbianas nos utensílios alimentares até níveis seguros, minimizando as chances de transmissão de doença de um usuário para outro . Introdução Os nomes dos tratamentos que causam a morte direta dos micróbios possuem o sufixo – CIDA (significa morte): GERMICIDA – mata todos os microrganismos FUNGICIDA – mata os fungos BACTERICIDA – mata as bactérias VIRICIDA – inativa os vírus E assim por diante... Introdução Outros tratamentos inibem o crescimento e multiplicação dos microrganismos – seu nome tem o sufixo – STÁTICO ou – STASE (significa parar). Introdução BACTERIOSTÁTICO – inibe o desenvolvimento bacteriano, porém uma vez que o agente é removido, o crescimento pode ser retomado TAXA DE MORTE MICROBIANA Quando as populações microbianas são aquecidas ou tratadas com substâncias químicas elas normalmente morrem em uma taxa constante... Se uma população de 1 milhão de células bacterianas é tratada por 1 minuto e 90% da população morre, temos então 100.000 células...se novo tratamento é realizado por mais 1 minuto, 90% dos sobreviventes anteriores morrem, isto é sobra apenas 10.000 células vivas...e assim por diante. Se a curva de mortalidade é plotada logaritmicamente, observa que a taxa de morte é constante. Ações dos Agentes de Controle Microbiano Alteração da permeabilidade de membrana. Lesão aos lipídeos e proteínas da membrana. Vazamento do conteúdo celular para o meio circundante, interferindo com o crescimento celular. Danos às proteínas e aos ácidos nucléicos. A lesão produz deformidade na estrutura da proteína e perda de função. A lesão aos ácidos nucléicos provoca a interrupção da replicação, de funções metabólicas normais Nº DE MICRÓBIOS – quanto mais micróbios existem no início, mais tempo leva para eliminar a maior parte da população; CARACTERÍSTICAS MICROBIANAS – os endósporos são difíceis de eliminar, e mesmo os micróbios em forma vegetativa exibem uma variação considerável em sua sensibilidade aos métodos de controle; bactérias gram (-), principalmente do gênero Pseudomonas, apresentam resistência natural aos meios físicos de controle microbiano. FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DOS TRATAMENTOSANTIMICROBIANOS TEMPO DE EXPOSIÇÃO – tratamentos de calor e radiação são muito dependentes do tempo; os agentes químicos necessitam de ação prolongada para que os endósporos sejam afetados; INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS – a presença de matéria orgânica (sangue, saliva, fezes) inibe a ação dos antimicrobianos químicos; meio em suspensão (com gorduras e proteínas) tende a proteger as bactérias; pH é fator importante, pois o calor é mais eficiente em pH ácido; Mesmo na Idade da Pedra é provável que os seres humanos já utilizassem algum método físico de controle microbiano para preservar alimentos; A secagem e o uso do sal (pressão osmótica) provavelmente estiveram entre as técnicas iniciais; Ao selecionar os métodos de controle deve-se considerar: - calor pode inativar vitaminas e antibióticos - látex e borracha podem ser danificados com o calor - considerações econômicas: descartáveis X vidraria reutilizável MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO Métodos Físicos de Controle Microbiano CALOR O CALOR USADO NA ESTERILIZAÇÃO PODE SER APLICADO EM DUAS DIFERENTES FORMAS: CALOR ÚMIDO: fervura, vapor de fluxo livre, autoclave, pasteurização e UHT. CALOR SECO: chama direta e ar quente (incubadora). A resistência ao calor varia entre as diferentes formas de micróbios PONTO DE MORTE TÉRMICA: é a menor temperatura em que todos os microrganismos em uma suspensão líquida serão mortos. TEMPO DE MORTE TÉRMICA: período mínimo em que todos os microrganismos são mortos em uma cultura líquida, em uma dada temperatura. TEMPO DE REDUÇÃO DECIMAL: tempo em minutos em que 90% de uma população, em uma dada temperatura serão mortos. Métodos Físicos de Controle Microbiano Calor úmido: Fervura ou fluxo de vapor • Ação: Desnaturação das proteínas. • Mata os patógenos bacterianos vegetativos e fungos, e quase todos os vírus, dentro de 10 minutos e é menos efetivo em esporos bacterianos. • É utilizado para esterilizar equipamentos variados, latas para acondicionamento de alimentos. Métodos Físicos de Controle Microbiano FERVURA (100ºC – ao nível do mar) Mata as formas vegetativas de bactérias, quase todos os vírus, fungos e seus esporos em 10 minutos. Métodos Físicos de Controle Microbiano VAPOR DE FLUXO LIVRE Vapor não pressurizado (temperatura semelhante à fervura =100ºC ao nível do mar) Os endósporos bacterianos e alguns vírus não são mortos, ou necessitam de tempo maior de ação para morte. A FERVURA E O VAPOR DE FLUXO LIVRE NÃO SÃO PROCEDIMENTOS CONFIÁVEIS DE ESTERILIZAÇÃO. Métodos Físicos de Controle Microbiano AUTOCLAVE Ação: Desnaturação de proteínas. Todas as células vegetativas e seus esporos são mortos em cerca de 15 minutos quando são submetidos a 15 psi de pressão (121ºC). É utilizado para meios microbiológicos, soluções,equipamentos e outros itens que podem suportar temperatura e pressão. Métodos Físicos de Controle Microbiano Autoclave vertical Métodos Físicos de Controle Microbiano Autoclave horizontal PASTEURIZAÇÃO Ação: Desnaturação de proteínas. É o tratamento de calor utilizado no leite para matar todos os patógenos e quase todos os não patogênicos (72ºC por 15 seg). É utilizado no leite, creme e certas bebidas alcoólicas. Métodos Físicos de Controle Microbiano Pasteurização lenta: em que se aplicam temperaturas mais baixas durante maior tempo (65°C por 30 minutos). Pasteurização rápida: quando se aplicam temperaturas mais altas (75°C) durante alguns segundos - HTST (High Temperature and Short Time) ou "alta temperatura e curto tempo". Pasteurização muito rápida: quando a temperatura vai de 130°C a 150°C, durante três a cinco segundos – UHT (Ultra High Temperature) ou "temperatura ultra-elevada Métodos Físicos de Controle Microbiano Calor seco: Esterilização com ar quente • Ação: Efeito de oxidação. • Necessita de temperaturas de 170ºC durante 2h. • É utilizado para vidraria de laboratório. Métodos Físicos de Controle Microbiano CHAMA DIRETA Ação: Efeito de oxidação,queimando os contaminantes até se tornarem cinzas. Utilizados em alças de inoculação. INCINERAÇÃO Ação: Efeito de oxidação, queimando os contaminantes até se tornarem cinzas. Copos de papel, carcaças de animais. Métodos Físicos de Controle Microbiano FILTRAÇÃO Passagem de líquido ou gás através de um material semelhante a uma tela com poros pequenos o suficiente para reter os microrganismos. Usada para esterilização de materiais sensíveis ao calor: meios de cultura, enzimas, vacinas, antibióticos Ação: Separação das bactérias do líquido de suspensão. Ocorre a passagem de um líquido ou gás através de um material semelhante a uma tela que aprisiona os micróbios. É utilizado para esterilizar líquidos como toxinas, vacinas, enzimas e soluções antibióticas que são destruídos pelo calor. Métodos Físicos de Controle Microbiano Uso de filtros de membrana Composição: ésteres de celulose ou polímeros plásticos 0,22 e 0,45 μm de porosidade. Métodos Físicos de Controle Microbiano Uso de bomba à vácuo: O vácuo é criado para auxiliar a gravidade a puxar o líquido através do filtro Métodos Físicos de Controle Microbiano FILTROS DE PARTÍCULAS DE AR DE ALTA EFICIÊNCIA (HEPA – High Efficiency Particulate Air) Uso em salas cirúrgicas e ocupadas por pacientes queimados – redução de infecções. Removem quase todos (99,9%) dos microrganismos maiores que 0,3 μm de diâmetro. Métodos Físicos de Controle Microbiano BAIXAS TEMPERATURAS O efeito depende do microrganismo e da intensidade da aplicação. Temperaturas de 0 a 7ºC a taxa metabólica da maioria dos microrganismos é reduzida – efeito Bacteriostático Refrigeração Ação: Redução das reações químicas e possíveis alterações nas proteínas. Tem efeito bacteriostático. É utilizado para a conservação dos alimentos, drogas e culturas. Métodos Físicos de Controle Microbiano Psicróficlos ainda crescem lentamente em temperaturas de refrigerador – alteram o aspecto e sabor dos alimentos. Patogênicos não crescem em temperaturas de refrigerador Métodos Físicos de Controle Microbiano Temperaturas baixas (abaixo do ponto de congelamento) obtidas RAPIDAMENTE tendem a tornar os micróbios dormentes – não necessariamente os mata. O congelamento LENTO é mais nocivo – os cristais de gelo que se formam e crescem rompem a estrutura celular e molecular dos microrganismos. Métodos Físicos de Controle Microbiano CONGELAMENTO PROFUNDO Ação: Redução das reações químicas e possíveis alterações nas proteínas. É efetivo para conservar culturas microbianas, com congelamento rápido a -50 e -95ºC. É utilizado para conservação de alimentos, drogas e culturas. LIOFILIZAÇÃO Ação: Redução das reações químicas e possíveis alterações de proteínas. É efetivo para conservação prolongada de culturas microbianas, onde a água é removida por alto vácuo em baixa temperatura. Conservação dos alimentos, drogas e culturas. Métodos Físicos de Controle Microbiano RESSECAMENTO Ação: Interrupção do metabolismo. Envolve a remoção de água dos micróbios. Tem efeito bacteriostático. É utilizado na conservação de alimentos. A resistência das células vegetativas ao ressecamento varia com a espécie e o ambiente do organismo. Bactéria da gonorréia – pode suportar o ressecamento por cerca de 1 hora. Bactéria da tuberculose – pode permanecer viáveis por meses Endósporos bacterianos podem sobreviver por séculos. Métodos Físicos de Controle Microbiano PRESSÃO OSMÓTICA Ação: Plasmólise. Resulta na perda de água das células microbianas. É utilizado na conservação dos alimentos. Uso de altas concentrações de sais e açúcares. Criam um ambiente hipertônico que ocasiona a saída da água da célula microbiana Métodos Físicos de Controle Microbiano RADIAÇÃO Tem vários efeitos sobre as células, dependendo de seu comprimento de onda, intensidade e duração. Há dois tipos de radiação: - Ionizante: raios gama, raio X e feixes de elétrons de alta energia - Não ionizante: luz ultravioleta (UV) . Métodos Físicos de Controle Microbiano IONIZANTE Ação: Destruição do DNA por raios gama e feixe de elétrons de alta energia. Método não utilizado na esterilização de rotina. Utilizado para esterilização de superfície de alimentos. NÃO IONIZANTE Ação: Lesão ao DNA pela luz ultravioleta com lâmpada UV. É uma radiação não muito penetrante. É utilizado para controle de ambiente fechado Métodos Físicos de Controle Microbiano Não ionizante Métodos Físicos de Controle Microbiano MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO São usados para controlar o crescimento de micróbios em TECIDOS VIVOS e OBJETOS INANIMADOS. Com poucos agentes se obtêm a esterilidade – somente há redução das populações microbianas em níveis seguros. Um problema é a seleção de um agente, pois nenhum desinfetante será apropriado para todas as circunstâncias. Métodos Químicos de Controle Microbiano PRINCÍPIOS DA DESINFECÇÃO EFETIVA: Ler o rótulo do produto: quais grupos microbianos é capaz de controlar e a concentração de uso; Natureza do material a ser desinfetado (pH e matéria orgânica); Contato microrganismo X desinfetante; Temperatura de ação (quanto maior melhor a ação). Métodos Químicos de Controle Microbiano TIPOS DE DESINFETANTES Métodos Químicos de Controle Microbiano FENOL E COMPOSTOS FENÓLICOS Fenol Ação: Ruptura da membrana plasmática, desnaturação de proteínas e desativação de enzimas. Raramente usado como desinfetante ou anti-séptico por suas características irritantes e odor desagradável. Compostos fenólicos Ação: Ruptura da membrana plasmática, desnaturação de proteínas e desativação de enzimas. Os derivados do fenol são reativos em presença de material orgânico. É utilizado em superfícies ambientais, instrumentais, etc Métodos Químicos de Controle Microbiano BIGUANIDAS (CLOREXIDINA) Ação: Ruptura da membrana plasmática. É bactericida contra gram (+) e gram (-), atóxico, persistente. Usada no controle microbiano na pele e membranas mucosas; Combinada a um detergente ou álcool, é utilizada para a escovação cirúrgica das mãos e preparo pré-operatório. Apresenta baixa toxicidade; Ação é efetiva no controle da maioria das bactérias vegetativas e fungos, mas não é esporicida; Métodos Químicos de Controle Microbiano HALOGÊNIOS Ação: O iodo inibe a função das proteínas e é um forte agente oxidante; o cloro forma o agente oxidante forte (ácido hipocloroso), que altera os componentes celulares. O iodo e o cloro podem agir separadamente ou como componentes de compostos orgânicos e inorgânicos. O iodo é um anti-séptico disponível como tintura e iodofor; o gás cloro é usado para desinfetar água e os compostos de cloro são usados em plantas de processamento de laticínios, utensílios para refeições, itens domésticos e vidraria. Métodos Químicos de Controle Microbiano IODO É um dos anti-sépticos mais antigos e mais efetivos. Tem ação contra todos os tipos de bactérias, muitos endósporos, vários fungos e alguns vírus. Ação antimicrobiana: Se combina ao aminoácido tirosina, inibindo sua função protéica; Oxida grupos sulfidrila (-SH), importantes para manutenção da estrutura de proteínas Está disponível como: tintura – solução em álcool iodóforo – molécula orgânica da qual o iodo é liberado lentamente (não mancham e são menos irritantes) Aplicação: desinfecção da pele e tratamento de feridas. Métodos Químicos de Controle Microbiano CLORO Como gás ou em combinação com outras substâncias químicas – é amplamente usado. Sua ação germicida é causada pelo ÁCIDO HIPOCLOROSO – é formado quando o cloro (Cl2) é adicionado à água. CLORO - Ácido Hipocloroso: Forte agente oxidante, que impede o funcionamento de boa parte do sistema enzimático celular; Forma mais efetiva de cloro, pois tem carga elétrica neutra e se difunde facilmente através da parede celular. Forma líquida (gás cloro comprimido) – usada para desinfetar água (tratamento municipal) e piscinas Métodos Químicos de Controle Microbiano Outras formas de cloro desinfetante: Hipoclorito de cálcio: usado para desinfetar equipamentos de laticínios e utensílios de restaurantes. Hipoclorito de sódio: desinfetante doméstico, utilizado em indústrias alimentícias e em sistemas de hemodiálise CLOROAMIDAS: cloro+amônia compostos estáveis que liberam o cloro durante períodos prolongados; são relativamente efetivos em contato com a matéria orgânica, mas agem de forma lenta e menos efetiva que outras formas de cloro; a amônia controla o sabor e odor do cloro; Métodos Químicos de Controle Microbiano ÁLCOOIS Ação: Desnaturação de proteínas e dissolução dos lipídeos. É bactericida e fungicida, não sendo efetivo contra esporos ou vírus não envelopados. Alcoóis mais usados são o etanol e o isopropanol. Alcoóis mais comumente usados: ETANOL e ISOPROPANOL Tem a vantagem de agir e então evaporar-se, sem deixar resíduos. Porém não são considerados anti-sépticos satisfatórios quando aplicados a feridas – causam a coagulação de uma camada de proteína, sob a qual as bactérias continuam a crescer. Métodos Químicos de Controle Microbiano A concentração ótima recomendada é de 60 a 95% - mesma eficiência – por isso utiliza-se álcool 70% O etanol puro é menos efetivo que as soluções aquosas (etanol + água), pois a desnaturação requer água. Métodos Químicos de Controle Microbiano METAIS PESADOS E SEUS COMPOSTOS Ação: Desnaturação das enzimas. Os metais pesados como a prata e o mercúrio são germicidas ou anti-sépticos. O nitrato de prata pode ser usado para prevenir as infecções oculares gonocócicas; o mercurocromo desinfeta a pele e as mucosas; o sulfato de cobre é um algicida. Métodos Químicos de Controle Microbiano Vários metais pesados podem ser germicidas ou antisépticos: -Prata -Mercúrio -Cobre -Zinco AÇÃO OLIGODINÂMICA – QUANTIDADES MUITO PEQUENAS DE METAIS IRÃO: EXERCEM ATIVIDADE ANTIMICROBIANA. Os íons do metal se combinam com os grupos Sulfidrila (-SH) das proteínas celulares, e ocorre desnaturação. Métodos Químicos de Controle Microbiano PRATA: é utilizada como antiséptico em solução de nitrato de prata 1% curativos impregnados com prata liberam lentamente os íons demonstram serem úteis quando há problemas com bactérias resistentes à antibióticos Métodos Químicos de Controle Microbiano MERCÚRIO: Cloreto de mercúrio – tem a história mais longa de uso como desinfetante – amplo espectro de atividade EFEITO BACTERIOSTÁTICO. - Seu uso é limitado devido sua toxicidade, poder de corrosão e ineficácia em contato com a matéria orgânica; -Utilizado em tintas para evitar mofo; - mercurocromo – usado domesticamente. Métodos Químicos de Controle Microbiano COBRE: Sulfato de cobre – usado para inibir algas verdes (algicida) Hidroxiquinolina de cobre – utilizados em tintas para prevenir mofo Métodos Químicos de Controle Microbiano ZINCO: Telhas galvanizadas: revestidas com zinco para evitar crescimento microbiológico; Soluções de bochecho – cloreto de zinco Antifúngico em tintas – óxido de zinco (componente de pigmentos) Métodos Químicos de Controle Microbiano AGENTES DE SUPERFÍCIE Sabões e detergentes aniônicos Ação: Remoção mecânica dos micróbios através da escovação. É utilizado para degerminação da pele e remoção de resíduos. Detergentes ácido-aniônicos Ação: Incerto; pode envolver a inativação ou ruptura das enzimas. Tem amplo espectro de atividade; atóxicos, não-corrosivos e de ação rápida, é utilizado na sanitização em indústrias de processamento de laticínios e alimentos. Métodos Químicos de Controle Microbiano CONSERVANTES DE ALIMENTOS: Retardam a deterioração: Benzoato de sódio e ácido sórbico – alimentos ácidos (queijos e refrigerantes); Propionato de cálcio – pães Nitrato de sódio – embutidos (presunto, salame,salsicha) Métodos Químicos de Controle Microbiano Esterilizantes Gasosos Ação: Desnaturação das proteínas. O óxido de etileno é o de uso mais comum. É um excelente agente esterilizante, especialmente para objetos que seriam danificados pelo calor. Substâncias químicas que esterilizam em umacâmara fechada com o uso de gás ÓXIDO DE ETILENO: desnatura proteínas e mata todos os micróbios e endosporos, mas requer tempo de exposição prolongado (4 a 18 horas). Altamente penetrante. Outros gases: óxido de propileno e beta-propiolactona (suspeita de serem carcinogênicos) Métodos Químicos de Controle Microbiano PEROXIGÊNICOS Exercem atividade antimicrobiana oxidando componentes celulares. Ex: ozônio, peróxido de hidrogênio, peróxido de benzoíla e ácido peracético O ozônio é amplamente usado como suplemento para a cloração; O peróxido de hidrogênio é um anti-séptico fraco, mas um bom desinfetante. São usados em superfícies contaminadas ; alguns ferimentos profundos, em que são muito efetivos contra os anaeróbios sensíveis ao oxigênio. Métodos Químicos de Controle Microbiano ANTIBIÓTICOS Compostos químicos produzidos por microrganismos que inibem ou matam outros microrganismos – produtos naturais. Alexander Fleming descobre a Penicilina em 1928 Métodos Químicos de Controle Microbiano RESISTÊNCIA A COMPOSTOS ANTIMICROBIANOS Capacidade adquirida por um organismo de resistir a um agente quimioterápico ao qual este é normalmente susceptível. Envolve GENES DE RESISTÊNCIA: -Trocas genéticas -Mutação. Obrigada!!! Vanessa Nogueira
Compartilhar