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OAB + de 250 Dicas 1ª Fase

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OAB 1ª FASE
XXII EXAME DE ORDEM
+
DE250
DICAS
de todas as áreas
Darlan Barroso
Diretor Pedagógico de
Cursos Preparatórios
Marco Antonio 
Araujo Junior
Diretor Executivo
ÚLTIMAS DICAS PARA A PROVA DA OAB!
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CURSOS DE 
2 ª FASE FILOSOFIA
EQUIPE DE 
2 ª FASE
ECA DIREITOAMBIENTAL
DIREITO
CONSTITUCIONAL
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DIREITO
PROCESSUAL
PENAL
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EMPRESARIAL
DIREITO
DO TRABALHO
DIREITO
PROCESSUAL
DO TRABALHO
DIREITO
INTERNACIONAL
DIREITO DO 
CONSUMIDOR
DIREITO
CIVIL
DIREITO
TRIBUTÁRIO
DIREITO
HUMANOS
DIREITO
PROCESSUAL
CIVIL
DIREITO
ADMINISTRATIVO
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Coordenador
PENAL
ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL
Darlan
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EMPRESARIAL
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Leone
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TRABALHO
Leandro
Leão
Christiano
Cassettari
André
Barros
Maurício
Bunazar
Murilo
Sechieri
Roberto
Rosio
Darlan
Barroso
Coordenador
CIVIL
Leandro
Leão
Roberta
Boldrin
Marcos
Oliveira
Darlan
Barroso
Coordenador
TRIBUTÁRIO
1. A equidade representa uma 
noção idealista, conduzida por 
orientações jurídicas, que re-
conhece o direito de cada indi-
víduo de maneira imparcial. É 
a adequação de um direito pre-
visto para se alcançar a justiça 
pretendida. 
2. Procura-se obter com a equi-
dade a interpretação mais be-
néfica, humana e adequada às 
necessidades e ao equilíbrio 
dos interesses. 
3. A analogia representa um 
método de integração jurídica 
no qual, diante da semelhança 
entre dois casos, as consequ-
ências jurídicas atribuídas a um 
deles, já regulamentado, são 
atribuídas ao outro, não regula-
mentado (Norberto Bobbio).
4. A analogia é empregada 
diante da ausência de previsão 
legal para determinado caso, 
já a interpretação extensiva 
decorre de uma previsão do le-
gislador, ainda que de maneira 
implícita. 
5. Ao defender o Historicismo, 
Savigny estuda o Direito como 
resultado de um processo his-
tórico que surge de maneira pa-
cífica por meio da convivência 
e da formação da vida social.
6. Na Fundamentação da me-
tafísica dos costumes, Kant 
procurou formular raciocínios 
no campo moral, visando com-
preender como o homem esta-
belece sua estrutura valorativa.
7. Na Doutrina do Direito, Kant 
procurou demonstrar a neces-
sidade de se formular precei-
tos jurídicos.
8. A justiça natural é aquela que 
ultrapassa a vontade do ho-
mem, que possui força e acei-
tação universal. Representa o 
conjunto de todas as regras, 
são imutáveis, e tem a mesma 
força em todo lugar.
9. A justiça comutativa regula 
as relações mútuas entre pes-
soas privadas (São Tomás de 
Aquino).
10. A justiça distributiva ma-
nifesta-se na distribuição de 
honras, de dinheiro ou das ou-
tras coisas. A participação pode 
ser desigual ao se observar o 
mérito (Aristóteles). 
11. Escola do Direito Livre (Her-
mann Kantorowicz) aproxima o 
Direito da Justiça, defendendo 
ÚLTIMAS DICAS PARA A PROVA DA OAB!
Alysson
Rachid
FILOSOFIA
o seu questionamento e a não 
vinculação somente ao Estado. 
Confere liberdade ao Juiz.
12. “O direito não é uma sim-
ples ideia, é uma força viva”. É 
uma luta na qual participam a 
população e o Poder Público 
(Rudolf von Ihering).
13. Chaïm Perelman observa a 
flexibilidade do Direito, que pode 
ser estudado como um instru-
mento capaz de conciliar as leis 
e os valores de seu tempo.
14. São características do Direi-
to: atributividade; bilateralida-
de; coercibilidade; heteronomia.
15. Normas jurídicas devem ser 
analisadas em conjunto para 
melhor compreensão do Direi-
to. Direito não como norma iso-
lada; não autônomo (Bobbio).
1. Primeira infância é o período 
que abrange os primeiros 6 (seis) 
anos completos ou 72 (setenta e 
dois) meses de vida da criança.
2. Os serviços de saúde onde o 
parto for realizado assegurarão 
às mulheres e aos seus filhos 
recém-nascidos alta hospitalar 
responsável e contrarreferência 
na atenção primária, bem como o 
acesso a outros serviços e a gru-
pos de apoio à amamentação.
3. A gestante e a parturiente 
têm direito a 1 (um) acompa-
nhante de sua preferência du-
rante o período do pré-natal, 
do trabalho de parto e do pós-
-parto imediato.
4. Os estabelecimentos de 
atendimento à saúde, inclusi-
ve as unidades neonatais, de 
terapia intensiva e de cuida-
dos intermediários, deverão 
proporcionar condições para a 
permanência em tempo inte-
gral de um dos pais ou respon-
sável, nos casos de internação 
de criança ou adolescente. 
5. É direito da criança e do 
adolescente ser criado e edu-
cado no seio de sua família e, 
excepcionalmente, em família 
substituta, assegurada a con-
vivência familiar e comunitá-
ria, em ambiente que garanta 
seu desenvolvimento integral.
6. A guarda confere à criança 
ou adolescente a condição de 
dependente, para todos os fins 
e efeitos de direito, inclusive 
previdenciários.
7. Para adoção conjunta, é indis-
pensável que os adotantes sejam 
ECA
Guilherme
Madeira
Paulo Henrique
Fuller
Orly
Kibrit
casados civilmente ou mante-
nham união estável, comprova-
da a estabilidade da família.
8. Adoção unilateral é a adoção 
feita pelo padrasto ou madrasta.
9. Terão prioridade de trami-
tação os processos de adoção 
em que o adotando for criança 
ou adolescente com deficiên-
cia ou com doença crônica.
10. Em cada Município e em 
cada Região Administrativa do 
Distrito Federal haverá, no mí-
nimo, 1 (um) Conselho Tutelar 
como órgão integrante da ad-
ministração pública local, com-
posto de 5 (cinco) membros, 
escolhidos pela população lo-
cal para mandato de 4 (quatro) 
anos, permitida 1 (uma) recon-
dução, mediante novo proces-
so de escolha.
11. A medida socioeducativa 
de internação não comporta 
prazo determinado, devendo 
sua manutenção ser reavalia-
da, mediante decisão funda-
mentada, no máximo a cada 6 
(seis) meses.
12. Em nenhuma hipótese será 
aplicada a internação, havendo 
outra medida adequada.
13. Ato infracional equiparado 
a tráfico de drogas não neces-
sariamente gera internação.
14. Aplica-se prescrição ao ato 
infracional.
15. No procedimento para apu-
ração de ato infracional é nula a 
desistência de outras provas em 
face da confissão do adolescente.
1. Empreendimentos e ativida-des são licenciados ou autori-
zados, ambientalmente, por 
um só ente federativo. Os Mu-
nicípios só licenciam empreen-
dimentos que causem impacto 
local (cabe ao CONSEMA – Con-
selho Estadual do Meio Am-
biente – de cada Estado definir 
as hipóteses de impacto local). 
Já os Estados têm competên-
cia residual, ou seja, licenciam 
atividades e empreendimentos 
que não forem de atribuição da 
União ou dos Municípios.
2. Se o impacto do empreen-
dimento for local, mas o Muni-
cípio não tiver órgão municipal 
capacitado ou Conselho Muni-
cipal do Meio Ambiente, o licen-
ciamento será feito pelo Estado, 
que, nesse caso, terá compe-
tência supletiva. E, se o Estado 
não tiver órgão estadual capa-
citado, a competência supletiva 
Luiz 
Antônio
DIREITO
AMBIENTAL
será exercitada pela União.
3. Todo empreendimento, obra 
ou atividade, durante o licen-
ciamento, passam necessaria-
mente pela avaliação de im-
pactos ambientais, que é feita 
por meio de apresentação de 
estudos ambientais pelo em-
preendedor. Se o empreen-
dimento a ser licenciado for 
potencialmente causador de 
significativa degradação am-
biental, o estudo exigível será o 
EIA/RIMA (Estudo Prévio de Im-
pacto Ambiental). Se o impacto 
for de grau mínimo ou médio, 
ou seja, não for caso de signi-
ficativa degradação ambien-
tal, caberá ao órgão ambiental 
licenciador definir os estudos 
ambientais pertinentes.
4. A renovação de licenças am-
bientais deve ser requerida com 
antecedência mínima de 120 
dias da expiração de seu prazo 
de validade, ficando este auto-
maticamente prorrogado até a 
manifestação definitiva do ór-
gão ambiental competente.
5. O órgão ambiental compe-
tente, mediante decisão moti-
vada, pode modificar os con-
dicionantes, suspender e até 
cancelar uma licença ambien-
tal em vigor, desde que ocorram 
três situações, não cumulati-
vas: a) violação ou inadequação 
de quaisquer condicionantes 
ou normas legais; b) omissão 
ou falsa descrição de informa-
ções relevantes que subsidia-
ram a expedição da licença; c) 
superveniência de graves ris-
cos ambientais e de saúde.
6. As unidades de conservação 
são criadas por ato do Poder Pú-
blico (lei ou decreto); exige-se, 
para tanto, estudos técnicos e 
consulta pública (menos para 
criação de Estação Ecológica e 
Reserva Biológica). A desafeta-
ção (extinção) e redução (de li-
mites) de uma unidade de con-
servação só poderão ser feitas 
mediante lei específica.
7. O Código Florestal – Lei n. 
12.651/2012 – tem como ob-
jetivo o desenvolvimento sus-
tentável. Todas as obrigações 
nele previstas têm natureza 
real (caráter propter rem) e 
são transmitidas ao sucessor 
de qualquer natureza, no caso 
de transferência de domínio ou 
posse do imóvel rural.
8. O Código Florestal – Lei n. 
12.651/2012 – permite inter-
venção ou supressão de ve-
getação nativa em Área de 
Preservação Permanente nas 
hipóteses de utilidade pública, 
de interesse social ou de bai-
xo impacto ambiental; admite, 
também, exploração econômi-
ca da Reserva Legal mediante 
manejo sustentável.
9. Segundo o novo Código Flo-
restal, a inserção do imóvel rural 
em perímetro urbano (median-
te lei municipal) não desobriga 
o proprietário ou posseiro da 
manutenção da área de Reser-
va Legal; esta só será extinta 
concomitantemente ao regis-
tro do parcelamento do solo 
para fins urbanos no CRI (Car-
tório de Registro de Imóveis).
10. Segundo o novo Código 
Florestal, o Poder Público Mu-
nicipal, para estabelecer áreas 
verdes urbanas no Município, 
pode valer-se, entre outros ins-
trumentos, da transformação 
das Reservas Legais em áreas 
verdes urbanas nas expansões 
urbanas e estabelecimento de 
exigência de áreas verdes nos 
loteamentos e empreendimen-
tos comerciais na cidade.
11. Prescreve em 5 anos a ação 
da Administração Pública Am-
biental objetivando apurar a 
prática de infrações adminis-
trativas contra o meio ambien-
te, contada da data da prática 
do ato, ou, no caso de infração 
permanente ou continuada, do 
dia em que esta tiver cessa-
do. Se a infração administra-
tiva ambiental configurar cri-
me ambiental, o prazo para a 
lavratura do auto de infração 
ambiental, portanto o prazo de 
prescrição, será o previsto na 
lei penal para o crime ambien-
tal correspondente.
12. A prescrição, que atinge as 
infrações administrativas am-
bientais e os crimes ambien-
tais, não se aplica à reparação 
civil dos danos ambientais, ou 
seja, a reparação civil dos danos 
ambientais é imprescritível.
13. As pessoas jurídicas são 
responsabilizadas, adminis-
trativa, civil e penalmente, nos 
casos em que a infração seja 
cometida por decisão de seu 
representante legal ou contra-
tual, ou de seu órgão colegia-
do, no interesse ou benefício 
da sua entidade.
14. Exige-se, para transação 
penal nos crimes ambientais 
de menor potencial ofensivo, 
a prévia composição (acor-
do/ajuste) do dano ambiental, 
salvo comprovada impossibili-
dade; e, no caso de suspensão 
do processo, a declaração de 
extinção de punibilidade, pelo 
cumprimento das condições, 
dependerá de laudo de cons-
tatação de reparação do dano 
ambiental, ressalvada com-
provada impossibilidade.
15. São objetivos da Política Na-
cional de Resíduos Sólidos (Lei 
n. 12.305/2010) a não geração, 
redução, reutilização, reciclagem 
e tratamento dos resíduos sóli-
dos, e também disposição final 
ambientalmente adequada dos 
rejeitos. Para tanto, um instru-
mento fundamental é a logística 
reversa, que é um conjunto de 
ações, procedimentos e meios 
destinados à coleta e restituição 
dos produtos pós-consumo ao 
setor empresarial, para inserção 
no ciclo produtivo ou outra desti-
nação ambientalmente adequa-
da (arts. 3º, XII, e 33).
1. Habeas corpus: protege o direi-
to de locomoção violado por ile-
galidade ou abuso de poder, não 
precisa de advogado e é gratuito. 
2. Habeas data: ter acesso e 
retificar dados do impetrante 
que estão em órgão público ou 
de caráter público.
3. Mandado de segurança: direi-
to líquido e certo, não amparado 
por HC ou HD, violado por ilega-
lidade de autoridade pública e 
prazo decadencial de 120 dias 
do conhecimento da lesão.
4. Mandado de injunção indivi-
dual ou coletivo: buscar o exer-
cício de direito ou liberdade 
constitucional não regulamen-
tado. O STF não admite liminar.
5. Ação popular: proteger o 
patrimônio público, histórico e 
cultural, o meio ambiente e a 
moralidade administrativa. Só 
cidadão pode propor. 
6. No Brasil, há eleição indireta 
para Presidente da República feita 
pelo Congresso Nacional, se não 
há nem Presidente nem Vice nos 
dois últimos anos do mandato.
7. No Estado de Defesa e no 
Estado de Sítio que são criados 
por Decreto do Presidente da 
República é possível limitar o 
direito de reunião.
8. Iniciativa Reservada: só cer-
tas pessoas podem apresentar 
o projeto de lei, por exemplo, 
cabe ao Presidente da Repú-
blica apresentar o projeto para 
aumentar a remuneração de 
servidores públicos federais. 
9. Compete ao STF julgar ex-
tradição e as ações contra o 
Conselho Nacional de Justiça 
e contra o Conselho Nacional 
do Ministério Público.
10. São garantias da Magistra-
tura: vitaliciedade, inamovibili-
dade e irredutibilidade de sub-
sídios. Também as possuem os 
membros do Ministério Público 
e Conselheiros e Ministros dos 
Tribunais de Contas. 
11. Deputados e Vereadores 
são eleitos pelo sistema pro-
porcional e Senadores, pelo 
sistema majoritário simples.
12. As medidas provisórias vi-
gentes até 11/9/2001 não têm 
prazo, é como se lei fossem. 
Não podem tratar de temas de 
Lei Complementar.
13. Cabe à comissão mista de 
Deputados e Senadores examinar 
MP e emitir parecer, antes de ser 
apreciada, pelo Plenário de cada 
Casa do Congresso Nacional.
14. CPI investiga aquilo que o 
respectivolegislativo pode fis-
calizar ou legislar. Não pode 
determinar interceptação te-
lefônica, expedir mandado de 
prisão nem busca e apreensão.
15. Normas não recepciona-
das autorizam o uso de uma 
ADPF no controle concentrado 
de constitucionalidade.
Erival
Oliveira
DIREITO
CONSTITUCIONAL
1. A Lei que de qualquer 
modo beneficiar o agente 
retroage aplicando-se a fa-
tos praticados antes da sua 
vigência, mesmo que deci-
didos por sentença transita-
da em julgado. Nesse caso, 
a competência para a sua 
aplicação é do juízo da exe-
cução (Súmula n. 611, STJ).
2. Dolo direto de 2º grau, 
também chamado dolo das 
consequências necessá-
rias, é a situação em que o 
agente, embora não queira 
o resultado, sabe que ele 
com certeza ocorrerá.
3. Se o crime não se con-
suma por motivos alheios 
à vontade do agente, have-
rá tentativa. Se o crime não 
se consuma porque o pró-
prio agente desiste, have-
rá desistência voluntária. 
Se o crime não se consuma 
porque o agente impede a 
consumação, haverá arre-
pendimento eficaz.
4. A prescrição antes de 
transitar em julgado a sen-
tença para a acusação re-
gula-se pela pena máxima 
em abstrato (prescrição em 
abstrato). O primeiro marco 
interruptivo é o recebimen-
to da denúncia.
5. No erro sobre a pessoa, o 
agente confunde a pessoa 
pretendida com outra. No erro 
na execução, também cha-
mado de aberratio ictus, o 
agente quer atingir uma pes-
soa, mas por acidente ou erro 
atinge outra. Nos dois casos, 
responde como se tivesse 
atingido a pessoa pretendida. 
6. Para a teoria da imputa-
ção objetiva, o agente não 
poderá ser responsabiliza-
do pelo resultado, caso fi-
que demonstrado que um 
comportamento alternati-
vo conforme o direito não 
poderia tê-lo evitado. 
7. Se um dos concorrentes 
quis participar de crime me-
nos grave, ser-lhe-á aplica-
da a pena deste. Essa pena 
será aumentada até a 1/2 se 
o resultado era previsível.
8. A atenuante da confissão 
espontânea pode ser com-
pensada com a agravante 
da violência contra mulher 
por serem ambas prepon-
derantes.
9. O Juiz pode exigir o exa-
me criminológico para a 
concessão da progressão 
de regime, mas motiva-
DIREITO
PENAL
Rodrigo
Pardal
Gustavo
Junqueira
Patricia
Vanzolini
Denis
Pigozzi
mente e de acordo com o 
caso concreto (Súmula n. 
439, STJ).
10. A ação penal relativa 
ao crime de lesão corpo-
ral resultante de violência 
doméstica contra a mulher 
é pública incondicionada 
(Súmula n. 542, STJ). 
11. O crime de lesão corporal 
culposa na direção de veícu-
lo automotor absorve o crime 
de dirigir sem habilitação.
12. Sistema de vigilân-
cia realizado por monito-
ramento eletrônico ou por 
existência de segurança no 
interior de estabelecimen-
to comercial, por si só, não 
torna impossível a confi-
guração do crime de furto 
(Súmula n. 567, STJ).
13. A simulação de porte 
de arma não constitui cir-
cunstância majorante do 
crime de roubo. 
14. O crime de associação para 
o tráfico exige estabilidade e 
permanência e não tem na-
tureza de crime hediondo.
15. Considerando a relevân-
cia da colaboração premia-
da, o Delegado de Polícia e 
o MP poderão representar ou 
requerer a concessão de per-
dão judicial ao colaborador.
1. Não cabe recurso da de-
cisão que determina o ar-
quivamento do inquérito 
nos moldes do CPP.
2. Nos casos envolvendo Lei 
Maria da Penha, a ação pe-
nal na lesão corporal leve 
é pública incondicionada.
3. Crime cometido por in-
dígena é, em regra, de 
competência estadual. Se 
decorrer de disputa sobre 
direitos indígenas será de 
competência federal.
4. Garantia da ordem pú-
blica é requisito da prisão 
preventiva e não da prisão 
temporária.
5. Testemunha proibida é 
aquela que, em razão de 
função, ministério, ofício 
ou profissão, está proibida 
de depor (art. 207 do CPP).
6. A rejeição da denúncia, 
segundo a jurisprudência, 
também poderá ocorrer 
após a resposta à acusação.
7. Não cabe habeas corpus 
se já estiver extinta a pena 
privativa de liberdade.
8. Não cabe revisão crimi-
nal para modificar o fun-
damento da absolvição. 
Será admissível revisão 
Guilherme
Madeira
Paulo Henrique
Fuller
Flávio
Martins
DIREITO
PROCESSUAL
PENAL
criminal de sentença ab-
solutória apenas para os 
casos envolvendo senten-
ça absolutória imprópria.
9. Poderá o Juiz dar clas-
sificação jurídica distin-
ta ao crime apontado na 
denúncia, ainda que com 
pena mais grave, des-
de que os fatos estejam 
descritos na denúncia ou 
queixa. Trata-se da cha-
mada emendatio libelli 
prevista no art. 383 do CPP.
10. A primeira fase do júri deve 
ser encerrada em 90 dias.
11. Na fase da pronúncia 
vigora, segundo posição 
majoritária, o in dubio pro 
societate.
12. O desaforamento so-
mente existe na segunda 
fase do júri.
13. No desaforamento é 
obrigatória a oitiva da de-
fesa sob pena de nulidade.
14. Em Plenário somente 
poderão ser lidos docu-
mentos que tenham sido 
juntados com 3 dias úteis 
de antecedência.
15. Toda decisão do Juiz 
da execução penal é ob-
jeto de agravo em execu-
ção e não de recurso em 
sentido estrito.
1. Constitui direito da ad-
vogada gestante, lactante, 
adotante ou que der à luz, 
preferência na ordem das 
sustentações orais e das au-
diências a serem realizadas 
a cada dia, mediante com-
provação de sua condição.
2. Os advogados integrantes 
da mesma sociedade profis-
sional, ou reunidos em cará-
ter permanente para coope-
ração recíproca, não podem 
representar, em juízo ou fora 
dele, clientes com interes-
ses opostos. 
3. A advocacia pro bono não 
pode ser utilizada para fins 
político-partidários ou elei-
torais nem beneficiar insti-
tuições que visem a esses 
objetivos, ou como instru-
mento de publicidade para 
a captação de clientela.
4. Nenhum advogado pode 
integrar mais de uma socie-
dade de advogados, consti-
tuir mais de uma sociedade 
Marco
Antonio
Alysson
Rachid
ÉTICA
unipessoal de advocacia, ou 
integrar, simultaneamente, 
uma sociedade de advoga-
dos e uma sociedade uni-
pessoal de advocacia, com 
sede ou filial na mesma 
área territorial do respecti-
vo Conselho Seccional.
5. A sociedade unipessoal de 
advocacia pode resultar da 
concentração por um advoga-
do das quotas de uma socie-
dade de advogados, indepen-
dentemente das razões que 
motivaram tal concentração. 
6. São vedadas a inclusão de 
fotografias pessoais ou de 
terceiros nos cartões de visi-
tas do advogado e a menção 
a qualquer emprego, cargo 
ou função ocupados, atual 
ou pretérito, em qualquer 
órgão ou instituição, salvo o 
de professor universitário. 
7. Constitui direito do advo-
gado examinar, em qualquer 
instituição responsável por 
conduzir investigação, mes-
mo sem procuração, autos 
de flagrante e de investiga-
ções de qualquer natureza, 
findos ou em andamento, 
ainda que conclusos à auto-
ridade, podendo copiar pe-
ças e tomar apontamentos 
em meio físico ou digital. 
Nos autos sujeitos a sigilo, 
deve o advogado apresentar 
procuração! 
8. Constitui direito do advo-
gado assistir a seus clien-
tes investigados durante a 
apuração de infrações, sob 
pena de nulidade absoluta 
do respectivo interrogató-
rio ou depoimento e, subse-
quentemente, de todos os 
elementos investigatórios e 
probatórios dele decorren-
tes ou derivados, direta ou 
indiretamente, podendo, in-
clusive, apresentar razões 
e quesitos no curso da res-
pectiva apuração. 
9. O advogado não é obrigado 
a depor, em processo ou pro-
cedimento judicial, adminis-
trativo ou arbitral, a respeito 
de fatos sobre os quais deva 
guardar sigilo profissional. 
10. O advogado tem direito 
de não ser recolhido preso, 
antes de sentença transitada 
em julgado, senão em sala de 
Estado Maior, e, na sua falta, 
em prisãodomiciliar. 
11. O sigilo profissional é de 
ordem pública e o advoga-
do, quando no exercício das 
funções de mediador, conci-
liador e árbitro, também se 
submete às regras de sigilo. 
12. Compete ao Conselho Sec-
cional ajuizar, após delibera-
ção, ação civil pública, para 
defesa de interesses difusos 
de caráter geral e coletivos e 
individuais homogêneos. 
13. Não poderá o advogado, 
enquanto exercer cargos ou 
funções em órgãos da OAB 
ou representar a classe jun-
to a quaisquer instituições, 
órgãos ou comissões, públi-
cos ou privados, firmar con-
trato oneroso de prestação 
de serviços ou fornecimen-
to de produtos com tais en-
tidades nem adquirir bens 
postos à venda por quais-
quer órgãos da OAB. 
14. A Conferência Nacional 
de Advocacia é órgão con-
sultivo máximo do Conse-
lho Federal, reunindo-se 
trienalmente, no segundo 
ano do mandato, tendo por 
objetivo o estudo e o debate 
das questões e problemas 
que digam respeito às fina-
lidades da OAB e ao congra-
çamento dos advogados. 
15. É permitida a publicida-
de veiculada na internet ou 
por outros meios eletrônicos 
desde que tenha caráter me-
ramente informativo, prime 
pela discrição, sobriedade e 
não configure captação de 
clientela ou mercantiliza-
ção da profissão.
1. A EIRELI só pode ser 
constituída com o capital 
social mínimo de 100 
salários mínimos. 
2. Nas Sociedades Não Per-
sonificadas a responsabili-
dade dos sócios é subsidiá-
ria em relação ao patrimônio 
especial. 
3. São requisitos para a 
concessão da patente: no-
vidade, atividade inventiva 
e aplicação industrial. 
4. São espécies de patente: 
invenção (proteção por 20 
anos/depósito) e modelo de 
utilidade (proteção por 15 
anos/depósito). 
5. A marca de alto renome 
é a marca registrada no INPI 
e recebe proteção em todos 
os ramos de atividade. 
6. Na sociedade limitada a 
responsabilidade dos sócios 
é limitada à integralização 
das cotas subscritas, mas to-
dos os sócios respondem so-
lidariamente até o limite do 
que falta a ser integralizado. 
7. As ações da SA são dife-
renciadas quanto à espécie 
em ordinárias, preferenciais 
ou de gozo ou fruição. 
8. Os membros da Diretoria 
Elisabete
Vido
Suhel
Sarhan
Marcello 
Iacomini
DIREITO
EMPRESARIAL
precisam ser pessoas físi-
cas idôneas e domiciliadas 
no Brasil. 
9. No trespasse, a não con-
corrência é de 5 anos, no caso 
de omissão do contrato. 
10. O adquirente do estabe-
lecimento responde apenas 
pelas dívidas contabilizadas 
enquanto o alienante conti-
nua solidariamente respon-
sável por 1 ano. 
11. Prazo decadencial para 
a ação renovatória: de 1 ano 
a 6 meses antes do termo 
final do contrato. 
12. Na Ltda., não se admi-
te o sócio que apenas pres-
te serviços. O capital social 
pode ser formado por bens 
ou dinheiro. 
13. Os créditos extraconcur-
sais são aqueles originados 
após a decretação da falência. 
14. Os créditos trabalhistas 
cedidos a terceiros são con-
siderados quirografários. 
15. Na recuperação de em-
presas os credores proprie-
tários não são atingidos pela 
proposta de recuperação.
1. O empregado doméstico 
é aquele que presta serviços 
de forma contínua, subordi-
nada, onerosa e pessoal e 
de finalidade não lucrativa à 
pessoa ou à família, no âm-
bito residencial destas, por 
mais de 2 (dois) dias por se-
mana (LC n. 150/2015).
2. Presentes os pressupos-
tos do art. 461 da CLT, é ir-
relevante a circunstância de 
que o desnível salarial tenha 
origem em decisão judicial 
que beneficiou o paradig-
ma, exceto: a) se decorren-
te de vantagem pessoal ou 
de tese jurídica superada 
pela jurisprudência de Corte 
Superior; b) na hipótese de 
equiparação salarial em ca-
deia, suscitada em defesa, 
se o empregador produzir 
prova do alegado fato modi-
ficativo, impeditivo ou extin-
tivo do direito à equiparação 
salarial em relação ao para-
digma remoto, considerada 
DIREITO DO
TRABALHO
Renata
Orsi
Marcos
Scalercio
Leone
Pereira
Paulo
Ralin
irrelevante, para esse efeito, 
a existência de diferença de 
tempo de serviço na função 
superior a dois anos entre o 
reclamante e os emprega-
dos paradigmas componen-
tes da cadeia equiparató-
ria, à exceção do paradigma 
imediato (Súmula n. 6, TST). 
3. No caso de substituição 
que não tenha caráter me-
ramente eventual, o empre-
gado substituto fará jus ao 
salário contratual do subs-
tituído. Por outro lado, se o 
cargo estiver vago em defini-
tivo, o empregado que passa 
a ocupá-lo não tem direito a 
salário igual ao do anteces-
sor (Súmula n. 159, TST). 
4. A garantia de emprego à 
gestante só autoriza a reinte-
gração se esta se der durante 
o período de estabilidade. Do 
contrário, a garantia restrin-
ge-se aos salários e demais 
direitos correspondentes ao 
período de estabilidade (Sú-
mula n. 244, item II, TST). 
5. A jornada de trabalho do 
empregado de banco geren-
te de agência é regida pelo 
art. 224, § 2º, da CLT. Quanto 
ao gerente-geral de agên-
cia bancária, presume-se o 
exercício de encargo de ges-
tão, aplicando-se-lhe o art. 
62 da CLT (Súmula n. 287, 
TST). 
6. Respeitado o biênio sub-
sequente à cessação con-
tratual, a prescrição da ação 
trabalhista concerne às pre-
tensões imediatamente an-
teriores a cinco anos, conta-
dos da data do ajuizamento 
da reclamação, e não às an-
teriores ao quinquênio da 
data da extinção do contrato 
(Súmula n. 308, TST). 
7. Os entes da Administra-
ção Pública direta e indireta 
respondem subsidiariamen-
te pelo inadimplemento das 
obrigações trabalhistas por 
parte do empregador, caso 
evidenciada a sua condu-
ta culposa no cumprimento 
das obrigações da Lei
n. 8.666/93, especialmente na 
fiscalização do cumprimen-
to das obrigações contratu-
ais e legais da prestadora de 
serviço como empregadora. 
A aludida responsabilidade 
não decorre de mero inadim-
plemento das obrigações 
trabalhistas assumidas pela 
empresa regularmente con-
tratada (Súmula n. 331, TST). 
8. Descontos salariais efetu-
ados pelo empregador, com 
a autorização prévia e por 
escrito do empregado, para 
ser integrado em planos de 
assistência odontológica, 
médico-hospitalar, de se-
guro, de previdência privada 
ou de entidade cooperativa, 
cultural ou recreativo-
-associativa de seus traba-
lhadores, em seu benefício 
e de seus dependentes, não 
afrontam a CLT, salvo se de-
monstrada a coação ou outro 
defeito que vicie o ato jurídi-
co (Súmula n. 342, TST). 
9. A contratação de servidor 
público somente lhe confe-
re o direito ao pagamento da 
contraprestação pactuada, 
em relação ao número de 
horas trabalhadas, respei-
tado o valor da hora do sa-
lário mínimo, e dos valores 
referentes aos depósitos do 
FGTS (Súmula n. 363, TST). 
10. Tem direito ao adicional 
de periculosidade o empre-
gado exposto permanente-
mente ou de forma intermi-
tente a condições de risco. 
Indevido quando o contato 
se dá de forma eventual ou 
o que, sendo habitual, se dá 
por tempo extremamente re-
duzido (Súmula n. 364, TST). 
11. É assegurada a estabi-
lidade provisória ao empre-
gado dirigente sindical (sete 
dirigentes sindicais e igual 
número de suplentes), ain-
da que a comunicação do 
registro da candidatura ou 
da eleição e da posse seja 
realizada fora do prazo pre-
visto na CLT, desde que a ci-
ência ao empregador ocorra 
na vigência do contrato de 
trabalho. Havendo extinção 
da atividade empresarial no 
âmbito da base territorial do 
sindicato, não há razão para 
subsistir a estabilidade (Sú-
mula n. 369, TST). 
12. Nas condenações por 
dano moral, a atualização 
monetária é devida a partir 
da data da decisão de arbi-
tramento ou de alteração do 
valor. Por seu turno, os juros 
incidem desde o ajuizamento 
da ação (Súmula n. 439, TST). 
13. O fato de o empregadoexercer cargo de confiança 
ou a existência de previsão de 
transferência no contrato de 
trabalho não exclui o direito 
ao adicional. O pressuposto 
legal apto a legitimar a per-
cepção do mencionado adi-
cional é a transferência pro-
visória (OJ n. 113, SDI-1/TST). 
14. Inválida a presunção de 
vício de consentimento por 
ter o empregado anuído ex-
pressamente com descon-
tos salariais na oportunida-
de da admissão. Exige-se a 
demonstração concreta do 
vício de vontade (OJ n. 160, 
SDI-1/TST). 
15. A circunstância de a re-
lação de emprego ter sido re-
conhecida apenas em juízo 
não tem o condão de afastar 
a incidência da multa pre-
vista no art. 477,
§ 8º, da CLT. A referida mul-
ta não será devida apenas 
quando, comprovadamen-
te, o empregado der causa 
à mora no pagamento das 
verbas rescisórias (Súmula 
n. 462, TST).
1. Aplica-se o Código de 
Processo Civil, subsidiária e 
supletivamente, ao Proces-
so do Trabalho, em caso de 
omissão e desde que haja 
compatibilidade com as nor-
mas e princípios do Direito 
Processual do Trabalho, na 
forma dos arts. 769 e 889 
da CLT e do art. 15 da Lei n. 
13.105, de 17/3/2015. 
2. Não se aplica ao Proces-
so do Trabalho, em razão de 
inexistência de omissão ou 
por incompatibilidade, o art. 
219 do CPC/2015 (contagem 
de prazos em dias úteis).
3. Aplicam-se ao Proces-
so do Trabalho, em face de 
omissão e compatibilidade, 
os preceitos do Código de 
Processo Civil que regulam 
os seguintes temas: arts. 294 
a 311 (tutela provisória); art. 
373, §§ 1º e 2º (distribuição 
dinâmica do ônus da prova).
4. Aplica-se ao Processo 
do Trabalho o incidente de 
desconsideração da perso-
nalidade jurídica regulado 
no Código de Processo Civil 
(arts. 133 a 137), assegura-
da a iniciativa também do 
Juiz do Trabalho na fase de 
execução (CLT, art. 878).
5. Por aplicação supletiva do 
art. 784, I (art. 15 do CPC), o 
cheque e a nota promissória 
emitidos em reconhecimen-
to de dívida inequivocamen-
te de natureza trabalhista 
também são títulos extra-
judiciais para efeito de exe-
cução perante a Justiça do 
Trabalho, na forma do art. 
876 e ss. da CLT. 
6. O ônus de provar o término 
do contrato de trabalho, quan-
do negados a prestação de 
serviço e o despedimento, é do 
empregador (princípio da con-
tinuidade da relação de em-
prego – Súmula n. 212, TST). 
7. Na Justiça do Trabalho, as 
decisões interlocutórias não 
ensejam recurso imediato, 
salvo nas hipóteses de de-
cisão: a) de TRT contrária a 
Súmula ou OJ do TST; b) sus-
cetível de impugnação me-
diante recurso para o mes-
mo Tribunal; c) que acolhe 
exceção de incompetência 
territorial, com a remessa 
dos autos para TRT distinto 
daquele a que se vincula o 
juízo excepcionado (Súmula 
n. 214, TST). 
8. O depósito recursal deve 
ser feito e comprovado no 
Renata
Orsi
Marcos
Scalercio
Leone
Pereira
Paulo
Ralin
DIREITO
PROCESSUAL 
DO TRABALHO
prazo alusivo ao recurso. 
A interposição antecipada 
deste não prejudica a dilação 
legal (Súmula n. 245, TST). 
9. É dispensável o trânsi-
to em julgado da sentença 
normativa para a propositu-
ra da ação de cumprimento 
(Súmula n. 246, TST). 
10. Intimada ou notificada a 
parte no sábado, o início do 
prazo se dará no primeiro dia 
útil imediato e a contagem, 
no subsequente. Ademais, o 
recesso forense e as férias 
coletivas dos Ministros do 
TST suspendem os prazos 
recursais (Súmula
n. 262, TST). 
11. O recurso adesivo é com-
patível com o processo do 
trabalho e cabe, no prazo de 8 
dias, nas hipóteses de inter-
posição de recurso ordinário, 
de agravo de petição, de re-
vista e de embargos, sendo 
desnecessário que a matéria 
nele veiculada esteja rela-
cionada com a do recurso in-
terposto pela parte contrária 
(Súmula n. 283, TST).
12. Para os casos em que 
a ciência da lesão ocorreu 
a partir de 13/11/2014, é 
quinquenal a prescrição do 
direito de reclamar contra o 
não recolhimento de contri-
buição para o FGTS, obser-
vado o prazo de dois anos 
após o término do contrato. 
Por outro lado, para os ca-
sos em que o prazo prescri-
cional já estava em curso 
em 13/11/2014, aplica-se 
o prazo prescricional que 
se consumar primeiro: trin-
ta anos, contados do termo 
inicial, ou cinco anos, a par-
tir de 13/11/2014 (Súmula 
n. 362, TST). 
13. Exceto quanto à recla-
mação de empregado do-
méstico, ou contra micro ou 
pequeno empresário, o pre-
posto deve ser necessaria-
mente empregado do recla-
mado (Súmula n. 377, TST). 
14. No procedimento su-
maríssimo, somente será 
deferida a intimação da tes-
temunha que, comprovada-
mente convidada, deixar de 
comparecer (carta-convite 
ou prova do convite prévio) 
(art. 852-H, §§ 2º e 3º, CLT).
15. No procedimento su-
maríssimo, somente será 
cabível a interposição de re-
curso de revista em três hi-
póteses: quando o acórdão 
do TRT contrariar a Consti-
tuição Federal, Súmula do 
TST ou Súmula Vinculante 
do STF (art. 896, § 9º, CLT e 
Súmula 442, TST).
1. As normas do CDC são de or-
dem pública e de interesse so-
cial; o Juiz as aplica de ofício; 
não podem ser afastadas pela 
vontade dos interessados. 
2. Consumidor é pessoa física 
ou jurídica que adquire ou uti-
liza produtos ou serviços como 
destinatário final. 
3. Também são consumidores: 
a coletividade que haja intervin-
do nas relações de consumo; as 
vítimas do acidente de consu-
mo; todas as pessoas que te-
nham sido expostas às práticas 
comerciais. 
4. Fornecedor: pessoa física, 
pessoa jurídica, nacional ou es-
trangeira, pública ou privada, 
entes despersonalizados, ativi-
dade de criação, produção (etc.) 
de produtos ou serviços. 
5. Produto é qualquer bem móvel 
ou imóvel, material ou imaterial. 
6. Serviço é qualquer atividade 
oferecida no mercado de con-
sumo, mediante remuneração, 
direta ou indireta, salvo as de 
natureza trabalhista. 
7. Aplica-se o CDC às institui-
ções financeiras, aos planos de 
saúde, às entidades de previ-
dência privada aberta (e não às 
fechadas) e seus participantes. 
8. Não se aplica o CDC nos con-
tratos de locação e nas relações 
entre condomínio e condômi-
nos, entre advogados e clientes, 
e também não se aplica nas re-
lações entre associados e asso-
ciação civil. 
9. A vulnerabilidade do consumi-
dor não se confunde com hipos-
suficiência. Esta é que autoriza a 
inversão do ônus da prova, mas 
a inversão não é automática.
10. O consumidor tem o direi-
to à modificação ou revisão de 
cláusulas que sejam desequili-
bradas, injustas. Pelo CDC, não 
se exige que o fato novo seja 
imprevisível. 
11. São modalidades ilícitas 
de publicidade: a) a clandestina 
(oculta, disfarçada); b) a enga-
nosa (contém informação falsa, 
capaz de induzir o consumidor 
em erro); c) a abusiva (discrimi-
natória, que incita a violência, 
explora o medo etc.). 
12. Se o consumidor alega que a 
publicidade é enganosa, o ônus 
de provar a sua veracidade será 
do fornecedor, que patrocinou a 
publicidade. 
13. Direito de arrependimen-
to: se a contratação ocorreu fora 
do estabelecimento comercial, 
o consumidor pode desistir do 
contrato, no prazo de 7 dias (pra-
zo de reflexão). 
14. Os cadastros e dados de 
consumidores devem ser obje-
tivos, claros, verdadeiros e em 
linguagem de fácil compreen-
são, não podendo conter infor-
mações negativas referentes a 
período superior a 5 anos. 
15. Os bancos de dados e cadas-
tros relativos a consumidores, os 
serviços de proteção ao crédito 
e congêneres são considerados 
entidades de caráter público.
Murilo
Sechieri
DIREITO DO
CONSUMIDOR
1. No Direito Internacional 
Privado, a regra geral de 
competência é a de que o 
Juiz brasileiro tem compe-
tência concorrente ou rela-
tiva em relação ao Juiz es-
trangeiro. As partes do caso 
concretopodem escolher se 
a ação judicial será julgada 
no Brasil ou no exterior (arts. 
21 e 22, novo CPC).
2. Em três hipóteses apenas 
a competência do Juiz bra-
sileiro é absoluta ou exclu-
siva, o que obriga a ajuizar 
necessariamente a ação no 
Brasil: bens imóveis situ-
ados no Brasil; ação de in-
ventário, partilha ou aber-
tura de testamento de bens 
situados no Brasil; e ação de 
divórcio, separação ou reco-
nhecimento de união está-
vel se o casal possuir bens 
situados no Brasil (art. 23, 
novo CPC).
3. Compete ao STJ homolo-
gar a sentença estrangeira 
– que é a decisão final de 
autoridade competente de 
outro país. Por outro lado, 
a sentença internacional – 
isto é, a decisão de Corte In-
ternacional – não exige ho-
mologação perante nenhum 
Tribunal Superior brasileiro. 
Em ambos os casos (senten-
ça estrangeira e sentença 
internacional), a execução 
da decisão é realizada pelo 
Juiz Federal competente.
4. As cartas rogatórias são 
decisões interlocutórias ex-
pedidas por Juízes estran-
geiros e que precisam ser 
cumpridas no Brasil (exem-
plo: citação, realização de 
perícia, bloqueio de bens). 
As cartas rogatórias devem 
receber exequatur do STJ 
para que possam ser exe-
cutadas pelo Juiz Federal 
competente.
5. No que se refere aos ele-
mentos de conexão do Direi-
to Internacional Privado, as 
questões relacionadas com 
direito de família, personali-
dade, nome e capacidade civil 
são regidas pela lei do domi-
cílio da pessoa (art. 7º, LINDB).
6. No que se refere aos ele-
mentos de conexão do Di-
reito Internacional Privado, 
obrigações, contratos e tes-
tamentos (negócios jurídi-
cos) são qualificados pela 
lei do local da constituição, 
isto é, o local em que foram 
assinados (art. 9º, LINDB).
7. No que se refere aos ele-
mentos de conexão do Direito 
Internacional Privado, a su-
cessão por morte ou ausência 
obedece, como regra geral, à 
lei do domicílio do de cujus ou 
Ana Carolina
Pascoaletti
Ricardo
Macau
DIREITO
INTERNACIONAL
do desaparecido. Há, todavia, 
uma exceção: pode-se apli-
car a lei brasileira para favo-
recer cônjuge ou filho brasi-
leiro (art. 10, LINDB).
8. Cabe deportação do es-
trangeiro que tenha ingres-
sado ou permaneça de modo 
irregular no Brasil. Trata-se 
de ato discricionário da Po-
lícia Federal e não tem ca-
ráter punitivo. O estrangeiro 
deportado poderá retornar 
ao Brasil, desde que as des-
pesas com a deportação se-
jam pagas ao Tesouro Nacio-
nal e comprove o pagamento 
de multa aplicada.
9. O Estatuto do Estrangeiro 
(Lei n. 6.815/80) proíbe que 
o Brasil realize expulsão de 
estrangeiro que tenha filho 
brasileiro sob sua guarda e 
dependência econômica ou 
que tenha cônjuge brasilei-
ro com família constituída 
há mais de 5 (cinco) anos. O 
filho ou o cônjuge brasileiro, 
entretanto, não são fatores 
impeditivos da deportação, 
extradição ou entrega.
10. A CF/88 proíbe apenas 
a extradição do brasileiro 
nato (art. 5º, LI). É possível, 
todavia, a extradição do bra-
sileiro naturalizado em duas 
hipóteses: crime comum 
praticado antes da natura-
lização e tráfico de tóxicos 
praticado a qualquer tempo.
11. Existe expressa proibi-
ção na CF/88 de extraditar 
indivíduos que tenham pra-
ticado crime político ou cri-
me de opinião (art. 5º, LII).
12. Os tratados internacio-
nais devem cumprir 4 (qua-
tro) etapas de internaliza-
ção no ordenamento jurídico 
brasileiro: negociação e as-
sinatura, referendo do Con-
gresso Nacional, ratifica-
ção e promulgação interna. 
O referendo do congressual 
ocorre mediante decreto le-
gislativo e a promulgação 
interna é feita por meio de 
decreto presidencial.
13. Os tratados contrários 
às normas internacionais 
imperativas – jus cogens – 
são nulos. O jus cogens é um 
conceito jurídico indeter-
minado que permite que as 
Cortes Internacionais reco-
nheçam a nulidade de trata-
dos que contrariem a ordem 
pública internacional.
14. O sistema de solução de 
controvérsias do Mercosul foi 
implantando pelo Protocolo 
de Olivos de 2002. A princi-
pal contribuição desse trata-
do internacional foi a criação 
do Tribunal Permanente de 
Revisão (TPR), que tem duas 
competências principais: jul-
gar litígios entre os Estados-
-partes do bloco regional e 
emitir pareceres consultivos 
solicitados pelas Cortes Su-
periores dos Estados que in-
tegram o Mercosul.
15. O brasileiro nato deve 
provar dois vínculos com o 
Brasil: vínculo de solo (jus 
soli) ou vínculo de sangue 
(jus sanguinis). O brasileiro 
naturalizado é o indivíduo 
que pretende se tornar bra-
sileiro, porém, não tem vín-
culo de solo nem de sangue 
com o Brasil.
1. São relativamente incapa-
zes: a) os maiores de dezesseis 
e menores de dezoito anos; b) 
os ébrios habituais e os vicia-
dos em tóxico; c) aqueles que, 
por causa transitória ou per-
manente, não puderem expri-
mir vontade; d) os pródigos. 
2. Com exceção dos casos 
previstos em lei, os direitos da 
personalidade são intransmis-
síveis e irrenunciáveis, não po-
dendo o seu exercício sofrer li-
mitação voluntária. 
3. Decorrido um ano da arre-
cadação dos bens do ausente, 
ou se ele deixou representante 
ou procurador, em se passando 
três anos, poderão os interes-
sados requerer que se declare 
a ausência e se abra proviso-
riamente a sucessão. 
4. Em caso de abuso da per-
sonalidade jurídica, caracteri-
zado pelo desvio de finalidade, 
ou pela confusão patrimonial, 
pode o Juiz decidir, a requeri-
mento da parte, ou do Ministério 
Público quando lhe couber in-
tervir no processo, que os efei-
tos de certas e determinadas 
relações de obrigações sejam 
estendidos aos bens particula-
res dos administradores ou só-
cios da pessoa jurídica. 
5. Têm domicílio necessário o 
incapaz, o servidor público, o 
militar, o marítimo e o preso. 
6. Os negócios jurídicos que di-
zem respeito ao bem principal 
não abrangem as pertenças, 
salvo se o contrário resultar da 
lei, da manifestação de vontade 
ou das circunstâncias do caso. 
7. Salvo se o permitir a lei ou o 
representado, é anulável o ne-
gócio jurídico que o represen-
tante, no seu interesse ou por 
conta de outrem, celebrar con-
sigo mesmo. 
8. Ao titular do direito eventual, 
nos casos de condição suspen-
siva ou resolutiva, é permitido 
praticar os atos destinados a 
conservá-lo. 
9. A renúncia da prescrição 
pode ser expressa ou tácita, e 
só valerá, sendo feita, sem pre-
juízo de terceiro, depois que a 
prescrição se consumar; tácita 
é a renúncia quando se presu-
me de fatos do interessado, in-
compatíveis com a prescrição. 
10. A obrigação de dar coisa cer-
ta abrange os acessórios dela 
embora não mencionados, salvo 
se o contrário resultar do título 
ou das circunstâncias do caso.
11. Reputar-se-á celebrado o 
contrato no lugar em que foi 
proposto. 
12. O incapaz responde pelos 
prejuízos que causar, se as pes-
Christiano
Cassettari
André
Barros
Maurício
Bunazar
Murilo
Sechieri
DIREITO
CIVIL
soas por ele responsáveis não 
tiverem obrigação de fazê-lo 
ou não dispuserem de meios 
suficientes. A indenização de-
verá ser equitativa, e não terá 
lugar se privar do necessário o 
incapaz ou as pessoas que dele 
dependem. 
13. A propriedade do solo não 
abrange as jazidas, minas e de-
mais recursos minerais, os po-
tenciais de energia hidráulica, 
os monumentos arqueológicos 
e outros bens referidos por leis 
especiais. 
14. É defeso a qualquer pes-
soa, de direito público ou pri-
vado, interferir na comunhão 
de vida instituída pela família. 
15. A pessoa com deficiência 
mental ou intelectual em ida-
de núbil poderá contrair matri-
mônio, expressando sua von-
tade diretamente ou por meio 
de seu responsável ou curador.
1. No procedimento comum, 
o Juiz, verificando que a ini-
cial preenche seus requisitos, 
designaráuma audiência de 
conciliação e mediação, cuja 
participação das partes é obri-
gatória (salvo motivo justifi-
cado), sob pena de praticarem 
ato atentatório à dignidade da 
justiça, com multa de até 2% 
sobre a vantagem pretendida 
ou o valor da causa.
2. A audiência de conciliação e 
mediação somente não ocorre-
rá se ambas as partes a recusa-
rem ou tratar-se de direito que 
não admite autocomposição.
3. Os prazos serão contados 
em dias e serão considerados 
somente os dias úteis, isto é, 
não são contados os feriados, 
os sábados, os domingos e os 
dias em que não haja expe-
diente forense.
4. O ônus da prova em regra é 
de quem alega, mas o Juiz po-
derá atribuir de modo diferente 
esse ônus da prova, diante das 
peculiaridades da causa, difi-
culdade ou facilidade de pro-
duzir determinada prova.
5. As tutelas provisórias são de 
urgência (exige-se perigo) e de 
evidência (não se exige peri-
go). São de urgência as tutelas 
cautelar e antecipada.
6. Se a tutela antecipada for 
requerida antes do início do 
processo (chamada de antece-
dente), e concedida pelo Juiz, 
Darlan
Barroso
Leandro
Leão
Roberto
Rosio
DIREITO
PROCESSUAL 
CIVIL
o autor terá 15 dias para adi-
tar a inicial e, se o réu não in-
terpuser o respectivo recurso, 
se estabilizará, devendo o Juiz 
extinguir o processo. Qualquer 
das partes poderá rever a tute-
la estabilizada propondo uma 
ação no prazo de 2 anos.
7. Os honorários são créditos 
alimentares do advogado (ve-
dada a sua compensação em 
caso de sucumbência recípro-
ca), havendo condenação na 
reconvenção, no cumprimento 
de sentença, provisório ou de-
finitivo, na execução, resistida 
ou não, e também nos recursos 
interpostos, cumulativamente.
8. As partes plenamente capa-
zes poderão, de comum acordo, 
antes ou durante o processo, al-
terar o procedimento, conven-
cionando sobre os seus ônus, 
poderes, faculdades e deveres 
processuais, desde que se tra-
te de direitos que admitam au-
tocomposição.
9. Quanto às respostas do réu, 
em contestação poderão ser 
alegadas: incompetência ab-
soluta e relativa, incorreção ao 
valor da causa e justiça gratui-
ta. A reconvenção, embora seja 
independente da ação princi-
pal, será apresentada na pró-
pria contestação.
10. Competência: pode ser 
absoluta (de interesse públi-
co) ou relativa (de interesse 
das partes).
11. Competência: as ações re-
lativas a divórcio, separação, 
anulação de casamento e re-
conhecimento ou dissolução 
de união estável serão propos-
tas no domicílio do guardião de 
filho incapaz; último domicílio 
do casal, caso não haja filho 
incapaz; no domicílio do réu, 
se nenhuma das partes residir 
no antigo domicílio do casal.
12. Os prazos para recursos 
são de 15 dias, exceto os em-
bargos de declaração (cujo 
prazo é de 5 dias). Ministério 
Público, Fazenda Pública e 
Defensoria têm prazo em do-
bro para recorrer (caso a lei 
não preveja prazo específi-
co), assim como litisconsor-
tes com advogados diferen-
tes, de escritórios diferentes, 
em autos não eletrônicos.
13. Recurso adesivo caberá 
quando a parte perder o prazo 
de recurso principal, mas, ha-
vendo sucumbência recíproca, 
a outra parte recorre, e no prazo 
das contrarrazões. Só será ca-
bível na apelação, no Recurso 
Especial e no Recurso Extraor-
dinário.
14. Caso o recorrente não com-
prove, no ato de interposição do 
recurso, o recolhimento do pre-
paro, inclusive porte de remessa 
e de retorno, será intimado, na 
pessoa de seu advogado, para 
realizar o recolhimento em do-
bro, sob pena de deserção.
15. A apelação (cabível da sen-
tença e de decisões interlo-
cutórias não agraváveis) será 
interposta ao Juiz de primeiro 
grau, mas será o Tribunal que 
fará o juízo de admissibilidade 
e julgará o recurso.
1. A imunidade é uma forma 
de não incidência, já que a 
competência de tributar cer-
tos fatos, situações ou pes-
soas é suprimida, expres-
samente, pela Constituição 
Federal (CF). Já a isenção 
representa a dispensa legal 
do pagamento do tributo. 
Enquanto a imunidade está 
prevista na CF, a isenção 
sempre estará prevista em 
lei instituída pelo ente po-
lítico competente que opta 
pela dispensa do recolhi-
mento do tributo.
2. As imunidades genéricas 
alcançam apenas os im-
postos. Descritas em um rol 
que representam cláusu-
la pétrea, o art. 150, VI, da 
CF classifica as imunida-
des como sendo objetivas e 
subjetivas. A imunidade dos 
templos de quaisquer cul-
tos ou religiosa é classifi-
cada como subjetiva porque 
alcança a entidade religiosa 
(pessoa jurídica de direito 
privado). O STF decidiu que, 
além de os templos serem 
imunes ao recolhimento dos 
impostos, deve ser aplica-
da a inteligência da Súmula 
Vinculante n. 52 e da Súmu-
la n. 724 do STF, vedando a 
cobrança de impostos que 
incidam sobre a propriedade 
dos imóveis das entidades 
religiosas, desde que o va-
lor obtido com o pagamento 
dos alugueres seja revertido 
às finalidades essenciais.
3. A Medida Provisória (MP), 
prevista no art. 62 da CF, de 
acordo com o STF, pode ser 
utilizada em matéria tribu-
tária desde que respeitados 
os seus requisitos: urgên-
cia e relevância. Após a EC 
n. 33/2001, com exceção do 
II, IE, IOF, IPI e IEG, a MP que 
resulte em majoração de im-
postos produzirá seus efeitos 
no ano seguinte somente se 
convertida em lei até o últi-
mo dia do exercício financei-
ro em que haja sido editada. 
Para as demais espécies tri-
butárias é considerada a data 
da publicação da MP e não a 
sua conversão em lei.
4. Os únicos tributos que 
não respeitam nem a ante-
rioridade de exercício nem 
a noventena (mitigada ou 
nonagesimal) são: II, IE, IOF, 
Empréstimos Compulsórios 
(calamidade pública e guerra 
externa, apenas) e os Impos-
tos Extraordinários de Guer-
ra. Assim que a lei os instituir, 
imediatamente devem ser 
DIREITO
TRIBUTÁRIO
Roberta
Boldrin
Marcos
Oliveira
exigidos pela União porque 
são considerados extrafis-
cais, extrapolando o caráter 
meramente arrecadatório.
5. A irretroatividade da lei 
tributária representa uma 
limitação constitucional ao 
poder de tributar, já que a 
lei não pode alcançar fatos 
pretéritos, podendo regular 
apenas os fatos ocorridos a 
partir da data da publicação 
da lei instituidora. É pos-
sível, no entanto, de acor-
do com o Código Tributário 
Nacional, que a lei retroa-
ja e alcance fato pretérito 
não definitivamente julgado 
quando a nova norma comi-
ne em penalidade (multa) 
menos severa que a previs-
ta na lei vigente ao tempo 
de sua prática, conhecida 
como retroatividade benig-
na ou benéfica.
6. Os impostos pessoais são 
aqueles que incidem sobre os 
sinais ou signos presuntivos 
de riqueza do contribuinte e 
expressamente na CF (art. 
145, § 1º) eram os únicos 
que poderiam ter alíquotas 
progressivas em função da 
capacidade do contribuinte. 
Quanto mais o contribuinte 
sinalizasse capacidade de 
contribuir, mais imposto re-
colhia aos cofres públicos. O 
STF, porém, por meio do RE 
562.054/RS, muda o enten-
dimento e admite a utiliza-
ção de alíquotas progressi-
vas para o ITCMD, imposto de 
caráter real (incidente sobre 
a coisa), sem considerar a 
situação dos herdeiros (na 
causa mortis).
7. A taxa cobrada sobre a 
prestação de serviço públi-
co de remoção, tratamento 
ou destinação de resíduos 
de imóveis é constitucional 
e não viola o art. 145 da CF. A 
taxa de lixo, portanto, man-
tém a natureza de serviço 
público específico e divisível.
8. O empréstimo compul-
sório é a única espécie tri-
butária restituível. Pode ser 
instituído apenas por meio 
de Lei Complementar (LC) e 
somente pela União. Ainda 
que haja urgência e relevân-
cia nas situações em que ele 
possa regular (calamidade 
pública, guerra externa e 
investimento de caráter ur-
gente e relevanteinteresse 
social: art. 148, I e II, da CF), 
nunca poderá ser instituído 
por meio de MP, já que esse 
instrumento possui vedação 
expressa de tratar as maté-
rias que se submetem a LC 
(art. 62, I, § 2º, da CF).
9. A prestação de serviço de 
iluminação pública não pode 
ser remunerada mediante taxa 
porque não representa serviço 
público específico e divisível. 
O serviço é remunerado me-
diante contribuição instituída 
pelo Município e Distrito Fe-
deral, nomeada pela CF como 
COSIP e prevista pelo art. 149-
A da CF de 1988 após a EC n. 
39/2002, sendo facultada sua 
cobrança diretamente na fa-
tura de energia elétrica.
10. Os Estados e Municípios 
poderão exigir de seus ser-
vidores, unicamente, contri-
buição para o custeio do re-
gime previdenciário, sendo 
vedada qualquer outra ten-
tativa de cobrança por parte 
de ambos os entes políticos.
11. A obrigação principal re-
presenta o dever de o con-
tribuinte pagar ou recolher 
tributo ou pagar multa. De-
riva de fato gerador pres-
crito em lei. Já a obrigação 
acessória representa os de-
veres instrumentais e deri-
va da legislação tributária. 
Representa o poder do Fis-
co de administrar, arrecadar 
e fiscalizar o recolhimento 
do tributo, por isso, as de-
clarações de tributos, a es-
crituração, guarda e conser-
vação de livros, bem como 
a emissão de notas fiscais, 
são exemplos de obriga-
ção acessória. As obriga-
ções acessórias são inde-
pendentes das obrigações 
principais e, quando da sua 
inobservância ou descum-
primento, convertem-se em 
principais com relação às 
multas (penalidades).
12. A responsabilidade imo-
biliária ou responsabilida-
de por sucessão imobiliária, 
obrigação propter rem re-
cai sobre os bens imóveis e 
aponta para o adquirente do 
bem imóvel com relação ao 
IPTU ou ITR, Contribuição de 
Melhoria e Taxas que tenham 
como fato gerador apenas o 
serviço público específico e 
divisível (taxa de lixo), per-
manecendo com o alienante 
(ou antigo proprietário) a taxa 
que tenha como fato gerador 
o exercício regular do poder 
de polícia (taxas de fiscaliza-
ção da vigilância sanitária).
13. A responsabilidade sobre 
os tributos deixados pela pes-
soa jurídica será dos diretores, 
gerentes ou sócios-gerentes 
ou representantes da pessoa 
jurídica apenas quando estes 
agirem com excesso de po-
deres, infração de lei, contra-
to ou estatuto social, sendo 
indevido e ilegal, portanto, o 
redirecionamento automá-
tico da execução fiscal com 
constrição patrimonial sobre 
seus bens pessoais.
14. São hipóteses de sus-
pensão de exigibilidade de 
crédito tributário: a Morató-
ria, o Depósito, os Recursos 
no âmbito do processo ad-
ministrativo (ou impugna-
ções), a Concessão de Tutela 
nas Ações Ordinárias e Me-
dida Liminar no Mandado de 
Segurança e o Parcelamento 
(MO|DE|RE|CO|PA).
15. O prazo para o executado 
apresentar sua defesa, de-
nominada Embargos à Exe-
cução Fiscal, é de 30 dias 
contados da data do depó-
sito (integral e em dinheiro 
do valor entendido como de-
vido pelo Fisco), da juntada 
da prova da fiança bancária 
ou da intimação da penhora 
(constrição patrimonial ou 
intimação pessoal) de acor-
do com o art. 16 da Lei de 
Execuções Fiscais (LEF).
1. A internacionalização dos 
Direitos Humanos aconte-
ce após a 2ª Guerra Mun-
dial (1945), com a criação 
da ONU e, posteriormente, 
com os sistemas de prote-
ção: global e regionais. 
2. Precedentes históricos do 
processo de internacionali-
zação: Direito Humanitário, 
Liga das Nações e Criação 
da Organização Internacio-
nal do Trabalho.
3. Gerações de Direitos: 1ª 
geração – direitos civis e 
políticos (vida, liberdade); 
2ª geração – direitos eco-
nômicos, sociais e culturais 
(educação, trabalho); e 3ª 
geração – direitos difusos 
(fraternidade). 
4. PIDCP (Decreto n. 592/92) 
e Convenção Americana de 
Direitos Humanos (Decreto 
n. 678/92) são da 1ª gera-
ção – aplicação imediata. 
5. PIDESC (Decreto n. 591/92) 
e Protocolo de San Salva-
dor (Decreto n. 3.321/99) 
são da 2ª geração – aplica-
ção progressiva ou diferi-
da, podendo ser obtidos de 
modo mais rápido por meio 
de ação judicial. 
6. Principais características 
dos Direitos Humanos: uni-
versais, indivisíveis, inter-
-relacionados, interdepen-
dentes, inerentes e efetivos.
7. Vedação do retrocesso: 
os Direitos Humanos não 
admitem retrocesso. Por 
exemplo, não restabelecer a 
prisão civil por dívida de de-
positário infiel (art. 7º, item 
7, do Decreto n. 678/92). 
8. Direitos Humanos não 
são absolutos, por exemplo, 
o direito de reunião deve ser 
pacífico e pode ser limitado 
no estado de defesa e no es-
tado de sítio.
Erival
Oliveira
DIREITOS
HUMANOS
9. A Federalização foi inseri-
da pela EC n. 45/2004 e está 
prevista no art. 109, V-A e 
§ 5º, da CF/1988 (mudança 
de competência do feito da 
justiça local para a federal). 
Visa assegurar o cumpri-
mento de obrigações decor-
rentes de tratados interna-
cionais de Direitos Humanos 
de que o Brasil faz parte.
10. Na Justiça Federal é exe-
cutada a sentença da Corte 
Interamericana de Direitos 
Humanos, se não há cum-
primento voluntário. 
11. Para a Convenção sobre 
os Direitos da Criança são 
destinatários da proteção 
integral: “Todo ser humano 
menor de 18 anos de idade, 
salvo se, em conformidade 
com a lei aplicável à crian-
ça, a maioridade seja alcan-
çada antes”.
12. Ações Afirmativas ou 
Cotas Raciais: são ações re-
alizadas pelo Estado para 
proteger grupos de pessoas 
prejudicadas historicamen-
te. Confirmadas pelo STF no 
julgamento da ADPF n. 186.
13. Lei n. 12.990, de 9/6/2014, 
reserva aos negros 20% das 
vagas oferecidas nos con-
cursos públicos para provi-
mento de cargos efetivos e 
empregos públicos no âm-
bito da administração públi-
ca federal, das autarquias, 
das fundações públicas, das 
empresas públicas e das so-
ciedades de economia mis-
ta controladas pela União.
14. O Estatuto de Roma criou 
o Tribunal Penal Internacio-
nal, que julga pessoas que 
cometeram crimes graves 
(genocídio, contra a huma-
nidade, de guerra e de agres-
são, todos imprescritíveis) – 
Decreto n. 4.388/2002.
15. As declarações obti-
das por meio de tortura 
não podem ser admitidas 
como prova em processo, 
salvo em processo instau-
rado contra a pessoa acu-
sada de havê-las obtido 
mediante atos de tortura e 
unicamente como prova de 
que, por esse meio, o acu-
sado obteve tal declaração.
1. Entre os princípios da 
Administração, lembrar da 
supremacia do interesse 
público sobre o do parti-
cular que autoriza sacri-
fícios de direitos, mesmo 
que não tenha cometido 
nenhuma irregularidade.
2. Entre os poderes da Ad-
ministração, lembre-se de 
que a aplicação de qualquer 
sanção aos servidores exige 
a abertura de processo ad-
ministrativo, assegurada a 
ampla defesa.
3. Em relação aos institu-
tos da anulação e da re-
vogação, o primeiro se dá 
por razões de ilegalidade, 
enquanto o segundo, por 
razões de conveniência e 
oportunidade.
4. Em relação às agências 
reguladoras, lembre-se de 
que são espécies de autar-
quia, portanto pessoas jurí-
dicas de direito público.
5. Em relação às concessões 
e permissões, lembre-se de 
que são formas de se trans-
ferir apenas a execução de 
serviços e obras públicas 
para particulares, manten-
do-se a titularidade com a 
Administração.
6. Em relação a consór-
cios públicos, lembre-
-se de que são contratos 
celebrados entre as esfe-
ras de governo para a exe-
cução de serviços e obras 
de interesse público.
7. Em relação à respon-
sabilidade do Estado no 
caso das empresas públi-
cas e sociedades de eco-
nomia mista, lembre-se 
de verificar a natureza da 
atividade causadora do 
dano: se serviço público, 
será objetiva (art. 37,
§ 6º, da CF), se atividade 
econômica (art.173, § 1º, 
II, da CF), será subjetiva 
(art. 86 do Código Civil) 
ou objetiva (art. 927, par. 
ún., do Código Civil), por 
estarem em regime de li-
vre concorrência. 
8. Em relação às licitações, 
lembre-se de que as hipó-
teses de contratação dire-
ta encontram-se na Lei n. 
8.666/93, nos arts. 25 (ine-
xigibilidade – competição 
inviável) e 24 (dispensa – 
competição viável).
9. Em relação aos contratos 
administrativos, lembre-se 
de que a Administração pos-
Celso
Spitzcovsky
Patricia
Carla
Flávia
Cristina
DIREITO
ADMINISTRATIVO
sui prerrogativas chamadas 
de cláusulas exorbitantes 
que lhe permitem tomar me-
didas de forma unilateral.
10. Em relação ao direito 
de propriedade, lembre-
-se de que tresdestina-
ção pode ser lícita (quan-
do se mantém o interesse 
público) ou ilícita (quan-
do caracteriza desvio de 
finalidade).
11. Em relação aos servi-
dores públicos, lembre-se 
de que só terão direito a no-
meação os candidatos apro-
vados dentro do número de 
vagas do concurso.
12. Em relação aos ser-
vidores, lembre-se tam-
bém de que as hipóteses 
de acumulação de cargos 
são somente aquelas ex-
pressamente previstas no 
art. 37, XVI, da CF.
13. Em relação aos ser-
vidores públicos, lembre-
-se ainda de que a única 
hipótese em que poderão 
receber além do teto cons-
titucional envolve empre-
sas públicas e sociedades 
mistas lucrativas (art. 37, 
§ 9º, da CF).
14. Em relação aos bens 
públicos, lembre-se de 
que a imprescritibilidade 
(não podem ser adquiri-
dos por usucapião) abran-
ge tanto os localizados na 
área urbana quanto na ru-
ral (arts. 183, § 3º, e 191, 
par. ún., da CF).
15. Em relação às PPP’s, 
lembre-se de que sua cele-
bração exige a abertura de 
licitação, só na modalidade 
de concorrência pública.
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