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Poder Discricionário e Poder Vinculado

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(	DIREITO ADMINISTRATIVO	(
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1. Poderes Administrativos:
Introdução:
Atividade administrativa: Desempenhada para consecução do interesse público e pautada pela observância aos princípios da Administração Pública. Especial atenção: Supremacia do interesse público e Indisponibilidade do interesse público.
Poderes Administrativos: Instrumentos, ferramentas, mecanismos indispensáveis à atividade administrativa. 
Poderes administrativos são prerrogativas à disposição da Administração Pública, destinadas à viabilização do interesse público.
Poder Vinculado:
Hely Lopes Meirelles: Poder vinculado ou regrado é aquele que lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização.
Conveniência e oportunidade já foram valorados pelo legislador, não há margem de escolha ao administrador, visto que seu comportamento já foi previamente delimitado pela lei. 
Maria Sylvia Zanella Di Pietro e José dos Santos Carvalho: Não reconhecem a existência de Poder Vinculado, por não se tratar de prerrogativa à disposição da Administração, mas uma restrição, obrigação de atuação em conformidade com a lei. Trata-se de exigência de comportamento do em vez de poder. → Banca, contudo, tende a cobrar a posição tradicional.
Poder Discricionário:
Hely Lopes Meirelles: Poder que o Direito concede à Administração, explícita ou implicitamente, para a prática de atos administrativos. Liberdade de escolha: Conveniência, oportunidade e conteúdo. Visando ao interesse público.
Binômio: conveniência e oportunidade.
Legislador não estabeleceu a valoração, não tem como prever todas as situações, deixou margem de escolha (nos limites da lei) a cargo do Administrador Público.
Limitador: Legislação e, dentro da margem prevista pela lei, o Princípio da Razoabilidade (muito utilizado no controle judicial dos atos administrativos).
Poder que permite ao administrador escolher, diante do caso concreto, mas no limite da lei.
Ex.: Considere-se, por exemplo, um servidor público federal que praticou uma infração disciplinar cuja sanção prevista na Lei nº 8.112/90 seja a suspensão. Nessa hipótese – que fique bem claro – o administrador não tem escolha se deve ou não aplicar a penalidade, pois a lei já escolheu por ele (se no processo disciplinar foi demonstrada a responsabilidade, deve ser punido), mas, por outro lado, deixou certa margem de escolha ao administrador no caso concreto, porque o art. 130 daquela lei estabelece que a suspensão pode durar até noventa dias. Assim, se aplicar suspensão de cento e vinte dias, haverá arbitrariedade.
Decisão não albergada pelo direito: Arbitrariedade.

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